22/01/2008

Câmara discute apoio de 280 mil euros à Experimenta Design

In Público (22/1/2008)

«A Câmara de Lisboa discute amanhã a atribuição de 280 mil euros à organização da edição de 2008 da bienal ExperimentaDesign, um evento que foi cancelado no ano passado por falta de verba atribuída pela autarquia.
A proposta que o presidente da câmara, António Costa (PS), apresenta na reunião do executivo municipal defende o apoio das próximas três edições. "O projecto ExperimentaDesign-Bienal de Lisboa será agora desenvolvido num novo formato, passando a envolver a realização continuada e alternada de eventos, num ano em Lisboa e no seguinte em Amesterdão", afirma a proposta, divulgada pela Lusa.
Este novo projecto terá o apoio financeiro não só das autarquias, como do Ministério da Cultura e da União Europeia.
Em Amesterdão, o evento será promovido pela ExperimentaDesign-Amesterdam Foundation e terá apoio financeiro da Câmara de Amesterdão. A primeira edição da Experimenta remonta a 1999, tendo-se realizado igualmente em 2001, 2003 e 2005. Em 2007, a presidente da ExperimentaDesign, Guta Moura Guedes, responsabilizou a Câmara de Lisboa, então liderada por Carmona Rodrigues, pela inviabilização do evento, por ter informado, "de forma inesperada", a organização de que não iria atribuir a verba de 500 mil euros. A edição de 2008 tinha um orçamento previsto de 2,6 milhões de euros, apoiado em 45 por cento pela autarquia de Lisboa e pelo Ministério da Cultura. »

A Experimenta Design parece-me uma boa iniciativa. Isso não quer dizer que se torne um hábito ou uma obrigação da CML ter que dar anualmente dinheiro e local para o evento. Deve dar uma vez e basta, que a organização tem que viver por si própria.

A utilização do São Jorge como espaço fruticolor parece-me abusiva. O São Jorge tem que levar uma volta em termos de programação. Não há direito que esteja como está, e que estejamos todos à mercê da Lusomundo, quando existe aquela sala magnífica por explorar. Não faz sentido!

1 comentário:

Filipe Melo Sousa disse...

Se o público não estiver disposto a pagar a exposição ou conferência através de ingressos, porque deveria ser a câmara a descontar aos lisboetas o dinheiro que estes não estão interessados em gastar, para terem o direito de assistir a um evento que não estão interessados em ir ver?