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08/08/2013

Protesto pelas sucessivas obras de requalificação 'estilo Polis' em várias zonas históricas da cidade


Exmo. Sr. Presidente da CML
Dr. António Costa


CC. AML, Vereador Urbanismo, Vereador Espaço Público, DGPC, Media


Vimos pelo presente protestar veementemente pela estética de manifesto mau gosto e completamente inapropriada ao espaço público nobre da cidade de Lisboa, por que se têm vindo a pautar as mais recentes intervenções da Câmara que V. Exa. tutela, nomeadamente em zonas 'clássicas' como o Miradouro de Santa Catarina e a Rua da Vitória (de que anexamos fotos) e, mais recentemente, em plena Praça do Areeiro; uma entrada importante na cidade para quem chega de avião e numa praça que é, para quem ainda não saiba, um símbolo do nosso Modernismo, por mais atentados que tenha sofrido ao longo das últimas décadas e sofreu muitos.

Lembramos a V. Exa. que estes três locais poderão não parecê-lo neste momento, mas são espaços históricos da nossa cidade, que a nosso ver merecem um tratamento melhor por parte de quem planeia e executa as operações de requalificação do espaço público e, sobretudo, por quem decide!

Pautarem-se estas intervenções na Lisboa histórica por critérios estéticos, funcionais e de materiais típicos de uma qualquer intervenção na periferia da cidade à luz do programa POLIS, parece-nos grave. Induz a distorções graves na harmonia dos elementos históricos presentes e a descaracterizações com consequências negativas aliás para o turismo, as actividades económicas (ex. comércio, utilização de cenários para cinema) e o próprio investimento imobiliário, que se pretende de bom gosto.

Por outro lado, seria bom que doravante os Planos de Pormenor e de Salvaguarda fossem claros quanto à escolha de materiais e às opções estéticas a implementar nas operações de espaço público associadas às operações urbanísticas. O exemplo da Rua da Vitória é sintomático e temos sérias dúvidas se o Plano de Salvaguarda da Baixa Pombalina teria sido aprovado se esta intervenção com este material tivesse ficado explícita no seu texto.

Mais, é confrangedor assistir-se à bizarria de ser a própria CML a pugnar pelo desaparecimento da calçada portuguesa da zona histórica da cidade, ela que é um dos ex-libris da própria cidade. Como é possível? Tememos que a breve trecho a calçada portuguesa seja somente possível de apreciar extra-muros o que, a nosso ver, será vergonhoso para todos nós.

Apelamos ao bom senso do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa para remediar, quanto antes, esta situação, pois não queremos uma Lisboa histórica transformada em Parque Expo II.


Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Nuno Caiado, Miguel Lopes, Jorge Lopes, Luís Marques da Silva, João Oliveira Leonardo, João Filipe Guerreiro e Virgílio Marques

01/04/2013

RIBEIRA DAS NAUS | Degraus irregulares de acordo com a lei em vigor e Superficie Escorregadia "politicamente incorrecta"




Chegado por e-mail:


«Boas,

Junto aqui algumas notas sobre o "novo" espaço inaugurado recentemente de uma das fases da Ribeira das Naus, onde alguns aspectos técnicos (obrigatórios) de desenho de espaço público de qualidade não estão presentes.

1. Degraus sem faixas anti-derrapantes e contrastantes de acordo com o normativo técnico obrigatório patente no Dec-Lei 163-2006 - Condições de Acessibilidade em Espaço Publico - Normas técnicas

Secção 1.3 - Escadarias na Via Pública
1.3.1 As escadarias na via pública devem satisfazer o especificado na secção 2.4 e as seguintes condições complementares:
1) Devem possuir patamares superior e inferiror com uma faixa de aproximação constituída por um material de revestimento de textura diferente e cor contrastante com o restante piso;

....

Secção 2.4 - Escadas
2.4.3 Os degraus das escadas devem ter:
...

5) Faixas antiderrapantes e de sinalização visual com uma largura não inferior a 0,04m e encastradas junto ao focinho dos degraus.

2. Superfície escorregadia
Material escolhido e/ou o acabamento é no mínimo discutível atendendo à proximidade ao rio que consequentemente fará com que os pavimentos estejam muitas vezes humidos ou molhados (acrescente-se a probabilidade do aparecimento de limos como é natural nestas zonas juntas ao rio)

O curioso é que alguém entendeu ser um risco relevante e executou o aviso

No entanto para foi incómoda a ideia de uma obra ter originado um problema logo na concepçao e escolha do material? De seguida a "superfície escorregadia" do aviso foi tapada com fita branca. ( a tradução em Ingles não foi, será que os turistas processam mais?)

