12/06/2007

Quercus reafirma que opção por Alcochete "é muito complicada" do ponto de vista ambiental

In Público (12/6/2007)


«Depois de conhecida a decisão do Governo de estudar a opção por Alcochete para o novo aeroporto de Lisboa, a Quercus lembrou hoje, em comunicado, que esta alternativa "é muito complicada" do ponto de vista ambiental.

Segundo a Quercus, a área em causa confina a Norte e a Sul com a Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo e a Oeste com a Reserva Natural do Estuário do Sado, uma das dez zonas húmidas mais importantes da Europa.

A Quercus considera que, embora deve ser analisada a opção por Alcochete, esta é, à partida, "uma opção muito condicionada por factores ambientais".
(...)»

2 comentários:

Miguel Carvalho disse...

E para quem não gosta de argumentos "verdes" cá vai um mais forte:
o campo de tiro de alcochete está próximo de uma das mais concentrações de aves migratórias na Europa (daí os problemas ambientais).
Alguém se quer arriscar a acidentes de avião provocados pelo impacto das aves?

Anónimo disse...

Porque é que se há-de assumir que o crescimento que se tem verficado no trafego áreo vai continuar a manter-se? "Cresceu x% nos últimos y anos, por isso há-de crescer outros x% nos próximos anos"? A continuar a extrapolação qualquer dia haveria mais aviões que pessoas! Já meio mundo sabe que estamos a viver o pico do petróleo e que daqui para a frente os combustíveis vão se tornar tão caros que os fim-de-semanas em Londres ou Genebra e as férias nas Caraíbas se vão acabar e a procura de voos e, por consequência de aeroportos, vai cair. Por isso, o aeroporto da Portela chega e sobra! Em vez de mais obras, o Estado devia era poupar o dinheiro para a crise que aí vem e deixar de subsidiar empreiteiros e os negócios de betão.