02/03/2008

Exposição temporária de Sinais de Trânsito

A não perder:
Arte Urbana, junto ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa, uma bela exposição temporária de 6 magníficos sinais de trânsito.


Panorâmica da exposição.
A cidade fervilha de acontecimentos culturais de grande dinamismo. Este conjunto de imagens mais significativos do panorama nacional, são reveladoras de uma sociedade que bamboleia entre o proibido a paragem e estacionar e estacionamento. Para maior compreensão é fundamental percorrer a exposição no sentido nascente-poente.
Elementos do quotidiano de quem usufrui e utilisa a cidade, as suas relações de circular e estacionar e as exigências actuais.
Posteriormente será realizada uma discusão informal que envolvem críticos e intelectuais.


Esta exposição reveladora da dinamica dos conceitos “parar” e “estacionar”, profundamente enraizada no imaginário português reflecte espaço inter-temporal, do pós-revolução, até aos nossos dias.
A meio da exposição o público irá interagir na forma. Será confrontado com a mudança da forma do sinal, de circular eventualmente metafísico para a cruel realidade do quadrangular.
A forma circular, ou redonda para alguns remete directamente para o ventre materno, e portanto para o tempo do fascismo onde era tudo proibido e onde só nos alimentavamos pela boca maternal. De notar, no entanto a subtileza da cruz, reveladora de autoridade, directamente conotado com as "fardas" remete, o mais simples experimentador para a repressão policial e à falta de liberdade.
Posteriormente somos absorvidos pela descoberta do quadrado, que não é bem um quadrado mas a tentativa futurista, de se aproximar da forma quadrada, rementendo-nos para a igualdade e a liberdade pós revolucionária imperfeita. No fundo alertando para coisas que o homem nunca foi capaz, a perfeição. Imediatamente ou sucessivamente, a informação surge-nos de seguida como uma sociedade que aos poucos vai crescendo, (como num contrato de seguros onde as letras pequenas também se devem ler), estamos em creer que o autor pretendeu deixar a indicação que esta aproximação involuntária, hipotéticamente religiosa é profundamnte moderna e ecuménica.
A lamentar o facto egocentrico do artista, que sabemos nortenho, que numa atitude provocatória e deliberada de usar a letra "P" fazendo menção à sua cidade natal, apesar de alguns críticos acharem que pura e simplesmente pretende homenagear a mãe. Em termos cromático somos de lamentar a côr profundamente reveladora do clube a que pertence.
A não perder.

9 comentários:

FJorge disse...

ERRATA: esta exposição é permanente e não temporária.

A CML tem uma grande tradição de carinho pelas Artes e pelo Património. Essa especial estima é para se mostrar todos os dias e para todo o sempre.

António C. disse...

Fala-se tanto do graffiti... essa arte não será também uma forma de vandalizar o espaço público?

Pelo menos ao momento da foto não se vê nenhum carro em estacionamento irregular... se isso resultar é melhor tornar Lisboa na cidade com mais sinalização da Europa!

assim, ainda entrávamos no guiness e toda a gente ficaria contente!!

Anónimo disse...

Os vossos governantes desconhecem a beleza?
Há quantos anos não fazem qualquer coisa de belo nesta cidade?
É tudo muito feio!
Até parece que fazem de proposito!

Anónimo disse...

Que miséria...

Anónimo disse...

Não precisamos de nos deslocar a esta rua para ver esta esposição de arte patrocinada pela Camara! Neste aspecto, a cidade é uma galeria de arte a céu aberto!

Anónimo disse...

PETIÇÂO PELO LARGO DO RATO:
www.PetitionOnline.com/lgrato/petition.html

Anónimo disse...

Ó cambáda! Bocezes biram que o chon tem as cores do clube da boabista debe ser para ser pisado pelos exprimentistas da interbençon! No dia do derbi? Carago!
Debia-se lebar-se a exposiçon ao norte em lisboa bocês mouros abiam de ber tapete bermelho e verde...cambada!

Anónimo disse...

nem sei o que será pior se os passeios ocupados com carros ou com estes espetos

Anónimo disse...

"nem sei o que será pior se os passeios ocupados com carros ou com estes espetos" Claramente estes espeto por muito feios que sejam não me obrigam a andar no meio da estrada sujeito a apanhar com um automóvel em cima! Mas que são feios são.