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11/04/2022

PETIÇÃO CONTRA A POLUIÇÃO VISUAL DOS CARTAZES, PELA REVISÃO DA LEI RESPECTIVA - assine e divulgue, S.F.F.

Caro(A) Amigo(a)


Lançamos esta petição na esperança de, finalmente, a AR, no início de uma nova legislatura, poder legislar de modo a que se termine com o caos no espaço público que resulta da proliferação anárquica da afixação de cartazes, que polui visualmente o nosso país e que é inaceitável em 2022, se pensarmos que há duas décadas que a publicidade e a propaganda político-partidária dispõem de meios digitais para transmitirem as suas mensagens e atingirem os seus fins, em substituição dos meios tradicionais.

Por favor, assine e divulgue.

Muito obrigado.

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PETIÇÃO CONTRA A POLUIÇÃO VISUAL DOS CARTAZES, PELA REVISÃO DA LEI RESPECTIVA

https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT111978

Aos Senhores Deputados da XV Legislatura:

Considerando a poluição visual que assola permanentemente as nossas cidades e zonas limítrofes, e que decorre da continuada afixação no espaço público de cartazes de publicidade e de propaganda político-partidária, mesmo em anos sem eleições,

Não poucas vezes em claro desrespeito pelos regulamentos municipais sobre publicidade, pela própria Lei, no que esta estipula como prazo legal para a afixação e remoção de cartazes, e obstruindo monumentos, praças e parques públicos, templos e edifícios religiosos, sedes dos próprios órgãos do Estado e das autarquias,

Considerando a visível impotência da Comissão Nacional de Eleições e das autoridades locais em mandarem remover esses cartazes e as respectivas estruturas fixas, sem uma necessária revisão da Lei pela Assembleia da República, dada a sua exclusiva competência no que toca a esta matéria, para posterior transposição para a regulamentação camarária,

E considerando que, em matéria de propaganda eleitoral, esse direito poderá continuar a estar garantido sem se comprometer o espaço público, como já se procede em muitos países europeus com a colocação de estruturas amovíveis e leves (foto 2, Berna);

Os abaixo assinados apelam aos Senhores Deputados da XV legislatura para aprovarem e regulamentarem, em sede de plenário, tão breve quanto possível, a necessária revisão da Lei no que concerne à afixação de cartazes, de modo a impedir-se a poluição visual e a dignificar-se os nossos monumentos, praças, parques e jardins públicos do caos de cartazes que se verifica permanentemente pelo país.

Os abaixo assinados

Foto 1 - Marquês de Pombal, 2021 (autor: Mário Rui André/Lisboa Para Pessoas) Foto 2 - Cidade de Berna, 2022 (autor: Fernando Jorge)

13/01/2021

Petição "Pela remoção dos azulejos da fachada Quarteirão Suíça lado Praça da Figueira", Assine e Divulgue, SFF!

Assine AQUI:

https://peticaopublica.com/?pi=PT104833

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«Exmo. Senhor Presidente da CML
Dr. Fernando Medina
Exmos. Senhores Deputados da AML

Como será do conhecimento de V. Excªs., o arquitecto responsável pelo projecto de alterações ao quarteirão com frentes para a Praça Dom Pedro IV 101 a 122, Rua da Betesga 2 a 2A, Praça da Figueira 1 a 3B e ainda com a Rua do Amparo 1 a 1B, vulgarmente conhecido como “Quarteirão da Suíça” e adoptando agora o nome comercial de “Rossio Pombalino”, manifestou publicamente, durante a reportagem exibida pela SIC Notícias do dia 12 de Dezembro de 2020, relativamente à apresentação do referido projecto:

A sua total receptividade à não manutenção da intervenção, realizada recentemente, de revestimento a azulejos da fachada que confina com a Praça da Figueira, desde que a Câmara Municipal de Lisboa o permita.

Com efeito, a intervenção existente em nada dignifica a Praça da Figueira e não respeita a imagem do quarteirão que se pretende preservar, pois o projecto génese deste quarteirão respeita o Cartulário pombalino, o qual não prevê nenhum revestimento a azulejo das fachadas, solução esta que só começou a ser adoptada nas fachadas a partir do séc. XIX.

Inclusivamente, já posteriormente à realização desta obra foram realizadas outras intervenções nas fachadas da Praça da Figueira com a adopção de tipos de revestimento completamente distintos e com azulejos com motivos decorativos totalmente díspares, pelo que nunca irá haver uma intervenção de conjunto que unifique a Praça da Figueira, mesmo que a fachada lado nascente do “quarteirão da Suíça” fique como está.

Pelo exposto, e considerando que esta é uma oportunidade única para se rectificar uma intervenção muito questionada pelos munícipes uma vez que, e considerando o que foi afirmado pelo arquitecto responsável pelo projecto relativamente à sua (e do promotor) total abertura para a adopção de uma outra solução no que toca ao tratamento da referida fachada,

Os abaixo assinados solicitam a V. Exc.ªs que revertam a posição da Câmara Municipal de Lisboa, quanto à manutenção da intervenção, realizada recentemente, de revestimento a azulejos da fachada que confina com a Praça da Figueira.»

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Foto: Público

25/03/2019

Exposição Calçada Portuguesa - Ao PCML, MC e SEAL


Exma Senhora Ministra da Cultura
Exmo Senhor Secretário de Estado das Autarquias Locais
Exmo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa


O Fórum Cidadania Lisboa lançou uma petição intitulada “pela Defesa da Calçada Portuguesa” com o seguinte conteúdo (https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT76512)

“O ataque que a calçada portuguesa tem vindo a sofrer e o que se anuncia deve mobilizar-nos a todos. A calçada portuguesa é um elemento tradicional e distintivo da cidade de Lisboa (e de Portugal), que faz parte da sua identidade e ajuda a diferenciá-la, num mundo globalizado e cada vez mais uniformizado.

