02/06/2008

Câmara apresenta em Junho plano global para toda a frente ribeirinha

In Sol Online /Lusa (2/6/2008)

«A Câmara de Lisboa elaborou um plano estratégico para toda a frente ribeirinha, desde o Parque das Nações a Pedrouços, que será apresentado no início de Junho ao Governo, revelou o vereador Manuel Salgado

«Quando assinámos o protocolo com o Estado assumimos o compromisso de elaborar um plano estratégico para toda a frente Tejo. Esse estudo está concluído, será apresentado no início de Junho e é muito mais vasto e ambicioso do que a proposta da Parque Expo», disse Manuel Salgado, em entrevista à agência Lusa.

O vereador sublinhou ainda que este plano é «uma visão de futuro a longo prazo» e «servirá de guião para as várias intervenções que vão ser feitas nesta zona».

Salgado adiantou que este plano tem «cenários alternativos» e «propostas pesadas», mas afastou qualquer possibilidade de especulação imobiliária.

«Admito para a zona de Pedrouços, que não está estudada, que à volta doca pesca, onde ao lado vai aparecer a Fundação Champalimaud, possam aparecer outras estruturas deste tipo, mas nunca o loteamento no sentido da promoção imobiliária», garantiu.

Quanto à zona de Pedrouços e questionado sobre a possibilidade de uma intervenção conjunta das autarquias de Oeiras e Lisboa, Manuel Salgado limitou-se a afirmar: «há contactos estabelecidos, mas ainda não está nada definido».

Eliminar as barreiras entre a cidade e o rio é uma das linhas orientadoras do plano estratégico global para a frente Tejo que a Câmara de Lisboa preparou.

«É possível fazer muito mais do que o que existe hoje. A ligação pode ser muito mais contínua, sem a barreira do comboio e via rápida», afirmou.

Dar continuidade aos percursos ao longo da zona ribeirinha e aumentar a permeabilidade da cidade até à margem e depois utilizar toda a frente ribeirinha como espaço público.

«Não quer dizer que não existem equipamentos, como já existem, de restauração, ou culturais [como o museu do Oriente] e que junto à doca de recreio possam aparecer outros equipamentos», acrescentou.

Lusa/SOL»

E a Feira Popular, porque não colocá-la na zona da Lusalite, na Cruz Quebrada? Aquilo que ali está é para especulação imobiliária?

1 comentário:

Anónimo disse...

Afinal o Sol não brilha para todos, este não é mais que o orgão oficial dos génios que se preparam para transformar a cidade de Lisboa "... mas sem descaracterizar a cidade histórica e a sua ligação com o rio...mas o que distingue a nossa cidade é ela ser diferente das outras. Lisboa será sempre reconhecível. Se não for é um desastre".
Pelo que temos vindo a assistir, vai realmente ser um desastre, e como leva tempo a construir, quando dermos por ela será tarde.