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05/04/2022

Edifícios escritórios Alcântara obstruem vistas do miradouro Capela Santo Amaro - protesto à CML e à DGPC

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas,
Exmo. Sr. Director-Geral do Património Cultural
Arq. João Carlos Santos,
Exma. Sra. Vereadora do Urbanismo
Eng. Joana Almeida

CC. AML, MC, JF e media

É com espanto que, mau grado a experiência traumática para os lisboetas, que é o excesso de construção em altura do novo hospital da CUF, em Alcântara - justificada pela anterior vereação como tendo sido um engano (propositado?) do projectista, que terá submetido à CML imagens e projecções virtuais desfasadas da realidade, permitindo-se assim obstruir as vistas do miradouro das Necessidades -, constatamos o aparecimento de mais um projecto que, objectivamente, obstrui as vistas de um miradouro, na circunstância as que se usufruíam desde o patamar-miradouro da Capela de Santo Amaro (MN).

Como as fotos ilustram, neste projecto do atelier Saraiva & Associados (https://www.saraivaeassociados.com/pt-pt/project/edificio-de-escritorios-alcantara/), trata-se mais uma vez de excesso de construção em altura, pois bastaria que as novas construções tivessem menos 1 piso do que têm, para que não obstruíssem as vistas que te tinham do miradouro para Alcochete.

Acresce que estas novas construções ainda “invadem” o espaço público, uma vez que os seus perfis estão sobre o passeio do lado da Avenida da Índia. Será que a CML também não se apercebeu da situação?

Serão estas situações legais, à luz do Regulamento do PDM e da própria Lei de Bases do Património Cultural?

Fazemos votos para que doravante não se aprovem projectos que estragam o sistema de vistas de Lisboa que o PDM consagra e afirma defender através do Plano Verde coordenado pelo arq. Gonçalo Ribeiro Telles em 1994, que hoje engloba 85 pontos (PDM de 2012) que permitem, recorde-se, as relações visuais com a paisagem urbana e o rio, e as vistas do subsistema da frente-rio!

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Maria Ramalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Inês Beleza Barreiros, Miguel Atanásio Carvalho, Ana Celeste Glória, Gonçalo Cornélio da Silva, Jorge Pinto, Pedro Fonseca, Helena Espvall, António Araújo, Cláudia Ramos, Rui Martins, José Maria Amador, Pedro Jordão, Irina Gomes, Carlos Boavida, Fátima Castanheira, Maria do Rosário Reiche, Madalena Martins, Pedro Formozinho Sanchez

Fotos de Filipe de Sousa

05/12/2018

Petição Pública - Em defesa do Miradouro da Senhora do Monte - JÁ SÓ FALTAM 50 assinaturas para ir à AR - Por favor assine e divulgue!


ASSINE E DIVULGUE, S.F.F., É URGENTE!


Para: Presidente da Assembleia da República, Presidente e Deputados da Assembleia Municipal de Lisboa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Directora-Geral do Património Cultural.


O Miradouro da Senhora do Monte corre perigo!

Está a ser projetada a construção de um bloco de apartamentos, com 6 pisos e cobertura, no topo da Calçada do Monte, ao lado do número 41.

Como é possível autorizarem esta construção numa zona de risco sísmico, associada a deslizamentos de terras?

Como é possível desrespeitar um Património de Interesse Público, assim classificado desde 1933?

Se este projecto avançar, ficará dentro da Zona Especial de Proteção do Miradouro e da Ermida da Senhora do Monte e erguer-se-á como uma muralha que impedirá a vista a partir da capela.

Se este projeto não for parado a tempo, irá obstruir a vista do rio Tejo do lado esquerdo do Castelo e da Igreja e Convento da Graça.

O Miradouro da Senhora do Monte, local de recolhimento religioso e devoção a Nossa Senhora, com uma procissão anual em Julho, é também visitado por largos milhares de portugueses e estrangeiros ao longo do ano.

Tornou-se ponto de interesse turístico, acima de tudo por ser um local privilegiado para diariamente se vir admirar o pôr-do-sol, e no fim de ano, o fogo de artifício.

Se este projeto for avante, um património paisagístico e cultural, que é de TODOS, será completamente desfeito!


Não deixemos isto acontecer!

Juntemo-nos pela defesa de um património paisagístico em risco, local de eleição da nossa freguesia de São Vicente e da cidade de Lisboa!

