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13/05/2015

Não poderá a CML dar-nos uma boa-nova pré-2ª Conferência LES e salvar esta moradia neo-árabe?


Rezava assim, o post de 16.1.2014:

E lá se vai mais património romântico-revivalista:

E pronto, mais um em Lx (R. João Crisóstomo) que está quase a desaparecer (está à venda pela Remax, em http://www.remax.pt/120531164-58, com projecto aprovado pela CML para prédio de 6 pisos, aliás, extensível ao do lado...)... é assim a vida do património romântico :-( (cortesia: Géry Leulit)

31/03/2015

Bares e barulho impedem o descanso dos moradores



Não com a dimensão desta situação do Cais do Sodré, nas Avenidas Novas, também vamos tendo os nossos casos - Rua Dona Filipa de Vilhena, Rua do Arco do Cego, Av João Crisóstomo e Rua Padre António Vieira - zonas predominantemente residenciais, mas onde a simples existência de um bar em cada uma destas ruas, perturba diariamente, e em muito, o descanso e sossego dos moradores, muitas vezes e em alguns dos casos até às 4h ou 5h horas da manhã, muito para lá do que está licenciado (e que já é muito exagerado).

Há até já casos, em que proprietários vêem os seus inquilinos rescindirem contratos de arrendamento, unicamente por causa do barulho provocado por estes estabelecimentos, perdendo dessa forma uma fonte de rendimento, apesar de terem que continuar a pagarem as suas contribuições à CML.

É também importante não escamotearmos, que alguns destes estabelecimentos, parecem servir de âncora a outras actividades, que não só provocam um sentimento de insegurança aos moradores, que chegam a ser frequentemente alvo das mais diversas ameaças, como se fossem eles que estivessem a mais nas ruas onde moram.

A CML não pode continuar, por um lado a permitir a abertura destes estabelecimentos em edifícios e zonas residenciais e por outro a fechar os olhos às irregularidades que estes estabelecimentos teimam em continuar a praticar, nomeadamente no que concerne a horários de funcionamento (com ou sem porta aberta), ruído e vibrações provocados por todo o prédio, mas também o barulho provocado por clientes que vêm para a rua confraternizar e beber e pelas actividades menos licitas que nalguns casos se praticam nas suas redondezas.

Apesar das inúmeras denúncias e queixas já apresentadas, junto da Câmara Municipal de Lisboa e da PSP, que estão plenamente informadas e conscientes da gravidade destas situações e até vão intervindo muito pontualmente, a verdade é que as situações se mantêm e com o aproximar do bom tempo, apenas têm tendência a piorar, como acontece todos os anos.

Aliás em muitas das vezes que é chamada, a PSP nada faz, evocando as mais diversas justificações ou até nem responde aos pedidos de intervenção dos moradores. Também a Câmara, apesar das reuniões com moradores, com a Associação de Moradores das Avenidas Novas e a Comissão de Moradores do Alto do Parque, onde se tem mostrado solidária com as reclamações apresentadas e apresentado promessas de intervenção, as diversas situações mantêm-se na prática inalteradas e os prevaricadores impunes. 

Urge uma verdadeira tomada de atenção e principalmente actuação da CML sobre estes casos, como um todo e não com medidas pontuais para uma zona ou outra da cidade, que como se vê não satisfazem ninguém, mas principalmente continuam a impedir que os moradores possam descansar nas suas casas. E à PSP exige-se uma permanente intervenção que até agora não tem existido.

16/02/2015

PSP faz da via pública armazém

Entre manifestações, à porta do Ministério da Saúde, a PSP já não se dá ao trabalho de retirar as baias que utiliza para manter os manifestantes do outro lado da rua. Pura e simplesmente deixa-as no meio do passeio, há já vários meses.

Vão utilizando-as sempre que há manif e depois voltam a amontoá-las no passeio. O peão que se lixe.

Porque não utilizar um dos lugares de estacionamento ou a garagem do Ministério? Seria mais sensato. Ou não?

21/10/2011

24 horas depois a lixeira mantém-se

Clique na imagem para ampliar
UMA VERGONHA!

Parecem as mesmas fotos que ontem aqui publiquei, mas não são! Estas foram tiradas, hoje às 18.30h, 24 horas depois das que aqui "postei" ontem.

Esta situação é inexplicável em qualquer zona da cidade, mais ainda quando estamos frente ao Ministério da Saúde e onde nas imediações existem hotéis, restaurantes e outros equipamentos, que atraem a esta zona da cidade turistas e visitantes, aos quais a Câmara e o nosso amigo Zé, que há muito deixou de fazer falta a Lisboa (se é que alguma vez fez!!) oferecem este lindo espectáculo, digno do 3º mundo.

