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21/09/2020

Painéis e letreiros publicitários - pedido de protecção em Regulamento Municipal

Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina,
Exma. Senhora Vereadora
Dra. Catarina Vaz Pinto,
Exmo. Senhor Vereador
Eng. Ricardo Veludo


C.C. AML e media

No seguimento do desaparecimento sucessivo de placards publicitários e letreiros de antanho, grande parte deles com neóns, que em muito embelezavam os edifícios onde se encontravam afixados, tornando assim mais pobres os nossos bairros e, por conseguinte, a nossa cidade; de que são exemplo recente os casos do belíssimo letreiro dos anos 50, pintado sobre vidro, da antiga mercearia Alzirita (Av. Óscar Monteiro Torres) e do emblemático painel do snack-bar Zé Carioca (Rua da Escola Politécnica);

Considerando que estes painéis publicitários apenas dispõem de uma protecção ténue no caso de as fachadas onde se encontram aplicados serem de edifícios elencados na Carta Municipal do Património ou edifícios de Interesse Público ou Concelhio, ou serem de lojas classificadas pelo programa Lojas com História;

Considerando que o desaparecimento destes painéis não ocorre só por roubo ou por actos de vandalismo, mas também por ignorância ou gula dos seus proprietários, que os vendem ao desbarato;

Apelamos à Câmara Municipal de Lisboa que, no contexto do Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação de Lisboa, proceda a uma alteração do seu articulado no sentido de garantir a preservação destes placards, in situ, seja no caso de haver projectos de alterações exteriores dos edifícios, seja no caso de mudança de ramo das lojas respectivas.

Apelamos a que, à semelhança do fundo existente na CML de apoio financeiro a obras nas lojas abrangidas pelo programa Lojas com História, seja criado um mecanismo semelhante para o apoio aos proprietários que necessitem de tal para a manutenção periódica dos referidos painéis.

E que esta alteração ao texto do Regulamento seja devidamente complementada por acções de fiscalização da Polícia Municipal.

Por fim, sugerimos, que a CML promova acções de divulgação destes painéis, elencando-os em itinerários online e outros instrumentos de divulgação turística.

Desta forma a autarquia garantirá o não desaparecimento de uma componente essencial da História da Cidade, da vivência e da identidade dos nossos bairros, preservando uma riqueza patrimonial de Lisboa, que é sistematicamente negligenciada e esquecida.

Colocando-nos à disposição dos serviços da CML para ajudarmos à identificação e mapeação destes painéis, apresentamos os melhores cumprimentos.

Paulo Ferrero, Rui Pedro Martins, Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, Miguel de Sepúlveda Velloso, Júlio Amorim, Eurico de Barros, Helena Espvall, Irina Gomes, Pedro Formozinho Sanchez, Miguel Atanásio Carvalho, Virgílio Marques, Carlos Boavida, Paulo Lopes, Carlos Moura-Carvalho, Vítor Vieira, Jorge D. Lopes, Pedro Jordão, Guilherme Pereira, Maria do Rosário Reiche, Pedro Ribeiro, Sofia Casimiro

15/01/2016

Publi-Cidade: Praça Marquês de Pombal Nº 1






Ver a forma abusiva e com impacto visual na Praça Marquês de Pombal como um escritório está a utilizar a totalidade de uma janela para fazer publicidade directa para o espaço público através de ecrãns de forte luminosidade; para além do perigo que este dispositivo luminoso pode provocar - distraíndo os condutores de veículos que entram na rotunda - há ainda o impacto visual negativo à noite numa praça central da cidade que até tem regras específicas para letreiros luminosos (devem ser obrigatoriamente brancos e alinhados no topo dos edifícios). Parece pois que vem aí um novo estilo de publicidade agressiva e a Câmara Municipal de Lisboa, como já vai sendo tradição, talvez não esteja ainda a planear antecipadamente este fenómeno através de regulamento. Será como a história dos tuk-tuks? Ou seja, daqui a uns anos, quando as janelas e fachadas da cidade estiverem poluídas com estes ecrãns super luminosos, a CML irá finalmente reagir... sempre num comportamento reactivo. Fica aqui o alerta do FCLX.

13/06/2015

PUBLI-Cidade: Largo do Limoeiro
















A pegada ecológica de marcas como a Sagres e a Super Bock são gigantes principalmente durante este periodo das Festas da Cerveja, previamente designadas "Festas de Lisboa"...É o vale tudo.

