Caro Sr. Luís Campos,
Na sequência do que me comunicou há dias quanto à decisão da Câmara de recolocar os pilaretes por esta arrancados, gostaria de lhe deixar aqui duas ou três pequenas sugestões:
No final da Rua da Saudade, junto ao teatro Romano e em frente do edício cor-de-rosa (face ao "prédio do Ary") deveriam ser igualmente colocados pilaretes, já que os carros aí estacionados tapam a passagem pedonal sobre o Teatro, fazendo com que muitos dos turistas que descem a rua voltem para trás por pensarem que esta não tem saída.
Ao cimo das escadinhas de São Crispim, no ínício da Rua do Milagre S. António, os raros mas corajosos escaladores que cá chegam acima não merecem continuar a deparar com mais um obstáculo quase intransponível: os carros aí estacionados. Pilaretes pois nesse troço do passeio (logo acima do Chapitô e em frente das referidas escadas. E já que se fala em São Crispim, porque não proteger também o passeio sempre obstruído onde terminam estas escadas, já na Rua de São Mamede?
Por outro lado, não sendo já da competência da nossa freguesia, talvez o sr. Campos pudesse dar uma palavrinha ao seu homólogo da junta de S. Cristóvão de forma a que os automóveis do Ministério das Obras Públicas que já beneficiam de um estacionamento reservado na calçada do Correio Velho deixassem de estacionar (de forma abusiva e desnecessária) em cima desse passeio, fazendo-o apenas no asfalto, como manda o Código da Estrada. Já interpelei várias vezes os polícias que ali prestam serviço e assistem a isto impavidamente mas não me parece que queiram resolver a situação.
Ainda no que se refere à junta de S. Cristóvão, parece-me igualmente imperativo que sejam colocados pilaretes no lado norte da calçada do marquês de Tancos, onde os automóveis da EGEAC (mas não só) deixaram o passeio completamente escaqueirado. Um pouco mais abaixo, em todo o largo do Caldas, haveria também muito que fazer para que um peão ali pudesse passar com um mínimo de segurança.
Bom, deixo-lhe estas sugestões, com a esperança de que o Sr. Campos tenha capacidade para as resolver ou, pelo menos, inflenciar quem o faça.
Muito obrigado
Luís Pedro Correia
27/06/2006
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