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26/11/2019

Publicidade ilegal no Teatro D. Maria II (MN)


À DGPC:

Exmos. Senhores

Vimos pelo presente solicitar o vosso esclarecimento sobre a legalidade desta publicidade, relativa a estabelecimento de restauração localizado no interior do Teatro D. Maria II, Monumento Nacional (Decreto n.º 16/2012, DR, 1.ª série, n.º 132, de 10-07-2012).

Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho e Nuno Caiado

09/07/2016

Santos - hoje


Chegado por e-mail:

«Mas não tinha acabado o mês dos santos populares, ou há mais algum (santo) em atraso?
rose dale»

05/05/2015

PRAÇA D.PEDRO IV


Chegado por e-mail:

«Boa tarde

Pelos vistos, prepara-se mais uma "feira" nesta emblemática praça de Lisboa, ocultando monumentos nacionais.

Melhores cumprimentos

Rogério Marques»

04/12/2014

O Terreiro do Paço serve para tudo


Chegado por e-mail:

O Terreiro do Paço serve para tudo, para todos os eventos e para todos estilos de apoios aos eventos, normalmente, abarracados que nem no terreiro da aldeia seriam admitidos.

Este é o ultimo exemplo: A propósito de uma feira de turismo, temos autocarros em plena praça. A juntar ao Palco de fim de ano com as barracas de cerveja e casas de banho e outras barracas no lado oposto.

Se ue fosse turista pedia uma indemnização à CML porque as imagens que me andaram a vender de como é Lisboa (e a Praça do Comércio) não correspondem à realidade.

Alguém imagina uma coisa destas na Place Vêndome de Paris ou no centro de qualquer outra cidade civilizada?

DO»

03/12/2014

Circo em Belém / Protesto


Exmo. Senhor Presidente da CML
Dr. António Costa,
Exmo. Senhor Director-Geral do Património Cultural
Dr. Nuno Vassallo e Silva,
Exmo. Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Belém
Dr. Fernando Ribeiro Rosa

Apresentamos o nosso protesto pelo facto da CML, DGPC e Junta de Freguesia terem permitido (?) a montagem de uma tenda de circo na área protegida do Mosteiro dos Jerónimos (MN), Planetário e Centro Cultural de Belém!

Mais nos choca quando não só existem em Lisboa outros locais mais apropriados a semelhante iniciativa - terrenos da antiga Feira Popular, zona da Expo'98, Docapesca, etc. - como em outras iniciativas, como no caso das edições do rally Paris-Dakar, não foi permito colocar nada em cima da relva nem que interferisse com o arvoredo ali existente.

Não compreendemos a razão por que o patamar de exigências na cidade de Lisboa, é tão baixo em termos de cedência do espaço público.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, José Filipe Soares, Miguel de Sepúlveda Velloso, Júlio Amorim, Virgílio Marques, Luís Marques da Silva, José Morais Arnaud, Paulo Guilherme Figueiredo, Inês Beleza Barreiros, Jorge Lopes, Rui Martins, Maria Reiche, Jorge Pinto, José Santa Clara Gomes e João Oliveira Leonardo

CC. AML, Media

03/09/2013

António Costa e o Ruído Nocturno


Chegado por e-mail:


«"(...) não creia que eu deva julgar-me feliz por me achar longe da infecção do Chiado." Eça de Queiroz, Carta a Ramalho Ortigão, 1873


Desenganem-se do ar bonacheirão. António Costa foi eleito em 2009 com um programa focado na reabilitação urbana e na promoção da habitação no centro de Lisboa. Ao invés, no final de 2011, António Costa e Sá Fernandes encerraram ao trânsito automóvel a Rua Nova do Carvalho, no Cais do Sodré, a pedido da indústria do divertimento nocturno, sem que alguma vez tenham sido escutados os residentes, dando origem ao maior movimento migratório nocturno de que há memória em Lisboa. Foi assim criado, em pleno centro histórico da cidade, um ambiente inóspito e hostil a moradores e turistas que elegem a hotelaria local e um gravíssimo problema de saúde pública.

Agora terminam a obra a dias das eleições, pintando a rua simbolicamente de cor-de-rosa, de mãos dadas com bares e discotecas, numa iniciativa financiada pela vodka Absolut.

