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11/05/2021

Uma Praça em Cada Bairro - Obras Paço da Rainha e Largo do Mitelo - pedido à CML

Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina,
Exmo. Senhor Vereador
Eng. Ricardo Veludo


C.C. AML, JF Arroios e media

Constatámos que no decorrer das obras em curso relativas ao projecto de requalificação do espaço público no Paço da Rainha e Largo do Mitelo, desenvolvido no quadro do Programa “Uma Praça em Cada Bairro” e em boa hora anunciado pela CML, foram já retirados do local os vários bancos antigos que ali existiam até há poucos anos, de assento duplo e feitos em madeira e ferro (foto), que são património da cidade.

Considerando algumas más experiências recentes, que são do conhecimento de todos, desenvolvidas, ou não, sob o referido Programa da CML, em que, ao abrigo de projectos de requalificação os mais variados e na cidade histórica, foi feito desaparecer do espaço público da cidade de Lisboa muito do seu mobiliário urbano histórico, como candeeiros (colunas de iluminação com lanterna “lisbonense” e em forma de nabo, consolas de iluminação), bancos em madeira e ferro fundido, e bebedouros em pedra, passando o mesmo a apodrecer em depósitos da CML ou a embelezar propriedades privadas; serve o presente para solicitarmos a V. Exas. que os bancos agora retirados do Paço da Rainha e do Largo do Mitelo sejam integralmente re-colocados e, em caso de necessidade, sejam requisitados e restaurados os bancos ainda existentes em depósito camarário, ou mandadas executar réplicas fidedignas.

Segue fotografia antiga (fonte: Arquivo Municipal de Lisboa) sobre o Paço da Rainha, em que só aí são perfeitamente visíveis 4 bancos no passeio Norte.

Igualmente, solicitamos a V. Exas. que, aproveitando a empreitada em curso, sejam removidos os candeeiros baixos e modernos existentes, e colocadas colunas de iluminação históricas, de modelo “lanterna lisbonense” ou com luminária em forma de nabo, de modo a que esta bela e histórica artéria da cidade de Lisboa, composta pelo Paço da Rainha e pelo Largo do Mitelo, recupere o espírito há muito perdido.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Virgílio Marques, Miguel de Sepúlveda Velloso, Pedro Jordão, Júlio Amorim, Fátima Castanheira, Miguel Atanásio Carvalho, Beatriz Empis, Ana Alves de Sousa, Gustavo da Cunha, Helena Espvall, Pedro Ribeiro, João Oliveira Leonardo, António Araújo, Pedro Fonseca, Luís Carvalho e Rêgo, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Marta Saraiva, Carlos Boavida, Fernando Jorge, Nuno Caiado, Jorge Pinto, Teresa Silva Carvalho, Pedro Machado, Pedro Cassiano Neves

30/04/2020

Conversadeiras do Terreiro do Paço - Louvor e pedido à CML e ATL


Exmo. Senhor Presidente da CML
Dr. Fernando Medina
Exmo. Senhor Director Executivo da ATL
Dr. Vítor Costa


CC. AML, DGPC e media

Congratulamo-nos com a decisão de, finalmente, a Câmara Municipal de Lisboa e a Associação de Turismo de Lisboa avançarem com a recuperação/reposição do “muro das namoradeiras” do Terreiro do Paço, consubstanciada em proposta agendada para discussão na Reunião de CML de hoje.

É de facto inexplicável como se foi adiando a sua recuperação ao longo de quase 15 anos, desde a inauguração da estação de metropolitano do Terreiro do Paço, passando pelas obras desenvolvidas pela Frente Tejo para esta mesma praça e as obras realizadas na Avenida Ribeira das Naus.

Vimos, portanto, endereçar os nossos parabéns à CML e à Associação de Turismo de Lisboa por este passo decisivo na recuperação/reposição das conversadeiras, e relembrar para a necessidade de a obra garantir a reposição dos blocos de pedra removidos e a recuperação dos blocos estropiados, bem como o respeito, o mais possível, da configuração do muro original.