Esta petição será entregue a:

* Presidente da Assembleia da República;
* Presidente e Deputados da Assembleia Municipal de Lisboa;
* Presidente da Câmara Municipal de Lisboa;
* Directora-Geral do Património Cultural;
* Outras entidades interessadas neste assunto.

Contamos convosco para apoiar a nossa causa!!

Lisboa, 13 de Setembro de 2018.

12/10/2018

Das Necessidades já nem a ver navios ...


Por Guilherme Freitas in facebook:

«Ainda me lembro do tempo em que se afirmava que a prioridade era devolver o Tejo aos Lisboetas...
Esta é a vista do Palácio das Necessidades, a construção de Alcântara já só deixa visível metade de um dos pilares da Ponte!
Ou seja a construção de mais andar no restaurante ao lado do Museu da Electricidade podia ter sido pior!»

06/08/2018

Adeus vista do rio para as Necessidades e destas para rio


Via Miguel Santos ... ou como da linha de comboio/avenida/rio se deixa de ver as Necessidades e destas a linha de comboio/estrada e rio, graças ao novo hospital que a CML aprovou para os seus antigos serviços, que destruiu, aliás, tudo nos "conformes". Onde estavam os "(des)iludidos" da CML qdo a aberração foi aprovada?

15/11/2017

Palácio de Santa Helena - Queixa à Provedoria de Justiça


Exma. Senhora Provedora de Justiça
Prof. Doutora Maria Lúcia Amaral


Cc. PCML, AML e media

Vimos pelo presente apresentar queixa junto de Vossa Excelência e dos serviços da Provedoria de Justiça relativamente ao projecto de alterações com ampliação, processo nº 454/EDI/2016, aprovado por despacho do Vereador do Urbanismo da CML, para os edifícios e logradouro do Largo do Sequeira, nº 7 (Palácio de Santa Helena), em Alfama, cuja obra decorre.

Com efeito, do projecto em apreço decorrem algumas implicações que, a nosso ver, poderão configurar a violação do Plano Director Municipal, tratando-se ainda de um imóvel do Inventário Municipal do Património (Lote 36.07 Palácio Sequeira Freire / Largo do Sequeira, 7), a saber, e principalmente, o Artigo 17º do Regulamento do PDM, referente ao “sistema de vistas”.

Assim, salvo prova em contrário, e após verificação no local, parece-nos evidente que as vistas para o rio, desde o enfiamento do Largo do Sequeira/Escadinhas do Arco da Dona Rosa, serão severamente afectadas se compararmos a situação actual (https://www.google.pt/maps/@38.7135824,-9.1270562,3a,75y,206.93h,90.59t/data=!3m6!1e1!3m4!1svbTqhP1_YybA4hlJ0VzL0Q!2e0!7i13312!8i6656) com a futura tendo em consideração a construção anunciada no leaflet do promotor, a qual basicamente, vai fazer subir em pelo menos 1 andar todo o muro ali existente.
Também as perspectivas através do canto inferior direito do lote (no fecho da Rua dos Corvos), hoje desafogadas, serão afectadas pela construção de um corpo novo.
Finalmente, e não despiciendo, as vistas desde os miradouros das Portas do Sol e de Santa Luzia para as zonas altas de São Vicente de Fora e Santa Engrácia serão severamente afectadas pela “muralha” que irá ser construída e revestida a contínuo uniforme, em toda a extensão do lote do lado poente, ou seja, será impossível que a mesma passe despercebida a quem se encontrar nos referidos miradouros.

Acresce que as construções novas agora aprovadas pela CML no logradouro do Palácio de Santa Helena, aprovadas com a justificação de serem construções/ampliações sobre corpos já existentes, são-no de facto em construções ilegais, uma vez que os pavilhões ali existentes foram oportunamente considerados pela CML como ilegais, mas nunca demolidos.