A calçada portuguesa é também ela responsável pela luminosidade da cidade, pelo embelezamento e dignificação do espaço público - muitas vez o único elemento de valorização em zonas modernas ou suburbanas -, tornando as ruas mais frescas, o que não acontece com materiais como cimento ou alcatrão que absorvem o calor e, ao contrário destes, não impermeabiliza o solo, contribuindo para o melhor escoamento das águas.

Os problemas normalmente associados à calçada – pedras soltas, piso escorregadio, quedas de pessoas, danos no calçado ou dificuldades de locomoção a pessoas com mobilidade reduzida – não são uma característica do piso em si mas da sua má colocação ou falta de manutenção.

O facto de os veículos automóveis estacionarem selvaticamente em cima dos passeios, o facto de as empresas que intervêm, continuamente e sem coordenação, em cabos e condutas no subsolo, sem reporem o piso ou fazerem-no mas sem pessoal habilitado ou supervisionado, o facto de não serem formados calceteiros - perdendo-se o conhecimento de dezenas de anos -, colocando piso que se desfaz em semanas, o facto de não existir monitorização e substituição constante por parte de funcionários camarários, levam a que a calçada se deteriore com bastante facilidade, causando os problemas referidos.

Mas são problemas que têm solução. Em muitos locais mais inclinados, nas colinas, a Câmara de Lisboa encontrou soluções para evitar quedas, como a inclusão de pedra basáltica rugosa ou a inclusão de escadas no passeio, bem como corrimãos, com bons resultados (veja-se no Chiado, Rua da Vitória ou Calçada do Combro, por exemplo). Veja-se também o exemplo do recém reabilitado Largo Rafael Bordalo Pinheiro ou a Avenida Duque D’Ávila, em que a excelente trabalho feito permitiu um piso liso, não escorregadio e sem provocar qualquer problemas de locomoção.

Quer agora a mesma autarquia (e algumas juntas de freguesia) limitar a calçada apenas zonas histórias e substituir nas restantes zonas.

No entanto, como já se comprovou, a grande dúvida será o que se entende por zona histórica. Na verdade, temos vindo a constatar a colocação de outros tipos de pisos mesmo em zonas históricas (Adamastor, Baixa, Terreiro do Paço) sendo que os resultados são ainda piores: impermeabilização do solo, tipo de pavimento escorregadio ou que se desfaz com a chuva ou estacionamento selvagem de veículos.
Será que, além da (crescente e esmagadora) demolição de edifícios históricos que temos vindo a assistir em Lisboa, tanto em zonas históricas como nas zonas mais recentes da cidade (também as zonas do Séc. XX são históricas), bem como a substituição de candeeiros e mobiliário urbano de valor mesmo em zonas antigas (Ribeira das naus, Adamastor, Terreiro do paço) vamos também aceitar que, por vezes, o único elemento de dignificação do espaço público – a calçada – seja também substituída por cimento ou asfalto, através de critérios que apenas oferecem dúvidas?
O que justifica que zonas mais recentes da cidade não possam ter o seu espaço público com calçada? Alguém imagina o Parque das Nações sem os imensos e magníficos espaços públicos com a calçada portuguesa (que aliás, são Prémio Valmor)? E não serão esses espaços que podem atrair turistas a outras zonas da cidade que não as habituais e mais antigas, contribuindo até para que não se acentue a atual avalanche concentrada de turistas nas mesmas zonas?

Ou seja, face à constatação da realidade, comprova-se que uma aparente limitação "controlada" da calçada portuguesa significa o mesmo que o tiro de partida para o seu fim.

Por outro lado, o que custará aos dinheiros dos contribuintes substituir a calçada nas restantes zonas da cidade, por materiais que, não só não oferecem garantias acrescidas às pessoas como também contribuem para que a cidade perca a sua identidade e atractividade?

Finalmente, não se encontra devidamente comprovada que os custos de uma calçada monitorizada e devidamente mantida sejam superiores à substituição por outros tipos de piso. E numa cidade com tão graves problemas de deterioração de património e a necessitar urgentemente de reabilitação, será a melhor opção re-direccionar recursos para substituir a calçada portuguesa?

Naturalmente, que não se defende uma generalização, sem regras e fundamentalista da calçada portuguesa mas tendo em conta que a CML classificou a quase totalidade da cidade de Lisboa como zona histórica ou em reabilitação, como se compreende que a calçada portuguesa seja daí retirada?

Mais uma vez, não se pode usar o argumento de que a calçada, em alguns casos, pode provocar quedas a pessoas de mobilidade reduzida, se o problema não é a calçada em si, mas a forma como foi colocada ou é mantida. A resolução dos problemas das pessoas de mobilidade reduzida, bem como das restantes, passa pela adaptação e correcção da calçada existente nos pontos considerados problemáticos (designadamente misturada com cubos basálticos para maior aderência) e não pela substituição generalizada, por toda a cidade, de outros pisos.

Finalmente, apesar de todas as garantias dadas pela CML, constatamos que no âmbito do Plano de Acessibilidade Pedonal, tem sido removida calçada portuguesa em zonas históricas e mesmo a artística existente em zonas novas (Avenidas Novas, por exemplo), tem sido substituída, ficando reduzida a pequenas faixas laterais. Tal é até incompreensível tendo em conta que, ao mesmo tempo, outras zonas (poucas) são beneficiadas com calçada portuguesa, bem colocada (o que demonstra que é possível tal acontecer).