Apelamos igualmente a V. Exas. para que garantam a reposição da totalidade das antigas colunas de iluminação que pontuavam todo o muro, e que foram removidas inclusivamente antes das obras do Metropolitano de Lisboa. As mesmas deverão estar nos armazéns do Metropolitano e/ou da CML. Na eventualidade de haver alguns candeeiros que tenham desaparecido, solicitamos que, à semelhança do que foi feito na reformulação do Cais do Sodré, sejam mandadas executar réplicas. Porque tais candeeiros, como as fotos em anexo documentam, eram e são peças indissociáveis da estética e beleza do muro.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rui Martins, Jorge Pinto, Virgílio Marques, Maria João Pinto, Júlio Amorim, Helena Espvall, Beatriz Empis, Ana Celeste Glória, Filipe Teixeira, Gustavo da Cunha, Paulo Lopes, Guilherme Pereira, João Oliveira Leonardo, Maria do Rosário Reiche, Maria Ramalho, Fátima Castanheira


Fotos de Arnaldo Madureira (1959) e Armando Maia Serôdio (1965), ambas in Arquivo Municipal de Lisboa

...

Resposta do Director Executivo da ATL:

«Boa tarde:

Agradeço a vossa comunicação, que é bastante estimulante.

Informo que a reposição do muro das namoradeiras cumpre todos os requisitos por vós referidos, nomeadamente a reposição das antigas colunas de iluminação.

Com os melhores cumprimentos

Vitor Costa»

04/11/2019

Candeeiros de marmorite - pedido de plano de intervenção de recuperação e modernização à CML


Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina


C.c. AML, JF Alvalade e Areeiro, media

Contactamos mais a Câmara Municipal de Lisboa, na figura do seu Presidente, chamando a atenção de V. Exa. para a necessidade de, finalmente, a autarquia de Lisboa implementar um plano de recuperação e salvaguarda do universo dos candeeiros em marmorite decorrentes do Plano de Alvalade.

Como é do conhecimento de V. Exa. o abate destes candeeiros não é de agora mas tem-se intensificado no decorrer das últimas décadas – justo será recordar o seu momento mais lamentável e caricato, a célebre operação de abate e substituição dos candeeiros da Avenida de Madrid, há cerca de 15 anos, em que ora eram colocados novos candeeiros pela empresa dona da empreitada, ora a CML suspendia a operação por a mesma não ter sido despachada superiormente, e à força da oposição dos moradores, chegando a co-existirem nesse arruamento, durante vários meses, dois tipos de candeeiro diferentes, uns em marmorite, de um lado da rua, outros em chapa galvanizada, do outro lado, sendo que no fim falou mais alto a empreitada de abate e os de marmorite foram integralmente removidos.

Desde essa altura que procuramos saber as razões que levam a que esses candeeiros de marmorite sejam sistemática e paulatinamente substituídos por outros de menor qualidade e de muito menor via útil, e o que apurámos foi:

1. Os candeeiros de marmorite são considerados feios porque estão sempre sujos, são perigosos porque as suas portinholas têm sido roubadas e os fios eléctricos ficam ao alcance das crianças, são facilmente derrubáveis por árvores e acidentes de viação, e são obsoletos face às normativas comunitárias e por isso não são amigos do ambiente.
2. A CML durante todos estes anos não tem promovido, como seria sua obrigação, a limpeza e a manutenção dos candeeiros de marmorite, nem a modernização das suas luminárias, adaptando-as às novas tendências de mercado, facto que nos parece inexplicável uma vez que não só a firma que os construiu (CAVAN) continua operacional e a fazer essa limpeza, manutenção e modernização um pouco por todo o país, como os candeeiros de marmorite são perfeitamente compatíveis com essas novas tendências.
3. Não existe nenhum registo de queda de candeeiros de marmorite por queda de árvores ou acidente rodoviário, nem existe qualquer registo de acidente com cidadãos, por contacto com os fios eléctricos, nada.
4. Os candeeiros de marmorite colocados um pouco por todos os bairros residenciais da cidade de Lisboa desde os anos 40, foram-no no seguimento dos planos urbanísticos de Alvalade e do Restelo, e por isso têm a estética modernista que conhecemos, sendo indissociáveis desses mesmos Planos, e foram-no por serem de um material mais barato e resistente do que o ferro das antigas colunas de iluminação, dada a dimensão das empreitadas urbanísticas da altura.
5. A concepção destes candeeiros envolveu um processo apurado de fabrico tendo em conta as enormes quantidades de candeeiros de que Lisboa precisava, quer a nível de "design" mas também no que toca à sua dimensão e à sua relação com o local e a envolvente onde foram colocados.
6. Assim, conseguimos identificar claramente candeeiros com fuste simples, duplo e quádruplo; luminárias achatadas e em “nabo”; base em “bolacha” simples, dupla ou tripla, base quadrilátera; fuste rectilíneo e arqueado; existindo mesmo um modelo de candeeiro especialmente criado para uma rua, o modelo “Guerra Junqueiro”, tal foi a preocupação com aquele arruamento em honra do poeta de Freixo de Espada-à-Cinta, que, como é do conhecimento de V. Exa., por isso mesmo tem freixos ao longo dos seus passeios exactamente.
7. A generalidade dos candeeiros de chapa galvanizada com que se tem substituído os candeeiros de marmorite é de uma má qualidade evidente, quer no que se refere à sua relação estética com os arruamentos e com o edificado dos bairros resultantes dos dois Planos já referidos (ex. candeeiros aplicados directamente sobre a pedra da calçada, sem qualquer base, candeeiros altos onde se exigiria baixos e o contrário, candeeiros com modelos os mais variados na mesma rua/praça), quer quanto ao seu próprio estado de conservação (corrosões graves após poucos anos de vida, fios também à mostra, etc.) e com a própria qualidade da iluminação (muitas vezes iluminam as fachadas dos prédios e as próprias divisões dos apartamentos, em vez dos passeios e dos automóveis estacionados, por ex.).
8. O argumento da incompatibilidade do compartimento eléctrico original com os procedimentos actuais, não colhe, uma vez que as portinholas do compartimento eléctrico dos candeeiros de marmorite asseguram as protecções exigidas nomeadamente: IP 45 (NP EN 60529) e IK 10 (NP 50102). As definições, termos, dimensões, tolerâncias, especificações e controlo de qualidade são regidos de acordo com as normas: DMA - C71 - 510-E - OUT.1994 (EDP); DMA - C71 - 520-E - OUT.1994 (EDP); DMA - C71 - 521-E - JUL. 1999 (EDP); NORMA EUROPEIA EN 40.
9. E também não colhe o argumento segundo o qual as luminárias existentes "não apresentam as condições mínimas requeridas para uma qualquer instalação de Iluminação Pública minimamente exigente", porque é a própria CML que tem vindo a actualizar as luminárias de antigas colunas e consolas de iluminação pública de Lisboa, candeeiros históricos em ferro que ganham nova vida graças precisamente ao investimento na manutenção e na actualização técnica.

Por falta de meios para um inventário a nível de toda a cidade, focámo-nos nos candeeiros de marmorite existentes em Alvalade e no Areeiro, tendo chegado à conclusão que existem cerca de 1.250 candeeiros nestes dois bairros, e nesse sentido temos o prazer de remeter junto um quadro com a respectiva discriminação.

Posto isto, serve o presente para solicitar à Câmara Municipal de Lisboa, que até final do presente mandato, aprove e dê início à implementação de um plano de intervenção para a recuperação e modernização dos candeeiros de marmorite existentes em Alvalade e no Areeiro, com especial enfoque e urgência, pelo seu simbolismo enquanto peças integrantes das respectivas unidades urbanas, aos candeeiros do Bairro das Caixas, Bairro de São Miguel, Bairro das Estacas e da Avenida Guerra Junqueiro.

Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rui Pedro Martins, Miguel de Sepúlveda Velloso, Helena Espvall, Miguel Atanásio Carvalho, João Oliveira Leonardo, Pedro Jordão, Virgílio Marques, Maria do Rosário Reiche, Maria João Pinto, Júlio Amorim e Carlos Moura-Carvalho

11/11/2016

Rua da Escola do Exército: candeeiros históricos vão desaparecer após 1 século






Este arruamento da Freguesia de Arroios vai ficar mais pobre com o argumento demagógico da melhoria da iluminação.
A História da nossa cidade, das diferentes freguesias e arruamentos, também se lê nos equipamentos de iluminação pública. Ao longo dos anos a cidade soube - umas vezes melhor de que outras - reciclar, adaptar, actualizar os candeeiros à medida dos progressos técnicos.
Neste caso concreto as colunas de iluminação pública da Rua da Escola do Exército - uma rua do final do séc. XIX / início do séc. XX - serão em breve retiradas.
Estes candeeiros, em uso em Lisboa desde 1888 e apesar de fazerem parte do ambiente urbano da rua desde os finais do séc. XIX, vão ser apagados da memória colectiva.
As colunas originais estavam bem integradas na escala do arruamento, enriqueciam a experiência de quem circulava na rua. Contavam uma história. Agora, teremos novos candeeiros num novo-riquismo dispensável e de justificação questionável.
Porque se decidiu destruir assim um elemento importante na caracterização desta rua?
Os candeeiros estavam tecnicamente obsoletos? Porque não se actualizaram, tal como se faz noutros lugares da cidade? Os candeeiros não eram suficientes? Porque não se aumentou o seu número?
O facto é que a Rua da Escola do Exército vai ficar mais pobre enquanto ambiente urbano lisboeta.
Tudo graças, talvez, à dificuldade que a Divisão de Iluminação Pública/CML tem revelado em aceitar que a iluminação pública de uma cidade histórica não é só uma questão técnica. E que há outras áreas do saber que devem ser convocadas a participar numa intervenção desta natureza.
Para além de que nós, os cidadãos, os contribuintes, não teremos o direito a participar nas decisões que envolvem a alteração radical do nosso espaço público? Este projecto é mais um infeliz exemplo da má gestão do bem público na nossa cidade.

Rua da Escola do Exército: Mais um desaparecimento de Colunas de iluminação históricas

Rua da Escola do Exército c.1900 (Alberto Carlos Lima, Arquivo CML)
 Os candeeiros hoje, passados mais de 100 anos ainda lá estão e apenas as luminárias foram alteradas (talvez nos meados do séc. XX). Estas peças são de origem francesa e criadas no séc. XIX.
E estes são os novos candeeiros já instalados pela DIP-CML, orgulhosamente sós na sua altura de 6 metros, cheios de vaidade LED, e autistas na sua relação com este arruamento do séc. XIX da Freguesia de Arroios. Todos os candeeiros originais serão retirados, sem apelo nem agravo, em nome da eficiência energética, único critério que a CML parece considerar como importante na remodelação da iluminação pública neste tipo de bairros. E como é já habitual, os munícipes não foram informados desta alteração radical do seu espaço público. Quando regressaram das suas férias de verão foi isto que encontraram na sua rua. Ponto final.

20/03/2014

Candeeiros de Lisboa: R. Capitão Renato Baptista

Imagem chegada por email, com a informação de que as colunas de iluminação desta rua não são alvo de pintura ou manutenção há mais de 2 décadas... Os moradores também se queixam que o Departamneto de iluminação da CML não responde aos pedidos de intervenção de restauro... estarão a planear o abate das colunas?

09/12/2013

Campo Grande (Norte) está melhor mas podia estar mais:

O Jardim do Campo Grande está mais arranjado e mais saudável (embora tenha havido forte abate de árvores, sobretudo junto às faixas de rodagem do lado nascente). Tem um sistema de rega novo (espera-se que dure), barreiras de insonorização ao barulho dos carros (espera-se que insonorize), tem recinto para cães e campos de Padel (a modos que ténis hobbitiano...); a alameda central está bonita; viu-se livre do piso em alcatrão e espera-se que se tenha visto livre da delinquência.

