31/05/2012
ABATE das ÁRVORES DO PARQUE do HOSPITAL PULIDO VALENTE
Chegado por e-mail:
«De: Ana Monteiro
Data: 29 de maio de 2012 11:27
Assunto: ABATE das ÁRVORES DO PARQUE do HOSPITAL PULIDO VALENTE
Para: consadm@hpv.min-saude.pt, gabinete.utente@hsm.min-saude.pt, contactcenter@hsm.min-saude.pt, hospitaldesantamaria@hsm.min-saude.pt
Cc: info@lisboaenova.org, daep@cm-lisboa.pt, dmau.daep.dmev@cm-lisboa.pt, dmau.daep.decevgep@cm-lisboa.pt, jose.sa.fernades@cm-lisboa.pt, e.polen@cm-lisboa.pt, forumcidadanialx@gmail.com, viverlisboa@viverlisboa.org, ligamigoshpv@sapo.pt
Exm° Conselho de Administração do Hospital Pulido Valente,
Enviei a carta abaixo no dia 14 de maio e ainda não obtive qualquer resposta,
dada a gravidade da situação que reporto, venho pedir o vosso esclarecimento célere.
Obrigada.
Atenciosamente,
Ana Monteiro
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Ana Monteiro
Data: 14 de Maio de 2012 13:33
Assunto: Abate das Árvores do Hospital Pulido Valente
Para: consadm@hpv.min-saude.pt, gabinete.utente@hsm.min-saude.pt, contactcenter@hsm.min-saude.pt, hospitaldesantamaria@hsm.min-saude.pt
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Exmº Conselho de Administração do Hospital Pulido Valente,
Venho por este meio mostrar a minha preplexidade e indignação face ao ABATE DAS ÁRVOES DO HOSPITAL PULIDO VALENTE .
Há largos anos que frequento o Hospital e, sou para além disso arquitecta especializada em paisagismo,
conhecedora destas árvores, bem ciente do seu valor e da singularidade do Parque Arbóreo do Hospital Pulido Valente
Não compreendo as razões desta acção bárbara: ABATE e MUTILAÇÃO de árvores centenárias, em perfeitas condições,
património público de enorme valor histórico e ecológico para Lisboa.
Venho perguntar ao Conselho de Administração do Hospital se, uma vez que agiu sobre um valor público da cidade,
consultou a Câmara Municipal de Lisboa? Estas acções dizem respeito ao DOMINIO PÚBLICO, não sendo este Parque um jardim particular.
Fui verificar o plátano centenário, considerado de interesse público em meados do século passado, ficou imune a esta barbarie,
terá sido salvo pela placa de interesse público? Curiosamente nas palmeiras também ninguém tocou,
palmas secas em quantidade, tudo na mesma, comprovativo de que aqui não há negócio....
Sairam deste Parque Público TONELADAS DE MADEIRA de enormes árvores saudáveis, onde estão?
Quem aprovou este abate? Quem procedeu a este abate?
Quem fiscalizou a idoneidade deste acto? Quem lucrou com isto?
O PATRIMÓNIO DE TODOS NÓS continua ser a fonte de rendimento dos sucateiros "godinhos"?
Ao longo desta última década o parque arbóreo do Hospital Pulido Valente sofreu valentes golpes,
a última foi em 2010. Dada a gravidade e recorrência destas intervenções, cada vez mais com intervalos mais curtos,
peço que seja feita uma análise cuidada no sentido de a averiguar a legitimidade destas acções.
Basta mais uma e acabam de vez com este Parque Centenário!
Enquanto cidadã exigo explicações.
Atentamente,
Ana Monteiro»
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POSTAL DE LISBOA: LARGO DO RATO
...é lamentável, mas parece que Lisboa não se consegue levantar destes padrões mediocres... qualquer cidade histórica pequena na Grécia, Itália consegue ter mais brio e cuidado consigo do que a nossa capital. Poluição visual, lixo, materiais e equipamentos de banal e baixa qualidade. As várias marcas de bebidas e gelados a operar em Portugal parecem competir entre si para ver quem "grita" mais alto no espaço público. Onde e como se anunciam as coisas!
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Largo do rato
Alerta para possível desmantelamento do complexo do Hospital Miguel Bombarda
Ao IGESPAR / Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo
Exmos. Senhores
A Portaria nº 1176/2010 publicada no Diário da República 2ª série de 24 de Dezembro de 2010, classificou como Conjunto de Interesse Público, o Balneário D. Maria II (1853) e o Pavilhão de Segurança (1896) do Hospital Miguel Bombarda, em Lisboa, definindo ainda a respectiva Zona Especial de Protecção, abrangendo todo o perímetro do Hospital e consequentemente os seus edifícios e espaços, incluindo o antigo Convento, o edifício em poste telefónico, a cozinha com o seu excepcional tecto, o raro telheiro, o poço e o tanque. No Anexo I pode ainda ler-se que essa classificação "incorpora e tem em conta a evolução quinta/convento/hospital, incluindo os restantes edifícios deste".
Com o objectivo de salvaguardar os edifícios incluídos na ZEP, vimos por este meio comunicar a V Exas que tanto no antigo Convento, como na grande enfermaria em poste telefónico, e noutros, julgamos que se está a proceder na maioria dos espaços e pisos ao arranque de todos os candeeiros e instalações eléctricas, instalações sanitárias, divisórias e até tectos falsos, que estarão a ser transportados para o Hospital Júlio de Matos. Também as coberturas e telhados desses edifícios não têm sido objecto de conservação e limpeza, verificando-se infiltrações. E as zonas verdes não têm sido tratadas, crescendo o mato, como é visível a olho nú.
Estes actos, a verificarem-se, configuram, no mínimo, um desprezo claro da empresa proprietária (Estamo) pela segurança e pela continuidade física desses edifícios; contrariando, assim, o que julgamos ter sido uma preocupação central aquando da classificação a que nos referimos no primeiro parágrafo.
Face ao exposto, apelamos à urgente intervenção de V. Exas no sentido fiscalizarem esta situação, intervindo junto da empresa proprietária (tutelada pelo Ministério das Finanças) para que seja reposta a segurança daqueles edifícios e se garanta que a sua conservação não sofre mais danos do que já sofreu.
Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos
Carlos Moura, António Branco Almeida e Luís Marques da Silva
Exmos. Senhores
A Portaria nº 1176/2010 publicada no Diário da República 2ª série de 24 de Dezembro de 2010, classificou como Conjunto de Interesse Público, o Balneário D. Maria II (1853) e o Pavilhão de Segurança (1896) do Hospital Miguel Bombarda, em Lisboa, definindo ainda a respectiva Zona Especial de Protecção, abrangendo todo o perímetro do Hospital e consequentemente os seus edifícios e espaços, incluindo o antigo Convento, o edifício em poste telefónico, a cozinha com o seu excepcional tecto, o raro telheiro, o poço e o tanque. No Anexo I pode ainda ler-se que essa classificação "incorpora e tem em conta a evolução quinta/convento/hospital, incluindo os restantes edifícios deste".
Com o objectivo de salvaguardar os edifícios incluídos na ZEP, vimos por este meio comunicar a V Exas que tanto no antigo Convento, como na grande enfermaria em poste telefónico, e noutros, julgamos que se está a proceder na maioria dos espaços e pisos ao arranque de todos os candeeiros e instalações eléctricas, instalações sanitárias, divisórias e até tectos falsos, que estarão a ser transportados para o Hospital Júlio de Matos. Também as coberturas e telhados desses edifícios não têm sido objecto de conservação e limpeza, verificando-se infiltrações. E as zonas verdes não têm sido tratadas, crescendo o mato, como é visível a olho nú.
Estes actos, a verificarem-se, configuram, no mínimo, um desprezo claro da empresa proprietária (Estamo) pela segurança e pela continuidade física desses edifícios; contrariando, assim, o que julgamos ter sido uma preocupação central aquando da classificação a que nos referimos no primeiro parágrafo.
Face ao exposto, apelamos à urgente intervenção de V. Exas no sentido fiscalizarem esta situação, intervindo junto da empresa proprietária (tutelada pelo Ministério das Finanças) para que seja reposta a segurança daqueles edifícios e se garanta que a sua conservação não sofre mais danos do que já sofreu.
Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos
Carlos Moura, António Branco Almeida e Luís Marques da Silva
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Ciclovia do Parque da Bela Vista - Entre a propaganda e a realidade
Anda pela cidade de Lisboa um cartaz do Rock in Rio a incentivar a ida para o recinto de bicicleta. Inclusive, foi construída uma nova ciclovia com esse objectivo, e que era uma medida compensatória para a autorização do evento. Escreve-se que houve a intenção de ajudar "incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte até à Cidade do Rock" e ajudar "as necessidades de mobilidade sustentável da população".
Quanto ao primeiro objectivo, a consulta das Normas de Utilização do Parque de Bicicletas do Rock in Rio é esclarecedora:
- São 100 lugares de estacionamento
- É necessária uma reserva prévia até 24h antes da abertura do dito estacionamento
Num evento que chama a si 80.000 pessoas, permitir que 100 delas vão de bicicleta e chamar-lhe uma ajuda à mobilidade sustentável roça o ridículo. São 0.125% dos espectadores. Mas garantiu publicidade positiva e a fotografia da praxe, com António Costa a surgir como o grande promotor dos meios suaves. Terá alguém perguntado a algum dos presentes no lançamento da dita pista como chegou até ela naquele dia? Estou certo que os elementos da FPCUB chegaram a pedalar, já quanto aos elementos da autarquia, era interessante saber.
Também nunca vi lugares de estacionamento que requeiram pré-reserva com 24h de antecidência, mas gostaria de ver esse princípio aplicado ao automóvel. Mas essas ideias peregrinas só são boas quando são para aplicar aos outros e não para serem experimentadas pelos próprios.
É óbvio que também não há promoção de mobilidade sustentável alguma, como resultado desta ciclovia, mas apenas uma via de acesso ao Parque da Bela Vista, para quem, a partir das Olaias lá quiser ir dar um passeio. Promoção da mobilidade suave sustentável é outra coisa. Passa, entre outras, por políticas que permitam o trânsito fácil de pessoas e bicicletas dentro da cidade nos percursos já existentes, com o mínimo de entraves possíveis e utilizáveis nos percursos diários.
Uma ciclovia é, em muitos casos, uma má opção. Quando construída em cima de passeios pré-existentes, é uma péssima opção que não é boa nem para os ciclistas nem para os peões. Ciclovias em parques recreativos são interessantes para a promoção da prática desportiva ou do convívio ao ar livre, mas não resolvem problema algum de mobilidade na cidade (a não ser que se viva de um lado do parque e se trabalhe do outro e essa for a via mais fácil de acesso).
O ideal para a promoção da utilização da bicicleta é que se possa circular pelas vias já existentes e que são compatíveis com a partilha entre automóveis e transportes públicos. Mas para tal são precisas outras políticas concretas e não de propaganda sem qualquer efeito prático para o que se diz pretender.
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Quiosques de Lisboa: TIVOLI na Avenida
Exmo. Senhor Vereador
Dr. José Sá Fernandes
C.c. PCML, AML
No seguimento da recente abertura de mais um quiosque na Avenida da Liberdade, que consideramos ser mais uma boa notícia para aquela que é a mais importante avenida de Lisboa (pese embora os problemas ainda por resolver de excesso de ruído, falta de limpeza nos locais dos quiosques, etc.), somos a lamentar que a CML continue a ignorar o estado de abandono e desqualificação de outros tantos quiosques.
Quiosques, na sua larga maioria, históricos e genuinamente antigos, emblemáticos da cidade, como o que junto se anexa, que até chegou a figurar em sêlo dos CTT.
Apelamos, por isso, à CML, para que acarinhe os quiosques históricos ao abandono e/ou em mau estado (exemplo em apreço), mesmo que os mesmos não sejam propriedade da CML.
Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos
Bernardo Ferreira de Carvalho, António Branco Almeida, Luís Marques da Silva, Fernando Jorge, Nuno Caiado, Virgílio Marques e Júlio Amorim
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Couves e porcos no Terreiro do Paço indignam vereadores de Lisboa .
Por Ana Henriques in Público
Eventos comerciais como o promovido pelos supermercados Continente comprometem a dignidade da Praça do Comércio, consideram autarcas. A vereadora Helena Roseta também criticou a iniciativa
A realização de um megapiquenique no Terreiro do Paço, no próximo dia 16 de Junho, promovido pelo Continente e abrilhantado pelo cantor Tony Carreira, levantou ontem um coro de protestos entre vereadores na reunião da Câmara de Lisboa - apesar de o município ser um dos parceiros da iniciativa.