Solução: As pedras devem ser escolhidas em função da sua textura e respectivo acabamento (clivado, bujardado, etc) de forma a garantir melhor aderência para cada situação onde são aplicadas.


3. Outros
Grelhas de protecção de caldeiras, tem espaçamento muito perto dos 2cm máximo permitido por lei e estão colocadas na direcção da passagem. E como boa prática deverá ser colocadas perpendiculares ao direcção da passagem.

Isto constitui um problema para as rodas de carrinhos de bebes, cadeiras de rodas e bicicletas.

Solução: Malha mais apertada recticular de preferencia ou aglomerados de gravilha (tipo terraway) que garantem superficie regular mas ao mesmo tempo perméavel

Ressaltos no pavimento sem marcaçao distintiva etc, tornam este espaço pouco acessivel olhando para a legislação em vigor.

Solução: Ressaltos são muito pequenos poderiam ter sido compatibilizados correctamente com pendentes suaves no pavimento. Na impossibilidade de remoção deverão ser assinalados com faixas constratantes.

Cumprimentos,
António Pedro Figueiredo»

28/03/2013

CDS diz que Costa tem “síndroma de corta-fitas”


In Público (28.3.2013)
Ribeira das Naus
Por Inês Boaventura


A vontade de inaugurar é tão grande que já faz a inauguração de buracos”, diz António Carlos Monteiro a António Costa

Os buracos da recém-inaugurada Avenida da Ribeira das Naus deram que falar na reunião da Câmara de Lisboa de ontem. As explicações do vereador Manuel Salgado, que atribuiu o problema à chuva e garantiu que a reparação ia começar de imediato, não convenceram o vereador do CDS, que acusou António Costa de sofrer de duas “patologias habituais nos autarcas”: o gosto pelas rotundas e a “síndroma de corta-fitas”.

“A vontade de inaugurar é tão grande que já faz a inauguração de buracos”, ironizou António Carlos Monteiro, criticando o “triste estado” daquela artéria, aberta ao trânsito no sábado. “O piso abateu e os buracos estão a aparecer”, constatou o vereador do CDS, que exibiu uma série de fotografi as que demonstram isso mesmo.

Antes dele também Victor Gonçalves (PSD) mencionou os ditos buracos e alertou para “uma situação de grande perigosidade”, que instou Manuel Salgado a resolver “rapidamente” e que é o facto de entre a Ribeira das Naus e o Terreiro do Paço haver “uma zona muito estreita em que os peões praticamente têm de andar onde circulam os automóveis”.

Manuel Salgado afirmou que a chuva dos últimos dias fez com que “a camada de cinco centímetros” na qual assenta o pavimento ficasse “transformada numa papa”, “não obstante os ensaios” realizados antes da inauguração.

O vereador acrescentou que a reparação ia começar a ser feita ontem à noite, mas salvaguardou que a “reparação definitiva” só será feita “quando o pavimento estiver completamente seco”. Durante a manhã, à margem de uma visita ao teatro da Comuna, António Costa já tinha dito que “o empreiteiro assumiu a responsabilidade e vai proceder à reparação”. A requalificação da Av. da Ribeira das Naus, cuja primeira fase foi agora inaugurada, deverá custar cerca de dez milhões de euros, dos quais 6,5 milhões provenientes de fundos comunitários. O início dos trabalhos da segunda fase foi anunciado para a passada segunda-feira.

25/03/2013

Ribeira das Naus: Diz que é uma espécie de regresso ao passado...





Chegado por e-mail:

«Foi hoje inaugurado o troço rodoviário da requalificada Avenida Ribeira das Naus, que segundo a autarquia de Lisboa, pretende além de dar mais espaços de lazer aos lisboetas, lembrar as origens dos Descobrimentos. O trânsito de ligeiros que circulava junto ao muro do Estado-Maior da Armada, passa agora a circular junto ao Rio até ao Corpo Santo onde retoma o trajecto já existente até ao Cais do Sodré. O prazo apresentado pela Câmara de Lisboa foi de facto cumprido, depois de se ter dito que a inauguração teria lugar até ao final do mês de Março, no entanto quem por lá passou hoje constatou que o melhor seria esperar mais tempo para se ter menos barreiras.