Ainda há pormenores a recuperar neste lado Norte do Campo Grane (a Sul ainda está na mesma...), começando pelo ilhéu do lago (o Caleidoscópio ainda está na mesma) e pelo edifício da respectiva cafetaria, faltando ainda recuperar o par de cavalos que ornamentam a ponte; mas, desde já os parabéns nesta intervenção no ilhéu, pois reconfigurou-se a ponte de acordo com o projecto de Keil do Amaral, o que se agradece:

(Foto/CML, de há dias)


(Foto antes das obras)


(Fotos/Arquivo Municipal, aquando da inauguração do projecto dos anos 40, de Keil do Amaral)

Contudo, não há bela sem senão, e o 'mobiliário urbano' que agora lá está (candeeiros, bancos e bebedouros) nada tem que ver com o projecto de Keil do Amaral. E se aos candeeiros ainda se pode aguentá-los, já os bancos são mesmo do pior dos gostos, por certo de catálogo baratucho e são impossíveis de roubar, pois estão enterrados no piso (já agora, para onde terão ido os suportes dos bancos que lá estavam?!), mas inadequados àquele Jardim:


(os novos, de empresa que tanto os fornece para a Expo como para o Campo Grande, Praça de Londres, etc.)


(os que lá estavam antes)

Mas pior, pior, muito pior, é/foi a substituição dos bebedouros do projecto de Keil do Amaral, pelos exemplares pífios, tipo Ikea, que lá puseram. Que falta de gosto, credo. Isto passou pelo crivo dos responsáveis, ou assinaram todos de cruz?

E agora?!!

(hoje)

(ontem)

21/10/2013

Congratulação por 2 boas notícias sobre iluminação pública / Terreiro do Paço e Praça Afonso de Albuquerque


Exmo. Senhor
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa,
Dr. António Costa


Cc. Srs. Vereadores do Urbanismo e do Espaço Público,
Arq. Manuel Salgado e Dr. José Sá Fernandes, AML, Media

Somos a congratular-nos com a colocação pela CML;

1. Na placa central do Terreiro do Paço, de 4 candeeiros de duplo braço e lanternas, de cariz 'clássico' (como documenta a 1ª foto em anexo), que não só julgamos serem muito mais adequados àquela Praça, como cremos ter a CML, ainda que de forma tardia, dado-nos razão.

Mais apelamos à CML para - uma vez que 'quem põe 4 põe todos' - proceder à substituição dos candeeiros existentes nos passeios laterais e norte do Terreiro do Paço, substituindo-os pelas colunas de iluminação históricas retiradas aquando da operação de requalificação da Praça, as quais, uma vez restauradas e devolvidas ao seu esplendor, poderão ser a mais-valia que ainda falta para que o essencial da requalificação do Terreiro do Paço seja, por fim, reconhecido como um sucesso. Recordamos que as colunas de iluminação, recentemente abatidas, foram ali instaladas logo nos meados do séc. XIX pelo que já faziam parte da identidade patrimonial do Terreiro do Paço.

2. No Jardim da Praça Afonso de Albuquerque, de lanternas 'lisbonenses' (foto também em anexo) nas colunas de iluminação ali existentes, devolvendo àquele belo jardim, finalmente, a dignidade que teimava em que não existir, por força das luminárias de design paupérrimo que por ali existiram durante mais de uma década.

Pelo exposto, agradecemos à CML estas duas boas notícias em termos de iluminação pública, e esperamos que continuem, não só no Terreiro do Paço, como referimos acima, com a recolocação dos candeeiros históricos, devidamente restaurados, que foram retirados recentemente; como também, por exemplo:

- Com a reparação e a dignificação dos candeeiros de cariz modernista, em marmorite, ainda existentes em Alvalade, Areeiro, Av. Guerra Junqueiro, Rua Fialho de Almeida, etc. Sublinhamos o facto importante que as colunas de marmorite deste bairro foram desenhadas e pensadas especificamente para Alvalade, como testemunham os seus nomes;
- Com a boa manutenção das colunas de iluminação de princípios do Século XX, ainda existentes no Bairro do Arco do Cego e na Av. Barbosa du Bocage, por ex.;
- Com a substituição das luminárias actuais por outras de desenho mais concordante com a época do Jardim da Praça José Fontana, como por exemplo lanternas 'lisbonenses';
- Com a substituição, a prazo, das colunas de iluminação recentemente colocadas na Ribeira das Naus e no miradouro de Santa Catarina, por exemplares mais apropriados a ambos os espaços históricos da cidade, seja por via da colocação em Santa Catarina de colunas originais (ou réplicas) de princípios do Século XX existentes em depósito na CML, e da colocação na Ribeira das Naus de réplicas dos belíssimos candeeiros existentes no Largo do Corpo Santo e na Praça Duque de Terceira (Cais do Sodré).