A indignação não se ficou pelos autarcas da oposição: os Cidadãos Por Lisboa, de Helena Roseta, grupo que se associou aos socialistas no governo da cidade, também criticou a utilização de um espaço público emblemático como o Terreiro do Paço para fins comerciais. "Não imagino os russos a permitirem uma exposição de chouriças junto ao mausoléu de Lenine", ironizou o vereador social-democrata João Navega, para quem a realização do evento naquele local constitui "uma ofensa à identidade nacional".
"Encher o Terreiro do Paço com couves, porcos, vacas e outros animais não é digno", considerou Victor Gonçalves, também do PSD. Para o comunista Ruben de Carvalho, o problema é outro. Comparando o mega-piquenique à promoção do Pingo Doce que levou milhares de pessoas a invadir os supermercados no Dia do Trabalhador, o autarca do PCP criticou o facto de a Câmara de Lisboa se associar a tamanha campanha de marketing, alugando para isso a Praça do Comércio ao Continente.
Ministra deve aparecer
Um ponto de vista idêntico manifestaram Fernando Nunes da Silva e Helena Roseta, dos Cidadãos por Lisboa. O primeiro recordou que desde 2007 que o grupo se bate pela restrição das operações publicitárias nas praças de Lisboa. Sem sucesso: nunca foram criadas regras nesta matéria. "Estando a decisão sobre o Terreiro do Paço tomada, importa agora evitar eventuais danos no pavimento, porque a praça não foi projectada para este tipo de utilização", ressalvou Nunes da Silva.
O facto de alguns vereadores terem ficado a saber do megapiquenique no Terreiro do Paço pelos anúncios na televisão fez aumentar o tom da críticas. Victor Gonçalves chamou mesmo leviano ao vereador José Sá Fernandes. Responsável pela gestão do espaço público, este autarca está a ultimar com o grupo Sonae (proprietário do PÚBLICO), a realização do evento. Sá Fernandes explicou que as finanças camarárias não permitem à autarquia promover uma iniciativa destas a suas expensas.
Também criticada por causa dos cortes de trânsito que envolveram os preparativos, a edição do ano passado do piquenique teve lugar na Av. da Liberdade e juntou cerca de meio milhão de pessoas, de acordo com a organização. Ao patrocínio de toda a iniciativa, concerto incluído, junta-se, segundo Sá Fernandes, uma comparticipação de 40 mil euros no restauro da estátua de D. José e uma verba idêntica distribuída por "várias acções na cidade" não especificadas - além da entrega de cinco toneladas de alimentos a instituições de solidariedade. O autarca diz que o megapiquenique servirá para promover a produção nacional, "mas também para dar a conhecer produtos e animais que muitas pessoas não conhecem".
No Terreiro do Paço estarão ainda presentes muitas casas regionais, as únicas com autorização para vender géneros alimentares. O evento poderá contar com a ministra da Agricultura, com gabinete na Praça do Comércio. "Não sei se a ideia foi dela, mas disse ao presidente da câmara que gostaria muito que isto acontecesse", contou Helena Roseta.
Os supermercados Continente não se quiseram ontem pronunciar sobre a polémica que o megapiquenique está a levantar. Uma semana antes do evento, a 9 de Junho, abrirão no Terreiro do Paço diversas esplanadas, que se juntarão às poucas que ali abriram há cerca de um ano.
Autarca considera situação "dramática"
Praga de escaravelhos ataca palmeiras
in Público
O vereador José Sá Fernandes admitiu ontem que é dramática a situação das palmeiras na Península Ibérica, dizimadas pela praga do escaravelho. O Campo das Cebolas é um dos locais de Lisboa onde os efeitos são mais visíveis, mas no Jardim Botânico Tropical, em Belém, também já teve de ser abatido um exemplar. "Estamos a fazer um esforço para que o secretário de Estado da Agricultura, que tem a tutela desta matéria, preste atenção à situação", referiu Sá Fernandes, que já se reuniu com o governante. O autarca teme que o escaravelho se espalhe ainda mais, caso as plantas em recintos públicos, como hospitais, não sejam rapidamente abatidas depois de detectada a infecção, e os seus restos queimados.
30/05/2012
POSTAL DE LISBOA: Campo das Cebolas
Um cepo de palmeira (morreu com a "Praga do Escaravelho") e um "cepo" de coluna de iluminação do iníco do séc. XX (morreu de...?). E muitas mais desgraças e mediocridades neste Campo das Cebolas que está cada vez pior... é assim o nosso centro histórico, a BAIXA, candidata a Património Mundial da Humanidade. E o que fazem as nossas cabeças dirigentes? Parques de estacionamento acima e
abaixo do solo de Lisboa como se isso fosse a solução para a desertificação do centro da cidade!
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Rua da Conceição: Porque ainda está o abrigo de paragem neste local?
A paragem do eléctrico 28 na Rua da Conceição foi avançada para
após a Rua do Ouro, por indicação da Câmara Municipal de Lisboa em 16 Novembro
2010, deixando portanto de se efetuar no local indicado nesta fotografia. Porque é que a CML ainda não retirou este abrigo de paragem? Estará à espera que se passem 2 anos? Já falta pouco...
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Bairro Alto interdito a novos bares, o que é uma vitória para os moradores
Comerciantes inconformados com os planos de urbanização para os bairros históricos de Lisboa, que só admitem comércio de bebidas a quem já está instalado.
Ver mais em http://publico.pt/1548162
Ver mais em http://publico.pt/1548162
29/05/2012
A FESTA DE LISBOA: Campo das Cebolas
Não conseguimos oferecer melhor que isto? Não conseguimos ser mais que isto? Lisboa Medieval no séc. XXI?
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Desbloqueadores
Secretas. Silva Carvalho usou Maçonaria para apressar reabilitação de prédio da Ongoing
in http://www.ionline.pt/ - 29 Maio 2012. Por Sílvia Caneco
O ex-espião contactou António Reis, então Grão-Mestre do GOL, para desbloquear a situação junto do IGESPAR
Jorge Silva Carvalho, o ex-director do Departamento de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) acusado de violação de segredo de Estado e corrupção passiva no processo das secretas, usou os contactos que tinha na Maçonaria para tentar desbloquear um processo de reabilitação de um prédio da Ongoing que necessitava de aprovação do IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico).
