00h30m in "JN"
Oito meses após paragem para eliminar o risco de derrocada dos edifícios vizinhos, o ascensor da Lavra reabre hoje, quarta-feira, acabando com as "subidas difíceis" e "as saudades de revisitar uma importante parte da história" lisboeta.
Inaugurado há 125 anos, o mais antigo elevador da cidade de Lisboa, que faz a ligação entre o Largo da Anunciada e a Travessa do Forno do Torel numa extensão de 188 metros, foi imobilizado em Fevereiro pela Carris, devido ao "risco iminente de desmoronamento" de um imóvel.
A Câmara de Lisboa considerava mesmo que o prédio, propriedade de um privado, era irrecuperável e teria de ser demolido, sendo também necessária a construção e/ou consolidação da parede meeira com o edifício confinante.
Para o presidente da Junta de Freguesia de São José, João Mesquita, a reabertura do elevador é uma boa notícia para os trabalhadores e moradores da zona, sobretudo os mais idosos, não só porque "ajuda imenso" como traduz uma recuperação de uma área nobre da capital.
"Tem sempre um impacto negativo não estar a funcionar, há a questão de hábito e é um elevador histórico, mas continua a ser um monumento ao serviço da cidade e agora com mais segurança. Todos os actuais problemas de derrocada naqueles edifícios foram acautelados", diz. O autarca lembra, porém, que sempre que um privado fizer obras deverá ser necessário voltar a encerrar o Lavra: "Apesar do esforço da Junta e da Câmara, é impossível fazer todas as obras ao mesmo tempo. Penso que dentro de quatro ou cinco anos, o elevador poderá parar novamente por alguns meses".
Oito meses após paragem para eliminar o risco de derrocada dos edifícios vizinhos, o ascensor da Lavra reabre hoje, quarta-feira, acabando com as "subidas difíceis" e "as saudades de revisitar uma importante parte da história" lisboeta.
Inaugurado há 125 anos, o mais antigo elevador da cidade de Lisboa, que faz a ligação entre o Largo da Anunciada e a Travessa do Forno do Torel numa extensão de 188 metros, foi imobilizado em Fevereiro pela Carris, devido ao "risco iminente de desmoronamento" de um imóvel.
A Câmara de Lisboa considerava mesmo que o prédio, propriedade de um privado, era irrecuperável e teria de ser demolido, sendo também necessária a construção e/ou consolidação da parede meeira com o edifício confinante.
Para o presidente da Junta de Freguesia de São José, João Mesquita, a reabertura do elevador é uma boa notícia para os trabalhadores e moradores da zona, sobretudo os mais idosos, não só porque "ajuda imenso" como traduz uma recuperação de uma área nobre da capital.
"Tem sempre um impacto negativo não estar a funcionar, há a questão de hábito e é um elevador histórico, mas continua a ser um monumento ao serviço da cidade e agora com mais segurança. Todos os actuais problemas de derrocada naqueles edifícios foram acautelados", diz. O autarca lembra, porém, que sempre que um privado fizer obras deverá ser necessário voltar a encerrar o Lavra: "Apesar do esforço da Junta e da Câmara, é impossível fazer todas as obras ao mesmo tempo. Penso que dentro de quatro ou cinco anos, o elevador poderá parar novamente por alguns meses".
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