17/09/2008

O Culto da Saúde

"Numerosos colaboradores do Credit Suisse aderiram em Junho à iniciativa "A vélo au boulot" ("De bicicleta para o trabalho") afim de reduzir a emissão de gases CO2 e de promover a saúde no seio da empresa.
No Credit Suisse, os colaboradores que vêm trabalhar de bicicleta não faltam. "Qualquer que seja o estado do tempo, todos os dias pego na minha bicicleta para ir para o escritório" explica um funcionário de Lugano. " Não gasto mais que oito minutos a percorrer os três kilometros que me separam de casa para o escritório". Ele explica que practica ciclismo habitualemnte nos tempos livres, e que este meio de trasnporte o ajuda de manhã a levantar-se e no final do dia a descarregar o stress.
"Cada um de nós pode contribuir para reduzir a emissão de CO2, por exemplo no trajecto para o trabalho. Foi por isso que tivemos esta iniciativa" afirma Ulrich Korner, CEO do Credit Suisse na Suiça. O Credit Suisse não está sozinho neste caso : este ano 873 empresas suiças participaram na iniciativa lançada pela ONG "Pro Velo". Uma iniciativa que Ulrich considera particularmente importante pois permite promover a saúde no seio da empresa."

In, "Bulletin" Credit Suisse, Agosto 2008

7 comentários:

Anónimo disse...

É assim num país verdadeiramente desenvolvido, principalmente em termos de mentalidade, cidadania e educação.
Aqui há o inverso - o orgulho por poluir, gastar, consumir e estragar o bem comum....
Por isso somos atrasados e eles desenvolvidos.

Anónimo disse...

vamos fazer a experiencia?
Como muitos vivem nos suborbios, era bonito ver a IC19 cheia de bicicletas. Mas, afinal a crise do subprime não era a desvalorização das habitaçoes de suburbio, deixaram de valer aquilo que os bancos emprestaram? Bem então mais vale entregar a casa ao banco.
Passo a gastar menos 300 euros em gazoza e 100 em estacionamento, somao com a renda de 500 ao banco.
Já sei vou mudar-me para Lisboa, nem preciso de comprar bicleta feita por crianças chineses, vou a pé!

Anónimo disse...

Certo. Mas não chega. Quatro ou cinco países são responsáveis por metade da poluição mundial. Há que obrigá-los a poluir menos. Sob pena de estas medidas não servirem para nada.

Anónimo disse...

Considerando que eu pago impostos para a gente nao-saudavel andar sempre enfiada em médicos, médicos esses que nunca uso, tenho o direito de exigir aos outros que sejam mais saudáveis. E tenho o direito de exigir que não fumem e não andem de carro para eu próprio ter pulmões mais limpos. Tal como tenho o direito de não ver a minha casa coberta de graffitis, por ex.

Anónimo disse...

Em Portugal existem muito entusiastas da bicicleta nos passeios de fim de semana pela marginal mas é difícil convencer pessoas pessoalmente de que pode também ser uma ferramenta de trabalho.

Anónimo disse...

Eu já estou convencido e uso como meio de deslocação não só para o trabalho mas também ao fim de semana.
Quanto a quem mora mais longe já há resposta - como se faz em Londres por exemplo: o uso de bicicletas dobráveis em conjugação com o combóio, o metro ou o autocarro.
Ou mudamos as nossas mentalidades ou as nossas mentalidades vão continuar a destruir o país onde vivemos, e teremos uma qualidade de vida cada vez inferior.

Julio Amorim disse...

Recordam-se dos rapazes da Marconi ? galgavam Lisboa de bicicleta a distribuir telegramas.
Os carteiros na Suécia, usam a bicicleta no seu trabalho diário, o ano inteiro (sim, com neve também). Em Köpenhamn, são aos milhares os utentes deste fantástico invento. Mas o nosso clima, não serve para estas loucuras....é só esperar por a gasolina a 2E/litro