Esta instalação foi partilhada nos custos pelos moradores, desde a sua montagem. As graciosas floreiras em ferro provém de um edificio vizinho, compraram-se braçadeiras, vasos, pintou-se o gradeamento, e todos têm contríbuido, alimentando os vasos com diversas flores.
Este espaço público desde então tornou-se bastante agradavel, e tem sido elogiado por todos.
Os moradores têm vindo a ocupar-se da manutenção, que vai desde regar, adobar, cuidar das plantas, até à pintura do gradeamento.
A atitude destes moradores é uma característica tradicional de Lisboa que só existe nos bairros históricos, a absorção de pequenos espaços públicos pela população.
Acontece este pequeno cantinho de Lisboa tão apreciado pelos seus moradores e tão fotografado incomoda alguns técnicos camarários mais zelosos, que não aceitam e teimam em retirar as floreiras, pois não está licenciado ou autorizado!
A situação é óbviamente caricata e tem incomodado os seus moradores que apelam ao bom senso dos funcionários da autarquia, nomeadamente quem melhor defende os interesses deste bairro histórico ou seja a Unidade de Projecto da zona e a Junta de Freguesia da Sé, para a defesa destes espaços, afinal tão característicos de Lisboa, e que representam um local de descanso não só para os seus moradores como também de tantos turistas nas suas caminhadas pela nossa Cidade.
10 comentários:
Faz lembrar a história do tipo que foi multado, por estar a fotografar no passeio....com tripé.
Realmente numa cidade que tem os seus jardins em estado de ruína, compreende-se a caça às floreiras clandestinas. Eu metia esses bairristas todos na prisão....
JA
Agora é que eu percebi porque é que não há quem fiscalize o estacionamento, o estado dos passeios, as obras ilegais, ou a manutenção dos jardins! Estão todos ocupados a tentar acabar com o flagelo das floreiras e dos tripés, de facto há que estabelecer prioridades.
O vereador dos espaços verdes já se esqueceu de em campanha ter andado a mostrar onde costumava plantar árvores nos jardins nos seus tempos livres de vulgar cidadão. Agora há que pagar licenças pelas flores ou desobstruir a terra que dá mais em plantio de skodas.
Conheço bem esse jardim. Se continuarem com atitudes destruidoras ditadas pela ignorância, seria interessante divulgar isto ao máximo.
Pode fazer-se uma petição a sério nem que seja para salvar uma flor
Criminosos!
Tem algum jeito plantar flores? Dediquem-se a espalhar lixo e a destruir o passeio, para ficar integrado na paisagem e nos bons costumes. E o Pimentel que se atreva a tocar guitarra no banco de jardim, sem tirar licença.
Estamos no país do absurdo!
A Sé é uma freguesia parece ser uma freguesia especial...já não é a 1ª vez que oiço falar bem nessa zona.Parabéns!
se for lixo nos bairros historicos ou, carros em cima dos passeio , ou mamarrachos junto ao tejo projectados por vereadores, a venda de praças a troco de trocos, não incomoda nada.Agora Flores,porra onde é que voçes estão com a cabeça. E o vereador Sá Fernandes , antes tão solicitad o e solicito na oposição, anda onde? Que dirão os que de boa fé deram a car por ele nos cartazes?
Valeu a pena! O Senhor Presidente da Junta de Freguesia sempre na defesa dos interesses dos moradores, mandou pintar o gradeamento e demonstrou ser sensível a estes actos de cidadania. O Senhor Francisco pintor ao serviço da junta de Freguesia, fez um excelente trabalho sem necessidade de retirar as floreiras. Obrigado e bem hajam.
um morador
O grau de evolução mental do mundo camarário português é chocante...
Em vez de motivarem a conservação individual dos espaços como forma de manterem a cidade habitável e agradável, ainda batem por cima.
Põem-se a esbanjar dinheiro em projectos urbanísticos que deviam ser entregues ao privado e quando o privado com miolos avança, é bloqueado.
Bonito exemplo....
Ao menos a Junta de freguesia colaborou...
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