In Público (12/11/2010)
«O presidente da EDP reiterou que gostaria de voltar à política daqui a uns anos e considera que a Câmara de Lisboa "é um desafio de gestão interessante" por se tratar de "uma das maiores companhias portuguesas".
"Voltarei à política, mas não no curto prazo", disse à Lusa António Mexia ao ser questionado sobre se preferia voltar como ministro ou como presidente de câmara. "Quando falo da Câmara de Lisboa, acho que é um desafio de gestão interessante. É uma das maiores companhias portuguesas, um desafio interessante do ponto de vista de concepção e de estratégia, um exemplo daquilo que gosto", acrescentou o presidente da eléctrica portuguesa, cujo mandato na EDP termina no final de 2011.
Mexia ironizou ainda com o facto de ser mais difícil assumir um cargo na maior autarquia do país, "porque é preciso ser eleito". Por outro lado, o antigo ministro das Obras Públicas do Governo de Santana Lopes, em 2004, lamentou a desvalorização do cargo de político. "Eu gosto da política, respeito-a e daqui a muitos anos voltarei", concluiu. As próximas eleições autárquicas realizam-se em 2013.»
...
HE-HE-HE.
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6 comentários:
Pior do que Santana não será fácil.
Caro anónimo das 9.35,em certos aspectos, demasiados, os actuais não andam muito longe e por vezes até são piores.Não é fácil, mas é verdade.
Agora, gerir a CML não é a mesma coisa que gerir uma empresa que tem o monopólio de uma coisa de que todos precisamos e que faz absolutamente o que quer e lhe apetece.Assim também eu era um grande gestor.Se bem que é verdade que outros, com as mesmas condições, conseguiram fazer aquilo dar prejuízo.Vá lá saber-se como e porquê.
O Santana não foi de longe o pior presidente da CML.
Está muito enganado quem se deixou levar pela propaganda xuxalista.
Nas respostas ao cidadão, a CML funcionava bem melhor do que actualmente e a cidade não andava atolada em lixo e porcaria.
Caro(a) Bigalface das 9:55, os portugueses sempre tiveram muitos problemas em lidar com o sucesso dos outros, são raras as vezes que se procura perceber as razões para tal sucesso preferindo atacar com argumentos infundados de uma demagogia doentia.
E com isto vou ser sucinto em explicar-lhe o porquê do seu comentário ser.. vá, dispensável:
- A EDP não detém um monopólio da venda electricidade em Portugal no sentido em que existe um mercado liberalizado onde outras empresas (como a Endesa e a Iberdrola) lhe podem vender electricidade a si, basta mudar de operadora.
- A tarifa média aplicada aos consumidores portugueses em 2010 foi de 0,1093€/Kwh enquanto a média europeia foi de 0,1223€/Kwh, ou seja em Portugal pagou-se menos 10% do que no resto da europa... Dados da EuroStat, pode ir confirmar. Tem alguma coisa negativa a dizer em relação a isto?
-Quanto á facturação da EDP, que tem batido records ano após ano durante a gestão do Dr.António Mexia, esta deve-se mais de metade aos resultados fora do Pais (53%). A empresa tem crescido com o mercado estrangeiro, trazendo riqueza para Portugal, riqueza que é taxada de impostos, pelo IRC a 27,5% (a média europeia é de 23%) , que revertem para todos nós..
Agora diga-me se ainda acha justas as criticas que a maioria da sociedade faz a uma pessoa que tem feito mais pelo seu Pais do que a maioria da sua população?
E para finalizar, como sou alguém que adora a minha cidade, faço votos para que o desejo do Dr.Mexia se concretize e possa vir a candidatar-se á Presidência da Camara de Lisboa.
O Santana como vereador da oposição é uma completa inutilidade e uma inexistência.
Que venha o Mexia. Se está disposto a ganhar uma ninharia ao pé do que agora ganha, já é um bom sinal.
Caro Mr P,
está redondamente enganado.Ainda há dias fiquei orgulhoso do Dr. Horta Osório ser nomeado para um grande cargo em Londres ou por Margarida Sousa Dias andar a ganhar os mais importantes festivais de documentários por esse mundo fora com o seu "48" sem que ninguém saiba. Como fico sempre que um Português faz coisas importantes e é reconhecido.Não partilho dessa visão miserabilista. Aliás se reparar até dei, e dou, algum credito ao Dr.Mexia.Por exemplo no no caso dos investimentos no estrangeiro e em energias renováveis , mas tudo isso é feito com o dinheiro fácil que ganha cá em Portugal com o seu monopólio. .Quanto a pseudo liberalização tente mudar e depois me dirá.
Também não quero para presidente um homem que está a frente de uma empresa que destroí um santuário ecológico como o Sabor ou uma linha como a do Tua por troca de umas vantagens insignificantes para o País. Talvez ele transforme o Terreiro do Paço numa grande barragem.
Cumprimentos
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