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Rafael Masó (1880-1935), que foi um dos mais destacados arquitectos da transição dos séculos XIX para XX na Catalunha, e também desenhador, decorador e fotógrafo, vai ter a sua residência convertida em casa-museu por iniciativa da Câmara Municipal de Girona, cidade onde nasceu e morreu: um edifício de quatro pisos, que Masó reformulou entre 1911 e 1918, doado pelo seu sobrinho, e no qual será instalado também um centro de estudo da arquitectura da época. O projecto, anunciado hoje, será desenvolvido nos próximos três anos, num investimento de um milhão de euros.
Por cá, a arquitectura da transição dos séculos XIX para XX é tratada com a sensibilidade que sabemos. Como o n.º 25 da Rua Camilo Castelo Branco, a dois passos do Marquês de Pombal (imagens a cores). Apenas um entre milhares de edifícios desse período - matricial no urbanismo de Lisboa -, que literalmente se esboroam perante a calma - e a indiferença - olímpica das nossas instituições.
Por cá, a arquitectura da transição dos séculos XIX para XX é tratada com a sensibilidade que sabemos. Como o n.º 25 da Rua Camilo Castelo Branco, a dois passos do Marquês de Pombal (imagens a cores). Apenas um entre milhares de edifícios desse período - matricial no urbanismo de Lisboa -, que literalmente se esboroam perante a calma - e a indiferença - olímpica das nossas instituições.
Créditos imagens a preto e branco: Rafael Masó, retratado também durante uma viagem a Veneza, em 1912; Centro de Documentação do Col-legi d’Arquitectes de Catalunya
2 comentários:
Excelente exemplo! Devemos ser a capital dos "filhos abandonados". Adoramos a novidade de gosto duvidoso, e o que já cá estava de bom ou óptimo, despreza-se...ignora-se. A burrice, e o mau gosto, andam de mãos dadas na nossa cidade. O curioso é que, quase tudo que se faz de novo, raramente atinge as qualidades do que se abandona. Como exemplo pode-se nomear o Jardim Botânico: Onde é que hoje se poderia juntar os recursos necessários, para conceber aquele Jardim de "scratch"?
A resposta é mais que óbvia.....
JA
"milhares de edifícios desse período (...) que literalmente se esboroam perante a calma - e a indiferença - olímpica das nossas instituições."
São essas mesmas instituições que decretam medidas que levam à deterioração do património. Tais como impostos patrimoniais que são altíssimos para edifícios deste género. Decretam também a impossibilidade para os seus proprietários aumentar as rendas, deixando-os assim sem meios para manter os edifícios.
Antes pelo contrário: as nossas instituições são a causa da degradação, e não o eventual agente que deveria resolver o problema.
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