João Crisóstomo X Defensores de Chaves

Este é o estado cada vez mais usual, das papeleiras que estão junto do cruzamento da Av. Defensores de Chaves com a Av. João Crisóstomo.(fotos tiradas esta tarde pelas 19.00h)

Regularmente as 5 papeleiras apresentam-se totalmente cheias, às vezes 2 dias seguidos, espalhando-se o lixo pelo chão.


A limpeza desta zona tem vindo a degradar-se nos últimos tempos. Primeiro no quarteirão da Av. João Crisóstomo, entre a  Av. Defensores de Chaves e a R. D. Filipa de Vilhena, que actualmente raramente é limpo e onde o lixo se vai acumulando.

 

20/10/2011

Associação de Moradores das Avenidas Novas, na Revista do ACP de Outubro


Clique na imagem para ampliar

O número de Outubro da Revista do ACP, contem na sua página 14, um artigo sobre as alterações de trânsito na Av. João Crisóstomo e R. Filipa de Vilhena, elaborado com base numa entrevista que concedi, em nome da Avenidas Novas -Associação de Moradores das Avenidas Novas e inserido num texto sobre a mobilidade em Lisboa.

"Depois de confrontada com os sucessivos erros e promessas não cumpridas, a Câmara de Lisboa desdobra-se quase diariamente em anúncios irrealistas e exóticas com o propósito de impor à força menos carros na cidade", sacrificando para isso aqueles que vivem e têm os seus estabelecimentos comerciais na cidade. Para estes últimos muitas destas alterações, podem ser a machadada final, nos seus já muitos difíceis negócios.

Ver aqui o artigo completo


Moradores exaltados querem sossego e os estacionamentos de volta às Avenidas Novas

In Público (20/10/2011)
Por Carlos Filipe

«Mudanças no trânsito agitam residentes. Vereador da Mobilidade de Lisboa ameaçou abandonar sessão de esclarecimento

O intenso trânsito, a forma caótica e os sentidos em que circula, os autocarros, as obras do parque de estacionamento, mas, acima de tudo, o que dizem ser a carência de lugares para o estacionamento automóvel, são as principais queixas de alguns residentes nas ruas de D. Filipa de Vilhena e de Alves Redol e na Avenida de João Crisóstomo, inseridas na chamada zona das Avenidas Novas, ao Arco do Cego, em Lisboa.

Anteontem à noite, em ambiente de grande exaltação, voltaram a dirigi-las ao vereador da Mobilidade, Nunes da Silva, durante uma sessão de esclarecimento, no Palácio Galveias, promovida pela Junta de Freguesia de N.ª S.ª de Fátima. A reunião foi a tal ponto conturbada que o vereador ameaçou abandonar a sala.

Nunes da Silva não gostou quando o chamaram mentiroso, alertou que não estava ali para discutir os lugares de estacionamento de cada um diante de cada prédio e fez notar que aquele não era o local indicado para debate político.

O responsável camarário ainda não tinha concluído a sua introdução ao tema, mas tão-só o enquadramento (macro) ao esquema viário actual de toda a cidade – que a câmara melhorar –, quando ameaçou abandonar a sala. Foi apupado e acusado de não querer responder às perguntas, ou de estar a dar uma aula a alunos. Cerca de 50 cidadãos, maioritariamente residentes das três artérias referidas, e muitos deles convocados pela recém-criada Associação de Moradores das Avenidas Novas, não queriam ouvir falar de macro, mas sim de micro – o pequeno universo ruas –, do trânsito que dizem ser tico, da falta de estacionamento, das multas que, diziam, a Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa está a passar a residentes que estacionam noutras zonas que não as suas.

Onde estão os lugares?

Os queixosos estão incomodados com a falta de sossego que, dizem, lhes fugiu sem aviso, com as filas de trânsito, dos dois sentidos de circulação na Rua de D. Filipa de Vilhena, com a poluição dos autocarros que passaram a circular naquela rua e com o impasse criado na Avenida de João Crisóstomo, a nascente, devido à construção de um parque de estacionamento subterrâneo na Rua de Alves Redol, nas traseiras do Instituto Superior Técnico. Nunes da Silva frisou que aquele novo esquema de circulação, que tem por eixo principal a Av. de Duque de Ávila (ligação Campolide-Alameda) e a Av. de Miguel Bombarda (Alameda-Campolide) – ambas um só sentido –, terá a João tomo e a D. Filipa de Vilhena (ambas com dois sentidos) em complementaridade, numa situação de trânsito local, o que foi aprovado em 2004.