O grupo dirigido por Nuno Vasconcellos, o segundo arguido no processo acusado de corrupção activa e que revelou ontem que vai pedir a abertura de instrução do processo, tinha um prédio no Chiado, onde funcionou o hotel Braganza, que pretendia reabilitar para habitação. O grupo pediu um estudo de reabilitação, mas em Setembro de 2010 a proposta apresentada acabou informalmente rejeitada pelo IGESPAR. A Ongoing apresentou uma nova proposta, mas no início de 2011, continuaria pendente. Perante o entrave, Silva Carvalho pôs mãos à obra e envia a 30 de Janeiro de 2011 um email com a descrição detalhada da situação não directamente ao IGESPAR (a entidade responsável pela aprovação das intervenções), mas a António Reis, historiador e à data grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL), da Maçonaria irregular.
No fim do email, o ex-super-espião resumia o objectivo da narrativa: obter uma orientação informal do IGESPAR sobre se valeria a pena apresentar a proposta formalmente para reabilitar o prédio. Um dos pontos de conflito, explicaria ainda no email que consta do processo, estaria relacionado com o estacionamento, já que seria essencial para a Ongoing o estacionamento privativo. Um dia depois, António Reis reencaminhava o email de Silva Carvalho para Elísio Summavielle, então secretário de Estado da Cultura e alegado membro da Maçonaria, a pedir ajuda para destravar o processo. Desde que, sublinhava o historiador que viria a abandonar o GOL, a maior obediência maçónica portuguesa em Setembro de 2011, esse pedido de “orientação informal” fosse uma prática “aceitável” à luz da lei e do funcionamento dos serviços.
A 3 de Fevereiro, o então secretário de Estado da Cultura e actual director do IGESPAR, informava por email que já tinha comunicado a situação a Gonçalo Couceiro, então director do Instituto. E sublinhava que este estaria sempre disponível para falar com o administrador da Ongoing e dar a necessária orientação. A corrente de emails termina nesse mesmo dia com António Reis a dar conta a Jorge Silva Carvalho da resposta “simpática” de Summavielle.
Contactado pelo i, o historiador confirma ter recebido aquele email a relatar “um processo em curso no IGESPAR” e ter falado com Elísio Summavielle, porque dentro dos seus contactos era a pessoa mais próxima do IGESPAR. O professor acrescenta ainda que conheceu Silva Carvalho “em 2008 ou 2009” mas que este pedido de ajuda “foi uma coisa pontual”. “Nem sei qual foi o resultado desta diligência”, afirmou.
Já Elísio Summavielle, apanhado de surpresa por o seu nome aparecer nos emails que contam do processo das secretas, sublinhou ser amigo de António Reis, mas que não tem qualquer relação com Silva Carvalho. “Não me lembro de ter recebido esse email, mas recebia muitos pedidos. A minha rotina é reencaminhar para a pessoa em questão. Deve ter sido isso que fiz.” Sublinhou ainda não ter sofrido ou exercido qualquer pressão para desbloquear o processo ou favorecer um parecer prévio do IGESPAR.
Este é mais um episódio sobre uma possível relação triangular Maçonaria/Secretas/Ongoing, defendida pelo relatório da I comissão parlamentar sobre as irregularidades nas secretas. Não faltam na agenda de Silva Carvalho referências aos encontros da Mozart 49, da Grande Loja Legal de Portugal, no Hotel Ritz. Nem almoços ou cafés com maçons. Nem sequer expressões maçónicas nos emails e sms enviados ou recebidos pelo ex-espião, como a referência à passagem do malhete ou o TAF - tríplice abraço fraternal- da despedida.
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O mistério da Leitaria Camponesa.
Já tinha sido referido e comentado no Fórum Cidadanialx – Facebook, que a Leitaria Camponesa se mostrava inactiva desde Março … O que se passará ?
Problemas de gestão … de Gerência ? … ou simplesmente férias ?
A Camponesa foi alvo de uma remodelação – restauro … correcta … tal como é ilustrado no “post” seguinte reeditado …
No entanto na segunda foto tirada de forma muito improvisada do exterior parece no lado direito vislumbrar-se um “vulto” trajando bata, no interior … confundido-se com o traçado do gradeamento …
O que se passa ?
António Sérgio Rosa de Carvalho.
Presidente do ACP critica alterações na Av. da Liberdade .
O presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP), Carlos Barbosa, está contra as alterações que a Câmara de Lisboa quer fazer na Avenida da Liberdade, afirmando que vão provocar mais atropelamentos, mais trânsito e não vão retirar a poluição da zona.
Carlos Barbosa vai ter uma reunião com o vereador da Mobilidade, Nunes da Silva, para "testemunhar o erro que isto é"
in Público
"É um disparate completo. Não tem pés nem cabeça. O [vice-presidente] Manuel Salgado já conseguiu acabar com o comércio na Baixa, agora quer matar o da Avenida da Liberdade", disse Carlos Barbosa, citado pela Lusa. A proposta da Câmara de Lisboa, que vai estar em discussão pública até ao final de Junho, prevê a alteração do sentido do trânsito em quase todas as faixas laterais da Avenida da Liberdade. Prevê também a limitação das faixas centrais a duas vias em cada sentido na quase totalidade da avenida (entre a Rua Alexandre Herculano e os Restauradores). Paralelamente, no Marquês de Pombal, o trânsito vai circular em duas rotundas concêntricas separadas por passeios e espaços verdes.
A autarquia estabeleceu um período experimental para testar as alterações na Avenida da Liberdade, entre Setembro e Dezembro. Já as mudanças no Marquês de Pombal serão definitivas. A proposta, que visa tirar automóveis e reduzir a poluição nesta zona da cidade, foi aprovada na quarta-feira, com as abstenções do PSD, PCP e CDS-PP.
Afirmando que "quem polui são os transportes públicos, não são os privados, e isso está mais do que provado num estudo que a câmara fez", Carlos Barbosa frisou que acabar com a poluição é "facílimo": "façam um eléctrico rápido do Marquês até ao Rossio ou ao Terreiro do Paço e deixam de ter este problema".