Renovando os nossos agradecimentos, apresentamos os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Luís Marques da Silva, António Branco Almeida, Nuno Caiado, Fernando Jorge, Miguel Lopes, António Araújo, Rui Martins, João Oliveira Leonardo, Virgílio Marques e Júlio Amorim

18/10/2013

19/05/2013

Miradouro do Adamastor


Chegado por e-mail:

«Menos uns candeeiros históricos, mais uns candeeiros-palito estilo Costa da Caparica. É nesta brincadeira de péssimo gosto que se vai gastando os impostos dos lisboetas.

F.»

01/03/2013

Candeeiros de Lisboa: R. Capitão Renato Baptista

Colunas de iluminação na Rua Capitão Renato Baptista (Pena). Porque razão a CML parece desprezar tanto as antigas colunas e consolas de iluminação da cidade? E quando  de decide a intervir é muitas vezes para abater, destruir e depois substituir por peças de design de má qualidade. meramente funcionais e práticas, com pouco ou mesmo nenhum cuidado de integração arquitectonica & urbanistica.

30/05/2012

POSTAL DE LISBOA: Campo das Cebolas

Um cepo de palmeira (morreu com a "Praga do Escaravelho") e um "cepo" de coluna de iluminação do iníco do séc. XX (morreu de...?). E muitas mais desgraças e mediocridades neste Campo das Cebolas que está cada vez pior... é assim o nosso centro histórico, a BAIXA, candidata a Património Mundial da Humanidade. E o que fazem as nossas cabeças dirigentes? Parques de estacionamento acima e abaixo do solo de Lisboa como se isso fosse a solução para a desertificação do centro da cidade!

27/04/2012

Alerta/protesto junto do PCML pelo abate iminente dos 6 candeeiros séc. XIX, do Terreiro do Paço

Resposta do Vereador Manuel Salgado (via AML):





...

Exmo. Senhor
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa,
Dr. António Costa


Como é do conhecimento de V. Exa., tem sido causa deste Movimento a defesa e a manutenção do "mobiliário urbano" de época, em especial dos candeeiros que fazem parte da História da cidade mas que, paulatinamente, têm vindo a ser abatidos e substituídos pelos serviços da CML ao longo do tempo, com particular ênfase na última década.

No presente, preocupa-nos bastante o abate iminente das colunas de iluminação do topo Norte do Terreiro do Paço (foto em anexo), no seguimento da empreitada de requalificação do espaço público a decorrer naquela praça.

Vimos chamar a atenção de V. Exa. para o seguinte:

Aquela meia dúzia de candeeiros é, na realidade, "apenas" o que resta das colunas de iluminação fabricadas em finais de 80, princípios de 90, do século XIX, provalvelmente ainda para iluminação a gás. São colunas inspiradas no modelo parisiense e originalmente teriam uma lanterna a encimá-los, que seria substituída por um globo translúcido, modelo conhecido por "nabo", no final dos anos 20 do século passado. (fonte: "As Praças Reais", Livros Horizonte, 2008). Este modelo apenas aparece nesta praça de Lisboa, o que por si só é paradigmático do seu valor e carácter de excepção. Em França, nomeadamente em Paris, este tipo de mobiliário é acarinhado e preservado nas grandes praças reais. Porque não fazemos isso em Lisboa? Porque insistimos em impor peças contemporâneas em contextos históricos consolidados?

Daí que consideremos o abate das 6 colunas de iluminação de finais de Oitocentos, a verificar-se, uma perda irreparável na estética e história da praça mais emblemática da cidade e do país, perdendo-se, inclusive, a preocupação de simetria com que foram ali colocados em sintonia com o conjunto de candeeiros que bordejam o Cais das Colunas.

Apelamos, portanto, a V. Exa., para que interceda junto dos Serviços a fim de ser garantida a manutenção in situ dos referidos candeeiros!
E que se estude o regresso dos candeeiros entretanto abatidos em 2010!

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos.


