08/10/2009

Hoje, bem cedo pela manhã, na Almirante Reis, ao Intendente...

... um diligente funcionário da higiene urbana da autarquia de Lisboa removia cartazes da equipa que concorre à freguesia dos Anjos, pela candidatura Lisboa Com Sentido (PSD) ... Removia-os das caixas de electricidade da EDP, e nas escadarias do Metropolitano.

Pergunto-me se terá sido um dos trabalhadores a quem António Costa anunciou um aumento salarial intercalar...

16 comentários:

Anónimo disse...

Em vez de se questionar, perguntou ao diligente funcionário porque o fazia?

Unknown disse...

Cara Diana Ralha:

O seu comentário está incompleto (para não dizer tendencioso), ficamos por saber se o dito funcionário removia os cartazes "das caixas de electricidade da EDP, e nas escadarias do Metropolitano" que como decerto entenderá não é um suporte permitido para os mesmos - ou se "removia cartazes da equipa (...) do PSD" independentemente do local onde estes se encontravam.

Assim não sendo, trata-se de um acto de legítima higiene urbana e não um acto de censura política como o seu post parece insinuar.

Interrogo-me porque a cara Diana Rallha não se insurge contra o abuso e a falta de Higiene da candidatura Lisboa Com Sentido (PSD) ao afixar cartazes nas caixas de electricidade da EDP e nas escadarias do Metropolitano.

Já agora e bem ao gosto dos leitores deste Blog, declaro aqui em jeito de declaração de interesses, que não sou nem apoiante nem simpatizante da candidatura de António Costa, mas não me parece de deixar em branco a gritante "Miopia Democrática" que o seu post manifesta.

cumps.

Nuno disse...

Se calhar há regras para colar acartazes....
Posso colar um no seu carro Diana, ou na porta da sua casa?
Se for do Santana Lopes mantém o cartaz colado na sua propriedade?
Um funcionário da CML fazer bem o seu trabalho é de louvar, não de questionar.

Ai - a - Tola disse...

A democracia portuguesa já deveria ter evoluído o suficiente para controlar os ânimos das candidaturas quando toca a colar cartazes que, a julgar pelo resultado, mais parece uma compulsão do que uma vontade genuína de informar.
Cabe-nos a todos como cidadãos de pleno direito e críticos como sempre deveríamos ser, de punir e rejeitar este tipo de comportamentos que, em nada, denotam respeito pela cidade, ainda que nos gritem mil vezes aos ouvidos que a amam e dela querem cuidar.

Diana Ralha disse...

Caríssimos,
Eu não sou apoiante/ não estou em nenhuma lista, moro apenas na Almirante Reis ao Intendente, e acho extraordinário que uma zona que numa zona que não é limpa há anos (basta ver o estado da bonita calçada de toda a Almirante Reis, o lixo acumulado nos passeios, e canteiros) haja funcionários da higiene urbana de Lisboa a removerem cartazes de caixas da EDP e do Metropolitano. Isso é francamente notável... Quais foram as motivações/ directrizes/ ordens que funcionário estava a acatar eu não sei e não as indaguei.
E apesar de, por princípio, estar contra toda a publicidade exterior e propaganda política - porque enquanto lisboeta não ganho nada com ela, apenas o ruído e degradação da paisagem urbana -, esta última não pode ser retirada pela autarquia. É de Lei. Estas coisas motivam queixas à CNE...

FR disse...

Continuo a aguardar a resposta da Sra. Diana Ralha ao Sr. Fausto.......................................zzzzzzzzzzzzzzzzz

Unknown disse...

Cara Diana Ralha:

Respondo-lhe citando um comentário anónimo ao post afixado por Pinto Soares, pouco mais de uma hora depois do seu: UM PÉSSIMO EXEMPLO DE CIDADANIA

"Artigo 56º do Decreto-Lei 319-A/76 - 3 Maio

Propaganda fixa
1. As juntas de freguesia deverão estabelecer, até setenta e duas horas antes do início da campanha
eleitoral, espaços especiais, em local certo, destinados à afixação de cartazes, fotografias, jornais murais,
manifestos e avisos.
2. Os espaços reservados nos locais previstos nos números anteriores serão tantos quantas as
candidaturas."

Resta dizer que o referido artigo é da chamada "Lei Eleitoral" e o único que se refere à afixação de campanha eleitoral em suporte fixo.

