O documento, a que a Lusa teve acesso e que será discutido na próxima reunião de câmara, prevê que o outro extremo da frente ribeirinha - Algés - seja igualmente reabilitado para a criação de uma praia, com piscina flutuante, propondo para isso o alargamento do areal existente.
O plano propõe, a prazo, a passagem da área da Doca do Poço do Bispo e zona envolvente para o domínio público municipal, passando a sua reabilitação pela criação de um grande equipamento lúdico e recreativo, com praia e piscina flutuante, e uma zona verde com edifícios de apoio a este equipamento.
Prevê, por exemplo concentrar no sopé das colinas fronteiras ao rio - Matinha, Poço do Bispo, Beato, Aterro da Boavista, Alcântara, Ajuda, Belém e Pedrouços - novas áreas residenciais e de actividades com ligação ao rio, reordenar a mobilidade e circulação automóvel na zona ribeirinha e criar um canal para "mobilidade suave" em toda a frente, ligando os dois extremos da cidade com percursos pedonais e para bicicletas.
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5 comentários:
ONDAS ARTIFICIAIS EM PRAIAS ARTIFICIAIS EM LISBOA
ORA AÍ ESTÁ EXACTAMENTE O QUE MAIS ÇLISBOA PRECISA
SEM DÚVIDA QUE HÁ PRIOIRIDADES!
novas áreas residenciais...
é para isto que serve o plano ribeirinho...
urbanização, patos bravos, etc...
realmente...
reabilitação, lisboa a cair de podre..nem se fala...
começo a dar razão aos velhos do restelo
Lisboa, a única cidade europeia que me faz sentir que estou fora da Europa! É sempre uma sensação tão estranha quando regressamos de uma cidade europeia e civilizada e começamos a reparar nos pormenores desta cidade. Suja, pobre, desorganizada, arquitectonicamente feia, podre, degradada, mega-aldeia, casas viradas para todos oa lados sem regras e sem sentido, senhores com medo das alturas, enfim... lembram-se do filme "A Cidade Branca"? Os turistas gostam muito de Lisboa, mas não gostavam de ter uma cidade assim!
Então não é que se propõe para Lisboa um plano que anuncia construir praias fluviais e piscinas flutuantes nas docas do Poço de Bispo e de Pedrouços ???
Julgava eu que tal só era justificavel e lógico por exemplo em Madrid, em Brasilia, em Moscovo ou noutras terras assim distantes dos Mar.
Agora em Lisboa, que tem, a menos de 20 kms, mais de uma duzia de lindas e grandes praias,em águas atlânticas, vai-se gastar milhões para fazer nas margens dum rio instável, sujo, assoreável, com 600 canos a despejagem liquidos de toda a espécia não tratados, atravessado por embarcações de toda a espécie que quer se queira quer não o poluiem, fazer-se praias fluviais artificias???
Só loucos podem gastar assim o nosso dinheiro, sem resultados úteis, lógicos, realistas e de garantia futura, continuando a manifestar o maior desconhecimento do real e correcto do que se deve fazer nas nossas zonas ribeirinhas.
Salvem-nos dos loucos!
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