In Diário de Notícias (25/1/2008)
KÁTIA CATULO
«Adelaide Antunes é proprietária de uma pensão e queria ter uma residencial. O casal Coelho gere uma casa de hóspedes, mas gostava de convertê-la numa pensão. Elsa Figueiredo viu a sua pensão ser desclassificada para casa de hóspedes, só que insiste em conservar o antigo estatuto. O nome faz toda a diferença para quem ganha a vida a acomodar turistas em quartos, mas boa parte deles ainda não sabe que estas são algumas das categorias que irão desaparecer a partir de Março, com a entrada em vigor da nova lei de empreendimentos turísticos.
Adelaide tem uma pensão na Rua Portas de Santo Antão, em Lisboa, mas não se importava de retirar o néon da fachada do edifício e passar a gerir um alojamento local, uma das 11 designações que a legislação prevê. Nunca gostou de ser dona de uma pensão e é por isso que o seu estabelecimento aparece nos roteiros turísticos como Residencial Florescente. "As pensões não têm boa fama", desabafa a empresária, de 62 anos. (...)»
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1 comentário:
Não venham agora com a defesa da tradição...faz-me lembrar a questão da ASAE
Em tudo o mundo há pequenas pensões e hotéis. A difrença é que ~em Lisboa, algumas, em vez de serem classificadas de 1 a 5 estrelas, levam 1 a 5 baratas....
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