In Diário de Notícias (9/6/2011)
por Lusa Ontem
« cavalo lusitano vai estar no centro de um congresso internacional agendado para o início de Julho em Lisboa e que vai analisar temáticas relacionadas com o passado, o presente e o futuro da raça.
O presidente da Associação do Puro Sangue Lusitano (APSL), Luís Vinhas, disse à Lusa que este será o primeiro congresso internacional dedicado à raça, contando com a participação das várias associações de criadores espalhadas pelo mundo.
Segundo o responsável, a primeira parte do congresso será destinada à apresentação de estudos sobre a origem da raça e a forma como se expandiu pelo mundo, uma "arqueologia genética" que parte da análise do DNA dos animais que estiveram na origem do lusitano, algures entre os mares Cáspio e Negro.
Depois, serão debatidas questões relacionadas com os vários "usos" do cavalo lusitano, desde o turismo, à tauromaquia, à equitação artística e à 'dressage', culminando o congresso com perspetivas sobre o futuro.
Ao congresso, que se realiza na Torre do Tombo, a 5 e 6 de Julho, segue-se, de 7 a 10, o Festival Internacional do Cavalo Lusitano, que regressa às instalações da Sociedade Hípica Portuguesa, disse o presidente da APSL.
Luís Vinhas referiu o enorme potencial de uma raça que começa a marcar presença um pouco por todo o mundo, sobretudo pelas suas características para o ensino.
A direção a que preside desde março vai dar continuidade ao projeto de aliar o cavalo puro sangue lusitano a outros produtos de excelência nacionais, igualmente exportadores, como a cortiça, o vinho e o azeite.
O anterior presidente da APSL, Miguel Campilho, disse à Lusa que o objetivo deste projeto é "levar a conhecer o cavalo lusitano ao mundo", acreditando que "uma promoção em conjunto, programada e pensada" permitirá, no futuro, a associação de outros produtos de excelência do mundo rural português.
Agora a tomar conta da pasta, Luís Vinhas não esconde o entusiasmo pelo "trabalho fascinante" que tem pela frente, nomeadamente, pelo potencial que o cavalo lusitano apresenta no mercado externo, sobretudo nos países emergentes, mas também na Europa.»
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2 comentários:
Ainda havemos de ver carroças passar na Baixa, onde deixaram de poder passar certas antiguidades.
E que se lixe o estrume.
Muito bem dito 9;55.
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