Os cartazes a que se refere no seu post, afixados que estão nas "caixas de electricidade da EDP, e nas escadarias do Metropolitano", não se tratam de propaganda política que, como tão bem refere "não pode ser retirada pela autarquia. É de Lei", mas sim de LIXO, pelo podem e DEVEM ser removidos pelos funcionários da autarquia.

Ou porventura parecer-lhe-á razoavél que os folhetos tombados no chão, desde que se refiram a "propaganda política", também não possam ser devidamente recolhidos pelos "diligentes funcionários da higiene urbana da autarquia de Lisboa".

Cumps.

Ai - a - Tola disse...

Meus senhores,
querem mesmo continuar com este assunto? Caso queiram podemos dedicar-lhe uma webpage porque precisaremos de espaço para tantos exemplos e fotografias. Porquê? Porque todas as candidaturas, sem exepção, não cumprem a lei! Mas, contudo, este funcionário estava na Almirante Reis - que é uma Avenida desesperantemente degradada e suja apesar do potencial enorme de ser uma avenida digna! Proponho um jogo: alguém viu funcionários da CML a fazer o mesmo noutro local, com material eleitoral de outros partidos?

jj disse...

Minha Senhora, o seu post é claramente tendencioso.
O funcionário agiu muito bem ao retirar o lixo das caixas de elect. da EDP e das escadarias do metro... qualquer que fosse o partido político.

Anónimo disse...

ó Diana, e se pensasse um pouco antes de abrir a boca?


este pessoal do cidadanialx só sabe dizer mal de tudo..

Diana Ralha disse...

Ora bem, peço desculpa por não ter voltado à caixinha dos comentários, mas estive entalada com trabalho.
Dizer-vos, então, o seguinte:

Anónimos de todo o mundo, não tenho francamente paciência para "pq não pensa antes de abrir a boca", ou "este pessoal só sabe dizer mal de tudo" de pessoas que não se identificam; se não quiser passar aqui por esta baiúca ninguém os obriga;

Quanto ao diligente funcionário da CML, alguém lhe deve ter chamado à atenção, porque a sua fúria higiénica não foi para lá daqueles dois folhetos A4 que mencionei (depois colocarei fotos dos demais cartazes de outras forças políticas que permaneceram intactos, ou do lixo que se acumula no mesmo quarteirão - o da igreja dos anjos - sem que haja funcionários tão zelosos).

Quanto quer à propaganda e/ou publicidade, já disse o que tinha a dizer: enquanto lisboeta, não ganho nada com isso, por isso, preferia uma cidade sem JCDecaux's e Cemusas... E, já que falamos em Almirante Reis, anúncios de empresas nas janelas, e nas fachadas - que proliferam sem rei nem roque neste eixo.

Em São Paulo, por exemplo, acabou-se esta forma de poluição e ruído. Mas a nossa actual e parece futura vereação adorou encher Lisboa de cartazes de marcas a taparem prédios, fechou praças e avenidas para eventos comerciais, and so on... mas lá está, nós aqui no Cidadania, como muita gente faz notar, só estamos aqui para dizer mal ...

Anónimo disse...

Ainda nos lembramos de Santana Lopes , ter posto o pessoal de limpeza da Camara de Lisboa, a arrancar por toda a cidade um cartaz do BE, contra a sua nomeação para primeiro-ministro.

O pessoal de limpeza segue a voz do dono....

Anónimo disse...

Só por curiosidade.
Será da responsabilidade da limpeza urbana da CML zelar pelas caixas de electricidade da EDP ou das escadarias do metro? Existirá algum protocolo com essas empresas?
É que a mim também me dava jeito uma limpeza no meu prédio e também mora na Av. Almirante Reis.
Luís Alexandre

Armando Filhote disse...

o que se passa na freguesia dos Anjos é uma vergonha, ainda por cima com o excelente trabalho que tem vindo a ser feito pela actual Junta. dão bom nome à Lisboa Com Sentido

Luís Alexandre disse...

Eu cá só me perguntaria porque razão um funcionário da limpeza urbana da CML estaria a limpar as caixas de electricidade da EDP e as escadas do metro.
Haverá algum protocolo para serviços de limpeza entre a CML e essas entidades?
É que pode dar jeito a quem mora na zona.

Gustavo Menezes disse...

Eu gostaria de comentar para dizer que é uma vergonha, o que se está a passar nos Anjos, com o caso dos outdoors. E a freguesia tem melhorado, ao contrário da maior parte da cidade