03/06/2007

Lisboa, arredores de Oeiras

Que tenha dado conta, nenhum dos candidatos à Câmara Municipal de Lisboa se pronunciou sobre o esvaziamento de serviços públicos da cidade, de que é exemplo a confirmada (ver Expresso) instalação do Instituto Português de Oncologia entre Leceia e Porto Salvo, em Oeiras.
Enfim... Cada vez menos pessoas vivem Lisboa. Cada vez menos empresas se instalam em Lisboa. Cada vez menos serviços públicos permanecem em Lisboa.

Lisboa está a transformar-se num mero arrabalde de Oeiras, e parece que ninguém se importa.

5 comentários:

Anónimo disse...

Pois é...!!!! conheço Associações desportivas de Lisboa que levam os seus jovens para pavilhões e campos de Futebol de 11 e piscinas no concelho de Oeiras e concelhos limitrofes, porque aí, acho eu, até nascem todos os dias os referidos equipamentos, em Lisboa Viva o Benfica e o Sporting e já agora não se esqueçam de pagar a cota...e os lugares cativos... e não há como uma bela Playstation para praticar desporto e há noite uma boa discoteca, já agora cuidado com a obesidade eheheheh.... não deem condições ao movimento associativo que ainda resta e vão ver o funeral que Lisboa leva é só betão e senhores nos seus bolides a entrar nas garagens dos condominios fechados e o resto é arredores de Oeiras.

Anónimo disse...

o zé s f já falou nisto mais de meia dúzia de vezes! ou vocês só ouvem a tia roseta?

Anónimo disse...

Não concordo muito com esta interpretação.

"Lisboa" já não é apenas o território confinado aos limites concelhios.

Lisboa é uma região e Lisboa ganha se concorrer nacional e internacionalmente como um conjunto e não apenas como concelho.

Lisboa ganha se distribuir as potencialidades e as mais valias pela área metropolitana.

Também ganha se combater a concentração excessiva de qualquer factor, seja equipamentos, seja população.

Os problemas de Lisboa não são apenas os do concelho.

Anónimo disse...

O aeroporto também vai sair para Oeiras?

Paulo Ferrero disse...

Olá Anónimo, antes do Zé se ter pronunciado, nós já o tínhamos feito em artigo ao Público na hora própria, ou seja, antes mesmo do governo se ter pronunciado sobre isso (aliás o mesmo se repete em muitos outros «dossiers» ... eu sei que não temos copyright, mas de vez em quando sabia bem alguém atribuir os méritos a quem de direito...).