Anunciou que deixarão de ser vias de distribuição, onde a velocidade será bem mais reduzida, e com dispositivo policial adequado, para punir o estacionamento abusivo. "Assim passe a Divisão de Trânsito da PSP para a alçada da Polícia Municipal, como é desejo da câmara", vincou o vereador, acrescentando que outros problemas serão resolvidos com um novo regulamento de cargas e descargas. Da assistência surgiram, dispersas, as mais variadas réplicas, sempre exaltadas: "Isso diz o senhor, que não mora aqui. Se não sabe o pesadelo que isto tem sido, venha cá ver"; "Se diz que fomos avisados, é mentira, ninguém nos avisou, eu não recebi folheto algum, colocado no correio ou no carro"; "Quando o camião vier abastecer o Pingo Doce, quero ver como vai ser, como passam os autocarros?"; "Onde está o estacionamento para os residentes? Para a PSP [junto à Casa da Moeda], aumentou; para nós, diminuiu."

O vereador garantiu que haverá mais estacionamento não só naquelas ruas, mas em toda a zona envolvente. »

17/10/2011

Avenidas Novas - Reunião com o Vereador Nunes da Silva

Amanhã, terça-feira, dia 18 de Outubro, às 19:00 horas, no Palácio Galveias.

Trata-se de uma reunião pública sobre as alterações ao tráfego nas Avenidas Novas e no Arco do Cego.

Esta reunião foi exigida pelos moradores, comerciantes  e amigos das Avenidas Novas, presentes na Assembleia da Freguesia de Nossa Senhora de Fátima, no passado dia 29 e pela Associação de Moradores das Avenidas Novas.

É fundamental que todos, moradores, comerciantes ou simplesmente aqueles que aqui trabalham, participem nesta reunião no sentido de demonstrarem a firme oposição às danosas alterações que ocorreram nas últimas semanas, na R. Filipa de Vilhena e que a CML, sem nenhuma explicação credível, quer alargar à Av. João Crisóstomo.

É importante e urgente dizer claramente aos responsáveis que queremos de volta a qualidade de vida e a segurança que nos foram roubadas sem qualquer justificação válida.


14/10/2011

Newsletter Avenidas Novas


Já aí está o número 0 da Newsletter da Avenidas Novas - Associação de Moradores das Avenidas Novas.


Faça aqui o download da newsletter e da ficha de associado, que depois de preenchida e digitalizada poderá ser enviada para o nosso e-mail: avenidas.novas.lisboa@gmail.com, ou por fax: 217803019 (Os sócios estão isentos de quotização obrigatória). Imprima a newsletter e distribua-a pelos seus vizinhos.

Tendo tido como ponto de partida a revolta sentida por um grupo de moradores, em início de Agosto, por causa das alterações de trânsito impostas pela CML na Rua Filipa de Vilhena e Av. João Crisóstomo,  a Associação foi formalmente criada em 29 de Setembro.

As alterações já introduzidas vieram de uma forma bárbara alterar, desde já, o dia a dia da Filipa de Vilhena, Alves Redol e do primeiro quarteirão da João Crisóstomo, acabando com a qualidade de vida que existia: engarrafamentos e carros a buzinar desde as 7 da manhã, além da redução drástica de lugares de estacionamento.

A inscrição na Associação está aberta a todos aqueles que vêem com preocupação estas alterações de transito, sejam moradores, comerciantes ou trabalhadores na zona ou ainda a todos aqueles que partilhem pelas Avenidas Novas, as mesmas preocupações que nós.

E estas preocupações não se limitam, nem à Filipa de Vilhena e João Crisóstomo, nem a problemas de trânsito. Esta é uma zona nobre da cidade com cada vez mais problemas sociais, nomeadamente fome, pobreza envergonhada, solidão e de segurança, com espaços verdes e espaço público mal cuidado e em alguns casos a apresentar evidentes sinais de degradação.

A Associação está no Facebook, visite-nos e dê-nos o seu apoio.

29/09/2011

Moradores das Avenidas Novas criticam alterações de trânsito e exigem explicações

In Público, 29 Setembro de 2011
Por Inês Boaventura

As obras para que a Avenida João Crisóstomo e a Rua D. Filipa de Vilhena passem a ter dois sentidos já estão em marcha em Lisboa.

Um grupo de moradores da Avenida João Crisóstomo e da Rua Dona Filipa de Vilhena está contra as alterações de trânsito que a Câmara de Lisboa quer introduzir nestas artérias.

Esta noite os críticos do projecto vão levar os seus protestos às assembleias de freguesia de Nossa Senhora de Fátima e de São João de Deus.