O encerramento da Rua Nova do Carvalho atraiu milhares de novos frequentadores para um local subitamente transformado em discoteca a céu aberto. A Câmara promoveu activamente este novo destino de massas, permitindo que ali se organizassem festas temáticas ao ar livre e criando a ideia de que o divertimento nocturno e o ruído associado poderiam ali florescer sem quaisquer limites. Seguiram-se a abertura descontrolada de novos espaços de venda de bebidas alcoólicas, a reconversão do comércio diurno em nocturno e graves questões de insalubridade, insegurança ou estacionamento. Foi assim criada uma mancha de problemas que alastrou ao Chiado, ao Largo do Corpo Santo e a Santos, afastando moradores e o comércio e serviços diurnos (vejam, por exemplo, a Rua do Ferragial, que hoje lembra Beirute durante a guerra civil).

Refira-se também que nos últimos cinco anos foram investidos na zona dezenas de milhões de euros na hotelaria de qualidade, a qual agora se ressente, com queixas de hóspedes sobre ruído. Promotores imobiliários com interesse no restauro para habitação e comércio diurno hesitam em ali investir com receio de que seja irreversível a sua transformação em zona exclusivamente nocturna.

Isto apesar de se tratar de uma parte de Lisboa de beleza incomparável, com hotéis e restaurantes de qualidade, onde Eça se alojava quando, já cônsul, se demorava pela capital (não consta que com queixas pelo ruído).

Mais grave que tudo isto, porém, é o facto de o ruído nocturno ser cada vez mais incessante e omnipresente ao longo da semana. Apesar disso, desde o encerramento da rua, nem uma medição ao ruído nocturno indiferenciado foi feita pela CML na zona do Cais do Sodré. Fizeram-na os residentes, no passado mês de Maio, através de empresa certificada, a qual revelou níveis intoleráveis de ruído (70 dB, entre a 01h00 e as 04h00, quando o máximo permitido são 45 dB).

Esta agressão aos residentes é incompreensível vinda de uma Câmara a quem compete, antes de tudo, proteger a saúde dos seus munícipes.

Desenganem-se do ar bonacheirão. É mesmo desinteresse ou a sensação de que se pode tudo fazer com o respaldo de uma maioria.

Não deixaremos.


Nós Lisboetas»

20/05/2013

Ocupação abusiva do passeio junto ao Jardim das Francesinhas





Exmo. Sr. Presidente da CML
Dr. António Costa,
Exmo. Sr. Vereador do Espaço Público
Dr. José Sá Fernandes


Independentemente da valia do restaurante XL, sito na Calçada da Estrela junto ao Jardim das Francesinhas (alvo de recente recuperação pela CML), vimos pelo presente dar conta a V. Exas. da nossa estupefacção pela construção que decorre neste momento, em cima, praticamente, daquele jardim histórico; de um estrado de grandes dimensões para a colocação de uma esplanada do referido restaurante.

Compreendemos que seja aliciante para o restaurante em causa a abertura de uma esplanada 'com vistas' para um jardim histórico como aquele em apreçom mas não podemos aceitar que o espaço público seja 'concessionado' desta forma (um passeio largo que fica reduzido a 1/3...), fazendo lembrar os abusos que se verificavam até há pouco tempo no Campo Pequeno, e que a CML, em boa hora, conseguiu fazer remover.

Parece-nos que, mais uma vez, uma boa ideia - a abertura de uma esplanada -, se traduzirá numa situação de abuso, a evitar.

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Fernando Jorge, Cristiana Rodrigues, Jorge D. Lopes, Vítor Branco, João Leitão, Diogo Moura, Virgílio Marques, João Oliveira Leonardo, Jorge Pinto, Júlio Amorim

Fotos: Pinto Soares

O que é isto?




Uma coisa é fazer-se 'notícia' da abertura de um hotelzinho na Praça da Figueira, etc. e tal, outra, bem diferente, é permitir-se a ocupação abusiva do espaço público, na circunstância o passeio defronte ao mesmo. Ali não passa a fiscalização da CML, é? Porquê?

Fotos: VM

21/06/2012

Protesto: publicidade das Festas de Lisboa-EGEAC nos Bairros Históricos

Resposta da EGEAC:

Exmos. Senhores


Acusamos a recepção do Vosso email que muito agradecemos e que mereceu a nossa melhor atenção.

Enquanto promotor cultural a EGEAC tem como principal missão criar uma personalidade cultural única e distintiva para a cidade de Lisboa, estimulando a criação e promoção artística, investindo em projectos culturais de referência e potenciando o diálogo entre a cidade e os seus públicos, locais, nacionais e internacionais.