Sejamos claros, Lisboa é um sucesso turístico internacional porque é uma cidade diferente, com características diferentes, sendo a calçada portuguesa apontada como elemento diferenciador e de atracção mundial. A calçada portuguesa (branca ou artística) é um património único e que merece ser classificada como património mundial dada a sua clara singularidade a nível mundial. Vamos eliminar um dos poucos elementos distintivos e diferenciadores que nos posiciona no mundo como mais nenhuma cidade?

É nosso dever defender o património que outras gerações nos legaram, pois somos apenas fiéis depositários e devemos transmiti-lo para o futuro. É nosso dever defender a cidade de Lisboa e contribuir para o seu sucesso no mundo, beneficiando-nos a todos.

Por isso pugnamos por:

• A manutenção da calçada portuguesa (branca ou artística - (ver Manual da Calçada Portuguesa, 2009, da DG Energia: http://www.peprobe.com/wp-content/uploads/2014/05/Portuguese-cobblestone-pavement.pdf).) na cidade de Lisboa e no país, onde exista, garantindo a sua correta implantação e manutenção;
• A protecção imediata da calçada artística, seja em zonas históricas ou novas;
• A manutenção da calçada portuguesa (branca e artística), sem prejuízo de introdução de materiais que possam melhorar a sua aderência e conforto, sobretudo em zonas íngremes, mas que não impliquem a retirada substancial da calçada do passeio.
• A promoção de uma candidatura da calçada portuguesa (não apenas em Lisboa) a património mundial, enquanto património único e distintivo da cultura portuguesa, a nível mundial, e com exemplos em outros países.

Os pedidos são justificáveis porque não está em causa apenas uma competência da administração local quanto à gestão do espaço público local mas a protecção e promoção de um património comum de todos os portugueses.”

Esta Petição obteve mais de 7.000 assinaturas e, por isso, foi aceite na Assembleia da República para discussão (http://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalhePeticao.aspx?BID=12962) tendo dado origem à Resolução da Assembleia da República nº 54/2018 que recomendou ao Governo que:

1 - Mantenha a calçada portuguesa e valorize-a enquanto expressão artística e distintiva do nosso País, divulgando as suas técnicas.

2 - Estabeleça mecanismos de protecção desta arte, nomeadamente por via do levantamento e inventariação da calçada portuguesa artística existente no País e no mundo, através da geo-referenciação, e da inscrição no inventário nacional dos moldes, ferramentas, materiais, técnicas e processos associados à arte do calcetamento.

3 - Adopte, em parceria com o poder local, políticas de conservação da calçada portuguesa que minimizem a sua degradação, sem prejuízo da incorporação de materiais que melhorem a sua mobilidade, aderência e conforto, tanto nas zonas históricas como nas zonas recentes.

4 - Valorize e dignifique a profissão de calceteiro, genuinamente portuguesa e intimamente ligada ao património cultural, promovendo a sua qualificação e estabilidade profissional.

5 - Promova a candidatura da calçada portuguesa a Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO, atenta a sua singularidade, internacionalmente reconhecida.

Contudo, e no caso específico de Lisboa, e não obstante as promessa de que, no âmbito do Plano de Acessibilidade de Pedonal, seria mantida a calçada portuguesa na cidade, sem prejuízo de “faixas de pavimento confortável”, a verdade é que se tem assistido, em toda a cidade e em zonas históricas á substituição da calçada por piso de cimento ou outros, descaracterizando a cidade e a sua marca identitária.

Além disso está em completa contradição com a própria promessa da autarquia de candidatar a calçada portuguesa a património mundial, ao mesmo tempo que a eliminada da cidade.

Nesse sentido, somos a propor que sejam adoptadas medidas concretas e efectivas de protecção da calçada portuguesa, em cumprimento da resolução da Assembleia da República e da vontade demonstrada por mais de 7000 cidadãos.


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Jorge Santos Silva, Miguel de Sepúlveda Velloso, Júlio Amorim, Fernando Silva Grade, Jorge Pinto, Jozhe Fonseca, Ana Alves de Sousa, Jorge D. Lopes, Rui Pedro Barbosa, Helena Espvall, João Oliveira Leonardo, Bruno Rocha Ferreira, Pedro Jordão, Paulo Lopes, Pedro Machado, Maria do Rosário Reiche

Foto: CML

16/01/2019

Em defesa da Instituição de Utilidade Pública - Ateneu Comercial de Lisboa



Assine e divulgue esta petição criada por sócios e antigos sócios do Atheneu: https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT91173&fbclid=IwAR20RpczMLmeLqIOjkEeI_lCSa9DfVzGusWhFuQ_mVgwPxAlGxlbsd65xAM.

É de facto vital que se assegure a salvaguarda do clube Atheneu, e ali, no seu edifício, e não noutro lugar.

14/01/2019

Petição "Vamos salvar o antigo Museu da Rádio e o seu jardim!" - Assine e divulgue, por favor!


Assine e divulgue, por favor:

http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT89940

Obrigado.

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Para: Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa

À atenção do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
À atenção da Senhora Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa


A Câmara Municipal de Lisboa (CML) insiste em permitir a construção de três edifícios no quintal do palacete do antigo Museu da Rádio da Rua do Quelhas, 21-23, com 3 caves para carros, invocando que nesse quintal já existem construções, que existem, sim, mas que são abarracados e ilegais.

A CML insiste em permitir essa construção mesmo em cima dum leito de ribeira subterrâneo!

A CML não parece importar-se de criar as condições objectivas para que ocorra uma catástrofe, uma derrocada imensa, em resultado de escavações com mais de 9 metros de profundidade numa colina (“Colina do Parlamento”) onde já ocorreram deslizamentos de terras, por demasiadas vezes.

Por despacho do Vereador do Urbanismo, a CML aprovou um projecto de arquitectura (com assinatura do arq. José Mateus), que implica, para lá do já assinalado, a destruição de parte dos azulejos que cobrem o muro setecentista do logradouro, e a edificação de 4 mil m2 por via de prédios com pelo menos 4 pisos, que provocarão o ensombramento das ruelas da Madragoa em volta deste lote.

