23/11/2010

ATENÇÃO .... MUITA ATENÇÃO .... VEM AÍ DE NOVO ... O "MONO" do Largo do Rato !!



Largo do Rato
Polémico edifício perde comércio
18 | 11 | 2010 11.44H

Os autores do polémico edifício previsto para o Largo do Rato, cuja licença de construção foi chumbada duas vezes pela autarquia, reduziram o número de caves previstas, retiraram o comércio do rés-do-chão e fizeram alterações nas fachadas.Destak/Lusa | destak@destak.pt

Segundo disse à Lusa um dos autores do projeto, da responsabilidade dos arquitetos Frederico Valsassina e Manuel Aires Mateus, o projeto, alvo de dois chumbos do executivo autárquico, o último dos quais acabou por ser anulado, foi modificado.

“Foram feitas algumas alterações ao nível das fachadas, reduzidas as caves e retirámos o comércio do rés-do-chão”, disse à Lusa Manuel Aires Mateus.

O polémico edifício projetado para o gaveto formado pela Rua do Salitre, Rua Alexandre Herculano e Largo do Rato viu o projeto de arquitetura ser aprovado em 2005 pela então vereadora do Urbanismo, Eduarda Nalopeão, sem que tivesse sido discutido em reunião de câmara porque a autarca tinha essa prerrogativa.

Depois disso, já com o executivo liderado por António Costa, a licença de construção foi chumbada por duas vezes em reunião de câmara.

O último chumbo não foi comunicado ao requerente, retirando-lhe assim a possibilidade de se pronunciar, ao contrário do previsto no Código do Procedimento Administrativo.

Esta “falha técnica” por parte da autarquia acabou por ‘obrigar’ ao chumbo da revogação, começando tudo do zero e abrindo desta forma a porta a uma eventual negociação com os promotores do projeto, que entretanto já tinham interposto uma ação em tribunal contra os 11 vereadores que votaram contra, exigindo uma indemnização de cerca de 18 milhões de euros.

A exigência de um Plano de Pormenor para a zona foi um dos argumentos apresentados por alguns vereadores para justificar o chumbo. A mesma exigência já tinha sido apontada na sindicância efetuada aos serviços do Urbanismo da autarquia.

A agência Lusa contactou a Câmara de Lisboa e a promotora do projeto, a Arte Pura, para perceber se se mantinha ou não em tribunal a ação contra os vereadores e o pedido de indemnização, uma vez que o segundo chumbo já tinha sido anulado, mas não recebeu até ao momento qualquer resposta.

6 comentários:

Anónimo disse...

Calculo que, a ser construído, tem que se mudar o nome ao sítio porque deixa de ser "um largo" e passa a ser várias ruas.
Será uma delas a Rua António Costa??

Xico205 disse...

A avaliar por essa foto, os monos são todos os que já existem.

Anónimo disse...

este edifício tem uma falta de gosto... para quê deitar abaixo o que lá está? arranjava-se as fachadas para o Rato e aumentava-se um ou dois pisos a volumetria e era bem melhor...

Xico205 disse...

Se lhe aumentassem a volumetria e lhe deixassem a fachada vinha cá parar para ser julgado em praça publica à mesma.

Ia ser mais um cenario de fachadinhas de teatro, e horroroso com o acrescento e sabe-se lá mais o quê.

Anónimo disse...

Obrigado Xico, por nos lembrar daquilo que defendemos. Caso não o fizesse ainda poderíamos deixar passar sem um único comentário do género que descreve!

Anónimo disse...

N-A-O PONTO FINAL