Para quando uma solução para esta barracada?
29/10/2009
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Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
3 comentários:
Para coroar este monumento ao desleixo e à incúria, junto a esta entrada estão uma série de cães presos a guardar esta preciosa ruína à espera de especulação. Eu pergunto-me como as associações de defesa dos animais ainda não foram resgatar aqueles desgraçados que, concerteza a cumprir pena alguma, passam os dias presos! Não é só querer tirar o maior dividendo do património deixando-o cair, é explorar vergonhosamente vidas. E esta última é concerteza ainda mais desprezível!
Não faço ideia do que se passa com esse terreno, só ouvi falar de problemas legais e de serem quase todos de um banco que não os consegue vender...
Os cães que lá estão não estão presos e são de pessoas que parecem viver ali, no meio do entulho e já se multiplicaram várias vezes nos ultimos tempos (lembro-me de serem 2, agora são no minimo 6).
Há dias em que cheira mal que se farta... pergunto-me quanto tempo é que isto ainda vai durar...
Nessa zona, O Casal de Santa Luzia, estava já nos anos 80 prevista a construção dum bairro projectado pelo Arq. Tomás Taveira mas que foi chumbada pela CML por considerar as volumetrias muito elevadas. Actualmente "a barracada" é uma garagem de recolhas. É lucrativa, enquanto não aparecer um construtor que dê os milhões que pedem pelos terrenos do Casal de Sta Luzia isso vai continuar assim. Pelo que dizem, o construtor que comprou os terrenos ficou sem dinheiro só com o que pagou em indemnizações para mandar embora os inquilinos do Casal. Eu que conheci muito bem a vida do Casal de Santa Luzia tenho muita pena pelo estado actual de abandono/degradação. Mais um caso tipo feira popular. Os primeiros desalojados do Casal foram expulsos em 1990 e praticamente nada ainda foi feito, apenas dois predios.
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