Madragoa que é candidata à classificação de Património Mundial da Humanidade pela UNESCO!

Os abaixo assinados:

1. Apelam à CML e à AML pela preservação do que ainda existe de genuíno e valoroso nos bairros históricos da Madragoa e da Lapa.
2. Apelam, por isso, à CML para que em vez de novas construções em logradouro, e consequente impermeabilização do solo, com previsíveis graves efeitos a médio e longo-prazo, apenas aprovem a permeabilização do mesmo, por via da plantação de jardim.
3. Apelam, ainda, a que este projecto seja devidamente apreciado e votado em sede de Reunião de CML.

Lisboa, 27 de Junho de 2018.

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A nossa petição vai ser apreciada em plenário da Assembleia Municipal de Lisboa na próxima 3ª-feira, dia 15 de Janeiro, pelas 15h.

A ordem de trabalhos pode ser vista aqui: http://www.am-lisboa.pt/251000/1/,000556/index.htm

Poderão encontrar o relatório da 3ª Comissão Permanente da AML, assim como os seus anexos, aqui: http://am-lisboa.pt/302500/1/011190,000449/index.htm

E as respectiva Recomendação à CML aqui: http://am-lisboa.pt/302000/1/011194,000419/index.htm

N.B. Consideramos muito positiva a Recomendação 049/01 da 3ª Comissão Permanente que, em traços gerais, aconselha a CML à reapreciação do pedido de licenciamento em conformidade com os regulamento urbanísticos em vigor.

05/12/2018

Petição Pública - Em defesa do Miradouro da Senhora do Monte - JÁ SÓ FALTAM 50 assinaturas para ir à AR - Por favor assine e divulgue!


ASSINE E DIVULGUE, S.F.F., É URGENTE!


Para: Presidente da Assembleia da República, Presidente e Deputados da Assembleia Municipal de Lisboa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Directora-Geral do Património Cultural.


O Miradouro da Senhora do Monte corre perigo!

Está a ser projetada a construção de um bloco de apartamentos, com 6 pisos e cobertura, no topo da Calçada do Monte, ao lado do número 41.

Como é possível autorizarem esta construção numa zona de risco sísmico, associada a deslizamentos de terras?

Como é possível desrespeitar um Património de Interesse Público, assim classificado desde 1933?

Se este projecto avançar, ficará dentro da Zona Especial de Proteção do Miradouro e da Ermida da Senhora do Monte e erguer-se-á como uma muralha que impedirá a vista a partir da capela.

Se este projeto não for parado a tempo, irá obstruir a vista do rio Tejo do lado esquerdo do Castelo e da Igreja e Convento da Graça.

O Miradouro da Senhora do Monte, local de recolhimento religioso e devoção a Nossa Senhora, com uma procissão anual em Julho, é também visitado por largos milhares de portugueses e estrangeiros ao longo do ano.

Tornou-se ponto de interesse turístico, acima de tudo por ser um local privilegiado para diariamente se vir admirar o pôr-do-sol, e no fim de ano, o fogo de artifício.

Se este projeto for avante, um património paisagístico e cultural, que é de TODOS, será completamente desfeito!


Não deixemos isto acontecer!

Juntemo-nos pela defesa de um património paisagístico em risco, local de eleição da nossa freguesia de São Vicente e da cidade de Lisboa!

Esta petição será entregue a:

* Presidente da Assembleia da República;
* Presidente e Deputados da Assembleia Municipal de Lisboa;
* Presidente da Câmara Municipal de Lisboa;
* Directora-Geral do Património Cultural;
* Outras entidades interessadas neste assunto.

Contamos convosco para apoiar a nossa causa!!

Lisboa, 13 de Setembro de 2018.

07/11/2018

Os lisboetas não querem aqui um monstro de betão


“Os lisboetas não querem aqui um monstro de betão”. (foto de Catherine Morisseau)
Rua do Paraíso, ao lado da Feira da Ladra.

Assinem e partilhem a petição! http://peticaopublica.com/mobile/pview.aspx?pi=PT91017

02/11/2018

Petição contra mais um atentado que se prepara à Lisboa histórica,desta vez em Santa Clara-Santa Engrácia! Assine e divulgue, s.f.f. Obrigado!

Vistas da rua: Antes/Depois (simulação criada a partir da maquete do projecto)

OS LISBOETAS NÃO QUEREM UM MONSTRO ARQUITECTÓNICO AO LADO DA FEIRA DA LADRA! Não à construção de prédios novos que vão descaracterizar o bairro de Alfama/São Vicente!

Para: Para: Exmo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Dr. Fernando Medina; Sr(a) Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa; Senhores(as) Deputados(as) Municipais

Nós abaixo assinados, moradores de Lisboa, da Rua do Paraíso e da zona envolvente, não queremos que sejam construídos prédios novos que vão descaracterizar a Rua do Paraíso, rua que dá acesso à emblemática Feira da Ladra e que é frequentada por milhares de pessoas nos dias de feira. Estas construções pertencentes ao projecto Santa Clara vão não só descaracterizar a rua do Paraíso, mas também a zona envolvente, o bairro histórico de Alfama e São Vicente, cuja autenticidade deve ser preservada.

As novas edificações previstas nos projectos Proc. 783/EDI/2017 e 2012/EDI/2017 seriam implantadas no antigo lote do estacionamento do extinto Hospital de Marinha. Este projecto viola as obrigações do PDM que “indica a importância do edifício enquanto integrante do tecido urbano que compõe os alçados da Rua do Paraíso, um arruamento cuja integridade e imagem se pretende preservar” (conjunto arquitectónico da Rua do Paraíso 18 a 112 e 1 a 59, Referência 51.25).

