17/04/2012
A "primeira preocupação" dos moradores
Plano de urbanização prevê 65 mil habitantes
"A nossa primeira preocupação é que o Eixo Central e a Santos e Castro fiquem prontas e com ligações minimamente aceitáveis à Segunda Circular e à Rua das Murtas", afirma João Tito Basto, vice-presidente da Associação dos Residentes da Alta de Lisboa. Sem dados oficiais da câmara desde há muito tempo, a associação tem indicações informais de que foi aprovada uma solução precária para assegurar aquelas ligações, mas nada mais sabe. Tito Basto frisa contudo que "agora há uma luz ao fundo do túnel", já que a SGAL "adoptou uma postura diferente, com prioridade para a finalização destes eixos viários e com uma perspectiva mais de urbanizador do que de promotor". Já quanto à câmara, afirma que ela "tem sempre uma atitude de facilidade, diz sempre que está tudo resolvido, mas depois não se vê nada". Mais crítico mostra-se Tiago Figueiredo, um realizador de cinema que foi um dos dinamizadores do blogue Viver Lisboa. "A câmara conseguiu sabotar o projecto da Alta de Lisboa, que não chegou sequer a meio, nomeadamente com os seus avanços e recuos em relação à Santos e Castro, ao Eixo Central e à Porta Sul." Na sua opinião, essa posição da autarquia "prejudicou imenso a Alta de Lisboa em relação a outros projectos, como o Parque das Nações". O plano prevê 65 mil habitantes na Alta de Lisboa. Já lá vivem 30.000. J.A.C.
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