A requalificação total da Ribeira das naus representa um investimento total de cerca de 10 milhões de euros, dos quais 6,5 milhões do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), e o certo é que após 4 horas da inauguração as mazelas no asfalto eram bem visíveis por quem ali passava a pé ou de carro. Se os passeios e a nova "praia" não apresentavam problemas, o mesmo não se pode dizer do espaço reservado aos automóveis que voltam assim a ter problemas semelhantes aos que aconteceram junto ao Cais das Colunas, quando a Praça do Comércio foi inaugurada. As rodas dos automóveis parecem assim deslocar-se sobre canais próprios porque algo terá falhado na construção daquela calçada que não lembra certamente a verdadeira calçada portuguesa.

Já no que aos peões diz respeito, o caso é um pouco diferente. Quem se desloca junto ao rio, não tem qualquer problema, mas se o destino for o Corpo Santo, há que levar bom calçado, porque o fim do passeio tem apenas duas alternativas. A terra batida ou uma vala com diversos obstáculos pelo meio, por isso o melhor será mesmo ir até ao Cais do Sodré para evitar colocar o pé na poça.

No entanto, os lisboetas além de um novo espaço junto ao rio, ganharam também mais uma esplanada com vista para o Tejo, para o Cristo Rei e claro está, para a Ponte 25 de Abril. Se muitos aplaudiam a 1ª fase da obra hoje inaugurada, outros haviam que criticavam o facto de se ter inaugurado um local ainda com muito trabalho por se realizar. Lisboa aguarda agora pela 2ª fase da obra e que sejam reparados os problemas já verificados esta tarde após a inauguração, para que a imagem que se passa a quem nos visita, não seja a apresentada hoje naquele local.

Rafael Santos»

Lisboa fica hoje mais perto do Tejo com a abertura da Ribeira das Naus


In Público (23/3/2013)
Por Inês Boaventura

«A primeira fase da requalificação da Ribeira das Naus, que incluiu a construção de uma nova avenida paralela ao rio e o surgimento de uma rampa de pedra que desce até ao Tejo, é hoje inaugurada. Mas grande parte da obra, que a oposição na Câmara de Lisboa classifi cou como “megalómana”, só deverá estar pronta em 2014, muito depois do Centenário da República para a qual tinha sido pensada.

A cerimónia de inauguração está marcada para as 11h30 e contará com a presença do presidente da autarquia. Os trabalhos já concluídos englobam, segundo informações divulgadas pela Câmara de Lisboa, a “requalifi cação de infra-estruturas”, a “construção da nova Avenida Ribeira das Naus” e o “avanço de margem, constituído pela escadaria ribeirinha, o espaço público de ligação da Praça do Comércio ao Largo do Corpo Santo e o Pontão das Agências”, junto ao Cais do Sodré.

Por fazer, no âmbito de uma outra empreitada cuja adjudicação foi aprovada em reunião camarária em Dezembro, ficam a “reposição da antiga Doca da Caldeirinha”, a “recuperação da Doca Seca existente” e a criação de uma área ajardinada, “que recria as rampas de varadouro, assinala a antiga linha de costa e permite a estadia, o repouso e a fruição de vistas sobre o rio”. Diz a autarquia, num folheto sobre a Ribeira das Naus, que essa é uma obra “a iniciar brevemente”.

João Gomes da Silva, que desenvolveu o projecto em co-autoria com João Nunes, explica que no essencial aquilo que se fez até agora foi uma obra marítima, de construção de margem, um trabalho “muito pesado e invisível”. Mas há já ganhos para a população, sublinha o arquitecto paisagista: a nova avenida que se desenvolve “em continuidade com a via que atravessa o Terreiro do Paço” e a rampa, com “uns degraus muito baixinhos”, que desagua no Tejo.

“Estou convencido de que essa rampa, com 300 metros por 16, vai ser intensamente utilizada. Será muito apetecível”, diz João Gomes da Silva. “Todos os espaços que se têm vindo a libertar na frente ribeirinha, e que nos últimos seis ou sete anos têm sido muitos, ganharam uma vida absolutamente incrível. As pessoas apropriaram-se deles mesmo nos casos em que não houve trabalhos de recuperação”, lembra o arquitecto paisagista, apontando o Terreiro do Paço como um caso de sucesso.

Quanto à segunda fase da requalificação da Ribeira das Naus, a expectativa de João Gomes da Silva é que leve cerca de um ano a concretizar. Para tal, explica, contribui a “delicadeza” da obra, que envolve escavações arqueológicas para colocar a descoberto a Doca Seca (construída em 1790) e a Doca da Caldeirinha (que remonta a 1500).