Além disso, ao contrário do que é exposto na memória descritiva, a vista desde o panteão seria largamente afectada assim como a vista desde a zona ribeirinha.

Acresce que, dado o número de habitações que este projecto prevê, o aumento de tráfego que seria gerado tornaria ainda mais caótica a circulação numa zona que, já de si, é difícil.

Em último lugar e não menos importante, os moradores da rua do Paraíso vão perder completamente a exposição solar e a vista do rio que gozam actualmente, acrescido de um aumento significativo de poluição sonora e atmosférica.

Este projecto não apresenta vistas simuladas das fachadas, que iam denunciar a violação do PDM e o impacto da nova construção em termos de volumetria, e que se tivesse teria permitido contestar o projecto à tempo.

A Câmara Municipal de Lisboa tem o dever e obrigação de respeitar os pressupostos que ela própria definiu e deve impedir que seja feito mais um crime arquitectónico numa zona histórica e emblemática de Lisboa. Tem o dever e a obrigação de preservar a beleza, integridade e autenticidade de Lisboa.

26/06/2018

​Petição "Queremos casas no Largo de São Miguel" - Assine e divulgue!


​Petição "Queremos casas no Largo de São Miguel"

http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=casas-sao-miguel

Para: Presidente da Câmara Munipal de Lisboa, Dr. Fernando Medina


O Tribunal Central Administrativo Sul, por acórdão de 14 de Junho de 2018, determinou a não demolição dos edifí­cios, no Largo de São Miguel, onde a Câmara Municipal de Lisboa e outros pretendem construir o Museu Judaico de Lisboa.

Nós, abaixo-assinados, residentes e amigos de Alfa­ma, vimos por este meio defender que a CML deve tomar as medidas adequadas com vista a recuperar estes edifícios para habitação de longo prazo, contri­buindo para que seja encontrada outra localização, inclusive neste bairro, para o Museu.»

Autoria: Associação do Património e População de Alfama

07/05/2018

Petição pelo Reforço das Medidas de Salvaguarda do Património Azulejar Nacional


No seguimento das comemorações do Dia Nacional do Azulejo, e por julgarmos imprescindível a aplicação de nova legislação em prol da salvaguarda efectiva daquele que é um património identitário da nossa Cultura, solicitamos a v/melhor atenção para a petição que hoje lançamos.
Por favor assine e divulgue esta petição
:

http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT89304

...

«Petição pelo Reforço das Medidas de Salvaguarda do Património Azulejar Nacional

Para: Assembleia da República


Considerando que o Azulejo é um elemento marcante da Cultura Portuguesa, com uma história de séculos, tratando-se de um activo não só patrimonial, mas também turístico e económico; [...]

Os abaixo assinados apelam à Assembleia da República, ao Excelentíssimo Senhor Presidente e aos Excelentíssimos Senhores Deputados, para que produzam, em sede das Comissões Permanentes respectivas, matéria legal suficiente para que seja aprovado em plenário um Pacote Legislativo adequado aos desafios que se colocam ao Património Azulejar Nacional, de modo a:

1. Restringir a exportação de azulejos que estiveram previamente aplicados em imóveis, classificados ou não, mesmo que tenham sido retirados dos respectivos imóveis de modo legal, nomeadamente antes da entrada em vigor da Lei n.º 79/2017 de 18 de Agosto, ou já após a respectiva entrada em vigor, mas na sequência de alvarás de obra concedidos anteriormente, visto que tal lei não teve efeitos retroactivos;

2. Além da exportação, restringir também a comercialização interna de azulejos que já não se produzam e que apresentem indícios de terem estado aplicados em imóveis e deles terem sido retirados (seja uma comercialização formal em loja, seja em feiras informais de velharias, ou através da Internet), sempre que não seja possível apurar a sua proveniência exacta;

3. Atendendo às especiais características do Azulejo como Património Integrado que perde contexto quando deixa de estar "in situ", inverter o ónus da prova no que diz respeito ao ponto anterior: ou seja, todo o azulejo à venda no mercado, formal ou informal, que já não se produza e que apresente indícios de ter sido removido de um imóvel deve ser acompanhado de certificado de origem e, caso não o tenha, será considerado bem cultural colocado ilegalmente no mercado, ficando quem o esteja a vender sujeito a uma sanção, que poderá incluir a apreensão do bem.

4. Determinar que os azulejos retirados do mercado por via de apreensão revertam para bancos de materiais dos municípios e sejam forçosamente destinados a posterior aplicação em obras de reabilitação (servindo como exemplo, a este respeito, a actuação do Banco de Materiais da Câmara Municipal do Porto), ou, caso não exista um banco de materiais formalmente constituído com tal fim no município em que tenham sido apreendidos os azulejos, revertam estes para acervos de museus de cerâmica ou de azulejaria, com preferência para os que existam no respectivo município, ou, caso não possam ser tais azulejos incorporados num museu, sejam retidos provisoriamente pelo Estado, através dos seus organismos de tutela do Património Imóvel, até que estes organismos encontrem uma solução adequada, a qual passará, sempre que possível, pela re-aplicação dos referidos azulejos em imóveis públicos ou em espaços de imóveis privados passíveis de fruição pública;

5. Incrementar um programa de apoio urgente à inventariação rigorosa e sistemática do Azulejo, quer o existente em interiores de imóveis públicos (paços do concelho, tribunais, quartéis, hospitais, quintas e seus jardins, etc.), quer o existente em espaços públicos ou no exterior de edifícios privados, nomeadamente nas fachadas à face da rua, quer ainda o existente no interior de imóveis privados, quando os proprietários - sejam estes instituições ou particulares - se mostrarem abertos a participar no processo de inventariação;

