20/12/2007

Cidadãos por Lisboa devolvem presentes de Natal da EMEL

In Sol Online / Lusa

«Os vereadores do movimento Cidadãos por Lisboa devolveram hoje os presentes de Natal que a administração da EMEL lhes enviou, por considerarem «ridículo» que uma empresa municipal com «problemas financeiros» faça aquelas ofertas

«É ridículo, os vereadores não têm nada que ser presenteados pelas empresas municipais e ainda mais empresas com problemas financeiros», disse à Lusa a vereadora do movimento Cidadãos por Lisboa Helena Roseta.

Helena Roseta e Manuel João Ramos devolveram hoje as duas «caixas com vinhos e patés» que a administração da Empresa Pública Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) lhes enviou.

«É uma questão simbólica mas o simbolismo também é importante», afirmou. Contactada pela Lusa, fonte da empresa escusou-se a comentar o gesto dos vereadores do movimento Cidadãos por Lisboa, limitando-se a esclarecer que foram enviados a todos os vereadores «mini-cabazes de Natal», contendo duas garrafas de vinho, bolachas, paté e chocolates.

Alguns directores municipais receberam também presentes, «mas mais pequenos», bem como os trabalhadores da empresa, esclareceu a mesma fonte.

Lusa/SOL»

Ou seja; o que faria se quem é multado pagasse as multas. Talvez oferecessem viagens a Bora-Bora, quem sabe. Estamos no Natal mas parece que estamos no Carnaval.

9 comentários:

Filipe Melo Sousa disse...

Gostei, gostei
^_^

Anónimo disse...

Se o dinheiro fosse deles pensavam duas vezes... Estes conselhos de administração já foram mudados?

Anónimo disse...

deviam mas era ser rebocados...

Anónimo disse...

Os vereadores não têm nada que ser presenteados por empresas municipais nem por outras. Era só o que faltava. Somos um país de lambebotas. É grave que hajam vereadores que aceitem estas prendas.

Diogo Moura disse...

Também não concordo com presentes em época de recessão. Mas este número dos Cidadãos por Lisboa é apenas mais um número de circo para chamar a atenção e mostrar que existem.
Podiam-se preocupar era em estudar a viabilidade económico da estrutura empresarial municipal, isso sim.

Paulo Ferrero disse...

Caro Diogo,

A EMEL é uma desgraça pegada, inclusive nos últimos 6 anos;-)
A única coisa para a qual valeu a pena ser feita foi salvar-se o palacete de esquina Av.Berna/Av.República. Tudo o mais é inconsequência, umas vezes, progonismo demagógico, outras, e, sempre, completa falência.Ào actual executivo caberá a prossecução da viabilidade económica da EMEL (por mim, fechava-a... a polícia e os tribunais que façam o que lhes compete, e, já agora, as escolinhas e os professorinhos, mais os paizinhos dos futuros automobilistazinhos, para que não tenhamos carrinhos mal estacionadinhos).

Em relaçao à devolução, não creio que tenha sido número de circo, mas um acto simbólico.

Abr. e FELIZ NATAL (sem brindes)

Anónimo disse...

Enviar um cabaz de natal ou prémio monetário é igual. A gestão das E.M. têm sido escandaloso.

Anónimo disse...

Caro Diogo Moura,
Número de Circo até é bem apanhado. É isso que os vereadores dos Cidadaõs por Lisboa fizeram ao conseguir estudar a fundo em apenas três dias o Orçamento e plano da CML para 2008, e apresentar as suas conclusões.
Que pode ver em cidadaosporlisboa.org
Já agora, estes vereadores não têm pelouro, ou seja, não são pagos.
E Helena Roseta está sentada no seu gabinete na CML uma média de 10horas por dia, de onde tem feito muitas sugestões (não tem pelouro, só lhe resta sugerir) sobre muitas questões, entre elas a viabilidade económica da CML, e, sobretudo, pedindo desde a primeira reunião de câmara do novo executivo, que lhe sejam facultadas as contas das empresas municipais, que até hoje ninguém viu.
Feliz Natal para si e para os demais

Anónimo disse...

Encontra-se também no site cidadaosporlisboa.org os documentos originais do orçamento e plano 2008 submetidos à aprovação da Câmara e que ainda não estão disponíveis on-line no site da CML. De registar que houve uma pequena alteração, proposta pelo PSD, no sentido de reforçar as transferências para as Juntas de Freguesia para níveis idênticos aos de 2007, actualizados de acordo com a inflacão.