O presidente do ACP disse ainda que a mudança de sentido nas laterais da avenida "vai provocar imensos atropelamentos": "Já acontece entre a Rua Alexandre Herculano e o Marquês do lado esquerdo (da avenida). Mudaram o trânsito e já houve três atropelamentos nesse bocadinho".
Carlos Barbosa criticou também o facto de não se poder descer ou subir a avenida ou subir de uma só vez pelas laterais, afirmando que "para se ir a uma loja qualquer tem de se ir ao Marquês ou aos Restauradores".
Quanto à redução de vias na Avenida da Liberdade, o responsável considera que vai agravar o trânsito e exemplificou: "telefonei há pouco tempo ao [vereador da Mobilidade] Fernando Nunes da Silva. Estava na Baixa e expliquei-lhe que demorei 23 minutos a subir a Av. da Liberdade e 30 a descê-la, com o número de faixas actuais. Ele respondeu que era por causa do atravessamento da Alexandre Herculano, que vai continuar. Com uma faixa só..."
Sobre as duas rotundas no Marquês de Pombal, o presidente do ACP considera que "vão ser de gargalhada". Lembrando que a câmara "não tem dinheiro", Carlos Barbosa sublinhou que vai ser gasto "cerca de meio milhão de euros para fazer esta experiência". PÚBLICO/Lusa
28/05/2012
Nesta avenida vive o Presidente da Câmara Municipal da nossa cidade
Imagens do (crónico?) estacionamento selvagem nos
passeios das passadeiras da Av. João
XXI junto aos nºs 7-8-9 e 10. E é neste arruamento que vive o presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Mais comentários para quê? Fotos: tiradas nos últimos meses
por um morador da freguesia de Alvalade.
Another dirty monday in Alfama
Este é o panorama com que me deparo não poucas vezes de manhã pela fresca.
Ao fim de semana é um clássico mas à segunda-feira tenho ainda o "privilégio" de encontrar no regresso a mesma "instalação" normalmente aumentada.
Se por um lado a falta de civismo não ajuda
por outro é evidente que tanto CML como Polícia Municipal têm outras prioridades.
Pergunta: Quem ficou com os meus impostos?
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Terreiro do Trigo
Regulamento Protecção Espécimes Arbóreos e Arbustivos continua por publicar/Porquê? (CORRECÇÃO)
Exmo. Senhor Presidente da CML,
Dr. António Costa
C.c. AML
No seguimento do nosso pedido de esclarecimentos em epígrafe, e após termos sido alertados para o efeito, cumpre-nos, apresentar o nosso pedido de desculpas pelo erro verificado:
Com efeito, e ao contrário do que então enunciámos, o Regulamento de Protecção de Especímenes Arbóreos e Arbustivos já foi objecto de publicação no Boletim Municipal (http://bm-pesquisa.cm-lisboa.pt/apex/app_bm.download_my_file?p_file=1486#search=%20ARBUSTIVOS) e, portanto, tem valor legal.
Mantemos, no entanto, a nossa estupefacção pelo mesmo não estar a ser observado, conforme se constata pelo abate recente de árvores de grande porte no Largo de Santa Cruz do Castelo, por exemplo, que se encontravam em visível bom estado físico. Lamentamos, por outro lado, que aquele Regulamento não esteja ainda publicado no site da CML, à semelhança de todos os outros regulamentos em vigor: http://www.cm-lisboa.pt/?idc=467.
E apelamos a V.Exa. para que interceda junto dos Serviços de modo a que se cumpra este Regulamento!
Com os melhores cumprimentos
Luís Marques da Silva, António Branco Almeida, Carlos Moura, Artur Lourenço, Fernando Jorge
...
Exmo. Senhor Presidente da CML,
Dr. António Costa
C.c. AML
No seguimento de acontecimentos recentes vários, que dão conta da morte aparentemente inexplicável e do abate inusitado de árvores de grande porte em zonas como, respectivamente, a Praça de Londres e a Praça José Fontana, ou o Largo de Santa Cruz do Castelo; vimos pelo presente socilitar a V.Exa. que nos esclareça sobre as razões por que continua ainda por publicar em Boletim Municipal o Regulamento de Protecção de Especímenes Arbóreos e Arbustivos, o que equivale a dizer que a sua força legal será NULA pese embora tenha sido aprovado em Reuniões de CML e AML durante 2011.
Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos.
Luís Marques da Silva, António Branco Almeida, Carlos Moura, Artur Lourenço, Fernando Jorge, João Mineiro, Jorge Pinto, João Filipe Guerreiro, Nuno Caiado e João José Duarte Silva
Dr. António Costa
C.c. AML
No seguimento do nosso pedido de esclarecimentos em epígrafe, e após termos sido alertados para o efeito, cumpre-nos, apresentar o nosso pedido de desculpas pelo erro verificado:
Com efeito, e ao contrário do que então enunciámos, o Regulamento de Protecção de Especímenes Arbóreos e Arbustivos já foi objecto de publicação no Boletim Municipal (http://bm-pesquisa.cm-lisboa.pt/apex/app_bm.download_my_file?p_file=1486#search=%20ARBUSTIVOS) e, portanto, tem valor legal.
Mantemos, no entanto, a nossa estupefacção pelo mesmo não estar a ser observado, conforme se constata pelo abate recente de árvores de grande porte no Largo de Santa Cruz do Castelo, por exemplo, que se encontravam em visível bom estado físico. Lamentamos, por outro lado, que aquele Regulamento não esteja ainda publicado no site da CML, à semelhança de todos os outros regulamentos em vigor: http://www.cm-lisboa.pt/?idc=467.
E apelamos a V.Exa. para que interceda junto dos Serviços de modo a que se cumpra este Regulamento!
Com os melhores cumprimentos
Luís Marques da Silva, António Branco Almeida, Carlos Moura, Artur Lourenço, Fernando Jorge
...
Exmo. Senhor Presidente da CML,
Dr. António Costa
C.c. AML
No seguimento de acontecimentos recentes vários, que dão conta da morte aparentemente inexplicável e do abate inusitado de árvores de grande porte em zonas como, respectivamente, a Praça de Londres e a Praça José Fontana, ou o Largo de Santa Cruz do Castelo; vimos pelo presente socilitar a V.Exa. que nos esclareça sobre as razões por que continua ainda por publicar em Boletim Municipal o Regulamento de Protecção de Especímenes Arbóreos e Arbustivos, o que equivale a dizer que a sua força legal será NULA pese embora tenha sido aprovado em Reuniões de CML e AML durante 2011.
Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos.
Luís Marques da Silva, António Branco Almeida, Carlos Moura, Artur Lourenço, Fernando Jorge, João Mineiro, Jorge Pinto, João Filipe Guerreiro, Nuno Caiado e João José Duarte Silva
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And the beat goes on ...
“Não é assim que se aproxima o campo da cidade”, observa o arquitecto paisagista Ribeiro Telles, que apoiou a candidatura de Sá Fernandes à Câmara de Lisboa".
Megapiquenique no Terreiro do Paço
Este ano, o megapiquenique promovido pelos supermercados Continente é feito na praça mais nobre de Lisboa: o Terreiro do Paço.
Ana Henriques in Público
Abrilhantado uma vez mais pelo cantor Tony Carreira, o evento está marcado para 16 de Junho e propõese transformar o local numa quinta gigante, com canteiros de produtos hortícolas e animais. A organização está a cargo dos supermercados do grupo Sonae, de que o PÚBLICO faz parte, em conjunto com a Câmara Municipal de Lisboa e a Confederação dos Agricultores de Portugal. Trata-se da terceira edição do megapiquenique, que começou no Parque Eduardo VII em 2010 e se realizou no ano passado na Avenida da Liberdade. Os constrangimentos do trânsito a que obrigaram os preparativos do evento no ano passado naquela artéria fizeram chover críticas. Os deputados da Assembleia Municipal de Lisboa rotularam o piquenique de “megaoperação de marketing”, por entenderem que serviu mais para promover a marca do que para destacar a produção nacional, como havia sido anunciado. E aprovaram uma moção acusando a autarquia de “secundarizar os interesses da cidade em prol do impulso publicitário a uma marca”. Já o vereador dos Espaços Verdes, José Sá Fernandes, preferiu destacar as contrapartidas dadas pelo Continente ao município no âmbito da iniciativa: arranjo dos jardins da avenida e entrega de cinco toneladas de produtos frescos a instituições de solidariedade.
A realização do piquenique deste ano na praça mais nobre de Lisboa promete voltar a dar que falar. “Não é assim que se aproxima o campo da cidade”, observa o arquitecto paisagista Ribeiro Telles, que apoiou a candidatura de Sá Fernandes à Câmara de Lisboa. “Este tipo de iniciativas só serve para esconder os verdadeiros problemas: o abandono da agricultura, em especial no Norte do país, das terras férteis e o despovoamento das aldeias, bem como a transformação dos terrenos agrícolas em floresta industrial monoespecífica.”
O evento tem início marcado para as 10h, prolongando-se até às 21h. O anúncio promocional do piquenique mostra patos, porcos e pessoas envergando trajes regionais a desembarcarem num cacilheiro no Terreiro do Paço.
As fotos foram acrescentadas ao artigo do Público.
António Sérgio Rosa de Carvalho
Cipreste do Príncipe Real luta pela vida aos 140 anos de idade .
O declínio da árvore foi acentuado há dois anos por um incêndio provocado por vândalos
Por Ana Henriques in Público
Interior do tronco, que é oco, já chegou a ser incendiado. Vai ser preciso esperar até ao próximo Outono para saber se árvore conseguirá sobreviver, explica especialista do Laboratório de Patologia Vegetal
Aos 140 anos de idade, o grande cipreste do jardim do Príncipe Real, em Lisboa, luta por se manter vivo. Às mazelas próprias da idade juntam-se as malfeitorias dos vândalos, que já chegaram a incendiar o interior do tronco, e os ataques cíclicos de piolhos.
Ninguém sabe se a árvore, que está classificada desde 1940, irá sobreviver. "Se conseguir fazer um novo lançamento de folhas no Outono, é provável que sim", diz a coordenadora do Laboratório de Patologia Vegetal Veríssimo de Almeida, Filomena Frazão Caetano, admitindo, no entanto, que o estado do cipreste é preocupante. Desde 1996 que esta instituição ajuda a Câmara de Lisboa a cuidar do seu património vegetal. Os especialistas da Autoridade Florestal Nacional também não se mostram optimistas. "Fez-se tudo o que foi possível, mas não se podem pedir milagres. Tal como os idosos, a árvore começa a revelar problemas de saúde próprios da idade", observa o vice-presidente deste organismo, João Soveral, ressalvando: "Não quer dizer que vá morrer".
Muito menos frondosa do que já foi, a copa deste cipreste-do-buçaco a que toda a gente se habituou a chamar cedro mede mais de 26 metros de diâmetro, enquanto o seu tronco alcança um perímetro de quatro metros. Apesar de se ter tornado famoso pela sua antiguidade e dimensões, o cipreste nem sequer é o maior do país, faz notar Filomena Frazão Caetano: "Existe um ainda maior em Runa, no concelho de Torres Vedras. Tem 134 anos e a copa mede 28 metros".
Os técnicos atribuem a debilidade do exemplar do Príncipe Real sobretudo a um grande incêndio de que foi vítima há já mais de dois anos. "Não obstante todos os esforços para a sua conservação, a árvore tem sido alvo de actos de vandalismo que estão a pôr em perigo a sua sobrevivência, o último dos quais foi o lançamento de materiais incandescentes para o interior do seu tronco", que há muito é oco, descreve um relatório da Autoridade Florestal Nacional datado de meados deste mês. O documento foi produzido em resposta ao movimento cívico Fórum Cidadania, que julgava que o declínio do Cupressus lusitanica Miller (o nome científico do cedro) se pudesse ficar a dever às obras que tiveram lugar no jardim há dois anos. Este organismo garante que não, e diz que o fogo terá afectado a zona de inserção das raízes. "Em consequência do enfraquecimento generalizado, devido ao incêndio, a árvore sofreu forte ataque de um afídio [os chamados piolhos das plantas, ou pulgões], insecto que está a causar o amarelecimento e seca dos raminhos de partes da copa", descreve o relatório. Os técnicos já procederam a uma lavagem da copa, que está assente numa estrutura de ferro, libertando-a de parte dos invasores e também dos ramos mortos. "Tendo em conta a idade da árvore e os sintomas exteriores de enfraquecimento, as raízes poderão já não ter capacidade para levarem os nutrientes a todas as partes da copa", explica ainda a Autoridade Florestal.