Nesse âmbito e decorrente da esfera de responsabilidade que assiste à EGEAC gostaríamos de informar:

a) Decorrente do exposto, a actividade desenvolvida por esta empresa municipal ao longo do seu percurso tem-se regido sempre pelo respeito e salvaguarda do património e do espaço público;
b) Este diálogo tem-se projectado no constante reconhecimento que entidades nacionais e internacionais têm conferido aos programas culturais desenvolvidos por esta empresa municipal, de forma directa ou em parceria com outros promotores culturais;
c) Associado à componente cultural, a EGEAC tem procurado obter um leque importante de parceiros/patrocinadores que, para além do importante contributo financeiro (tão importante e fundamental na actual conjuntura, permitindo uma programação mais rica e diversificada sem sobrecarregar o erário público), comungam dos objetivos que têm regido a actividade/missão desta empresa.
d) No estabelecimento destas colaborações tem existindo uma preocupação permanente no encontrar de soluções ajustadas, de visibilidade e de presença para as marcas patrocinadoras, soluções essas que respeitem a cidade em todas as suas vertentes.
e) Estamos certos que a UNICER e UNILEVER, parceiros por vós reportados, têm direccionado os seus esforços e campanhas de comunicação no sentido de cumprirem todos os requisitos legais, associando-se igualmente aos objetivos culturais da empresa e do município.
f) Relativamente às marcas concorrenciais e às suas campanhas de comunicação e/ou presença no espaço público, a EGEAC não poderá responder, considerando que não é da sua responsabilidade o processo de licenciamento.

Assim,

Gostaríamos de informar que lamentamos profundamente a existência de campanhas ilegais de marketing e manifestamos o nosso desacordo na apropriação do espaço público de forma indevida, na medida em que afecta negativamente a paisagem urbana/histórica da Cidade.

No sentido de procurar combater essa situação temos desenvolvido todos os esforços em articulação com as autoridades policiais e dos Serviços competentes da CML para a remoção dos materiais e notificação dos alegados autores de infracções. Face ao exposto e retomando os casos reportados, mal tomámos conhecimento desta informação, entrámos em contato com o nosso parceiro UNICER com o objetivo de obter uma explicação sobre o sucedido, bem como solicitar a imediata remoção dos respetivos materiais colocados indevidamente.

Após as diligências da UNICER, verificou-se a existência de colagens indevidas em espaço público de materiais distribuídos a agentes comerciais para colocação no interior dos seus estabelecimentos comerciais, mas que, sem o consentimento e conhecimento deste parceiro, realizou colagens no exterior.

A UNICER enviou para os locais por Vós reportados uma equipa que procedeu à remoção dos materiais colocados, conforme comprovam algumas imagens que juntamos em anexo.

Relativamente aos quiosques da UNILEVER/Olá instalados em zonas monumentais (Belém) informamos igualmente que a EGEAC tem tido sempre como directriz o cumprimento da área dos 50 metros de protecção visual dos monumentos nacionais, pelo que ao longo dos últimos anos temos desenvolvido um processo de acerto e rectificação constantes das localizações das respectivas estruturas.

Mais informamos que os quiosques instalados junto à muralha do Castelo de São Jorge, Sé, entre outros locais monumentalizados, não foram nem são da responsabilidade da EGEAC, pelo que também nós temos alertado os Serviços Competentes da CML para essa situação.

Por último, mas não menos importante, gostaríamos de agradecer as sugestões por Vós realizadas e informar que iremos manter e até reforçar a política de diálogo profícuo com o espaço público em termos de intervenção artística e visual.

Certos da Vossa compreensão Apresentamos os nossos melhores cumprimentos

O Presidente do Conselho de Administração

Miguel Honrado









...

Exmo. Senhor
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

C.c. AML, Media, EGEAC


Na sequência do n/e-mail de ontem sobre a afixação, em diversos pontos da cidade de Lisboa, incluindo em árvores, de autocolantes de publicidade (ex. marca Super Bock ), vimos por este meio alertar Vª Exª para o facto desta situação nos parecer violadora dos artigos 1º, 3º e 8º da Lei nº 97/88, de 17 de Agosto, e do Regulamento de Publicidade constante do Edital nº 35/92.

Assim sendo, nos termos legais e regulamentares, solicitmos a Vª Exª que determine de imediato a remoção da referida publicidade ilegal, sob pena de, em caso de inacção, incorrerem a Câmara Municipal de Lisboa e os titulares dos respectivos órgãos camarários em responsabilidade civil extracontratual do Estado, a qual será accionada com o correspondente pedido de indemnização cível por danos não-patrimoniais.

Com os melhores cumprimentos

Luís Marques da Silva, António Branco Almeida, Júlio Amorim, Nuno Caiado e Fernando Jorge


...

Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa,
Dr. António Costa
Exmo. Sr. Vereador do Espaço Público
Dr. José Sá Fernandes
Exmo. Sr. Presidente do Concelho de Administração da EGEAC
Dr. Miguel Honrado


Decorrido que está o essencial das Festas de Lisboa de 2012, vimos pelo presente apresentar o nosso protesto pela repetição das más práticas de publicidade dos patrocinadores daquelas, lamentando que tanto a EGEAC como a CML não tenham, mais uma vez, conseguido disciplinar a sofreguidão dos patrocinadores.

Registamos, pois, a completa indiferença da CML face ao regresso da publicidade agressiva e excessiva durante as Festas de Lisboa, permitindo mais uma vez a intrusão grave da publicidade nos Bairros Históricos, que foram invadidos por dispositivos de publicidade de todo o tipo e dimensão, como, por exemplo:

- Quiosques de marcas de cerveja instalados em zonas classificadas como Monumento Nacional (ex: Castelo de S. Jorge);

- Quiosques de uma marca de gelados (na forma do próprio logótipo da marca) instalados em zonas classificadas como Monumento Nacional (ex: Belém);

- Autocolantes publicitários de uma marca de cerveja, com o logótipo oficial das Festas de Lisboa/EGEAC, aplicados indiscriminadamente nas fachadas de edifícios nos bairros históricos.

Junto enviamos algumas imagens que ilustram o consideramos ser inaceitável: a colocação de autocolantes em zonas de protecção de Monumentos Nacionais (ex: Sé Catedral, Castelo), em azulejos (ex: R. Augusto Rosa) e colunas de iluminação pública (ex: Miradouro de Santa Luzia), nas fachadas de Imóveis classificados de Interesse Público (ex: Igreja de Santiago e Igreja de Santa Luzia) e até mesmo em árvores (ex: Largo do Contador-Mor e R. de Santiago).

Aproveitamos para recordar as nossas sugestões de há vários anos a esta parte, com vista à resolução de alguns desses problemas:

- Terminar com o monopólio das marcas de cerveja (convidando, por exemplo, regiões produtoras de vinho nacional);

- Terminar com os quiosques de plástico de marcas de cerveja, gelados e refrigerantes convidando designers para se criar um modelo de "Quiosque Festas de Lisboa" a que todas as marcas se tivessem de sujeitar, seguindo a prática corrente de outras cidades da UE - não é tolerável voltar a instalar estes quiosques encostados à muralha árabe do Castelo de S. Jorge (MN) como vemos na R. do Chão da Feira;

- Exigir responsabilidade social aos patrocinadores, sensibilizando-os para os problemas ambientais associados à produção dos dispositivos de publicidade (em plástico, descartáveis e cujos desperdícios não são recolhidos pelas marcas que os lançaram no espaço público, de que são um mau exemplo os milhares de autocolantes aplicados nas fachadas dos bairros históricos onde ficam de ano para ano).

Daqui apelamos mais uma vez à EGEAC e à CML para que sensibilizem os vários parceiros envolvidos para a necessidade de respeitarem o ambiente e o património da cidade histórica; e para que reflictam sobre se deve haver ou não deve haver - e julgamos que o deve - uma fronteira clara entre aluguer e prostituição do espaço público na cidade de Lisboa.

Se houver realmente vontade da EGEAC e da CML (Pelouro do Espaço Público), estamos crentes que se conseguirá terminar com a poluição visual e ambiental que, infelizmente, têm vindo a marcar as Festas de Lisboa de 2012.

Com os melhores cumprimentos,


Bernardo Ferreira de Carvalho, Luís Marques da Silva, António Branco Almeida, Fernando Jorge, Virgílio Marques e Júlio Amorim


CC: AML, IGESPAR, DRCLVT, Media, Unicer, Super Bock, Unilever, Olá

26/01/2012

Festas de Lisboa 2012/Pedid​o de salvaguard​a do espaço público nos Bairros Históricos


Exma. Senhora Vereadora Catarina Vaz Pinto
Exmo. Senhor Senhor Vereador José Sá Fernandes


Na sequência das más práticas de publicidade que marcaram no ano passado, de forma notória e uma vez mais, as Festas de Lisboa; e certos de que os Pelouros da Cultura e do Espaço Público partilham do nosso desejo em vermos melhorado este evento tão importante para Lisboa, solicitamos a V. Exas. que, para a edição de 2012, se implementem regras objectivas e justas, que resultem no fim efectivo da publicidade excessiva e abusiva durante as Festas, que têm vindo a ser transformadas nos últimos anos em autênticas “Festas da Cerveja".

Tal resultará em parte por força do patrocinador principal das Festas ser uma marca de cerveja, mas também porque a CML se tem mostrado incapaz de garantir, sem sede de negociação, que tais abusos não se verifiquem.