6. Criar uma estrutura consultiva extraordinária mista, de peritos internos e externos à tutela, a quem caiba definir, num prazo o mais curto possível, o modo de prossecução dos objectivos do ponto anterior, estrutura essa que deverá incluir centros de investigação universitários que trabalhem o tema da Azulejaria Portuguesa (quer sob o ponto de vista histórico e artístico, quer sob o ponto de vista da conservação e do restauro), museus portugueses que possuam acervos azulejares (nomeadamente o Museu Nacional do Azulejo), o Projecto "SOS Azulejo" da Polícia Judiciária, a Associação Nacional de Municípios, autarquias que tenham já a decorrer programas de inventariação, salvaguarda e/ou valorização do Património Azulejar, e outras instituições idóneas que, não se enquadrando na mesma situação das anteriormente referidas, tenham capacidade científica e/ou técnica na área da Azulejaria, do seu inventário, catalogação, salvaguarda, e/ou valorização;

7. Solicitar a essa estrutura consultiva extraordinária mista recomendações relativas à conservação das aplicações azulejares e, quando estritamente necessário, à sua remoção para restauro e recolocação com argamassas adequadas, de modo a que as boas práticas nesta área se estendam a toda a "praxis" autárquica em sede de licenciamento urbanístico;

8. Dar orientações aos organismos centrais de tutela do Património Imóvel e aos Municípios para que, como resultado do processo de inventariação mencionado no ponto 5, abram procedimentos de classificação para os imóveis ou conjuntos de imóveis cujas aplicações azulejares tenham sido consideradas mais relevantes.

7 de Maio de 2018, um dia depois do Dia Nacional do Azulejo. Os abaixo assinados»

Foto de antigo convento em Seiça

02/03/2018

PETIÇÃO EM DEFESA DA INTEGRIDADE DA SÉ PATRIARCAL DE LISBOA

Na foto (de Mariana Frade) sondagens em curso para abertura de vão na muralha da Sé!

ASSINE

AQUI

Assine e divulgue, s.f.f., obrigado:

Ao Patriarcado de Lisboa e à Assembleia da República


A Sé-catedral de Lisboa é um dos mais antigos e emblemáticos Monumentos Nacionais do País e é a Sé Patriarcal de Portugal.

Como Monumento Nacional está ao abrigo da Lei de Bases do património que estipula que se deve preservar e salvaguardar os elementos que estiveram na base dessa classificação. Assim, qualquer intervenção deve respeitar o pré-existente, reduzindo ao mínimo a inserção de elementos dissonantes e intrusivos.

Está prestes a iniciar-se uma intervenção para o Claustro da Sé com vista à necessária musealização dos achados arqueológicos, cujas escavações duraram quase três décadas e outras tantas peripécias. Essa intervenção deve ser revista pelas seguintes razões:

- Foi viabilizada nos termos de um protocolo entre a Direcção-Geral do Património Cultural e o Patriarcado de Lisboa, com amplo conhecimento e activa promoção por parte do Cabido da Sé, mas sem qualquer debate ou escrutínio público.
- Implica a demolição de parte significativa da muralha da Sé para construção de um acesso ao museu com abertura de porta, na Rua das Cruzes da Sé.
- Implica a construção de acessibilidades intrusivas (passadiço e elevador), bem como torre coroando uma escada vertical, coberta a azulejos e espelhada, em forma de elipse;
- Implica a ancoragem em betão armado para encriptação dos núcleos mais profundos, ao que sabemos sem parecer técnico (sísmico) do LNEC, como um MN mereceria;
- Há as maiores dúvidas sobre a validade de um concurso público aprovado por "juiz em causa própria".

Isto é, em pleno século XXI pretende-se uma construção nova num MN consolidado, numa linha estética e arquitectónica avessa a respeitar os valores patrimoniais existentes, lesiva da integridade patrimonial do monumento.

Pedem os signatários:

- que se divulgue publicamente o projecto em curso em todos os órgãos de informação e na rede;
- que se lance um debate público sobre o projecto do arquitecto Adalberto Dias;
- que se divulgue o protocolo celebrado entre a DGPC e o Patriarcado de Lisboa;
- que se divulguem os termos do concurso público e quais os concorrentes admitidos bem como o nome e funções institucionais dos membros do júri;
- que se investigue um eventual conflito de interesses entre vencedor do concurso público e a tutela;
- que de forma nenhuma se permita a todo e qualquer projecto de musealização dos achados arqueológicos a abertura de vãos na muralha da Sé, nem a construção de elevadores e/ou de torres espelhadas.

Os abaixo assinados

.

15/02/2018

Petição pela salvaguarda e classificação de edifício e jardim da R. Pau de Bandeira, 1 - ASSINE E DIVULGUE, S.F.F. OBRIGADO!


AQUI: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT88360

À atenção
Do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Dos Senhores Deputados à Assembleia Municipal de Lisboa
Da Senhora Directora-Geral do Património Cultural


O edifício à esquerda na fotografia, construído na segunda metade do século XIX e antigamente utilizado como cocheira, e este lindo jardim, não se encontram em Sintra, mas sim no meio da nossa Lisboa (rua Pau de Bandeira, nº 1).

Quando ainda a preservação do património histórico tinha mais valor do que a especulação imobiliária, por duas vezes (processo n. 14696/77 e processo n. 20986/78) a Câmara de Lisboa estabeleceu que o edifício devia ser preservado, chegando a propor a intimação ao proprietário “a proceder a obras de reconstrução no prazo de 18 meses, sob pena de expropriação”, o que nunca se verificou.

Em vez disso, neste preciso momento, a mesma Câmara Municipal de Lisboa avalia um projecto que prevê a demolição integral deste edifício, para construir, no seu lugar, um prédio de 4 pisos com garagem.

