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14/06/2019

Lisboa capital europeia da demolição, soma e segue:


A porcaria já está em construção. Ha muito que o senhor vereador já tinha despachado em conformidade o belo edifício de gaveto da Filipe Folque com a Tomás Ribeiro. Vem aí mais arquitectura de cólidade. E mais um hotel de classe superlativa (Turim), claro. A arquitectura de transição nesta cidade está em vias de desaparecimento total, porque é terreno predilecto para engenheiros de estruturas e arquitectos de pladur e cabeçudos. A indiferença da generalidade das pessoas perante a sua destruição compulsiva é uma degeneração tipicamente lusa e não há nada a fazer :-(
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1º foto de Elsa Severino. Última foto in Publituris

04/07/2017

ATENÇÃO: foi CANCELADA a concentração das 18h de hoje


Perante as declarações públicas do promotor de ontem à noite, a concentração deixa de fazer sentido, uma vez que os prédios serão mantidos e o projecto aprovado para local (Proc.nº 1334/EDI/2009) não será concretizado.

Agradecemos a todos os envolvidos e interessados nesta tão nobre causa.

ATENÇÃO: esta queixa à Provedoria de Justiça fica sem efeito

ATENÇÃO:

Face às declarações públicas do promotor (http://ocorvo.pt/suposta-demolicao-de-predios-na-casal-ribeiro-nao-vai-acontecer-diz-promotor), esta queixa fica sem sentido pelo que foi pedido à Provedoria de Justiça que a considere sem efeito.

...


Exmo. Senhor Provedor de Justiça
Prof. Doutor ​José de Faria Costa


​C.c. PCML, AML, DGPC, JF Arroios e media​

Somos a apresentar queixa a Vossa Excelência pela circunstância de não terem sido tornados públicos os propósitos da demolição já em curso nos edifícios sitos na Avenida Casal Ribeiro​, 37-55, e Rua Actor Taborda, 20-24 e 26-34, iniciada​ ao abrigo do licenciamento do processo nº 1334/EDI/2009.

De facto, fomos surpreendidos não só pela mudança repentina de promotor (no que se configura ser uma operação de pura especulação imobiliária do anterior proprietário – a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – para um novo proprietário, privado) como do próprio projectista, ou seja, do atelier do arq. Manuel Graça Dias para o atelier Saraiva & Associados​ (conforme mensagem do primeiro, no facebook, cópia em anexo)​.

A questão que colocamos ao Senhor Provedor é a seguinte:

Até que ponto é legal ​o facto de serem feitas as demolições em curso em edifícios em relativo bom estado de conservação (longe, portanto, da ameaça de derrocada, condição exigível ao abrigo do PDM em vigor ​ e​ ​desvirtuando definitivamente duas frentes de quarteirão)​, tendo por base o licenciamento de um projecto aprovado pela CML, para depois,​ ​​com os prédios demolidos, se avançar com um novo projecto de ​um ​outro projectista?

Chamamos a atenção, ainda, para o facto de a operação de loteamento inicial (Proc. 2/URB/2007)​, que seria o instrumento de gestão ade​quado a uma operação de construção civil envolvendo 3 prédios em 2 ruas distintas, ter sido chumbado pela própria CML.

Como nota final, acrescente-se que não existe qualquer aviso prévio de obra no local.

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos​​


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Filipe Teixeira, Rui Martins, Gonçalo Cornélio da Silva, Miguel Atanásio Carvalho, André Santos, Paulo Guilherme Figueiredo, Pedro Henrique Aparício, Pedro Malheiros Fonseca, Júlio Amorim, Luís Rêgo, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fátima Castanheira, Jorge Pinto

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Suposta demolição de prédios na Casal Ribeiro não vai acontecer, diz promotora


