18/08/2015

Ui, se o JB da Politécnica está como está ... será que vamos ter McDonald's com sabor tropical?


In Público (17.8.2015)

«Jardim Botânico Tropical passa a ser gerido pela Universidade de Lisboa

O Jardim Botânico Tropical, em Belém, junto aos Jerónimos, vai ser gerido pela Universidade de Lisboa (UL) na sequência da extinção do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT), disse à Lusa o vice-reitor da UL, João Barreiros.

“O património do Instituto de Investigação Científica Tropical passa para a Universidade de Lisboa. O Jardim Botânico Tropical passa a ser gerido pela UL”, avançou o vice-reitor.

Relativamente às verbas adstritas à gestão do jardim, João Barreiros disse serem ainda desconhecidas porque está a decorrer o fecho das contas do IICT relativas a 2015, mas lembrou que a “dotação orçamental do extinto IICT era, desde 2014, extremamente exígua, dificilmente garantindo a manutenção e subsistência das estruturas sob a sua alçada”.

Apesar disso, frisou que “o investimento e a boa gestão do Jardim Botânico Tropical serão enquadrados nas disponibilidades orçamentais da UL”.

Afirmando que a Universidade de Lisboa vai fazer a “gestão conjunta de património e recursos ao seu dispor”, o vice-reitor admitiu que isto “significa que haverá reorganização de recursos humanos e de colecções” e, “se necessário”, a universidade irá procurar “outras soluções que se venham a justificar e que sejam mais adequadas à preservação e valorização do património agora integrado”.

João Barreiros disse ainda que já há projectos pensados para dinamizar o jardim, que vai continuar “acessível ao público em moldes idênticos aos praticados pelo ex-IICT”, com cobrança de bilhete de entrada de dois euros.

Criado em 1883, o IICT integrava três serviços abertos ao público - Arquivo Histórico Ultramarino, Jardim Botânico Tropical e Centro de Documentação e Informação - e foi extinto por fusão em Julho passado.

O jardim foi criado a 25 de Janeiro de 1906 no contexto da organização dos serviços agrícolas coloniais e do Ensino Agronómico Colonial no Instituto de Agronomia e de Veterinária, tendo-se denominado então Jardim Colonial.

Especializado na flora tropical e subtropical, inclui mais de 500 espécies originárias de diversos continentes e ocupa uma área de cerca de sete hectares, que integra também uma estufa com aquecimento.»

2 comentários:

Julio Amorim disse...

Visitei este jardim há 3 anos e tinha muitas partes em muito mau estado. As estufas muito degradadas e tal. Vai-se fazendo coisas novas e o resto fica ao abandono. Mas parece que este processo também acelerou. Os jardins da Expo com 17 anos no retrovisor são prova disso...?

Filipe Melo Sousa disse...

Ui, o ódio que têm a determinada marca, só porque sim.
Uma tasca pirosa a grelhar bifanas, isso é que era