Foi no dia 1 de Abril mas infelizmente não é mentira.
Ontem dia 1 de Abril, suponho que ao fim da tarde, sem que tivesse sido publicado qualquer aviso, e sem, ao que se saiba, qualquer autorização da Autoridade Florestal Nacional, foi abatida mais uma emblemática árvore no interior do Jardim do Príncipe Real.
Esta figueira Ficus macrophyla não consta sequer no rol das 62 das árvores a abater, marcadas nas plantas do projecto de Janeiro de 2009, antes mesmo e independentemente de qualquer análise fitossanitária. Foi agora, e só agora - quase um mês após o prazo estipulado para o fim das obras - abatida, porquê? É certo que esta árvore há anos que não dava folhas, mas os competentíssimos técnicos da CML que fizeram o levantamento do arvoredo do Jardim não a marcaram para abate, e com boas razões, supomos nós.
Apesar de não reverdescer esta árvore pela sua localização e porte era fundamental na bela composição do topo NE do Jardim em redor do monumento a França Borges.
É isto a 'requalificação' do Jardim?
6 comentários:
são muito pouco compreensiveis os critérios para o abate de árvores em Lisboa. Parece que ficam ao critério de quem manda.Se gosta fica se não gosta...
já agora para onde foi toda a Madeira cortada em Monsanto? alguém sabe?
não entendo nada dos critérios de recuperação dos jardins, por parte da CML o jardim Cesário Verde(não sei bem se é assim denominado) está feio, feio, mesmo sendo cara a manutenção da relva,aquilo são só tubos para rega automática, e o de São Pedro de Alcântara é só gravilha
mais dia menos dia inevitavelmente terão de abater as árvores todas para a construção do parque de estacionamento.
Se queres acabar com o jardim para construir ao menos que o fassam logo e se deixem de hipocrisias.
deplorável
a CML porta-se como uma entidade estalinista, faz o que quer e vende uma imagem de compromisso e sabedoria. mas não sabe nada, tem a arrogancia propria dos grandes ignorantes
e pensar que não se arranja melhor no mercado da politica é que doi muito
nc
A arvore estava morta cambada de ignorantes.
Não falem sem saber.
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