Os pais dos alunos da Escola Básica Aida Vieira, no Bairro Padre Cruz, Lisboa, fecharam ontem de manhã o estabelecimento a cadeado, em protesto contra a falta de condições do edifício, inaugurado em Setembro de 2010, na presença do Presidente da República, Cavaco Silva, e do líder da autarquia, António Costa. O protesto durou apenas uma hora, mas foi suficiente para que o presidente da câmara e dois vereadores fossem ao local analisar os problemas.
O único portão de entrada na escola fica nas traseiras e foi trancado a cadeado às 8h. Uma hora depois já a situação estava normalizada, mas os pais não arredaram pé. "Logo na primeira semana, [o edifício] começou a dar problemas", diz o presidente da associação de pais, Mário Guerra. "Caíram peças como o tecto falso, grelhas das janelas e empenas das portas", conta.
O que mais preocupa a associação de pais é a ausência do portão na entrada principal. "As crianças entram pelas traseiras, pelo portão de serviço e de acesso à cozinha, e têm de contornar todo o edifício, passando por uma área muito grande de terra batida", continua Mário Guerra. "Andam em poças de água e lama." Os sucessivos problemas têm levantado dúvidas entre a comunidade, quanto à segurança do edifício, que custou três milhões de euros à câmara. A cerimónia de inauguração, no início do ano lectivo, foi de pompa e circunstância e contou com uma comitiva liderada pelo chefe de Estado português, secundado pelo presidente da Câmara de Lisboa, que ontem voltou à escola, acompanhado desta vez pelos vereadores das Obras Municipais, Nunes da Silva, e da Educação e Juventude, Manuel Brito.
No final, deixou a promessa de que os problemas vão ser resolvidos a curto prazo e de que a entrada principal vai estar pronta até ao final das férias de Carnaval. Não foi garantida a colocação do portão, mas "haverá um polícia municipal" a regular a entrada, diz o vereador Nunes da Silva, para quem "aquilo não tem nenhum problema estrutural que afecte os miúdos".
A direcção do agrupamento de escolas Bairro Padre Cruz, que integra a escola básica Aida Vieira, reconhece que os problemas têm vindo a ser resolvidos, mas acrescenta que outros vão surgindo. Além de problemas de construção, a escola ainda não tem Internet nem confecciona refeições, apesar de a cozinha estar equipada. A alimentação é garantida por catering, à semelhança do que sucede noutras escolas de Lisboa "inauguradas recentemente e que não tinham cozinha", diz Nunes da Silva. A situação decorre da falta de pessoal para a cozinha, mas até Abril deve estar resolvida, garante a direcção da escola e a associação de pais.
O único portão de entrada na escola fica nas traseiras e foi trancado a cadeado às 8h. Uma hora depois já a situação estava normalizada, mas os pais não arredaram pé. "Logo na primeira semana, [o edifício] começou a dar problemas", diz o presidente da associação de pais, Mário Guerra. "Caíram peças como o tecto falso, grelhas das janelas e empenas das portas", conta.
O que mais preocupa a associação de pais é a ausência do portão na entrada principal. "As crianças entram pelas traseiras, pelo portão de serviço e de acesso à cozinha, e têm de contornar todo o edifício, passando por uma área muito grande de terra batida", continua Mário Guerra. "Andam em poças de água e lama." Os sucessivos problemas têm levantado dúvidas entre a comunidade, quanto à segurança do edifício, que custou três milhões de euros à câmara. A cerimónia de inauguração, no início do ano lectivo, foi de pompa e circunstância e contou com uma comitiva liderada pelo chefe de Estado português, secundado pelo presidente da Câmara de Lisboa, que ontem voltou à escola, acompanhado desta vez pelos vereadores das Obras Municipais, Nunes da Silva, e da Educação e Juventude, Manuel Brito.
No final, deixou a promessa de que os problemas vão ser resolvidos a curto prazo e de que a entrada principal vai estar pronta até ao final das férias de Carnaval. Não foi garantida a colocação do portão, mas "haverá um polícia municipal" a regular a entrada, diz o vereador Nunes da Silva, para quem "aquilo não tem nenhum problema estrutural que afecte os miúdos".
A direcção do agrupamento de escolas Bairro Padre Cruz, que integra a escola básica Aida Vieira, reconhece que os problemas têm vindo a ser resolvidos, mas acrescenta que outros vão surgindo. Além de problemas de construção, a escola ainda não tem Internet nem confecciona refeições, apesar de a cozinha estar equipada. A alimentação é garantida por catering, à semelhança do que sucede noutras escolas de Lisboa "inauguradas recentemente e que não tinham cozinha", diz Nunes da Silva. A situação decorre da falta de pessoal para a cozinha, mas até Abril deve estar resolvida, garante a direcção da escola e a associação de pais.
In Público
2 comentários:
"Andam em poças de água e lama."
....tem piada, mas era também assim na Escola do Magistério número 47 que frequentei lá para 1963....
Sempre ouvi dizer que é saudavel os miudos brincarem na terra. Eu sempre brinquei na terra e não morri nem fiquei doente
Enviar um comentário