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11/10/2019

Protesto veemente pela demolição da moradia modernista de Cristino da Silva (Av. Ant. Jose Almeida, 20)


Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina
Exma. Senhora Directora-Geral
Arq. Paula Silva 


CC. AML, Ver. Urbanismo, Docomomo e media 

É com estupefacção que assistimos à inacreditável demolição da moradia desenhada pelo arq. Cristino da Silva para o eng. Belard da Fonseca, sita na Av. António José de Almeida, nº. 20, resultante da aprovação em 2018, e consequente licenciamento, de um projecto de alterações com ampliação e construção nova, pelos Serviços que V. Exas. tutelam, projecto esse que, mais uma vez, não foi aprovado em sede de Reunião de CML.

Lembramos a V. Exas. que esta moradia é a mais importante de todo o legado do Modernismo que ainda subsiste na cidade de Lisboa, e está referenciada em todas as publicações da especialidade, e não só, dignas de nota.

Mais nos indignamos quanto julgávamos impossível a repetição durante o presente executivo camarário, do escandaloso processo semelhante por que passou a moradia de Cassiano Branco, no nº 14 da mesma avenida, em 2007, com outro executivo.

Questionamo-nos como é possível que tal tenha sido aprovado agora pelos Serviços de Urbanismo e da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, e respectiva tutela, e pelo Serviços da Direcção-Geral do Património Cultural, e respectiva tutela;

E questionamos a relevância, senão mesmo a existência, de entidades e estruturas como a Docomomo Ibérico e a comissão consultiva para a Carta do Património do Plano Director Municipal de Lisboa.

Não compreendemos como é possível que o quarteirão de moradias modernistas da Avenida do México e da Avenida António José de Almeida, e a moradia em apreço por maioria de razão, não mereça até hoje a mínima atenção nem da CML nem da DGPC/IGESPAR/IPPAR, porque há muito que devia ser classificado Conjunto de Interesse Público (no mínimo Municipal).

É profundamente lamentável o que está a acontecer à moradia de Cristino da Silva.

Melhores cumprimentos 

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rui Pedro Martins, Júlio Amorim, Miguel de Sepúlveda Velloso, Inês Beleza Barreiros, Virgílio Marques, José Toga Soares, Beatriz Empis, João Oliveira Leonardo, Helena Espvall, António Araújo, Pedro Ribeiro, Luís Mascarenhas Gaivão, Paulo Lopes, Irina Gomes, Ricardo Mendes Ferreira, André Santos, Jorge Santos Silva, Carlos Moura-Carvalho, Maria do Rosário Reiche, Jorge Pinto 

Fotos de Rui Pedro Martins, Júlio Amorim, SIPA/IHRU/DGEMN e Arquivo Municipal de Lisboa

26/04/2018

S.O.S. moradia modernista da Rua Castilho, 217


Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


CC PCML, AML, JF Avenidas Novas e media

No seguimento da mudança de proprietário na moradia do nº 217 da Rua Castilho, e da previsível submissão de um pedido de informação prévia aos serviços que V. Exa. tutela, uma vez formalizado o natural processo de apreciação genérica quanto às condições para futura operação de urbanização;

Somos a solicitar a melhor atenção de V. Exa. para este caso, e para a necessidade de garantir a manutenção desta moradia de 1935, considerando o seguinte:

1. Trata-se da última moradia do Alto do Parque (bairro do Liceu Maria Amália).
2. Trata-se de um dos últimos logradouros existentes no bairro.
3. Trata-se de uma moradia da autoria do conhecido engenheiro Jacinto Robalo.
4. Trata-se de uma das últimas moradias modernistas da cidade de Lisboa.
5. Trata-se de um edifício classificado na Carta do Património, item 50.55, “conjunto arquitectónico/limites: Rua Marquês de Fronteira, Rua Castilho, Rua da Artilharia Um, Rua Joaquim António de Aguiar”, pelo que a sua demolição só pode ser aprovada em caso de ruína evidente, o que não é manifestamente o caso.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, Júlio Amorim, Miguel de Sepúlveda Velloso, Beatriz Empis, Alexandre Marques da Cruz, Paulo Lopes, Rui Martins, Virgílio Marques, Miguel Lopes Oliveira, Maria Maia, Fátima Castanheira, Fernando Silva Grade, Jorge Lima e Luiza Cadaval de Sousa

