18/08/2012

Ambientalistas divididos quanto a rotundas no Marquês.


Ambientalistas divididos quanto a rotundas no Marquês
por Inês Banha in DN online
Liga para a Proteção da Natureza afirma que menos vias na Avenida da Liberdade e duas rotundas no Marquês de Pombal "não adiantam". Quercus crê que "pode ser benéfico".
As alterações de trânsito na Avenida da Liberdade e no Marquês de Pombal, que deverão ser testadas entre meados do próximo mês e o final do ano, "não resolvem o problema" ambiental de uma das zonas mais poluídas de Lisboa. E, ainda que o trânsito possa fluir melhor, "não vão evitar que as pessoas levem o carro" para aquelas artérias. Quem o diz é Eugénio Sequeira, da Liga para a Proteção da Natureza (LPN), que defende que o problema está no número de carros que circula na capital. Já Nuno Sequeira, presidente da Quercus acredita que a proposta da autarquia "pode ser benéfica".
Não é de agora a preocupação da Câmara Municipal de Lisboa com os níveis de poluição do ar na Avenida da Liberdade, e que, em novembro de 2010, levaram a Comissão Europeia a mover um processo a Portugal por incumprimento da legislação comunitária. Uma ação judicial que a autarquia tem vindo a tentar contrariar com a implementação, desde julho do ano passado, de restrições progressivas ao trânsito naquela zona de veículos mais poluentes e, agora, com a alteração do esquema de circulação no eixo Marquês de Pombal/Avenida da Liberdade.
por Inês Banha in DN online
Liga para a Proteção da Natureza afirma que menos vias na Avenida da Liberdade e duas rotundas no Marquês de Pombal "não adiantam". Quercus crê que "pode ser benéfico".
As alterações de trânsito na Avenida da Liberdade e no Marquês de Pombal, que deverão ser testadas entre meados do próximo mês e o final do ano, "não resolvem o problema" ambiental de uma das zonas mais poluídas de Lisboa. E, ainda que o trânsito possa fluir melhor, "não vão evitar que as pessoas levem o carro" para aquelas artérias. Quem o diz é Eugénio Sequeira, da Liga para a Proteção da Natureza (LPN), que defende que o problema está no número de carros que circula na capital. Já Nuno Sequeira, presidente da Quercus acredita que a proposta da autarquia "pode ser benéfica".
Não é de agora a preocupação da Câmara Municipal de Lisboa com os níveis de poluição do ar na Avenida da Liberdade, e que, em novembro de 2010, levaram a Comissão Europeia a mover um processo a Portugal por incumprimento da legislação comunitária. Uma ação judicial que a autarquia tem vindo a tentar contrariar com a implementação, desde julho do ano passado, de restrições progressivas ao trânsito naquela zona de veículos mais poluentes e, agora, com a alteração do esquema de circulação no eixo Marquês de Pombal/Avenida da Liberdade.



2 comentários:

Anónimo disse...

Finalmente alguém que percebe que isto é uma obra de fachada e só vai servir para criar mais confusão naquela zona da cidade

Hugo Correia disse...

http://www.agendalx.pt/cgi-bin/iportal_agendalx/V0002391.html?area&tabela&genero&datas&dia&mes&ano&numero_resultados

Foi há três anos que, em tempo de campanha eleitoral, deu início o programa de animação "Lisboa ao Parque", com o objetivo
de revitalizar o espaço histórico do Parque Mayer. Durou oito semanas e custou ao erário público a módica quantia de 1,6 milhões de euros, quase tanto o que custou o projeto de Frank Gehry que, por esta altura, já estaria em estado bem avançado de concretização. Importa pois perguntar, três anos depois: como se encontra o Parque Mayer? A reabilitação, ainda no seu início, vai-se resumindo apenas ao Capitólio(Teatro Raúl Solnado)? E o restante espaço, como está a ser cuidado? Não é justo a esta distância que se faça um balanço da iniciativa? Não é justo pensar que todo aquele aparatoso esbanjamento de dinheiro foi para "lisboeta ver"? Ninguém interroga? Ninguém se indigna? Falam do dinheiro gasto para um projeto real, ambicioso e grandioso de reabilitação que foi o de Frank Gehry, e que foi literalmente colocado na gaveta, e não falam da alternativa? Onde está a alternativa? Quanto tempo mais é preciso para ver aquele espaço da capital como "uma autêntica âncora de um novo tempo da cidade, um ícone
turístico-cultural mobilizador de muito movimento naquela zona,
incluindo muita procura turística"?
"Devagar, devagarinho", não é?

Temos agora o Lisboa na Rua | Com' out Lisbon para mais um mês de propaganda com entrada gratuita. Quem paga? É suportado apenas por patrocínios? Qual é o encargo para o município?
Fico curioso por saber como será para o ano que vem em véspera de mais uma eleição.
Há também um limite para a paciência.