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05/05/2014

POSTAL DE ALFAMA


04/06/2012

A FESTA DE LISBOA: Largo do Salvador



Preparativos para as Festas de Lisboa no Largo do Salvador em Alfama. Talvez de noite, e depois de engolir 3 litros de cerveja (o novo grande patrono da cidade como sabemos) o largo e a festa nos pareçam... pitoresco? Extraordinário até?

30/05/2012

POSTAL DE LISBOA: Campo das Cebolas

Um cepo de palmeira (morreu com a "Praga do Escaravelho") e um "cepo" de coluna de iluminação do iníco do séc. XX (morreu de...?). E muitas mais desgraças e mediocridades neste Campo das Cebolas que está cada vez pior... é assim o nosso centro histórico, a BAIXA, candidata a Património Mundial da Humanidade. E o que fazem as nossas cabeças dirigentes? Parques de estacionamento acima e abaixo do solo de Lisboa como se isso fosse a solução para a desertificação do centro da cidade!

31/12/2010

BOM ANO NOVO LISBOA I

Obras municipais paradas há mais de uma década. Milhares de fogos devolutos. Prédios a ruir. Lisboa já com menos de 500 mil habitantes. Como vai ser o ano de 2011?

06/09/2009

LISBON: «a louche aristocrat fallen on hard times»



Na edição de 1 de Outubro de 2005 o jornal inglês Financial Times publicou um artigo sobre Lisboa que, apesar de elogiar a nossa cidade, continha uma breve mas precisa descrição do estado actual da capital portuguesa. Transcrevo o primeiro parágrafo deste artigo assinado pelo escritor Toby Green:

«I always feel that Lisbon is like a louche aristocrat fallen on hard times, but unable quite to admit it. Dressing up in baroque facades and modernist bridges across the wide Tejo estuary, the residential areas reveal peeling buildings where the balconies are festooned with laundry and the window-frames are chiped. It's the most cosmopolitan and atmospheric of cities, a place that is always surprising.»

Fotos: Palácio Alvito no «Histórico» Largo do Conde Barão, verdadeiro paradigma do vergonhoso estado actual dos bairros históricos de Lisboa.

30/08/2009

LISBON: «cheerfully decrepit» & «chicly scruffy»

É cada vez mais comum ver Lisboa descrita na imprensa estrangeira com adjectivos que tentam, em simultâneo, atrair visitantes e prepará-los para a degradação e desmazelo que vão encontrar na capital portuguesa. Quem escreve sobre Lisboa tem sempre que se debater com essa realidade ingrata da cidade. A história, a topografia e o património são atraentes mas o estado das coisas é, demasiadas vezes, repugnante.

Na última edição da Travel + Leisure (Agosto 2009), uma das revistas líderes na área do turismo, Lisboa vem mais uma vez ambiguamente descrita como «cheerfully decrepit» e «chicly scruffy». Como compreendemos a dificuldade da autora, Maria Shollenbarger! Em anos anteriores, e noutras revistas, Lisboa tem sido classificada como «shabby chic» e até «grubby glam». Lisboa é frequentemente referida como a «dowdy old city» um cenário urbano reduzido a «frayed charm».
Para quem nos visita, será um cenário cómico e bizarro que diverte - uma espécie de safari urbano em plena União Europeia. Mas para quem aqui nasceu, vive e trabalha pode ser deprimente. Algo de muito errado, estrutural, se passa com a nossa cidade (as nossas cidades...) considerando que Portugal faz parte de uma comunidade de países desenvolvidos desde 1986.


Foto: Imagem que abre o artigo de 4 páginas da Travel + Leisure (Rua de Santa Cruz, Bairro do Castelo); reparar no típico detalhe lisboeta do carro estacionado em local proibido, numa zona que é suposto ser de acesso condicionado e gerida pela Emel.