05/10/2010

A República Portuguesa faz 100 anos

Loja do Cidadão, Praça dos Restauradores

4 comentários:

Susana disse...

lisboa - candidata a um dos melhores destinos turísticos do Mundo...

Lamento. Lamento mesmo muito pelo anónimo da foto e pelo muitos mais que não só durante a noite mas tb pelo dia diambulam na cidade, à vista de todos, nesta cegueira colectiva em que vivemos.

Estaremos melhor que há 100 anos atrás, mas há 100 anos atrás tb estariam melhor que na Idade Média.
A questão, modestamente, parece-me ser antes se não deveriamos estar - como sociedade - muito mais evoluídos em matéria de liberdade cívica e responsabilidade social?

Xico205 disse...

Responsabilidade social é andar com parasitas ao colo?
É cortar nos medicamentos e tratamentos a quem tem doenças genéticas para subsidiar drogados, ou seja pessoas que por sua livre vontade escolheram o fado que carregam?!!!

É muito bonito o Estado sustentar toda a gente que escolheu ficar doente (drogados), escolheu emigrar à aventura e deu-se mal (ilegais), escolheu não trabalhar, escolheu fugir ás suas próprias responsabilidades; o pior é quando nos sobem os impostos!!!
Mais uma a pensar que o dinheiro cai do ceu! É tão bom ser irresponsável social!

susana disse...

lolalaaaaaaaaaaaaa

Mas alguém pensa que o dinheiro cai do céu?!
Pensá-lo-ei eu?!
Andarei eu com parasitas ao colo?!

Por exemplo, eu talvez saiba melhor que o Xico que ele não cai do céu e talvez, ao contrário do Xico ou de muitos outros conterrâneos, eu possa orgulhar-me de nunca ter parasitado o Estado (aliás, bem pelo contrário).
Concordo que o Estado não deve apoiar comportamentos desviantes e tendentes à desintegração social.
Olhe, por issso concordo que se acabem com arrendamentos seculares e com rendas que transferem para os senhorios o eventual ónus (social) do mecenato económico, beneficiando empresas cuja actividade deve ser exactamente tornarem-se competitivas nas condições de mercado do sec. XXI.
Mas tudo isto são outros quinhentos.

Na minha modesta opinião, não se deve cometer a soberba de imaginar que se conhece os outros com quem não priva ou que conhece as suas histórias de vida. Poderiamos ficar surpreendidos com o facto de, por vezes, nos aperceber de que são riquíssimas e cheias de paradoxos. Como diria o cidadão a vida é a cores.
Talvez por isso concorde consigo que nós somos os donos do nosso destino, mas também tenha a consciência de que não dominamos realmente a vida. Que ela tem um caminho que nos escapa e que só podemos percorrê-la guiados pelos nossos valores e pelos nossos desejos mais profundos. E talvez por isso tenha a humildade para saber que nada sei, particularmente sobre as vidas dos marginais e dos sem abrigo e apesar de todas as dificuldades dê graças por todas as bençãos que todos os dias recebo e apenas espero poder ajudar a contribuir para um mundo mais responsável transmitindo os meus valores aos meus filhos e praticando-os.
Quanto ao assunto do que fazer com os marginais, com os pobres, com os doentes mentais, com os drogados, tb não sei. Sei é que parte dos meus impostos vai para pagar aos "melhores dos melhores" para que eles encontrem as melhores soluções para o assunto. (Nada disto, porém é impeditivo da co-existência de um sentimento interior de compaixão, penso eu, de que).
Eu, por exemplo, acredito em duas coisas: 1 - o grau civilizacional de uma sociedade afere-se pela forma com que trata os seus sem voz, os que fogem à norma; 2 - não é por 5000 cidadãos estarem de acordo que a sua percepção é a correcta e a de 1 está errada mas, tanto quanto sei, até à data, todos os regimes são maus, mas a democracia tem-se revelado o menos mau.
...Dizem.

Xico205 disse...

Não sei se a democracia é o melhor. A democracia faz com que se faça uma politica de fachada com vista a ganhar as proximas eleições, os assuntos de fundo ninguem tem coragem de lhes meter a mão porque são impopulares e tiram votos.
Depois andam a subir o Iva à parva (e que não vai servir de nada, e com todas as consequencias negativas económicas e sociais) quando o problema está no excessivo gasto do Estado e que tem que ser cortado a todo o custo. Mais de metade da receita bruta do Estado é gasta com o próprio aparelho de Estado muita dela em desperdicio.