09/12/2010

Assembleia municipal de Lisboa exige saída do campo de tiro de Monsanto

In Jornal de Notícias (7.12.2010)

«A Assembleia Municipal de Lisboa exigiu hoje, terça-feira, que a câmara inicie "imediatamente" as diligências necessárias para que o Campo de Tiro saia do Parque Florestal de Monsanto e avance com a requalificação do espaço.

Segundo uma moção apresentada pelo Partido Os Verdes e aprovada apesar dos votos contra do PSD, do PPM e do CDS e a abstenção do MPT, a autarquia deve também iniciar "com carácter de urgência os procedimentos necessários para encontrar uma solução alternativa para o Campo de Tiro" de forma a que a situação dos trabalhadores seja salvaguardada.

O documento sublinha que a ocupação de 134 mil metros quadrados do Parque de Monsanto para este efeito tem "impactos muito negativos, tais como a poluição sonora, a contaminação dos solos e dos lençóis freáticos e o perigo para a segurança dos utilizados" do parque florestal.»

3 comentários:

A.lourenço disse...

há mais de três anos que o contrato foi denunciado pelo então Vereador António Prôa. Um acto de coragem política e para muitos impensável na altura. Há três anos que funciona ilegalmente com a conivência da CML e dos seus espaços verdes onde está um Vereador que sempre se manifestou, na oposição e nos primeiros dias de poder, contra a permanência deste equipamento em Monsanto. Sei que é um assunto complicado mas três anos é tempo demais.
Em Monsanto vão fazendo uns floreados mas os principais problemas continuam todos por resolver.

Anónimo disse...

O mesmo António Prôa que lidera o PSD na AML, que votou contra nesta moção?

A.lourenço disse...

Não faço ideia se votou contra,o PSD sempre se mostrou favorável à continuação do campo de tiro, portanto, se votou, não me surpreende, o que sei é que teve, na altura, essa coragem que outros não tiveram e que abriu portas a que o assunto se resolvesse, não assobiou para o lado e percebeu que as coisas não podiam continuar como estavam.O que não quer dizer que ele seja contra a sua permanência em Monsanto, pelo que percebo da sua postura e não sei se estarei certo não é um defensor da saída mas um defensor da existência de regras para a sua utilização.Opinião que não partilho pois não existem, a meu ver, maneiras de fazer cumprir essas regras.
Agora, existem pessoas que têm nas mãos, há mais de três anos, condições para tomar uma decisão, seja ela qual for, mas não o fazem,porquê? não sei.