08/12/2014

Grenoble: “Publicidade. Não, obrigado”


É uma imagem que passará a fazer parte do passado de Grenoble. Entre janeiro e abril de 2015, a cidade francesa, nos Alpes, vai eliminar quase 400 espaços para publicidade nas ruas, uma promessa eleitoral do ecologista que conquistou a câmara, Éric Piolle.
A autarquia vai perder receitas, mas afirma que os painéis publicitários já só rendem 100 a 150 mil euros por ano, quando antes rendiam cerca de 600.000.
“O modelo económico da publicidade está em rotura. Os anunciantes e os publicitários querem passar para ecrãs digitais. Nós não queremos. Não queremos que os estudantes, que as crianças das nossas cidades tenham de passar na rua por ecrãs publicitários”, refere uma adjunta do presidente da Câmara.
A experiência já foi tentada noutras cidades, como São Paulo, onde, salvo raras exceções, foram banidos os ‘outdoors’.
A população de Grenoble parece estar satisfeita com a iniciativa camarária.
Segundo um habitante, “estamos invadidos por publicidade, mas quando passeamos noutros países, noutras cidades onde não há publicidade, temos uma sensação de alívio”.
No lugar dos espaços publicitários, a autarquia vai plantar pelo menos meia centena de árvores.
http://pt.euronews.com/2014/11/26/grenoble-publicidade-nao-obrigado/
in euronews 26 Nov 2014
Nota: haverá na CML a coragem política de pelo menos retirar os mupis e quiosques como este na imagem (que mais não é que um mupi 3D mal disfarçado de quiosque!) das zonas históricas e junto a monumentos classificados?

22/07/2014

PUBLI-Cidade: Praça Luís de Camões

2014 (hoje)
 2013
2012
2014
Desde pelo menos 2011 que este imóvel em zona classificada recebe telões com 100% da área com publicidade - e mais grave ainda é o facto de nem sequer ter estado ou estar estar em obra! Porquê? Vamos perguntar à CML e à DGPC. O imóvel é, segundo fomos informados, propriedade da Coporggest, do grupo BES. Esta situação era impossível de acontecer em cidades como Roma, Munique, Zurique, Londres ou Paris. O atraso de Lisboa nesta matéria é uma vergonha nacional.

23/05/2014

PUBLI-Cidade: Praça de Luís de Camões


Mais uma mega tela de publicidade no edifício sito na Praça de Luís de Camões, 41 a 43 tornejando para a Rua das Gáveas 2 a 6. Será que recebeu parecer positivo da DGPC? Este imóvel tem sido usado abusivamente como suporte de publicidade nos últimos 5 anos sem que tenha ocorrido qualquer obra de reabilitação (no ano de 2012  esteve lá a "Sumol" em Junho e a "Adidas" em Outubro). Esta última tela, de uma marca de cerveja, foi instalada na noite de 29 para 30 de Abril de 2014. O imóvel faz parte da área classificada do Bairro Alto e da Baixa Pombalina (CIP). Mais uma nota negativa para a CML que tem sido permissiva e amiga de quem faz a exploração selvagem da cidade histórica e dos seus monumentos.

22/01/2014

PUBLI-Cidade: Rua de São Nicolau

Aqui está um "bom" exemplo de más práticas de publicidade num estabelecimento comercial em zona histórica de 1º categoria como é a Baixa Pombalina. Mas a verdade é que esta farmácia podia ser em qualquer outra zona urbana...

06/01/2014

Mega Tela de Publicidade no Rossio (MIP)


À Direcção-Geral do Património Cultural
C.C. PCML, AML

...

Exmos. Senhores


Somos a solicitar a esses Serviços que nos esclareçam se mantêm a prática de aprovação dos telões publicitários neste imóvel do Rossio, e se existem pendentes outros pedidos de licenciamento de telões noutros imóveis daquela praça.

Com os melhores cumprimentos e votos de BOM 2014.

Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge e Júlio Amorim

25/09/2013

Um aeroporto com publicidade disciplinada: Changi Airport - Singapura







Este é um dos melhores aeroportos do mundo, com prémios acumulados ao longo das décadas. Os prémios não são atribuídos por causa da "arquitectura ou design" fora do comum mas sim pela eficiência e qualidade dos serviços prestados. E um dos critérios que este aeroporto tem é precisamente o de garantir que o utente veja com clareza e rapidez a sinalética que precisa para se orientar sem problemas desde o momento que se aproxima do próprio terminal até entrar no avião. Para isso há regras naturais para a publicidade de forma a que o utente não seja bombardeado, distraído com painéis de publicidade - ao contrário do nosso aeroporto de Lisboa que cada vez parece mais um mega dispositivo de publicidade. Pavimentos, tectos, colunas, portas, janelas, etc., etc., todas as superfícies do edifício parecem ser adequadas para o aluguer de publicidade! Sabiam que até já na face interior das portas dos cubículos das retretes há paineis de publicidade!? Sim, em Lisboa são esses os critérios para ser um "bom aeroporto". Esperemos que o novo aeroporto de Lisboa tenha ambições mais orientadas para o bom serviço aos utentes.