Assim, apelamos ao estabelecimento de novas regras para a publicidade e para a ocupação do espaço público, que as garantam civilizadas e responsáveis. Compete à CML garantir que a cidade histórica e os seus monumentos são respeitados. A cidade não pode ficar refém do apetite voraz das marcas de produtos, seja de cerveja seja de outros.

Tal como já foi por nós referido em anos anteriores, sugerimos à EGEAC que diversifique os apoios, substituindo inclusive o patrocinador principal por uma empresa mais adequada e mais sensível ao perfil e espírito das Festas de Lisboa.

Voltamos também a pedir a criação de um modelo de quiosque móvel que seja imagem de marca das Festas de Lisboa, como acontece noutras cidades da Europa. Dessa forma seria mais fácil disciplinar a excessiva presença de publicidade como a representada pelos actuais quiosques de marcas de cerveja e de gelados. É preciso proibir estes quiosques, ostensivos na sua publicidade, com design sem qualidade e inapropriados aos Bairros Históricos.

Para além da questão dos quiosques, é necessário acabar com a colagem sistemática de milhares de autocolantes publicitários, que poluem toda a cidade, como tem acontecido invariavelmente durante os últimos anos.

Aproveitamos, ainda, para chamar atenção de V. Exas. para o facto de, passados mais de 6 meses desde as últimas Festas de Lisboa, haver ainda muitos destes autocolantes afixados pela cidade – com o logótipo da EGEAC/CML – e a desfigurarem fachadas de edifícios (ex. entrada do Castelo, fachadas de azulejo, estabelecimentos históricos como o "British Bar") e até contentores para o lixo.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos.



Fernando Jorge, António Branco Almeida, Luís Marques da Silva, Nuno Caiado, João Mineiro e Jorge Pinto

27/10/2011

Pela dignidade do Rossio nas decorações de Natal / Nota ao PCML

Exmo Senhor Presidente da CML
Dr. António Costa

C.c. Comunicação Social



Nos últimos anos, pela época natalícia, o Rossio perdeu não apenas a sua elegância mas também e totalmente a sua dignidade.

As deploráveis decorações a que tem sido sujeito e a ocupação da placa central por publicidade e iniciativas completamente deslocadas e inadequadas ao local, transformaram-no num espaço quase lúgubre, feio e hostil precisamente quando ali existe maior movimento de pessoas.

Também os níveis de poluição sonora têm sido violentos e descabidos.

Não é exagero afirmar-se que o Rossio tem sido vilipendiado com decorações do mais baixo gosto e com ocupações que o desfiguram.

Por estes motivos, e na sequência dos protestos de muitos cidadãos nos anos anteriores, apelamos para que preventivamente em 2011 a CML impeça a realização de quaisquer actividades de natureza comercial ou publicitária, não permita a poluição sonora e imponha regras mínimas de bom gosto adequadas ao local.

O Rossio merece e precisa de ser melhor tratado!

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos



Nuno Caiado, José Morais Arnaud, António Sérgio Rosa de Carvalho, António Araújo, António Branco Almeida, Fernando Jorge, José Santa Clara Gomes, Jorge Pinto e João Mineiro

30/09/2011

MUPIs no Jardim das Amoreiras

Chegado por e-mail:


«Caros—

Vocês que conhecem os meandros das instituições de Lx e dos blogues de cidadania digam-me lá como/onde se pode divulgar e a quem dirigir um protesto sobre aquilo que aconteceu HOJE no jardim das Amoreiras. Não tenho fotos porque não ia preparado para o choque daquela vergonha, mas basicamente entre ontem e hoje colocaram no jardim uma bateria de MUPIs!!!!! Para aí uns 10, da JCDecaux, não só a toda a volta mas também no interior do (pequeno) jardim – inclusivamente enquadrando a fonte!!!!!!!!!!

Estou enojado com a falta de vergonha com que estas coisas se fazem! Bem sei que protestar, em Portugal, não serve positivamente para nada. Mas quero fazê-lo ainda assim – no mínimo em prol minha própria consciência. Digam-me o que souberem. Peço conselhos.

Abraços—
Luis

PS – Caso este caso também vos choque, não sei, pedia que divulgassem nos locais apropriados. A coisa é bizarro-chocante, há que lá ir ver!

PS-2 – Já escrevi ao Museu Vieira da Silva a perguntar o que pensam daquilo... e se pensam fazer seja o que for contra aquilo...»

12/09/2011

Baixa-Chiado PT BlueStation

Chegado por e-mail:

«Quando António Costa se tornou presidente da Câmara de Lisboa, disse que a sua cidade-modelo era Barcelona e que faria os possíveis para elevar Lisboa aos padrões de qualidade da capital da Catalunha.