Em nosso entender, este conjunto harmonioso palacete-jardim-cocheira deve ser preservado na sua íntegra e, como tal apelamos ao Senhor Presidente da Câmara e aos Senhores Deputados Municipais para que impeçam a demolição da antiga cocheira da rua Pau de Bandeira, impedindo assim a destruição deste exemplar de arquitectura romântica.

Em nosso entender, este conjunto deve ser classificado pela Direcção-Geral do Património Cultural, pelo que aqui também se solicita a abertura do respectivo processo de classificação.

Os abaixo assinados...

AQUI: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT88360

22/07/2017

Câmara de Lisboa integra nova associação para preservar calçada portuguesa


In Público/LUSA (22.7.2017)

«A Associação Calçada Portuguesa tem como objectivo salvaguardar o património cultural da calçada portuguesa. [...]»

...

Olha que boa notícia. Espero que seja produtiva e, sobretudo, que ainda vá a tempo de evitar a substituição ad-hoc de calçada que por aí vai em nome do tal piso confortável, que a calçada simples branca tb é "calçada portuguesa", não é só a artística (com desenhos) que o é... a ver vamos...

30/05/2017

Hilariante e mesmo ofensivo * o RELATÓRIO (?) da comissão de cultura da AML sobre a petição dos moradores de Alfama contra o projecto do Museu Judaico:


* Devem julgar que as pessoas são parvas - não, não é verdade que os autores da petição a tenham feito por pensarem estar em risco os santos populares... e não, não é verdade que a volumetria e a estética do projecto não sejam intrusivas e não quebrem o equilíbrio urbanístico do Largo de São Miguel.

23/05/2017

2ª Petição do FCLx em Defesa da Calçada Portuguesa foi a audição na AR esta manhã

No seguimento da entrega feita oportunamente à Assembleia da República da n/petição Pela Defesa da Calçada Portuguesa (http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT76512), informa-se que o Fórum Cidadania Lx foi recebido hoje, pelas 10H30, pela Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude de Desporto, Comissão 12ª - CCJD XIII.

Ficamos a aguardar pelo respectivo Relatório e posterior discussão em plenário.

...

In Diário de Notícias/LUSA

e SIC Notícias (http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2017-05-23-Mais-de-sete-mil-assinaram-peticao-Pela-Defesa-da-Calcada-Portuguesa)


«Mais de sete mil pessoas assinaram petição 'Pela Defesa da Calçada Portuguesa'

Quase 7.200 pessoas assinaram uma petição 'Pela Defesa da Calçada Portuguesa', lançada pelo Cidadania LX, movimento que caracteriza a calçada portuguesa como "um elemento tradicional e distintivo da cidade de Lisboa".

'Pela Defesa da Calçada Portuguesa' é o nome da petição que tem como objetivo "defender o património que outras gerações" legaram e "defender a cidade de Lisboa".

O movimento defende que os problemas associados à calçada, desde pedras soltas, piso escorregadio e quedas de pessoas "não são característica do piso em si, mas da sua má colocação ou falta de manutenção", lê-se no texto da petição.

Os autores da petição defendem também "a proteção imediata da calçada artística, seja em zonas históricas ou novas", a manutenção da calçada portuguesa (branca e artística), "sem prejuízo da introdução de materiais que possam melhorar a sua aderência e conforto, sobretudo em zonas íngremes, mas que não impliquem a retirada substancial da calçada do passeio", bem como "a promoção de uma candidatura da calçada portuguesa (não apenas em Lisboa) a património mundial".

Em 2013, o Fórum Cidadania LX lançou a primeira petição 'Pela Manutenção da Calçada Portuguesa', na qual foram reunidas 4.744 assinaturas. »

07/03/2017

Petição "Museu Judaico - Em Alfama? Sim! - No Largo de São Miguel? Não!" - assine e divulgue s.f.f

Petição dos nossos amigos da APPA - Associação do Património e da População de Alfama, para seu conhecimento, subscrição e divulgação, se concordar. Obrigado.

http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT84827

Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

Nós, abaixo-assinados, residentes e amigos de Alfama vimos manifestar à Câmara Municipal de Lisboa que não estamos de acordo que se construa o Museu Judaico no Largo de São Miguel.

Do pouco que foi divulgado sobre o projecto, é evidente que a sua instalação neste local não está em harmonia com o espaço e vai perturbar a sua utilização pela população, nos moldes que são tradicionais. Desta forma, será mais um factor importante no caminho da descaracterização do nosso bairro.

A localização deve ser repensada e todo o projecto deve envolver mais os moradores de Alfama e as associações populares.

Lisboa, 6 de Março 2017

Associação do Património e População de Alfama (APPA)

N.B. Decorre neste momento um abaixo-assinado presencial, em papel, pelo que se apela à não duplicação de assinaturas. Obrigado.

21/02/2017

Petição contra o desvirtuar irreparável da Praça das Flores


PETIÇÃO

Salvar a Praça das Flores e a identidade de Lisboa


Para: Ex.mo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa; Ex.mos Deputados da Assembleia Municipal de Lisboa

Os assinantes desta petição vêm manifestar-se contra a demolição de um edifício histórico e a construção de um edifício dissonante na Praça das Flores n.ºs 10 a 14, licenciada no âmbito do Processo 384/EDI/2015, por Despacho de Sr. Vereador Manuel Salgado a 20 de Julho de 2016.

Em causa está, por um lado, a perda de identidade de Lisboa, ao permitir-se a demolição de um edifício que, embora anónimo, contribui para a harmonia de uma das praças mais emblemáticas da cidade e, por outro lado, a construção de um edifício dissonante, sem nenhuma relação com a cultura arquitectónica e urbanística do centro histórico onde se insere, e que prejudica fortemente a imagem da Praça das Flores.