A mais criticada dessas alterações é o reperfilamento de ambas as ruas, para que em vez de um sentido de circulação passem a ter dois. As obras já começaram e, segundo afirma o vereador da Mobilidade numa explicação enviada às juntas de freguesia, "inserem-se no novo esquema de circulação a implementar entre Campolide e a Alameda D. Afonso Henriques, no seguimento das alterações introduzidas no Bairro Azul e na Avenida Duque de Ávila".

Nesse documento, o vereador Fernando Nunes da Silva elenca os objectivos da intervenção: retirar o tráfego de atravessamento das ruas, qualificar o espaço público, aumentar a segurança da circulação e aumentar a oferta de estacionamento.

"Temos a certeza que, no final, os residentes e os utilizadores da zona saberão dar o devido valor às mudanças que estão em curso", conclui o autarca.

Mas, pelo menos até agora, as explicações da Câmara de Lisboa não convenceram os residentes da área afectada. "Se nos for bem explicado que esta é uma solução necessária e correcta os moradores aceitarão. O problema é que nós não sabemos nada e o comunicado do vereador esconde mais do que diz", afirma Paulo Lopes, um dos promotores do protesto, denunciando a existência de várias "contradições" neste processo.

Este ex-morador da Av. João Crisóstomo não percebe por exemplo como é que a introdução de dois sentidos de trânsito e o desvio para esta artéria dos autocarros que hoje circulam nas ruas vizinhas é compatível com os objectivos enunciados por Nunes da Silva. Até porque, diz Paulo Lopes, os autocarros não só terão de circular "aos esses", como em pelo menos um trecho da avenida será impossível que se cruzem dois veículos.

Os críticos também estão preocupados com o futuro das árvores existentes, com uma eventual diminuição dos lugares de estacionamento, com a forma como será feita a circulação de veículos pesados, bem como com um possível aumento do ruído e das emissões poluentes.

Não são só os moradores que não estão convencidos dos benefícios desta intervenção nas Avenidas Novas. Há duas semanas o CDS apresentou, na assembleia municipal, uma recomendação exigindo à câmara que apresente os estudos técnicos que fundamentam estas alterações viárias e apelando à suspensão das obras. A recomendação teve o voto favorável de todos os partidos e a abstenção de quatro deputados dos Cidadãos por Lisboa, movimento ao qual pertence o vereador da Mobilidade.  

Ainda sobre a Filipa de Vilhena, João Crisóstomo e Bº Social do Arco do Cego

Chegado por e-mail:

«Estimados Srs.
Li hoje a notícia sobre a posição dos moradores da zona da Filipa de Vilhena e João Crisóstomo, com a qual me identifiquei desde hoje que a li.
Mesmo ao lado, no Bairro Social do Arco do Cego, estamos também desagradados e indignados com uma possível passagem a Zona 30 num projecto ao que se fala avaliado em um milhão de euros.
A generalidade dos moradores está contra por diversas razões, e disso estão a fazer eco junto do sr. Presidente da Junta de Freguesia de S. João de Deus.
Já antes, durante obras no "liceu" Filipa de Lencastre, impediu-se que fossem encerradas definitivamente duas vias públicas aos moradores e que a escola construísse, através da empresa Parque Escolar, um gradeamento sobe-e-desce de contornos duvidosos. Consequiu-se evitar o pior...
Estamos fundamentalmente fartos de ter o Bairro transformado em estaleiro de requalificações que não queremos, de gosto e oportunidade duvidosos.
Se assim o entenderem, poderei enviar em anexo cópia de uma carta dirigida ao presidente da JF S. João de Deus com a súmula das posições auscultadas junto dos moradores desta "Aldeia na Cidade".
Já agora - referindo-me às mudanças do sentido do trânsito - muitos não se lembram quando a Av. da República e a Barbosa du Bocage, uma com as laterais em contra-sentido e outra com as duas faixas para o mesmo lado, e os acidentes provocados (alguns mortais) em peões que tiveram de reaprender a disposição do movimento das viaturas nas suas ruas. Há que nos lembrarmos dos mais idosos que continuam a imaginar o traçado das suas ruas como há vinte anos atrás.
O que está a acontecer na Filipa de Vilhena/João Crisóstomo pode configurar casos semelhantes. É um alerta...


melhores cumprimentos
José Carlos Coelho Dias
psicólogo clínico»

27/09/2011

Moradores da R. D. Filipa de Vilhena e Av. João Crisóstomo indignados com alterações viárias impostas pela CML



Os moradores da Rua D. Filipa de Vilhena foram surpreendidos no início de Agosto do corrente ano com obras em toda a extensão da sua rua, obras essas que, segundo conseguimos apurar em reuniões com o Exmo. Sr. Vereador da Mobilidade da CML, Prof. Nunes da Silva e que eram do conhecimento da Exma. Sra. Presidente do Executivo da Junta de Freguesia de Nossa Senhora de Fátima, se destinam a colocar esta artéria com dois sentidos de circulação.