A Ribeira das Naus, diz por sua vez João Nunes, será “um espaço público muito importante para a cidade e um gigantesco sucesso de utilização”. “Era um espaço esquecido, muito marginalizado, com ocupações muito duvidosas. Felizmente foi resgatado da sua condição de abandono e será um espaço público de primeiríssima ordem”, afirma o arquitecto paisagista.

A requalificação da Ribeira das Naus era uma das empreitadas que a Frente Tejo, criada durante o Governo de José Sócrates para realizar um conjunto de operações de reabilitação na frente ribeirinha de Lisboa, tinha a seu cargo mas que deixou por fazer. Com a extinção desta sociedade no fim de 2011, o projecto transitou para a Câmara de Lisboa. De acordo com os últimos números divulgados, está em causa um encargo de cerca de dez milhões de euros, dos quais 6,5 milhões serão provenientes de fundos comunitários.

No passado, os vereadores do PSD e do CDS criticaram o projecto para a área entre o Cais do Sodré e o Terreiro do Paço, classificando-o como “megalómano”. “É um investimento muito pouco razoável face à actual situação do país”, disse o centrista António Carlos Monteiro. Já Mafalda Magalhães de Barros, do PSD, apelou a uma aposta na “conservação” em vez de construção nova.

Mas não foram só os opositores políticos do executivo liderado por António Costa a criticar os seus planos para a Ribeira das Naus: a ideia de construir um silo automóvel de três pisos perto do vizinho Largo do Corpo Santo gerou contestação, tendo sido criada uma petição na Internet contra o estacionamento em altura, que recolheu mais de 2100 assinaturas. A polémica construção acabou por ser chumbada pelo antigo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, por ter um “impacto arquitectónico negativo”.»

11/02/2013

Loja do Cidadao na Estaçao Fluvial Sul e Sueste/cha​mada de atençao ao Governo

Exmo. Senhor Secretário de Estado
Dr. Feliciano Barreiras Duarte


CC. SE Transportes, PCML, PAML, AMTL

Foi noticiada esta semana como sendo certa, e iminente, a transferência da Loja do Cidadão dos Restauradores para o edifício novo da Estação Fluvial Sul e Sueste, ao Terreiro do Paço.

Serve o presente para chamar a atenção de Vossa Excelência, Senhor Secretário de Estado, antes de mais, para o seguinte:

1. A Estação Fluvial Sul e Sueste foi recentemente classificada Monumento de Interesse Público (Portaria n.º 640/2012. D.R. n.º 212, Série II de 2012-11-02), sendo que tal classificação abrange não só o edifício original, de Cottinelli Telmo, como a ampliação feita recentemente e da autoria de sua neta, a Arq. Ana Costa, uma vez que este novo edifício se encontra em plena Zona Especial de Protecção do imóvel agora classificado.
2. A CML aprovou oportunamente (Dez. 2010) um projecto de rearranjo paisagístico para a zona circundante à Estação Fluvial Sul e Sueste, denominada agora “Praça da Estação Fluvial Sul e Sueste“ (foto e deliberação da CML em anexo).

Chamamos igualmente a atenção de Vossa Excelência para o estado deplorável em que se encontra diariamente o passeio poente da Praça dos Restauradores, fruto, há que referi-lo, da abertura mal planeada da Loja do Cidadão no edifício do antigo Cine-Teatro Eden.

O serviço prestado pelas Lojas do Cidadão é, de facto, inestimável, mas cremos que a localização dessas lojas deva ser o mais criteriosa possível e ter em conta vários factores, a começar pelos já referidos nos pontos 1 e 2 no que se refere ao espaço em apreço, e que cremos estarem em risco se avançar a instalação de uma Loja do Cidadão para a Estação Fluvial Sul e Sueste.

Mais, cremos que se os critérios subjacentes a essa escolha tiverem sido:

· Reduzir os custos da Transtejo … então que se reestruture a empresa.
· Rentabilizar comercialmente o novo corpo da Estação… então que se arrende esse imenso espaço disponível a outro inquilino-parceiro (ou a comercio e a serviços) de outro teor.
· Reduzir os custos da Loja do Cidadão… então que se repense esse Serviço.
· Manter a centralidade de uma Loja do Cidadão, i.e. na Baixa… então que se transfira essa loja para um dos variadíssimos imóveis que nessa mesma Baixa são propriedade do Estado e da CML, mas em que tal adaptação não implique qualquer poluição do espaço público.
· Garantir uma melhor eficiência em termos de gestão de interfaces de transportes… então, prevemos que esta solução seja totalmente contraproducente, uma vez que irá limitar a capacidade de escoamento do terminal, pelo que seria novamente mais eficiente, e eficaz, utilizar-se para esse propósito um dos “milhares” de edifícios do Estado/CML que existem na Baixa.

