A Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, pode fechar até ao final do ano. O encerramento é um dos cenários admitidos pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) como solução para resolver a situação da obstetrícia da Grande Lisboa. Mas fica a garantia que as equipas da MAC não serão extintas.
Por Lusa, PÚBLICO
Luís Cunha Ribeiro, presidente da ARSLVT, disse esta tarde, em conferência de imprensa, que o encerramento do edifício onde funciona a maternidade é um dos cenários possíveis mas garantiu que não serão postos em causa "as equipas e os centros e excelência”.
O responsável anunciou que até ao final do ano tem de ser encontrada uma solução para obstetrícia na Grande Lisboa, comentando que “como está não pode continuar”.
Quanto ao facto do Bloco de Esquerda ter aproveitado a sua presença hoje no encerramento do debate do Orçamento Rectificativo para anunciar o fecho da MAC, Cunha Ribeiro comentou que “não é o BE nem nenhum partido que abre e fecha maternidades”.
O presidente da ARSLVT confirmou ter-se reunido ontem com responsáveis da Maternidade Alfredo da Costa, adiantando que o encontro teve como objectivo colher propostas para encontrar uma solução.
Na MAC, médicos e enfermeiros, que esta tarde estiveram reunidos após a informação recebida ontem de que a maternidade iria encerrar, decidiram dar mais algum tempo à tutela para que se encontre uma resposta para os serviços de obstetrícia da Grande Lisboa. Um dos participantes do encontro disse à Lusa que os trabalhadores estão unidos e determinados a não deixar desmembrar as equipas.
Na próxima semana, os profissionais deverão tomar uma nova iniciativa sobre o que deverá ser decidido para a instituição, futuro que os próprios desconhecem.
Sem comentários:
Enviar um comentário