Também os moradores da Av. João Crisóstomo viram na mesma altura os seus piores receios transformados em certeza: a introdução de circulação nos dois sentidos, reservada principalmente para transportes públicos, leia-se autocarros.

Os moradores tomaram conhecimento destas alterações de trânsito, através de um comunicado do Sr. Vereador Nunes da Silva, que apesar do tamanho, muito deixa por dizer além de estar cheio de contradições, levantar muitas dúvidas aos moradores e ser omisso em muitas matérias.

No entanto este comunicado, nunca foi distribuído a todos os moradores, tendo a Junta de Freguesia de Nossa Senhora de Fátima se remetido a colocá-lo nas suas vitrinas. Houve uma tentativa clara de não informar devidamente todos os moradores, como teria sido desejável e correcto, pois tudo tem sido feito nas costas dos mesmos.

Segundo o comunicado "O sistema de vias principais de distribuição local é composto pela Av. João Crisóstomo (que passará a ter dois sentidos de circulação), (...) e por um conjunto de perpendiculares formado pela Av. 5 de Outubro, Av. dos Defensores de Chaves e o eixo formado pelas ruas D. Estefânia/D. Filipa de Vilhena/Arco do Cego, as quais assegurarão sempre os dois sentidos de circulação (...). Será também nestes eixos que se concentrará a oferta de transportes colectivos."

Mas o documento afirma ainda que entre outras, esta alteração "liberta o interior desta zona da cidade do tráfego de atravessamento, como se espera diminuir a intensidade de tráfego e a velocidade de circulação nas ruas com maior número de actividades no rés-do-chão dos edifícios e maior densidade residencial, como são os casos da Av. João Crisóstomo, a Av. dos Defensores de Chaves e a R. D, Filipa de Vilhena. Por outro lado, (...) permitirá ainda aumentar e disciplinar o estacionamento na via pública em todas estas ruas de carácter mais local, ao mesmo tempo que se assegura uma melhor continuidade dos percursos pedonais e o reforço da sua arborização.

Há aqui algo mal explicado ou propositadamente ocultado. Como é que se liberta a Av. João Crisóstomo e a R. D. Filipa de Vilhena do tráfego de atravessamento e se diminui a intensidade de tráfego e ao mesmo tempo se passam estas artérias a vias de dois sentidos, em que além do trânsito ligeiro ainda se vão sobrecarregar com autocarros e outros transportes públicos?

O Vereador Nunes da Silva refere ainda o cuidado que é dado à protecção das árvores e do espaço verde em geral: "reintrodução das alamedas arborizadas, que foram, durante décadas, uma das marcas características das “Avenidas Novas”, "reforço da…arborização". E relativamente à intervenção na Rua Filipa de Vilhena é mesmo afirmado que "de modo a não se ter de cortar as árvores (...), encarecendo a obra (...) para além dos inconvenientes que o abate de árvores sempre acarretam."

Mas sobre as árvores hoje existentes na Av. João Crisóstomo, nem uma palavra é dito. Nada!!!

Mais, é afirmado que a Av. João Crisóstomo "vai ficar com mais 100 lugares de estacionamento, será uma via local, vai ter um separador ao meio que possibilite o estacionamento alternado conforme na Elias Garcia..."

Havendo alternativas válidas, não é nunca explicado pelo Sr. Vereador Nunes da Silva a razão para colocar autocarros nos sentidos da Avenida João Crisóstomo, uma artéria que começa numas escadas e acaba num muro, fazendo com que os autocarros tenham que andar aos “SSS”.

Vemos também que na Avenida António José de Almeida já foram subtraídos diversos lugares de estacionamento, quer no cruzamento com a Rua D. Filipa de Vilhena, quer em frente à entrada da INCM por imposição da transferência da paragem da Carris para essa artéria, sendo que os cerca de dez lugares de estacionamento não foram adicionados em mais lado nenhum.

