13/04/2010

Travessa José António Pereira: antes & depois


Travessa José António Pereira: antes & depois. Os pilaretes, um mal necessário.

20 comentários:

Luís Alexandre disse...

Até parece outro país.

Anónimo disse...

Porque é que não páram com a merda dos pilaretes e não proíbem universalmente o estacionamento á superfície e acabou-se?

Eduardo disse...

Mesmo assim os pilaretes estão mal colocados, deviam estar mais próximo do lancil de forma a deixar mais espaço para os peões, e não permitir que os carros ainda subam o passeio como é o caso do twingo na foto

Filipe Melo Sousa disse...

resta agora perguntar onde recomendam que os moradores estacionem. o que sugerem, que não vão dormir a casa?

Unknown disse...

estão estacionados... só não o estão em cima do passeio...é tão simples...

Rodrigo disse...

para querem lisboa habitada é necessário dar condições aos residentes e isso inclui opções de estacionamento.

pvb disse...

Quando abri o espaço de comentários, dei por mim a dizer- vou encontrar de certeza um comentário do F.Melo e Sousa. Ora cá está. Só não adivinho a sorte grande. Para ele os peões deviam pura e simplesmente desaparecer da face da terra. São um empecilho para a sua liberdade de movimentos automobilisticos.

Até á próxima.

rec disse...

claro, as opções de estacionamento são importantes, mas isso não inclui carros em cima do passeio... à custa dos outros habitantes que também querem viver na cidade.

HOMOSAPIENS disse...

Olá pessoal, não diria que os pilaretes "são um mal necessário", nem tão pouco dou pela sua presença quando ando na rua, enquanto que os carros em cima do passeio vê-se logo e impede as pessoas de passar.

Rodrigo disse...

Rec, claro que não. Mas é necessário reconhecer que a área carece muito de estacionamento. Por isso, é necessário arranjar soluções, mesmo criativas. Acho é que têm é faltado soluções. não é comum ver soluções por estas bandas.

HOMOSAPIENS disse...

Rodrigo, vou dar uma solução. Podia haver um sistema de compra de bilhete de estacionamento anual e por bairro.

Cada bairro tinha o seu código, esse código figuraria no bilhete comprado e colado no para-brisas do carro( tipo o bilhete da seguradora)e só quem o tivesse poderia estacionar nessa zona. Essa solução daría mais condições para os residentes e donos de um carro para estacionar perto de sua residencia.

Este método em conjunto com o estacionamento a pagar para todos, daría uma boa solução.

Cumpts.

Filipe Melo Sousa disse...

Eu é que faço uma proposta: liberalizam o mercado das rendas e de estacionamento em Lisboa. Retirem o monopólio do estacionamento à CML/EMEL. A câmara não precisa de fazer nada, só precisa de deixar de exercer a tirania, e de encher os bolsos aos seus boys à custa do dinheiro dos lisboetas. Haverá de certeza mais lugares, e mais baratos.

Anónimo disse...

O comentario do Homo Sapiens faz todo o sentido ate porque eh o sistema que funciona em varios paises da Europa. Os residentes de determinada freguesia recebem uma licenca de estacionamento por residencia (paga claro!)e os outros tem de pagar a hora.

Nuno disse...

Se o espaço é escasso não compreendo como é que os preços podem cair assim tanto, com ou sem monopólio da EMEL.
Outra coisa que não percebo é a lógica de entregar ao mercado privado os bens públicos como o espaço público na cidade? O tráfego aéreo foi liberalizado e o que se nota é uma tendência para a concentração no mercado. Aliás quando as Low cost forem todas à vida com o aumento do petróleo e o mercado estiver novamente concentrado vamos ver a que preço teremos as tarifas... É o mesmo com o espaço urbano - se é escasso será leiloado à melhor oferta, e sendo leiloado à melhor oferta regularmente não percebo como é que os preços descem - no centro de Lisboa provavelmente subiriam. Eh pá tens razão afinal privatizem e façam leilões de lotes de estacionamento à superfície, porque há um mercado imenso de tansos que preferem passar a comer sardinha em lata a deixar de andar de carro!! Boa ideia!! Além disso assim conseguimos encher o papo a mais uns pedantes gestores de empresas privadas com salários 1000 vezes acima dos colaboradores deles, aliás isso é que dinamizará o mercado, como se pode ver no Botswana...

Luís Alexandre disse...

1º salvaguardam-se os passeios e o espaço para os peões, com pilaretes ou outros;
2º a CML faz o levantamento de áreas disponíveis para o estacionamento;
3º a CML faz o levantamento do número de veículos por residente;
4º a CML identifica os prédios devolutos por freguesia, bairro ou quarteirão;
5º a CML expropria por utilidade pública, toma posse administrativa ou simplesmente negoceia com os proprietários;
6º a CML lança um concurso para a aquisição dos espaços/terrenos/prédios, construção e exploração de parques de estacionamento em regime de avença para residentes;
7º o adjudicatário fica obrigado a praticar um preço x por mês, 1 ou mais anos, tendo uma margem de lucro controlada e fixada à partida;
8º por cada munícipe/agregado que comprove ter alugado um espaço para estacionamento, a CML atribui uma redução de 10% ao IMI e/ou isenta do pagamento do IUC;
9º a CML aumenta a fiscalização nas ruas;
10º os residentes começam a pensar 2 vezes antes de se deslocarem de carro dentro da cidade por causa do reduzido número de estacionamento de rotação;
11º os não residentes começam a pensar 2 vezes antes de virem para Lisboa de carro por causa do reduzido número de estacionamento de rotação;
12º vivemos todos felizes para sempre :)
13º acordamos ... era um sonho

Rodrigo disse...

Filipe concordo com os estacionamnetos. em relação às rendas, e apesar de me considerar liberal, acho que a liberalização do mercado não será suficiente para resolver o problema. Talvez um sistema misto como havia antes do 25 de Abril. Com casas dos Estado em que as rendas revertiam para o suporte social e um mercado livre.

Sandra disse...

Hello!? Já existe uma alternativa para estacionar. Então não se construiu um parque subterrâneo naquele largo junto ao Jardim de Santos? Mas os moradores em Lisboa querem sempre estacionar à porta de suas casas... no passeio se for preciso e gratuitamente não é? Mas isso não é possível num bairro antigo. Portanto, o que é preciso é mudar os hábitos.

Unknown disse...

Sandra, o problema é que o parque além de custar €, está a mais de 10 metros... e para algumas pessoas isso é impeditivo de se ser civilizado.

rec disse...

ia dizer o mesmo que a Sandra... e acrescentar ainda os muitos lugares criados na Av. 24 de Julho, quando se retirou uma faixa de rodagem. Aí encontra-se sempre lugar para estacionar. É preciso é andar mais de 2 passos...

(não sei porquê, nestas alturas toda a gente diz que anda com crianças, idosas ou grávidas no carro, bem como imensas compras, de forma a justificar ter de estacionar à frente da porta)

Anónimo disse...

EXACTAMENTE. MAUS HÁBITOS! E AGORA VAI SER O CARGO DOS TRABALHOS PARA ALTERAR O ESTADO DAS COISAS