​Fotos de Luiza Cadaval de Sousa​

07/08/2017

2007-2017, 10 anos de Vereador Manuel Salgado ...moradias, tem sido um vê se te avias:


Rua da Lapa

Rua Chaby Pinheiro

Rua Pinheiro Chagas

Av. João Crisóstomo

Avenida 5 de Outubro

Avenida de Berna

Avenida António Augusto de Aguiar

Avenida Duque de Loulé

Rua Doutor António Cândido

Avenida Miguel Bombarda

Avenida João Crisóstomo

Rua Pinheiro Chagas

Rua Gomes Freire

Rua Sousa Martins

Av. António Augusto de Aguiar

Rua Pedro Nunes


Av. Santa Joana Princesa (Alvalade)

Rua da Junqueira, 33

...

NB: Falta a moradia ao lado da clínica de São Lucas ...

16/07/2017

Pois é, se ninguém travar o Montepio e a CML a Gôndola vai abaixo ...


© coisas [in]fungíveis

«Praça de Espanha, em Lisboa
Posted on Julho 14, 2017 by coisasinfungveis


[...]

Praça: s. f., lugar público e amplo geralmente rodeado de edifícios e onde desembocam várias ruas; largo; rossio.

Praça (de Espanha): espaço urbano desarticulado e desconexo para a qual o Município elabora sucessivos planos que não conclui, mas vai parcialmente executando, ao mesmo tempo que o aproveita para resolver necessidades circunstanciais.

Um acaso da vida que proporcionou o encontro com a proprietária do Restaurante La Gondola, levou-me a querer saber um pouco mais sobre esse edifício no final da Avenida de Berna, cuja demolição é o destino provável, e, por extensão, sobre a Praça de Espanha.

O restaurante fica no atual número 64 da avenida que já foi Rua Martinho Guimarães[1], e passou a Rua de Berne, logo em novembro de 1910 em homenagem a uma das três cidades europeias que à data eram capitais de uma república (Berna, Paris e, desde 5 de outubro desse ano, Lisboa)[2].

O projeto do edifício será de 1928 e o seu autor o construtor Júlio Salustiano (?) Rodrigues[3]. Em 1929, na sequência do parecer do Conselho de Arte e Arquitetura da Câmara Municipal de Lisboa, o desenho da fachada principal foi alterado e substituído por este:

© Arquivo Municipal de Lisboa, Obra n.º 33604, processo n.º 9523/SEC/PG/1928, fl. 14 [...]»

05/12/2016

À venda por 3,8 Milhões e já pensam em demoli-la?


Segundo info a circular no facebook, a CML, para proteção do Palacete Valmor (IIP e Prémio Valmor, ex-clube dos empresários), estará a apontar para que esta vivenda, celebérrima de tão kitsch, aumente o seu afastamento em relação ao palacete em 1,5m, o que determinará a sua inviabilização e consequente demolição. Será isso ou alguma preocupação do novel dono do palacete?

01/04/2015

Lisboa, Capital Europeia da Demolição?





Rua Gomes Freire 142. Mais um edifício "Lisboa Entre Séculos" em demolição! Era perfeitamente reabilitável, mas está a ser destruído para se fazer MAIS 1 CONSTRUÇÃO NOVA (terá 7 pisos e 2 caves).

Este pequeno palacete, com um grande logradouro (sim, o jardim foi o primeiro componente a ser totalmente abatido) tem projecto de 1919.

Em vésperas da 2ª edição da conferência Lisboa Entre Séculos - A Arquitectura Ameaçada dos Séc. XIX-XX somos presenteados com mais esta prova de atraso civilizacional.

Na edição deste ano iremos pois focar a nossa atenção em exemplos de boas práticas na reabilitação deste tipo de património - porque não basta criticar e denunciar os abundantes maus exemplos, é preciso demonstrar que é possível reabilitar e há, felizmente, quem o faz muito bem em Portugal.

Será que vamos ficar sem moradias e palacetes na cidade historica? Por toda a cidade vemos as cerceas a subir e os logradouros impermeabilizados com caves para garagens. Desta forma apenas nos afastamos cada vez mais dos padrões de urbanismo sustentável de nível europeu.