Finalmente, consideramos lamentável que, mais uma vez, um projecto como o presente, com forte impacte num bairro histórico e consolidado como é Alfama (o que aliás é referido na documentação camarária que aqui juntamos), se permita ser aprovado por despacho, sem ser discutido em reunião pública de CML e, pior, não ser tramitado urbanisticamente por quem de direito como se de uma operação de loteamento se tratasse e assim promovesse uma discussão pública a vários níveis.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Inês Beleza Barreiros, Fernando Silva Grade, Pedro de Souza, Miguel Atanásio Carvalho, Virgílio Marques, Gonçalo Cornélio da Silva, Miguel de Sepúlveda Velloso, Jorge Pinto, Rui Pedro Barbosa, António Araújo

07/11/2014

Quem escreve as memórias descritivas dos projetos de arquitetura devia ganhar um Nobel da Literatura


Chegado por e-mail:

«Linhas suaves, perfeitamente integrado na envolvente, respeitando o passado e olhando o futuro, etc etc etc.».
Pois esta coisa "suave" é a nova sede da EDP em pleno centro histórico da cidade. Daqui a Luanda é um pequeno passo...
Basta comparar com a imagem que nos foi vendida para ver que a realidade (pelo menos nas proporções) é bem diferente.
dcl»

05/04/2014

Nova sede da EDP rouba vista do Tejo

A nova sede da EDP em construção na Av. 24 de Julho irá roubar um pedaço de Tejo como se vê nesta imagem tirada esta semana do Miradouro de Santa Catarina. Durante o periodo de consulta pública o Fórum Cidadania Lx alertou para este problema - mas nem a CML nem a AML fizeram alguma coisa para o prevenir. De que vale falar tanto dos miradouros de Lisboa (e investir milhões de euros na sua remodelação) quando depois é isto que se faz ao sistema de vistas!? O chamado aterro da Boavista, onde se abriu a Av. 24 de Julho, não deveria receber edifícos de cercea mais alta do que a dos armazéns e prédios dos finais do séc. XIX que lá estão. Mas a vaidade da EDP, associada à vaidade do Atelier Aires Mateus e à fraqueza da CML / AML, dão estes resultados nefastos para a capital.

11/06/2013

Vista do Miradouro de São Pedro de Alcântara


Chegado por e-mail:

«Graffiti na fachada traseira do Eden.
Marco Alves»

07/01/2013

Queixa à Provedoria Justiça s/aprovação pela CML de proj. EDP junto à Central Tejo (Belém)

PROJECTO CANCELADO

Resposta do Senhor Provedor de Justiça:

...

Exmo. Senhor Provedor de Justiça
Juiz-Conselheiro Dr. Alfredo José de Sousa


No seguimento da aprovação pela Câmara Municipal de Lisboa, no dia 8 de Fevereiro de 2012, de um Pedido de Informação Prévia da EDP com vista à construção de um "centro cultural" daquela empresa junto ao Museu da Electricidade, em Belém; e face às notícias então vindas a público (http://www.publico.pt/Local/camara-de-lisboa-deixa-seguir-projecto-da-edp-que-viola-plano-director--1532856) dando conta da eventual violação que aquele PIP fará do disposto no Plano Director Municipal em vigor para Lisboa acerca da preservação do sistema de vistas e da restrição à construção massiva à beira-rio, somos a apresentar queixa junto de Vossa Excelência.

O PIP, de que juntamos algumas fotos recolhidas no "site" da arquitecta responsável pelo projecto (http://www.amandalevetearchitects.com/portfolio/edp-cultural-centre), compreenderá a construção de um edifício de cerca de 4.000 m2, com 14 m de altura e 150 m de frente.

De referir que a construção deste "centro cultural" implicará ainda a demolição de 5 edifícios contíguos ao edifício do Museu da Electricidade, que não só estão incluídos na Zona Especial de Protecção do próprio Museu (ver mapa em anexo), classificado que está como Imóvel de Interesse Público (http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/73123), como são Valor Indivísivel com o edifício do Museu, isto na perspectiva actual do que se entende sobre Património Industrial.

Pelo exposto, e independentemente da valia arquitectónica do projecto em causa, solicitamos a Vossa Excelência, Senhor Provedor, que diligencie no sentido de apurar se de facto há violação do PDM (art. 18º e art. 53º do PDM/Proposta de Revisão... bem como do art. 23º do PDM em vigor) e da ZEP do Museu da Electricidade, e, caso as mesmas se verifiquem, aja em conformidade junto de quem de direito.


Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos.


Luís Marques da Silva, Nuno Caiado, António Sérgio Rosa de Carvalho, José Soares, Júlio Amorim e Gonçalo Maggessi


08/11/2010

Entretanto, no antigo miradouro:


Estes 2 senhores que foram fotografados pela Google, se a obra a decorrer no antigo Mercado do Chão do Loureiro já estivesse a decorrer quando a sessão fotográfica decorreu, já não o poderiam ter sido.

