Publiquei este post há uns meses no Arcádia, mas julgo que o mesmo se mantém actual:
Em tempo de apresentação de propostas caríssimas para a revitalização da Baixa de Lisboa (já só falta propor um subsídio de penosidade para atrair novos habitantes...), José Tudella, no Público de 22 de Outubro apresenta algumas ideias, simples e baratas, como:
"um funicular [1] moderno, executado sem necessidade de demolições nem cortes de vias, panorâmico, mas sem ofensas paisagísticas (fálicas ou outras quaisquer) desenvolvendo-se na encosta poente da colina do castelo, desde a Rua dos Fanqueiros até à de S.ª Cruz do Castelo, junto à porta de entrada do recinto amuralhado. O tempo de percurso, tal como no elevador da Glória, seria de um minuto e meio, feito numa cabine confortável e ao abrigo das intempéries. Se tivesse uma paragem a meio do percurso, junto à Rua da Costa do Castelo, poderia considerar-se um mini-metropolitano de encosta, idêntico ao de Lausanne. Trepando desde o lago até ao centro urbano num plano inclinado, tem uma paragem a meia encosta para serventia da estação central ferroviária."
"um funicular [1] moderno, executado sem necessidade de demolições nem cortes de vias, panorâmico, mas sem ofensas paisagísticas (fálicas ou outras quaisquer) desenvolvendo-se na encosta poente da colina do castelo, desde a Rua dos Fanqueiros até à de S.ª Cruz do Castelo, junto à porta de entrada do recinto amuralhado. O tempo de percurso, tal como no elevador da Glória, seria de um minuto e meio, feito numa cabine confortável e ao abrigo das intempéries. Se tivesse uma paragem a meio do percurso, junto à Rua da Costa do Castelo, poderia considerar-se um mini-metropolitano de encosta, idêntico ao de Lausanne. Trepando desde o lago até ao centro urbano num plano inclinado, tem uma paragem a meia encosta para serventia da estação central ferroviária."
"No sentido de facilitar e ampliar o número de acessos mecânicos directos à Baixa, ligando-a directamente aos cumes envolventes, teria ficado bem ao plano introduzir a proposta de montar um teleférico [2] directo entre a Rua Damasceno Monteiro e o sítio de Martim Moniz, junto a uma das bocas de entrada para o metropolitano aí existentes. Esse confortável e panorâmico meio de transporte rápido e directo, de uso comum diário e também turístico, seria também de execução fácil, baixo custo, ausência de demolições, tempo mínimo de percurso e ligação directa entre a Graça e não apenas a Baixa - carenciadíssima de acessibilidades - como também a rede fundamental dos transportes urbanos de Lisboa. A Graça agradeceria... e a Baixa também. "
São duas ideias singelas que, executadas, proporcionariam uma melhoria no quotidiano das pessoas que vivem na Baixa e nas colinas circundantes, funcionando também como infra-estruturas importantes de apoio aos turistas que nos visitam. Além destas duas ideias, julgo que seria interessante pensar também em soluções [3] semelhantes para a encosta nascente do Castelo, ligando-a à beira rio, onde vai ser criado o cais para navios de Cruzeiro, e também ligando a beira-rio aos Panteões, Nacional e Real.
1 comentário:
São boas ideias, todas elas. A juntar às das escadas-rolantes em São Cristóvão, certamente. O problema é que quem de direito se está verdadeiramente nas tintas para o acesso ao castelo, caso contrário já teria sido resolvido sem necessidade de recorrer a elevadores e aberrações parvas ... há muito tempo, se pensarmos nas propostas de Fialho, por ex.
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