De referir que, apesar de todas as informações técnicas desfavoráveis, este mesmo processo tem Alvará de Construção emitido a 06-12-2016, estando eminente a sua demolição, já se encontrando afixado no edifício a publicidade da empresa de construção que terá a obra a seu cargo.

Mais se informa que foram enviadas, por correio expresso, cartas para o Ministério Público, Provedoria da Justiça e Ordem dos Arquitectos a 10/02/2017, apresentando queixa/denúncia relativamente a este Processo, com base nos seguintes fundamentos:

1. A 20 de Julho de 2016, foi aprovada pela Câmara Municipal de Lisboa, a demolição do edifício sito no n.º10 da Praça das Flores e a construção de um novo edifício neste lote e no logradouro contíguo, conforme denunciado pelo Jornal Público a 21/02/2016.

2. O projecto licenciado, da autoria do Arquitecto Souto Moura, é em tudo idêntico a um outro seu, construído na Rua do Teatro, na Cidade do Porto o que desde logo atesta a falta de preocupação em realizar uma proposta que tenha qualquer referência com a Cidade de Lisboa, no geral, e com a Praça das Flores, em particular.

3. Na informação técnica, onde se propõe o indeferimento do processo, pode ler-se que o edifício a demolir “possui características arquitectónicas com relevância tais como a composição simétrica, a trapeira com grande presença, o beirado à portuguesa, os cunhais de pedra, os vãos de sacada com varanda, etc, que garantem uma integração equilibrada no conjunto homogéneo das edificações que definem urbanisticamente a Praça das Flores”. Já em relação ao projecto em apreciação, refere-se na mesma informação que “o desenho proposto para o alçado, o último piso recuado, as dimensões e características dos vãos e dos dispositivos de ensombramento, assim como as varandas reentrantes, não possuem qualquer relação com a linguagem arquitectónica dos edifícios confinantes, nem referências nas composições arquitectónicas dominantes no conjunto da Praça das Flores em termos morfológicos e tipológicos”.

4. O parecer afirma ainda que a proposta contraria “o disposto no nº 1 do artº 42º do Plano Director Municipal” (PDM) que impõe que “as obras de construção, ampliação e alterações têm que se enquadrar nas características morfológicas e tipológicas dominantes no arruamento em que o edifício se localiza e contribuir para a respectiva valorização arquitectónica e urbanística”, bem como outras imposições legais, como os alinhamentos de pisos e vãos com os edifícios confinantes, a ocupação do logradouro e os requisitos da admissibilidade de demolições.

5. A referida informação (30575/INF/DPEDI/GESTURBE/2015) recebeu a concordância dos chefes de Divisão e do Departamento de Projectos Estruturantes da Câmara Municipal de Lisboa.

6. Não obstante a evidente perda de património em causa, o processo - que propõe um edifício de 5 pisos, com vidro a toda a largura da fachada, assente numa estrutura de betão armado revestida com perfis de ferro, lâminas de alumínio para ensombramento e telas de rolo - acabou por ser aceite pela Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) - chamada a pronunciar-se devido ao local se situar na Zona de Protecção Especial do Bairro Alto, classificado como Conjunto de Interesse Público.

7. Seguidamente, e contrariando a proposta de indeferimento dos serviços camarários, o projecto foi aprovado pela CML, tendo por base uma informação do Director Municipal Catarino Tavares onde este refere que “na arquitectura, como em qualquer outra arte, (…) podemos ter vários olhares e todos eles válidos” e um despacho de aprovação do Vereador Manuel Salgado, datado do mesmo dia e sem nada acrescentar.

8. É este o critério usado para justificar o injustificável e legalizar o ilegal.

9. A propósito de critérios, vale a pena referir que este mesmo local foi alvo dos Processos 20/EDI/2008 (entrada na CML em 04.01.2008); 1449/EDI/2008 (entrada na CML em 14.11.2008); e 633/EDI/2009 (entrada na CML em 08.05.2009), sendo que só este último foi deferido, após sanadas as questões que foram sendo levantadas nos processos anteriores e garantida a manutenção e boa integração da fachada do edifício existente no n.º10 aquando da sua ampliação.

10. Quanto ao deferimento do Processo n. 384/EDI/2015, refira-se que está em causa não apenas o impacto desta intervenção em concreto, mas também a abertura de um precedente que retira à CML qualquer legitimidade para reprovar intervenções semelhantes, na Praça das Flores ou noutras praças e ruas de igual cariz, com prejuízo para a imagem e património da Cidade de Lisboa.

11. Isto se, por acaso, o pretender.

12. Na verdade, apesar do Regulamento do PDM de Lisboa, no seu artigo 45º, deixar claro só ser possível a demolição de edifícios existentes em situações manifestamente excecionais (conforme se pode ver) são já muitos os edifícios de arquitectura tradicional e que garantem a harmonia do local onde se inserem, cuja demolição e posterior substituição se vê aprovada, sem que sejam compreensíveis os critérios. [...]

17. Finalmente vale a pena referir que é frequente a CML inviabilizar demolições totais ou parciais de edifícios cujo interesse, individual ou para o conjunto em que se inserem, é bem menos evidente, o que mais reforça a nossa surpresa quanto aos critérios utilizados na apreciação de processos.

Face ao exposto, solicita-se a intervenção de V. Exa., de modo a garantir que a Câmara Municipal de Lisboa, coloque o interesse público acima dos interesses privados, aja em conformidade com a lei, incluindo a administrativa e penal, sendo anulado o Processo licenciado para os n.ºs 10 a 15 da Praça das Flores. Solicita-se ainda que sejam investigados os processos relativos aos casos apresentados no ponto 14 supra e outros que, do mesmo modo, têm vindo a lesar o património e a identidade da Cidade de Lisboa.

Atentamente.