Cheguei a Barcelona. Um burgo que até ao século XIX não era muito maior do que Lisboa, mas que, graças à intervenção de arquitectos tão proeminentes como Gaudí e Puig i Cadafalch, se tornou rapidamente numa cidade de monumental importância europeia.

Ao passear pelas ruas, avenidas e ramblas da cidade é impossível não notarmos óbvias diferenças com Lisboa, desde o número enorme de pessoas que se vai encontrando à muito bem conseguida harmonização entre o tradicional e o moderno, coisa que em Portugal tem sido posta em causa com sucessivos projectos “pós-contemporâneos” que nem são bonitos nem têm utilidade.

Mas as diferenças mais marcantes são, como é cliché dizer-se, de mentalidade. Vejamos: em Lisboa, o Metro deu-se à liberdade de encetar negociações com uma empresa privada e vender um espaço público da capital aos interesses publicitários dessa mesma empresa. Isto sem avisar ninguém e com uma enorme falta de transparência. Por isso, agora temos uma Baixa-Chiado PT BlueStation, um verdadeiro atentado ao património histórico, cultural e até mesmo físico da cidade.

Em Barcelona, pelo contrário, a autoridade metropolitana de transportes preferiu canalizar os seus recursos para a sensibilização sobre as más práticas nos transportes públicos, que por Lisboa também pululam sem que ninguém se preocupe muito com isso. Assim nasceu o “comboio do incivismo”, um projecto que espalha por algumas estações de metro e comboio e também algumas carruagens desenhos e mensagens do que não se deve fazer num local que é de todos. A saber: não ouvir música aos altos berros, não colocar os pés em cima do banco da frente, não grafitar as carruagens, não ficar parado à esquerda nas escadas rolantes, etc.

Portanto, em vez de criarem estações repletas de pseudo-modernidade e futurismo, eis que os catalães se dedicaram a combater um problema real e a promover uma utilização mais responsável dos transportes públicos, que tanta falta fazem em alturas como estas de crises económicas e ambientais, mas também de valores. E na sua língua materna, não em estrangeirismos ridículos.

João Pedro Pincha»

08/09/2011

Estação da Baixa-Chiado vira Blue Station por 1 ano!!

In Jornal de Negócios Online (8/9/2011)
Filipe Pacheco

«A Portugal Telecom vai patrocinar a estação de Metro da Baixa-Chiado. Zeinal Bava revelou que o investimento é "significativo", mas não adiantou pormenores.

A estação vai passar a chamar-se Baixa-Chiado “PT Blue Station”, depois da operadora de telecomunicações passar a patrocinar a estação de metro.

O acordo estabelecido entre o Metro e a PT tem a duração de quatro anos e o investimento da operadora será “significativo”, afirmou Zeinal Bava, que não adiantou mais pormenores sobre o assunto.

Actualmente passam pela estação Baixa-Chiado 13 milhões de pessoas por ano.

O presidente do Metro adiantou ainda que quer celebrar acordos com marcas para outras estações do metro. Estando estas negociações em curso.»

...

Lindo. É inovador. É o "benchmarking" português em grande. É a inversão total do que deve ser um serviço público como o Metro: funcionar com segurança, a tempo e horas e em conforto. Em vez de se preocuparem com isso, com as escadas-rolantes, com os elevadores, com o tempo de espera entre comboios, com a Lisboa a que não chega a ir, com a indústria da mendigagem, com os assaltos, etc., toca de brincar aos lasers e ao datashow, numa inutilidade que só provoca poluição visual e sonora, ainda por cima numa estação até agora quase imune a publicidade. Vão mesmo no bom caminho, não há dúvidas ... Já se sabia que a prostituição do espaço público é outro dos "benchmarkings" da cidade, agora passa a ser também lá em baixo... LINDO!

17/08/2011

Proc. 2203/11/GERRE

Caros Senhores,
Paulo Ferrero, Júlio Amorim e Fernando Jorge

Encarrega-me o Senhor Chefe da Divisão de Manutenção de Espaços Verdes, na sequência da reclamação apresentada, em 1 de Julho de 2011, a qual nos mereceu a melhor atenção, de informar, que estão em curso medidas para melhorar o estado geral da Avenida da Liberdade.
Herbáceas e relva em falta serão repostas nas próximas semanas.
No que se refere aos bancos de jardim, estão a decorrer intervenções para melhorar o seu estado.
Com os melhores cumprimentos

Luis de Moura F. Costa
Tecnico Superior
Câmara Municipal de Lisboa
Direcção Municipal de Ambiente Urbano

....

