Há cerca de 3 meses era anunciado com grande pompa a reabertura da Av. Duque de Ávila ao trânsito, depois de anos e anos de obras do Metropolitano e posteriormente a umas, também, infindáveis obras de recuperação de toda a avenida.
Mas o que o Zé se esqueceu foi que estas obras não afectaram só a Av. Duque de Ávila. À sua volta, outras artérias foram sendo também afectadas, como é o caso do quarteirão da Av. Defensores de Chaves entre as Avenidas Duque de Ávila e João Crisóstomo, que durante uma grande parte do tempo em que decorreram as obras, esteve parcialmente encerrado ao trânsito.
Agora que se anunciam exposições na Duque de Ávila e o Zé continua a fazer propaganda à conta da situação desastrosa em que se encontram os comerciantes dessa avenida, esqueceu-se que as obras de requalificação à superfície ainda não terminaram, por muito que afirme o contrário.
Este é o estado em que se encontra a Av. Defensores de Chaves, no referido quarteirão:
Senhores Vereadores Sá Fernandes e Nunes da Silva, para quando a recuperação do piso deste quarteirão, que continua tão esburacado como durante as obras e da placa central, a qual se encontra cortada, com o piso em terra batida numa grande extensão e onde deambulam restos de blocos de cimento dos separadores provisórios, que tendem a tornar-se definitivos e a facilitarem o estacionamento selvagem? E já agora, não deve ser o Metropolitano a suportar o custo desta recuperação, que deve manter a traça original destas placas centrais?
Ninguém vê isto? A CML não está a fiscalizar o que se passa na cidade? Ou será que a verba disponível se esgotou na ciclovia, onde curiosamente não se vêem ciclistas?
8 comentários:
Já enviei vários e-mails à CML, o primeiro dos quais a 8/Abril, relativos à "travessia de peões" que se vê nas imagens, e que se encontra numa situação patética - com semáforo, mas com blocos de cimento que obstruem a passagem e "legitimam" o estacionamento abusivo sobre a mesma.
Até agora não houve qualquer resposta...
A parte da avenida Duque D'Avila, no quarteirão ao lado do técnico também está numa situação lastimosa... e em S. Sebastião continua em obras, apesar do resultado final parece ser promissor, o problema é que as obras por ali já duram desde 2003, e já era altura de as pessoas terem sossego...
Continuem a votar nos mesmos incompetentes...
Respondendo ao João Garcia:
Do que ouvi de alguém que trabalha num café perto da tal parte da Av. Duque D'Ávila que está fechada ao trânsito (mas em condições muito discutíveis, com estacionamento selvagem e lixo acumulado), a CML está a esperar uns tempos para perceber se o trânsito anda bem sem aquela faixa para depois a fechar definitivamente - prolongando mais um pouco o corredor pedonal/ciclável.
Bastava analisarem os tempos de percurso das carreiras de autocarro para verem que não. Mas competência é algo que me habituei a não ver na CML.
Até a olho se vê que as ruas Alves Redol e Filipa de Vilhena estão muito piores.
Grato pelo esclarecimento JP Barreto. Sendo assim, parece-me menos mau...
PS: Já agora peço desculpa pelo mau português do post anterior. Nem o café resolveu a má noite de sono...
Concordo com tudo excepto com a última parte. A conta deve ser enviada mesmo para a CMLisboa, uma vez que foi esta que se aproveitou das obras da Metropolitano de Lisboa para requalificar toda a zona. Pela parte da ML já as obras acabaram há anos. Aliás, toda a polémica que houve por causa dos arranjos à superfície é da culpa exclusiva da Camara Municipal de Lisboa.
Quando isto dá saudade, face ao que estão a fazer neste momento, Maio2019.
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