Luís Marques da Silva, António Branco Almeida, Fernando Jorge, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Nuno Caiado, Jorge Pinto, Alexandre M.Cruz, Rui C. Dias, João Leonardo, José Soares, Irene Santos, Carlos Matos e António Araújo


C.c. AML, Media

26/04/2012

ABATIDAS na Praça do Comércio pela CML


Imagem de coluna de iluminação do séc. XIX, modelo francês. Fotografia de J. Benoliel (espólio na Torre do Tombo). A lanterna já não é a original sendo uma alteração da década de 20 do séc. XX. Em imagens de arquivo do início do séc. XX ainda se podem ver as lanternas originais que eram idênticas ás ainda existentes na Avenida da Liberdade.

O exemplar retratado, que esteve na Praça do Comércio quase 2 séculos, já não existe. Foram todos abatidos. Porquê? «Porque sim», diz a CML.

Em matéria de mobiliário urbano, Lisboa está a ficar mais pobre de ano para ano fruto da falta de um critério de conservação deste tipo de património.

De cada vez que a CML intervem num espaço público da cidade, estas peças frequentemente desaparecem, desvalorizadas a favor de novo "design".
Em Londres e Nova Iorque as praças históricas preservam, com orgulho e saber, candeeiros de época, alguns deles a gás - em Lisboa isso seria considerado obsoleto, uma vergonha.

12/03/2012

Iminente o abate dos candeeiros da Praça do Comércio?

As obras voltaram à Praça do Comércio. Parece estar iminente o abate das colunas de iluminação do séc. XIX que sobrevivem na Praça do Comércio. Apesar da sua raridade e importância, tudo indica que a CML vai efectuar o seu abate... Já só sobrevivem seis exemplares na face sul da praça (Arco) porque as restantes (placa central) foram abatidas nas últimas obras (2010). Para onde vão estas peças valiosas de mobiliário urbano? Porque não foi considerada a sua manutenção em fase de projecto? Porque é que a Carta Municipal do Património anexa ao novo PDM ignora, mais uma vez, o mobiliário urbano? A falta de respostas para estas perguntas é preocupante.

22/02/2012

Pedido a PCML sobre Candeeiros da Praça Afonso de Albuquerqu​e



Exmo. Senhor Presidente da Câmara,
Dr. António Costa

Serve o presente para alertar V. Excelência, Senhor Presidente, para que interceda junto dos serviços respectivos no sentido da Câmara Municipal de Lisboa repor a dignidade que o Jardim-Praça Afonso de Albuquerque merece, julgamos nós, no que toca à iluminação pública que ali existe.

Não sendo a primeira vez que o fazemos, e mesmo tendo em conta que a responsabilidade da colocação dos paupérrimos candeeiros que ora existem naquele jardim-praça de Belém (fotos em anexo) não é desta Vereação mas de quem os colocou há cerca de 20 anos, voltamos a insistir junto da CML para a necessidade de os substituir por exemplares condignos e, preferencialmente, genuínos de finais do séc. XIX, ou semelhantes aos que dali foram então mal abatidos.

Tendo em conta o exposto e o facto de em 2008, já com esta Vereação, terem sido abatidos candeeiros de finais do séc. XIX no Bairro da Calçada dos Mestres (ao Aqueduto), candeeiros em tudo semelhantes aos que urge agora repor em Belém, somos, uma vez mais, a reclamar de Vossa Excelência, Senhor Presidente, para que assim instrua os serviços, valorizando desta forma o Jardim-Praça Afonso de Albuquerque, um dos jardins mais bonitos e visitados de Lisboa.

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos



Fernando Jorge, Nuno Caiado, João Oliveira Leonardo e Virgílio Marques

C.c. Presidência da República, Assembleia Municipal, Media.

04/01/2012

E já agora:


Alguém, talvez a Junta de Freguesia, possa dizer aos responsáveis pela belíssima Igreja da Luz, que estes candeeiros junto à capela da Nossa Senhora da Luz são uma coisa horrorosa, e que a CML, no rescaldo da sua "política" de abate e substituição de candeeiros de época, um pouco por toda a cidade, talvez tenha nos seus armazéns (isto se alguém não os tiver levado entretanto), uns candeeiros de princípios do século XX, e que se todos tiverem boa vontade poderão ser ali colocados em vez do par de candeeiros horrorosos que ali estão? Muito obrigado:-)