Caros Senhores,
Paulo Ferrero, Júlio Amorim e Fernando Jorge

Encarrega-me o Senhor Director de Departamento de Ambiente e Espaço Publico, na sequência da reclamação apresentada, em 1 de Julho de 2011, no que se refere aos bancos de jardim, de informar de que a situação se encontra ultrapassada, dado que a sua conservação/manutenção, se encontra por agora assegurada, no âmbito do protocolo estabelecido entre a CML e a Dyrup.
Com os melhores cumprimentos

Luis de Moura F. Costa

07/08/2011

Chega Zé


Chegado por e-mail:

«Aproveitando uma tarde livre deste verão ventoso, decidi-me a passear pela nossa cidade. Eis quando senão, incrédulo, me deparo com a destruição urbanística, histórica e estética da Avenida da Liberdade. À minha frente, a curta distância, um pai, espanhol, de mão dada com o filho, na casa dos dez anos de idade. O pai teceu, em tom de desacordo, o seguinte comentário :-“Hacen lo tonto!”, ao que o f...ilho respondeu :-“Y gastan dinero!”. Nada mais certo.
Como pode uma câmara municipal como a da capital, deficitária, cheia de dívidas, dar-se a um luxo destes de desperdiçar dinheiros dos seus munícipes numa aventura tonta, fruto da (ir)responsabilidade dos espaços verdes. E que não é, nem de perto nem de longe inconsequente, como o têm sido todas as suas destruidoras intervenções nestes espaços dentro da cidade. A Avenida da Liberdade parece uma feira popular em fim de carreira. Como se pode fazer uma intervenção destas num espaço nobre e histórico da cidade levianamente?!.... onde estamos? Que regime é este que governa a nossa CML agora que a tudo se permite sem atender aos interesses maiores da cidade e dos seus cidadãos?!...
Tive a sorte de ter por docente no meu curso de engenharia urbana, em Paris, a emérita Françoise Choay, que muito me ensinou sobre a defesa do património, nomeadamente em espaços urbanos. Aprendi com ela o respeito e a preservação dos espaços antigos, sobre a conservação da memória colectiva e histórica da cidade. Sobre regulamentos jurídicos necessários à sua preservação e requalificação, normas de intervenção nestes espaços, impactos visuais e arquitectónicos, entre muitas outras coisas. Sendo a Avenida da Liberdade, a par de outras artérias na cidade, um dos eixos nobres, simbólicos, históricos e determinantes da cultura urbana de Lisboa, qualquer intervenção nesta deve ser acautelada e sobejamente estudada e analisada antes de qualquer acção.
O actual responsável pelos espaços verdes tem, sistematicamente, destruído o património histórico e contextual destes espaços da cidade. As suas intervenções, do género tábua rasa, são atentatórias duma cultura que prima pela preservação da memória dos espaços e pela própria história da cidade. O Jardim do Príncipe Real numa tentativa falhada de tulherização do espaço, esquecendo que Lisboa é uma cidade muito mais ventosa que Paris, e não tirando as devidas consequências da sua intervenção. Depois, a mania de animação forçada dos espaços verdes, como se estes estivessem definitivamente votados a perderem a sua vocação de espaços de serenidade, tranquilidade e lazer silencioso. Multiplicam-se os bares e os quiosques à la haussman, como se isso fosse mais Lisboa, inundam-se os parques de música e caixotes de lixo (geralmente cheios e por despejar), abatem-se indiscriminadamente árvores cheias de vida, de idade e de histórias, plantam-se algumas, numericamente inferiores às abatidas, sempre, rearranjam-se calçadas, passeios, desaparecem sebes, muretes, grades em ferro forjado, apaga-se memória histórica da cidade em prol de uma mentalidade pequena e medíocre de proliferação de jardins num só estilo (e mau por sinal), numa cópia rude e aleatória dos jardins da antiga zona da Expo. O caso do Jardim da Praça de Londres é neste domínio paradigmático. Esqueceu o responsável pelos espaços verdes e os seus acólitos arquitectos e técnicos, do contexto da sua criação e da sua função. Faria da Costa quando decide estabelecer no plano de Alvalade uma conexão entre este e a cidade antiga, define um eixo central que divide o plano em dois tornando-se numa das avenidas mais cosmopolitas da cidade: a Avenida de Roma. Nos seus extremos, face à sua importância, havia que trabalhar com elementos dignos que material e simbolicamente atestassem a nova forma de fazer e de ser cidade. Arquitectos de prestígio, como Cassiano Branco, entre muitos outros, são chamados para assinarem os primeiros arranha-céus da cidade por forma a assinalarem física, estética e visualmente a nova cidade. O Jardim da Praça de Londres, foi desenhado e criado no pressuposto do alinhamento dos três eixos que nele confinam: a avenida ascendente Manuel da Maia, a descendente Guerra Junqueiro, e a cosmopolitana avenida de Roma. A sua função não era tanto a de jardim de lazer mas de um marco de separação verde do tráfego que nela confluísse, uma vez que os espaços verdes de lazer seriam colocados nas zonas adjacentes da própria praça e nos dois jardins anexos à paróquia de São João de Deus. A criação de sebes altas e de determinado tipo de árvores pretendiam dar um ar de transbordância verde àquela ilha. Tudo isso foi, irresponsável, ineficaz e ineficientemente destruído com a intervenção feita recentemente pelos espaços verdes da CML. Utilizam a argumentação do desleixo e da falta de conservação a que estavam vetados estes espaços. Pois seria precisamente a sua obrigação recuperá-los devidamente, não atentar à sua identidade e enquadramento urbanístico e histórico. Poder-se-iam referir muitos mais casos atentatórios e sancionáveis, casos do Jardim do Torel, do Jardim Fernando Pessa, da Praça do Campo Pequeno (que ainda não se percebe se é um jardim de espaços verdes ou de efeitos de luz), da Praça Afrânio Peixoto, do Jardim Cesário Verde (praça da Ilha do Faial), do Jardim Constantino, da Praça José Fontana. Este responsável pelos espaços verdes da capital conseguiu o insólito em acabar, de uma vez por todas, com a maioria dos jardins românticos de Lisboa, com o seu desenho original, com as suas espécies originais, com a sua forma e propósitos originais. Aquilo que nas metrópoles civilizadas actuais é altamente preservado e conservado, admirado e apreciado, é nesta capital destruído indiscriminadamente em prol de uma intervenção bárbara e inconsequente, que visa tão somente mostrar serviço e impor o ponto de vista do seu promotor, que é medíocre. Por favor recuperem a Avenida da Liberdade ao seu estado original e deixem de gastar o nosso dinheiro com estas avassaladoras aventuras. Da Lisboa romântica pouco resta, além do desenho urbano de Ressano Garcia e de meia dúzia de imóveis ainda não esventrados e alteados, foram-se com estas intervenções a grande maioria dos seus jardins. O mesmo se passa com os jardins do Estado Novo (que se prepare o Parque Eduardo VII, que nesta ânsia insaciável estará próxima nova intervenção). Chega Zé!!! Pedro Gomez»