...









Fotos: FJ

26/10/2010

Aumento de edifício do elevador para o Castelo de S. Jorge reduz vista entre colinas


In Público (26/10/2010)
Por Ana Henriques


«Câmara diz que altura do antigo Mercado do Chão do Loureiro não subiu mais de 30 centímetros, mas moradores, comerciantes e movimento cívico desmentem autarquia

As obras para instalar um silo automóvel e um elevador para o Castelo de S. Jorge no antigo mercado de Chão do Loureiro, em Lisboa, reduziram a vista entre esta colina e a do Bairro Alto. A Câmara de Lisboa assegura que a altura do edifício não subiu mais de 30 centímetros, mas moradores e comerciantes da zona asseguram que o aumento foi muito maior.

Além de lhe ter sido acrescentada uma torre lateral para albergar o elevador - que ligará o Largo do Caldas à Costa do Castelo -, o velho mercado viu prolongado o seu volume no topo da Calçada do Marquês de Tancos.

Numa carta dirigida ao presidente da autarquia e ao vereador da Mobilidade, Nunes da Silva, a associação cívica Forum Cidadania Lisboa lamenta o fim deste miradouro público: "Interrogamo-nos como é possível que um projecto como o presente tenha como resultado a destruição de vistas no topo das Escadinhas do Chão do Loureiro (esplanada do Bar das Imagens)". Quando as obras terminarem, quem quiser ter uma imagem panorâmica da cidade poderá subir ao terraço do mercado, como, de resto, já acontecia até aqui. Para o local está previsto um restaurante de luxo.

"É um crime terem tirado a vista de uma colina para a outra", observa o proprietário do Bar das Imagens, Vasco Saraiva, que vai accionar judicialmente a Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL), dona da obra, por perdas e danos. O barulho causado pelas obras deixa a vizinhança com os nervos em franja e tem-lhe tirado os clientes da tarde.

Na Junta de Freguesia de São Cristóvão e São Lourenço o problema é considerado de somenos importância. "Sem dúvida que parte da vista foi cortada. Mas era inevitável", refere o tesoureiro, Rui Alves. "Tenho questões mais graves para resolver na freguesia", diz, por seu turno, a presidente da junta. Sandra Santos, que trabalha noutro bar das imediações, ri-se quando lhe falam nos alegados 30 centímetros de subida de cércea: "Nem pensar, é muito mais... e é inadmissível". Os habitantes do prédio mais próximo da torre do elevador estão à espera que os tapumes da obra sejam retirados para perceberem a que distância ficará das suas janelas a estrutura que levará turistas para o castelo. "Sentimo-nos constrangidos e revoltados", diz Jorge Trindade, designer. "Ninguém nos avisou de nada."

Uma bailarina iraniana reformada que também aqui mora recorreu a um advogado para ser indemnizada dos danos que afirma que a obra lhe causou dentro de casa, como o desmoronamento de parte de uma parede. "Trinta centímetros?! Subiu muito mais! O meu "prato de satélite" da TV deixou de funcionar". O Forum Cidadania fala na subida de um andar.

Mas, segundo a EMEL, o projecto "mantém a cércea" do mercado, "com pequenos ajustes de centímetros, sendo que continuam a existir passagens entre o edifício que permitem a quem está na rua" ter uma vista da cidade. A caixa do elevador "é a única área nova, sendo que essa estrutura será inferior à que se visualiza actualmente logo que forem retirados os andaimes". A EMEL assegura que a restante estrutura do elevador está a ser feita "dentro do edifício, mantendo, no essencial, a traça do antigo mercado".»

...

Mais do que o aumento de altura é a estrutura do elevador de acesso ao futuro silo, que além de desnecessário (porque já havia um monta-cargas no antigo mercado) tapa bacocamente o sistema de vistas desde o cimo das escadinhas do Chão do Loureiro, porque está a ser feito em betão. O que é preciso é que a actual CML, ainda que o projecto tenha sido aprovado ao tempo do anterior semi-mandato, corrija a obra, dê lá para onde der, afinal de contas, as "alterações em obra" ao menos que desta vez corrijam no bom sentido, já que acima do conforto dos pópós há uma coisa chamada sistema de vistas.