Vários dos frequentadores do jardim têm a sensação de que o cipreste nunca foi acarinhado como merecia - apesar de o Laboratório de Patologia Vegetal garantir que tem sido alvo de "minuciosas e dispendiosas intervenções de manutenção" por parte da Câmara de Lisboa, com vista à sua preservação. "Tem tido falta de atenção, não lhe têm dado o tratamento adequado", observa o dono de um dos quiosques do Príncipe Real. "Não lhe têm prestado a atenção que merece", corrobora o proprietário de outro quiosque.
A coordenadora do Laboratório de Patologia Vegetal admite que a erradicação dos piolhos podia ter sido feita mais cedo: "As elevadas temperaturas de Fevereiro passado fizeram com que o insecto começasse a produzir estragos mais cedo do que o habitual, e que se tivesse descurado o tratamento" atempado. "Mete medo pensar que o cedro poderá vir a morrer", diz, desgostosa, uma italiana que mora perto do jardim, Marzia Grassi. Talvez ainda não seja desta: "O facto de ter folhas novas nesta Primavera é um bom sinal", observa Filomena Frazão Caetano.
O PÚBLICO tentou obter esclarecimentos da câmara sobre o problema, mas sem sucesso.
Escaravelho já começou a matar palmeiras do Jardim Tropical .
Exemplares históricos e raros estão em risco
O Botânico Tropical, em Belém, é o primeiro jardim histórico de Lisboa afectado pela praga do escaravelho- -da-palmeira. No final de Março os responsáveis do espaço verde foram obrigados a mandar abater um dos exemplares de palmeira-das-canárias infectados e a proceder ao tratamento de outros. "Com mais de duas centenas de exemplares pertencentes a mais de 20 espécies, a colecção de palmeiras do Jardim Botânico Tropical destaca-se pela sua diversidade e riqueza, sendo alguns exemplares de espécies raras ou ameaçadas", explica a instituição num comunicado sobre o problema. Acresce que parte destes exemplares - é o caso de uma palmeira-das- caraíbas plantada pelo primeiro Presidente da República em 1913 - são susceptíveis à praga.
Por enquanto aparentemente ainda a salvo, o Jardim Botânico da Rua da Escola Politécnica vê, no entanto, o perigo aproximar-se a passos largos. Uma palmeira de um quintal que confina com o recinto, na Rua Nova de S. Mamede, está a sucumbir ao escaravelho, que praticamente não tem predadores naturais nesta região do globo e cujas larvas são particularmente vorazes a alimentar-se do coração da planta. "Lisboa está a perder as suas palmeiras centenárias. Não soubemos prevenir este problema que sabíamos muito bem que iria atingir a capital", avisa a Liga dos Amigos do Jardim Botânico.
Há muitos meses a trabalhar quer para a Câmara de Lisboa, quer para vários particulares no combate à praga, um responsável da empresa Biostasia, Carlos Gabirro, explica que a cidade "está toda afectada, de uma ponta à outra". Quando a parte superior da copa cai e a palmeira fica com ar de guarda-chuva, sintoma inequívoco da presença do escaravelho, é demasiado tarde para a salvar. "Por enquanto, estamos numa altura do ano assintomática", descreve o especialista. "A partir de Agosto/Setembro vai ser o descalabro total", com a revelação dos estragos. Até Janeiro passado tinham sido abatidos 57 exemplares e planeava-se eliminar mais 65.
Mais imagens de Francisco Lázaro....
Quase 100 anos depois da morte do lisboeta, aqui estão mais algumas imagens de Lázaro durante a Maratona Olímpica de 1912:
"Solskensolympiaden", aos 44:18 min. pode-se ver Lázaro de costas com o número 518 a beber água....e nas sequências a seguir a correr de frente.
27/05/2012
Lisboa Medieval: Beco do Belo
Beco do Belo. Alfama. Domingo, dia 26 de Maio de 2012. É quase um retrato perfeito da Lisboa dos nossos dias. Está lá quase tudo que caracteriza o ambiente urbano em que vivemos: "monstros" e lixo fora de horas, estacionamento em cima do passeio, sinalética meio derrubada, enfim, degradação geral. E embora não seja visível na imagem, do lado esquerdo lá estava um imóvel abandonado, com a sua fachada de azulejo já parcialmente pilhada. E como é fácill de adivinhar, também lá estavam mais carros estacionados em locais proibidos, mais lixo, mais imóveis degradados... Beco do Belo, em Lisboa.
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Lisboa Medieval: Rua das Escolas Gerais
Rua das Escolas Gerais. A CML sabe desta "pata de elefante" a obstruir o passeio, assim como sabe deste "esqueleto" de toldo em vias de cair na via pública. Sabe disto tudo por vários alertas enviados por munícipes (e através de imagens publicadas por nós neste blog). Mas a CML nada fez ainda. Porquê? Talvez um dia os munícipes tenham de o fazer com as suas próprias mãos. Ou será que teremos de candidatar um projecto para o OP?
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Lisboa Medieval: Rua do Vigário
Hoje, domingo dia 27 de Maio de 2012 às 11h da manhã. Este era um dos muitos locais em Alfama onde os próprios moradores depositam lixo fora do horário. Alfama está cada vez mais medieval. Os lisboetas fazem este mal a si próprios. Lisboa, feia, porca e má.
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Porca e Má
Retrato da relação de um País com o seu Ordenamento do Território, Planeamento Urbano e a Qualidade da sua Arquitectura.
"Como cresce um gigante de Sintra" por Luis Francisco in Público
Cerca de 1953, a estação de comboios de AlgueirãoMem Martins já era bastante frequentada. Adivinha-se o casario do lado direito da imagem, enquadrado por colinas praticamente despojadas de árvores. Searas, talvez; horizonte livre, de certeza. Ainda passariam alguns anos até esta realidade mudar de forma drástica. Hoje, o edifício da estação e a linha são o único ponto de contacto nesta ponte com quase seis décadas de vão. Onde se viam moradias, estão agora prédios, nas colinas amontoam-se torres residenciais. Quase toda a Linha de Sintra está transformada num imenso aglomerado urbano — o crescimento foi tal que os Censos de 2011 deverão confirmar que o concelho é agora o mais populoso do país. AlgueirãoMem Martins é um bom exemplo disso. A vila duplicou a sua população em 30 anos, de cerca de 35.000 em 1981 para quase 70.000 em 2011.