24/06/2011

O CAOS em Lisboa

Chegado por e-mail:


«Muito bons dias


Não sei quando este mail será lido mas é sempre oportuno relatar estas situações a quem parece estar interessado no desenvolvimento de Lisboa como uma cidade aberta a todos os cidadãos nacionais ou estrangeiros.

O mail abaixo foi enviado para o serviço de atendimento ao Munícipe de Lisboa à cerca de 15 dias. Recebi posteriormente resposta indicando a sua recepção e que tinha sido aberto um processo com o nº CML-107789-5X86 .
Esta resposta dá a sensação daquelas que se diziam, tal lá e não "xateies". É realmente lamentável que numa capital Europeia - ou será realmente do 3º Mundo - se continuem a desprezar as leis aprovadas, desde que os prevaricadores sejam abençoados pelos Municípios?
O mais engraçado da situação ou não, é que a Policia Municipal e a Policia de Segurança Pública passem pelo local e nada façam deixando impune uma situação ilegal.
Esta situação pode não ser nada parecida com aquela que os senhores relatam sobre a situação da publicidade na zona do Intendente, mas desde que o atual presidente de Câmara assumiu a chefia do Município Lisboa tem descaído na sua qualidade de vida e em gastos desnecessários ou pelo menos não justificados em tempo de crise.
Escrevo isto às 01h00m. O barulho da música é impressionante.
Com os meus cumprimentos


Gilberto Almeida


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Gilberto Almeida
Data: 10 de Junho de 2011 00:50
Assunto: Lei do ruido
Para: municipe@cm-lisboa.pt


Boas noites


Uma simples e concreta pergunta:
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Os bares/esplanadas inaugurados à cerca de 15 dias na Av. da Liberdade estão isentos do cumprimento no disposto no Decreto-Lei nº 9/2007???
Este mail está a ser enviado cerca da 01h20m e o barulho é ensurdecedor.
Se fosse um simples cidadão o que é que poderia acontecer???
Gratos por uma resposta.