Por outro lado, falta esclarecer qual é a forma que a CML irá determinar para o término da Rua D. Filipa de Vilhena, na confluência com as ruas do Arco do Cego e Visconde de Valmor, uma vez que, clara e inequivocamente, está em causa a segurança de quem circulará nessa confluência, peões e automobilistas. Se analisarmos bem este cruzamento de ruas verificamos que o mesmo, neste momento, não é mais que uma “chicane” que irá estrangular quem queira, vindo da Rua D. Filipa de Vilhena, virar à direita para a Rua do Arco do Cego ou em direcção ao Agrupamento de Escolas D. Filipa de Lencastre. O mesmo se coloca para quem circula da Rua do Arco do Cego em direcção à Filipa de Vilhena que nesta altura, apenas com um sentido de trânsito, já se verificam estrangulamentos, principalmente quando transitam veículos pesados de mercadorias e de passageiros.

Outra questão por esclarecer diz respeito ao trânsito de viaturas pesadas de mercadorias na Filipa de Vilhena e a forma como as mesmas poderão aceder às descargas para as superfícies comerciais aí existentes. Actualmente, e como a rua apenas possuí um sentido, as viaturas estacionam junto aos supermercados e descarregam tranquilamente. Saliento que os três supermercados aí existentes situam-se no lado nascente da rua o que, com a abertura do segundo sentido de circulação, e a manterem-se as condições actuais, irá causar estrangulamentos de trânsito enormes numa das faixas de rodagem, e o mesmo se passará com os acessos a garagens particulares e comerciais, que apenas existem do mesmo lado nascente da rua.

Tudo isto merece uma melhor explicação da CML, até para que não se lancem dúvidas e boatos sobre o que realmente vai acontecer nestas artérias. E se como parece e é dito "as pessoas irão apreciar a melhoria do ambiente urbano e da segurança que estas obras, e as que se seguirão, irão proporcionar", então explique-se ao pormenor tudo, mas realmente tudo, o que têm em mente para estas artérias e mostrem de forma aberta e transparente os projectos das obras e não apenas simples esquemas viários, com os quais há mais de um ano, andam a enganar os moradores.

Uma coisa parece certa: na Avenida João Crisóstomo, não se vê como é que se colocam 2 sentidos de trânsito, incluindo autocarros, se aumenta o estacionamento, se coloca um separador central com estacionamento, se reforça a arborização e aparentemente não se reduzem os passeios e não se abatem árvores nesta avenida. Na Rua D. Filipa de Vilhena iremos assistir diariamente ao caos de trânsito provocado pelos obstáculos que irão surgir nos dois sentidos de circulação pondo em causa a segurança de pessoas e bens. Tudo isto ao mesmo tempo, não é possível de certeza!

Quanto à saúde dos fregueses gostaríamos de saber se a Câmara e as Juntas de Freguesia tem noção do aumento de carga de emissões de CO2, de ruído e vibrações que estas alterações de trânsito vão trazer junto dos moradores? Numa altura em que se fala cada vez mais na desertificação dos grandes centros urbanos, uma alteração deste calibre numa zona que é considerada residencial por excelência vai com certeza provocar uma drástica diminuição da qualidade de vida dos residentes nas artérias que estão a ser redesenhadas e, por conseguinte, poderá levar a uma diminuição dos residentes nessas mesmas artérias.

Os moradores, mas também os comerciantes e todos aqueles que trabalham nestas artérias, estão naturalmente preocupados com a sua segurança e com a sua saúde e aproveitando as Assembleias de Freguesia de São João de Deus e de Nossa Senhora de Fátima, que se realizam esta quinta-feira dia 29 de Setembro, pedem aos Autarcas dessas Freguesias (Juntas e Assembleias de Freguesias), para os ouvirem e representa-los junto da CML nestas suas preocupações.

Todos aqueles que se identificam com estas preocupações, podem e devem participar nas referidas Assembleias de Freguesia, que nos termos da Lei são públicas, intervindo e manifestando a sua revolta.

14/09/2011

Assembleia Municipal de Lisboa aprova recomendação para suspender as obras da R. Vilipa de Vilhena e Av. João Crisóstomo


A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou ontem por larga maioria, com os votos a favor de todos os partidos políticos e apenas com 4 abstenções, uma recomendação, que visa obrigar a CML a apresentar publicamente os estudos técnicos que sustentam as alterações viárias que estão já a ser implementadas na R. Dona Filipa de Vilhena e que se irão prolongar pela Av. João Crisóstomo, bem como suspender as referidas obras até que seja encontrada uma solução viável  e credível, para a circulação naquela zona.

A aprovação desta recomendação é um marco importante na contestação que tem sido manifestada pelos moradores ao reordenamento que a CML e o Vereador Nunes da Silva* querem impor, à força, na Av. João Crisóstomo e R. D. Filipa de Vilhena e que vêem agora do seu lado todos os partidos políticos com assento na Assembleia Municipal.