Em qualquer circunstância, Senhor Secretário de Estado, a relocalização da Loja do Cidadão dos Restauradores não poderá nunca significar uma “relocalização” dos mesmos problemas que os Restauradores têm desde que essa mesma Loja ali abriu portas.

Lembramos, ainda, que a Estação Fluvial Sul e Sueste é uma peça importantíssima do imenso “puzzle” de vontades e de saberes que, devagar mas de forma acertada, tem estado presente no esforço de todos (Governo e CML) em prol de uma Baixa Pombalina que a todos orgulhe e que seja motivo de redobrado interesse para quem nos visita e quer voltar a visitar, desde logo só por isso fonte de receitas para CML, Transtejo e Estado.

Solicitamos, portanto, a Vossa Excelência, para que em conjunto com a CML repense a nova localização da Loja do Cidadão dos Restauradores antes que aconteça ao agora renovado Terreiro do Paço e à Estação Fluvial Sul e Sueste e respectiva Praça, o mesmo que tem acontecido defronte ao antigo Eden ao longo dos últimos anos.

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Fernando Jorge, João Mineiro, Virgílio Marques e Jorge Pinto

06/02/2013

Requalificação da Avenida Coronel Eduardo Galhardo

Foi recentemente anunciado pela CML um projecto de rearranjo da Avenida Cor. Eduardo Galhardo; um rearranjo que quem ali mora vem reclamando da CML todos os anos. Esperemos que seja desta!
Assim, de acordo com o site da CML, o rearranjo anunciado aqui incide sobre:

«Reparação de pavimentos, regularização do estacionamento (com 158 lugares), separador central arborizado, plantação de 48 árvores, reparação de pavimentos e instalação de bancos são algumas das propostas do projecto de requalificação da Avenida Eduardo Galhardo, que o vereador José Sá Fernandes apresentou aos moradores numa sessão na Escola Nuno Gonçalves, no dia 31 de janeiro.»

24/04/2012

Jardim Pç. José Fontana/pa​ra quê árvores junto ao coreto?

Resposta da CML:

Exmos. Senhores,

Em resposta ao e-mail dirigido ao Gabinete do Sr. Vereador Sá Fernandes no passado dia 16 de março e de acordo com o parecer técnico dos serviços, informamos que não se afigura adequado proceder ao transplante das referidas espécies arbóreas.

Com efeito, a plantação das árvores em causa (jacarandás) foi realizada em 2010 no âmbito da obra de requalificação do Jardim e consistiu apenas na substituição de árvores que já existiam naquelas caldeiras. A espécie atual, embora de crescimento rápido, forma copas transparentes facilmente controláveis por podas. Deste modo, estas árvores não representam qualquer risco para a imagem do coreto, o qual mantém a sua visibilidade.

Certos da melhor compreensão, apresentamos os melhores cumprimentos,

Veríssimo Pires
Chefe de Divisão
Câmara Municipal de Lisboa
Direcção Municipal de Ambiente Urbano
Divisão de Sensibilização e Educação Sanitária e Ambiental
...


Exmo. Sr. Vereador José Sá Fernandes


No seguimento da empreitada de remodelação do Jardim Henriques Lopes de Mendonça (Praça José Fontana), constatamos a plantação em circunferência de uma série de ávores em redor e a escassa distância do coreto; que a nosso ver é a peça de "mobiliário urbano" de maior valia naquele jardim (plantação em memória do projecto original do jardim, conforme imagens a p/b em anexo?).

Como se comprova pela imagem a cores em anexo, mal as árvores ganhem copa o coreto será completamente tapado pelas mesmas, oque nos parece uma má opção em termos estéticos. Daí que, pese embora seja nossa causa a defesa dos espaços verdes e o combate aos arranques injustificados de árvores, tão comuns em Lisboa, venhamos pelo presente solicitar a V. Exa. e aos serviços que tutela para procederem ao transplante dos exemplares recentemente plantados para outro local do jardim que não este, uma vez que ainda são exemplares jovens e poderão resistir facilmente a esse transplante, e à sua substituição por exemplares de outra espécie que, uma vez desenvolvida a copa, não venham a tapar o coreto, isto verificando-se a necessidade de manter árvores em redor do coreto.

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos


Virgílio Marques, Júlio Amorim, Luís Marques da Silva, Rui Cláudio Dias

C.c. PCML, AML, Media



25/05/2011