Chegado por e-mail:
«Muito bons dias
Não sei quando este mail será lido mas é sempre oportuno relatar estas situações a quem parece estar interessado no desenvolvimento de Lisboa como uma cidade aberta a todos os cidadãos nacionais ou estrangeiros.
O mail abaixo foi enviado para o serviço de atendimento ao Munícipe de Lisboa à cerca de 15 dias. Recebi posteriormente resposta indicando a sua recepção e que tinha sido aberto um processo com o nº CML-107789-5X86 .
Esta resposta dá a sensação daquelas que se diziam, tal lá e não "xateies". É realmente lamentável que numa capital Europeia - ou será realmente do 3º Mundo - se continuem a desprezar as leis aprovadas, desde que os prevaricadores sejam abençoados pelos Municípios?
O mais engraçado da situação ou não, é que a Policia Municipal e a Policia de Segurança Pública passem pelo local e nada façam deixando impune uma situação ilegal.
Esta situação pode não ser nada parecida com aquela que os senhores relatam sobre a situação da publicidade na zona do Intendente, mas desde que o atual presidente de Câmara assumiu a chefia do Município Lisboa tem descaído na sua qualidade de vida e em gastos desnecessários ou pelo menos não justificados em tempo de crise.
Escrevo isto às 01h00m. O barulho da música é impressionante.
Com os meus cumprimentos
Gilberto Almeida
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Gilberto Almeida
Data: 10 de Junho de 2011 00:50
Assunto: Lei do ruido
Para: municipe@cm-lisboa.pt
Boas noites
Uma simples e concreta pergunta:
.
Os bares/esplanadas inaugurados à cerca de 15 dias na Av. da Liberdade estão isentos do cumprimento no disposto no Decreto-Lei nº 9/2007???
Este mail está a ser enviado cerca da 01h20m e o barulho é ensurdecedor.
Se fosse um simples cidadão o que é que poderia acontecer???
Gratos por uma resposta.
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7 comentários:
É assim que a distinta CML que temos e o Zéque fazia falta querem levar habitantes para o Centro da cidade, que está deserto.
So que, como são de uma incompetência atroz, levam para lá gentalha mal-criada e ordinária, que desanda às tantas (e não será obviamente para o trabalho), deixando tudo num estado deplorável, e afastando cada vez mais os eventuais futuros moradores.
Lol, a implantação desses quiosques a ocupar a totalidade do passeio já são bem reveladores de que esses quiosques não foram lá muito felizes... e é uma pena, porque poderia ser uma excelente ideia, que se está a tornar num pesadelo... enfim...
A ideia dos novos quiosques é excelente, tal como a de os manter abertos e com música até noite dentro.
Mas não vejo razões para os níveis sonoros que se ouvem em alguns dos quiosques.
Aliás, vejo apenas uma razão: a necessidade de competir com o ruído do trânsito da Av. Liberdade.
Sugestão:
- Imponham (efectivamente!) limites de ruído aos quiosques durante a noite
- Fechem a av. Liberdade durante a noite, deixando apenas abertas as laterais (ou algo equivalente), para que quem vai ao quiosque consiga ouvir a música sem ser com volumes elevados
Não só aí: com a ajuda dos populares de visita (cada grupo, juvenil ou menos, grita mais alto que o outro para mostar a sua alegria!), empresários (quanto maior o barulho mais interessante será a casa!) e autoridades surdas (lá estão os chatos a protestar, que nós actuar nem pensar!) o eixo central (Restauradores, Baixa, Chiado,...)caminha para um imenso ... Bairro Alto. Em alguns dias quentes de fim de semana e certas esquinas, já quase consegue. Lá chegará. Depois será o ataque à outra colina. Residentes: em alguns bunkers renovados, fechados e calafetados, lá nos andares subidos, talvez consigam; e os surdos pois claro! É a animação,é para dar vida ao centro, que estava (está, dizem eles!) mortinho! No final, isto é ao nascer do dia, vamos todos dormir para zonas mais sossegadas.
Efectivamente, quando foram inaugurados, o ruído era exagerado (principalmente, no mais próximo da descida para Santa Marta). Pensei que se ficassem pela festa de abertura.
Agora, mantendo-se tanto tempo depois, há impunidade.
Se os quiosques foram pensados para refeições, não percebo a passagem a discoteca a partir de determinada hora.
Hummm....parece-me que o anónimo das 4:16 pode ter tido uma boa visão do que poderá acontecer como resultado do (des)planeamento avulso em vigor.
Se os quiosques foram pensados para refeições, não percebo a passagem a discoteca a partir de determinada hora.
6:20 PM
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Eu percebo. Os empresários investiram muito dinheiro, logo têm que fazer render o peixe. Se tivesses um negócio sabias o que isso é, mas como tens o salario garantido sem ter que fazer a ponta dum corno, não fazes ideia do que é ser dono dum negócio e não fazes ideia que para que uns vivam do ar outros há que trabalham.
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