Apesar deste estrondoso apoio ontem conseguido, não deixa de ser estranho que sendo conhecidas com antecedência, pelos partidos, pelos eleitos e pelos Presidentes de Junta,  as propostas que vão ser discutidas e votadas na A. M., a Srª Presidente da Junta de Freguesia de Nossa Senhora de Fátima, principal freguesia negativamente afectada com este projecto, não tenha estado presente, nem se tenha feito representar, nem no momento da apreciação nem da votação desta recomendação.

Na apresentação da referida recomendação, foi dado conhecimento de que a Junta de Freguesia de São João de Deus (a outra freguesia abrangida pelo projecto), promoveu uma reunião pública, com a participação do vereador Nunes da Silva e em que estiveram presentes numerosos moradores, que criticaram o projecto e a quem o vereador não consegui de forma alguma convencer da bondade da sua solução 

E então qual é o papel da Junta de Freguesia de Nossa Senhora de Fátima, que como já referi é a freguesia mais negativamente afectada por este projecto desconcertado da CML? Aparentemente o de simples caixa de ressonância do Vereador Nunes da Silva, pois se consultarmos o site da Junta de Freguesia e as as suas vitrinas, a única coisa que vemos é o comunicado do vereador Nunes da Silva, sem a mínima apreciação critica ou análise da Junta de Freguesia.

Apenas ontem, com a publicação on-line do número de Agosto da revista da Junta, foi possível  tomarmos conhecimento de algumas dúvidas da Junta de Freguesia de Nossa Senhora de Fátima sobre esta questão. No entanto não deixa de ser curioso que, num artigo de uma página, em que cerca de cerca de 70% do mesmo é preenchido com citações do comunicado do vereador Nunes da Silva, as dúvidas da Junta de Freguesia ocupem apenas 2 parágrafos (além de não serem de sua autoria!!!), sem que no entanto seja manifestada qualquer posição crítica e frontal do executivo da Junta a esta loucura.


O silêncio da Junta durante todo este processo, que já dura, pelo menos há mais de um ano e esta falta de opinião própria, significará uma concordância da Junta de Freguesia e do seu executivo a este projecto? Quem cala consente!

* Este reordenamento passa essencialmente por transformar a Av. João Crisóstomo e a R. D. Filipa de Vilhena, em vias com 2 sentidos de transito, contra a vontade já por diversas vezes expressa dos moradores e sem ser conhecido um verdadeiro projecto e os respectivos estudos técnicos. Basicamente o que se conhece é um comunicado do vereador Nunes da Silva, do principio de Agosto, onde no meio de algumas confusões e várias incongruências, tenta justificar o injustificável, conforme escrevi no meu blog.    

18/08/2011

Av. João Crisóstomo vai ter 2 sentidos de trânsito e autocarros


Apesar dos protestos dos residentes, a ideia da CML e dos vereadores Sá Fernandes e Nunes da Silva, parece que vai mesmo avançar, ou melhor já estará em andamento.
 
Segundo documento deste mês, assinado pelo Vereador Nunes da Silva, "O sistema de vias principais de distribuição local é composto pela Av. João Crisóstomo (que passará a ter dois sentidos de circulação), na direcção nascente/poente, e por um conjunto de perpendiculares formado pela Av. 5 de Outubro, Av. dos Defensores de Chaves e o eixo formado pelas ruas D. Estefânia/D. Filipa de Vilhena/Arco do Cego, as quais assegurarão sempre os dois sentidos de circulação e, sempre que possível, todas as viragens em cada cruzamento. Será também nestes eixos que se concentrará a oferta de transportes colectivos."
 
Ou seja, vamos mesmo ter dois sentidos de trânsito, incluindo autocarros, na Av. João Crisóstomo
 
Já agora, como é que a Av. João Crisóstomo passará a ter dois sentidos de circulação, na direcção nascente/poente? Alguma gralha ou algo mal explicado??
 
Mas o documento afirma ainda que entre outras, esta alteração "liberta o interior desta zona da cidade do tráfego de atravessamento, como se espera diminuir a intensidade de tráfego e a velocidade de circulação nas ruas com maior número de actividades no rés-do-chão dos edifícios e maior densidade residencial, como são os casos da Av. João Crisóstomo, a Av. dos Defensores de Chaves e a R. D, Filipa de Vilhena. Por outro lado, este novo esquema de circulação permitirá ainda aumentar e disciplinar o estacionamento na via pública em todas estas ruas de carácter mais local, ao mesmo tempo que se assegura uma melhor continuidade dos percursos pedonais e o reforço da sua arborização."
 