Por O Corvo (texto de Samuel Alemão), 4.7.2017

«A suposta demolição de quatro edifícios, com mais de um século e situados no gaveto da Avenida Casal Ribeiro com a Rua Actor Taborda, junto ao Saldanha, para dar lugar a um empreendimento imobiliário, gerou um movimento de contestação liderado pelo grupo cívico Fórum Cidadania LX, que convocou um protesto no para o fim da tarde (19h) desta terça-feira (4 de julho). Mas a indignação do colectivo, materializada ainda numa queixa apresentada, nesta segunda-feira (3 de julho) na Provedoria de Justiça, não passará, afinal, de um grande “mal-entendido”, garante a O Corvo a promotora imobiliária que, em janeiro deste ano, adquiriu o quarteirão à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML). “A nossa intenção é manter a identidade histórica dos edifícios, não apenas as fachadas, mas também muito do interior”, assegura Eurico Almeida, gestor do projecto de reabilitação do conjunto, detido pela firma Carismatik Nauta. [...]

De acordo com o responsável, os protestos e a queixa patrocinados pelo Fórum Cidadania LX “não fazem sentido, porque partem de pressupostos errados, de informação desactualizada”. Os membros deste grupo, responsável por diversas acções mediáticas e judiciais contra projectos considerados polémicos, criticaram nos últimos dias o que consideram ser “mais um escandaloso caso de destruição de arquitectura do final do Século XIX e início do Século XX”. E apresentaram, ainda nesta segunda-feira (3 de julho) e já depois da convocarem a manifestação de hoje, uma queixa à Provedoria de Justiça por supostas ilegalidades, ao não terem sido tornados públicos os propósitos da demolição. “Os edifícios estão em boas condições estruturais. É mais uma machadada no património daquela zona”, diz a O Corvo um dos membros do colectivo, solicitando anonimato. Algo que, a crer nas garantias agora fornecidas pelos novos proprietários dos imóveis, não acontecerá.

Mas toda essa argumentação é agora posta em causa pela Carismatik Nauta, a empresa que, em janeiro passado, adquiriu o conjunto de quatro imóveis – e não três, como tem sido anunciado na convocatória do protesto – à SCML. “Aquilo que pretendemos é, precisamente, o oposto do que se está a dizer. Desejamos assegurar a manutenção da fachada e reabilitar aquilo que se pode manter no interior, embora haja partes que estão muito degradadas, algumas em colapso estrutural”, assegura a O Corvo Eurico Almeida, gestor do projecto. Por isso mesmo, diz, serão iniciados trabalhos de reforço da estrutura, para mais tarde realizar uma obra de reabilitação e adaptação do edifício a uma nova vida. A qual passará pela manutenção da funcionalidade de habitação, com comércio ao nível térreo. Algo que o promotor prevê que esteja pronto dentro de dois anos. O arranque dos trabalhos estará a aguardar o visto camarário à alteração do projecto de Graça Dias que havia sido aprovado em 2010, por parte da Saraiva e Associados. Graça Dias “deu a sua autorização a esta mudança”, assevera Eurico Almeida. [...]»

09/06/2016

Pedido de esclarecimentos sobre demora na obra de reconstrução do lago do Largo de D. Estefânia


​Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


C.c. PCML, AML, JF Arrroios, Media

Desde há mais de 2 meses que o lago do Largo D. Estefânia se encontra com o muro de protecção conforme a foto documenta, em resultado de um aparatoso desastre de viação.

Solicitamos a V. Exa. que nos informe quando é que os serviços da Câmara Municipal de Lisboa vão poder recuperar o mesmo.

Numa cidade como Lisboa, onde se tornou uma raridade termos um lago ou uma fonte operacional e limpa, como era o caso da presente, só podemos lamentar o que agora também este lago com a escultura barroca de Machado de Castro.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Luís Marques da Silva, ​Fernando Jorge, Júlio Amorim, Irina Gomes, Jorge Santos Silva, António Branco Almeida, Beatriz Empis, António Araújo, Jorge Pinto, Maria Ramalho e Nuno Vasco Franco

Foto: LMS

24/10/2013

Andamos aqui para quê? :-(


Olha que coisa tão bonita que nos espera ali pela Luciano Cordeiro: http://www.wallis.pt/imovel/?rid=353432. Avenidas Novas? LOL. Vai tudo alinhado pela mesma bitola de 'qualidade'.