30/05/2011

O precedente grave da Defensores de Chaves:



Av. Defensores de Chaves, 67


Este é o novel prédio, de estética prisional, que acaba de ser erguido no gaveto com a Av. Visconde Valmor. Não ficaria mal se os prédios com quem confina fossem doutra traça que não daquela que realmente têm. Este edifício irá pressionar seriamente toda a envolvente, a começar por os seus dois magníficos vizinhos. A ver vamos quantos anos se manterão de pé tal qual são.

11 comentários:

Anónimo disse...

Penso que o seu texto é incongruente e enquandra-se, ao contrário do que diz o cabeçalho do site, na categoria de "dizer mal por dizer", para além de fazer especulação pura... Primeiro queixa-se de que é um mamarracho e depois diz que não ficaria mal se os prédios com os quais confina fossem de traça diferente? E quem lhe diz que o edifício não dinamizará por exemplo uma zona que é morta durante o fim de semana?

João Garcia disse...

Que edifício horrível!!

Anónimo disse...

Um edificio de habitação como este não dinamiza zona alguma. Aliás, esta zona ja tem vários edificios novos de habitação com apartamentos por vender há meses. Este será mais um. Concordo com o total desajustamento em relação ao que o rodeia. É feio, passe o respeito por gostos diferentes, e não se compreende a permisão para este género de construção. Quanto à dinãmica da zona, pois talvez os moradores a apreciem. Aqueles que ao Domingo de manhã podem andar á vontade de bicicleta na rua, ou os que enchem a Versailles ao pequeno almoço. É uma dinâmica diferente. É a dinâmica de quem pertence ao bairro e não está apenas aqui de Segunda a Sexta-feira.

Anónimo disse...

A Câmara Municipal de Lisboa já teve em tempos uma comissão de estética, que avaliva os projectos de pontos de vista subjectivos como esse do "Bom Gosto" ou da "Beleza"... felizmente foi extinta em 1974!

Abril Sempre!

Crazyhead disse...

Noutro post anterior defendi que a recuperação apresentada tinha sido boa. Aqui, não se pode defender o indefensável. Em relação ao primeiro anónimo, penso que o que está escrito no post é claro e correcto. Este edifício até poderia ficar bem no Parque das Nações (embora pessoalmente o ache feio), nunca numa artéria como a DEfensores de Chaves. Acha que dinamizará o quê? E, já agora, uma zona morta? O CAmpo Pequeno?

Anónimo disse...

mais um edifício autista... muitos dos novos arquitectos são assim: não ouvem, não olham, não consideram o contexto. serão demasiado importantes para criarem os seus projectos em consideração pelas obras dos seus antepassados?

A.lourenço disse...

Como diz o outro "os gostos não se discutem lamentam-se" .Noutro lado até podia ser interessante? Talvez, mas aqui é horrível.

Anónimo disse...

Depois do Mono no Largo do Rato eis que surge o Bunker Nazi na Defensor de Chaves.
Vão deixar um belo legado às futuras gerações! Dividas e mamarrachos.

Anónimo disse...

"Modernistic ideology doesn’t respect us as humans as it fails to acknowledge that humanity is part of nature, by rejecting any attempt to imitate natural geometry and patterns, and by replacing our tribal patterns with a machinelike structure of life. That we have now spent half the world’s oil creating a society based upon modernism and social atomism is a disaster!
Rem Koolhaas sees this as the crisis of modernity. He says that “Modernism’s alchemistic promise – to transform quantity into quality through abstraction and repetition – has been a failure, a hoax: magic that didn’t work.” In his apt metaphor, we stand at the bottom of a “crater of modernity.” The architecture we produce, then, is little more than re-assembled bits from the blast.
Considering ”modernism” as a faulty idea may be useful in some respects but I don’t think it is an idea – it is a practice to cover up for some exploitative interests. Modernist city planning is covering up for land speculation, and modernist architecture is covering up for building speculation.
Modernist architecture means in 99% of the cases, if it means anything at all, building houses with nothing but the minimal requirement that they stand up, as economically as possible. Then we have all these starchitects, but they build very little – you can think of them as entertainers who get a hearing because all the other new buildings are so dull. This is not my idea but Hans Asplund’s, architect and professor, son of the famous Gunnar Asplund, in his book Farväl till funktionalismen (roughly Farewell to modernism), 1980. What is needed is not new ideas but some test sorting out the dullest buildings from ever being built. Then you wouldn’t have any need for the over-compensation provided by the starchitects.

Byebye

Anónimo disse...

Epá, que pena o edif não imitar o da outra esquina ao lado, BRANDOA STYLE no seu melhor, assim os senhores deste blog já não reclamavam!

JB disse...

Passo nesta zona todos os dias para ir trabalhar, dado que moro na Elias Garcia (portanto escusem-se de comentários sobre "eu vivo aqui, eu é que sei o que é bom"). Antes detestava passar pela Visconde Valmor pelo ar decrépito e ensebado de cidade medieval, que esta avenida tinha (e ainda tem..). Finalmente começam a aparecer projectos que refrescam a vista, janelas grandes que, sem dúvida, quando os painéis se encontrarem heterogeneamente abertos e fechados, irão criar um efeito visual muito agradável. Lamentável é, apenas, a teimosia no pouco espaço de passeio que as avenidas têm (já para não falar na calçada, que é bonita só durante o primeiro ano..). Deixem-se de mentalidade retrógrada.. critiquem antes a continuidade de maus tratos ao espaço público... como a iluminação medíocre que deram à Duque de Ávila.