Há aqui algo mal explicado ou escondido. Como é que se liberta a Av. João Crisóstomo do tráfego de atravessamento e se diminui a intensidade de tráfego e ao mesmo tempo se passa esta artéria a uma via de dois sentidos, em que além do trânsito ligeiro ainda se vai sobrecarregar com autocarros e outros transportes públicos?
 
Se lermos atentamente o texto do Vereador Nunes da Silva, reparamos que são feitas várias referências ao cuidado que é dado à protecção das árvores e do espaço verde em geral: "reintrodução das alamedas arborizadas, que foram, durante décadas, uma das marcas características das “Avenidas Novas”, "reforço da ... arborização". Relativamente à intervenção na Rua Filipa de Vilhena é afirmado que "de modo a não se ter de cortar as árvores (...), encarecendo a obra e tornando mais demorada a sua conclusão, para além dos inconvenientes que o abate de árvores sempre acarretam."
 
Mas sobre as árvores hoje existentes na Av. João Crisóstomo, nem uma palavra é dito. Nada!!!
 
Por outro lado, num "texto" aqui publicado ontem e exactamente com o mesmo titulo do texto do Vereador Nunes da Silva, é afirmado que a Av. João Crisóstomo "vai ficar com mais 100 lugares de estacionamento, será uma via local, vai ter um separador ao meio que possibilite o estacionamento alternado conforme na Elias Garcia..."
 
Tudo isto merece uma melhor explicação da CML e do vereador Nunes da Silva, até para que não se lancem dúvidas e boatos sobre o que realmente vai acontecer na João Crisóstomo. E se como parece e é dito "as pessoas irão apreciar a melhoria do ambiente urbano e da segurança que estas obras, e as que se seguirão, irão proporcionar", então explique-se ao pormenor tudo, mas realmente tudo, o que têm em mente para esta avenida e mostrem de forma aberta e transparente os projectos da obra e não apenas simples esquemas viários, com os quais há mais de um ano, andam a enganar as pessoas.
 
Uma coisa parece certa: não se vê como é que se colocam 2 sentidos de trânsito, incluindo autocarros, se aumenta o estacionamento, se coloca um separador central com estacionamento, se reforça a arborização e aparentemente não se reduzem os passeios e não se abatem árvores nesta avenida. Tudo isto ao mesmo tempo, não é possível de certeza!

26/07/2011

Av. João Crisóstomo

Era este o estado do quarteirão da Av. João Crisóstomo junto ao Jardim do Arco do Cego, ontem à hora de almoço.

Lixo, lixo e mais lixo. Esta é uma situação recorrente neste quarteirão, que passa dias e dias e às vezes mais de uma semana sem ser limpo, só assim se explicando esta nojeira e em que em dias de mais calor, como foi já o dia de hoje, o cheiro é nauseabundo.

Já agora vamos ver também para quando a limpeza das caldeiras das árvores. Da última vez que estiveram assim "floridas" atingiram mais de 1 metro de altura.


25/07/2011

Quem é que se esqueceu de reparar o quarteirão da Av. Defensores de Chaves, contíguo ao Arco do Cego?

Há cerca de 3 meses era anunciado com grande pompa a reabertura da Av. Duque de Ávila ao trânsito, depois de anos e anos de obras do Metropolitano e posteriormente a umas, também, infindáveis obras de recuperação de toda a avenida.

Mas o que o Zé se esqueceu foi que estas obras não afectaram só a Av. Duque de Ávila. À sua volta, outras artérias foram sendo também afectadas, como é o caso do quarteirão da Av. Defensores de Chaves entre as Avenidas Duque de Ávila e João Crisóstomo, que durante uma grande parte do tempo em que decorreram as obras, esteve parcialmente encerrado ao trânsito.

Agora que se anunciam exposições na Duque de Ávila e o Zé continua a fazer propaganda à conta da situação desastrosa em que se encontram os comerciantes dessa avenida, esqueceu-se que as obras de requalificação à superfície ainda não terminaram, por muito que afirme o contrário.

Este é o estado em que se encontra a Av. Defensores de Chaves, no referido quarteirão:

Senhores Vereadores Sá Fernandes e Nunes da Silva, para quando a recuperação do piso deste quarteirão, que continua tão esburacado como durante as obras e da placa central, a qual se encontra cortada, com o piso em terra batida numa grande extensão e onde deambulam restos de blocos de cimento dos separadores provisórios, que tendem a tornar-se definitivos e a facilitarem o estacionamento selvagem? E já agora, não deve ser o Metropolitano a suportar o custo desta recuperação, que deve manter a traça original destas placas centrais?

Ninguém vê isto? A CML não está a fiscalizar o que se passa na cidade? Ou será que a verba disponível se esgotou na ciclovia, onde curiosamente não se vêem ciclistas?