Foi notícia esta semana:
"O presidente da Câmara de Lisboa, António Carmona Rodrigues, anunciou hoje a requalificação de cerca de 1.400 estabelecimentos comerciais da Avenida Almirante Reis, Portas de Santo Antão/Praça da Figueira, Chiado e Campo de Ourique. Esta medida é o resultado de um protocolo de cooperação assinado hoje entre a autarquia, a União de Associações do Comércio e Serviços (UACS) e a Associação de Restauração e Similares de Portugal (ARESP). "O protocolo cria condições para avançar para a requalificação de 1.400 estabelecimentos comerciais e zonas envolventes em cinco locais da cidade de Lisboa", afirmou Carmona Rodrigues durante a cerimónia de assinatura do protocolo nos Paços do Concelho. O autarca salientou ainda a importância desta medida para a "revitalização do tecido económico e social da cidade" e para o desenvolvimento de projectos entre entidades públicas e privadas.
O documento realça a necessidade de se proceder "desde já" à realização dos Estudos Globais, que visam o levantamento dos problemas existentes bem como a definição das respectivas soluções. A CML, a UACS e a ARESP participarão conjuntamente no desenvolvimento dos diversos trabalhos com vista à elaboração das candidaturas a apresentar à Direcção-Geral da Empresa (DGE) tendentes à obtenção de apoios financeiros para a concretização das acções dos projectos. À autarquia compete acompanhar o desenvolvimento da elaboração dos Estudos Globais e emitir pareceres sobre os referidos estudos no prazo de cinco dias úteis e colaborar com a UACS nas acções de sensibilização e mobilização dos comerciantes para os diferentes projectos.
E é preciso muito cuidado, pois ao abrigo de boas intenções como as que estão na base do programa de incentivos em causa, o URBCOM, já foi feita muita asneira e muita barbaridade por essa Lisboa afora, nomeadamente por via do esventramento, destruição de mobiliário e estruturas de mercearias antigas, farmácias históricas, etc.
Por isso chamámos a atenção da CML no devido tempo: que a CML tenha muito cuidado no acompanhamento dos projectos e que o IPPAR seja chamado a intervir definindo regras, encargos no sentido de preservar aqueles espaços com passado histórico (ver lista aqui).
PF
01/06/2006
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