O mirante da Quinta do Marquês de Marialva
Por Gastão Brito e Silva in Público
Esta romântica estrutura é o último vestígio da nobre quinta edificada por D. António Luís de Menezes, 1.º marquês de Marialva. Era uma enorme propriedade que no tempo do segundo marquês foi ampliada pela unificação de outra contígua, a "Quintinha", como era então conhecida, confinada ao Convento de S. Bento de Xabregas, à Rua Direita de Marvila e ao rio Tejo, onde é hoje a R. do Açúcar.
Pela morte do 5.º e último marquês de Marialva, D. Diogo José Vito de Menezes Noronha Coutinho, em 1823, esta propriedade e o título foram herdados pela casa de Lafões, por o duque estar casado com D. Henriqueta Maria Júlia de Lorena e Menezes, filha mais velha da casa Marialva.
Há passagens nas memórias de William Beckford que relatam algumas descrições desta quinta. Referem apenas o jardim e a sua luxuriante vegetação, além deste mirante. Uma vez que a residência do marquês era em Belém, a quinta era uma propriedade secundária e, por isso, já nessa altura o palácio se encontrava degradado.
O mirante tem sofrido intervenções, como prova a sua traça marcadamente romântica, num estilo muito posterior à morte do último marquês. A escadaria era revestida por azulejos do séc. XVII e há ainda vestígios do rendilhado estuque.
Foi neste mirante que D. Pedro V assistiu à passagem do primeiro comboio, em 1856, tornando este monumento num marco histórico.
Hoje todo este terreno é um enorme descampado com alguns vestígios de arquitectura que dificilmente se podem identificar. Entre escombros e entulho podemos distinguir ainda algumas formas que foram parte da quinta ou da fábrica.
Foi numa permilagem desta propriedade que se instalou a Fábrica Nacional de Sabões, que resultou da união de várias indústrias que aqui laboravam. Em 1919, as empresas Sousa & C.ª e João Rocha, um importante industrial, associaram-se e formaram uma poderosa indústria. Era daqui que saíam as marcas Sonasol, Margarina Extra, Sabonete Beato e outras.
A produção atingiu o seu auge nos anos 40, tendo a SNS então adquirido este terreno sob a designação de Quinta do Brito. Foram demolidas todas as estruturas do antigo solar, para dar lugar a esta enorme unidade fabril que laborou durante várias décadas. A SNS entrou em falência no início dos anos 90 e de toda esta aventura sobrou apenas o mirante, que continua a testemunhar os gloriosos dias de Marvila. Ruinólogo e fotógrafo
CRITÉRIOS DA BAIXA: caixilharias de "Pato-Bravo"
Rua do Carmo. São estes os critérios para as caixilharias numa zona urbana de valor nacional e candidata a classificação pela UNESCO? Senhor Vereador Manuel Salgado, como nos explica esta caixilharia de "Pato Bravo"? Porque não há ainda um critério de qualidade para os edifícios da Baixa / Chiado? Porque continuamos a assistir ao critério "à vontade do freguês" em cada nova "reabilitação"? E o Plano de Pormenor de Salvaguarda da Baixa?
26/05/2012
Incêndio destruiu prédio do antigo Teatro Laura Alves.
Por Marisa Soares in Público
Fogo começou no quarto de uma residencial. Autarca lamenta degradação do edifício, frequentado por pessoas "indesejáveis"
Um incêndio destruiu ontem de manhã o interior do edifício do antigo Teatro Laura Alves, situado no n.º 253 da Rua da Palma, no centro de Lisboa. As chamas deflagraram num quarto no segundo andar do edifício onde agora funciona a residencial "Noite Cristalina", e rapidamente chegaram à cobertura do prédio, que ficou totalmente destruída. Enquanto se investigam as causas do incêndio, há quem lamente o estado degradado do imóvel.
O alerta para o fogo foi dado às 10h16 e os bombeiros Sapadores e Voluntários de Lisboa chegaram ao local pouco depois. O incêndio entrou em rescaldo por volta das 12h e de acordo com o comandante dos Sapadores, Joaquim Leitão, não se alastrou aos edifícios vizinhos - num deles, funciona um centro de lavagem de automóveis e de venda de combustíveis.
No rés-do-chão do prédio existem um supermercado nepalês e uma loja de carregamento de telemóveis, que foram encerrados após o alerta para o fogo. As autoridades não sabem quantas pessoas estavam no prédio quando começou o incêndio. "Quando chegámos não estava ninguém, só algumas pessoas no rés-do-chão", afirmou o comandante André Gomes, da Polícia Municipal, acrescentando que os donos do edifício não se apresentaram no local. "Vamos identificar o proprietário no registo do património da câmara, para depois fazer a notificação", adiantou.
Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Santa Justa, Manuel Luís Medeiros (PS), o edifício é propriedade privada e a residencial "Noite Cristalina" instalou-se ali "há dois ou três anos". Desde então, o autarca já recebeu queixas de moradores vizinhos devido ao ruído nocturno e tem notado a presença de "pessoas indesejáveis" no edifício. Segundo o presidente da junta, a residencial tem sido utilizada para a prática da prostituição.
O edifício, que consta da Carta Municipal do Património, acolheu o extinto Cinema Rex (nos anos 30) e depois o antigo Teatro Laura Alves, que encerrou no final da década de 1980. Foi palco de inúmeras peças de teatro de revista - a actriz Ivone Silva fez ali a sua última actuação antes de morrer, em 1987, com a peça "Cá estão eles". O empresário de teatro Vasco Morgado foi quem deu o nome ao edifício em homenagem à mulher e actriz Laura Alves. Terá sido depois vendido e funcionou, nos últimos anos, como espaço comercial.
"É uma pena o prédio estar entregue a pessoas [estrangeiras] que nem sequer sabem a sua importância e história", lamenta Manuel Luís Medeiros. O autarca considera que o imóvel deveria ser transformado em museu para albergar o espólio de Laura Alves. Parte dele está no Museu do Teatro e o restante está com o neto da actriz, Vasco Morgado, presidente da Junta de Freguesia de São José, que diz estar "completamente disponível para ceder" o que resta do património da actriz.
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Mais um caso gravissimo de negligência e indiferença ... com consequências altamente empobrecedoras para o Património ... Património Cultural do Mundo do Espectáculo ... de espólio, vivências e memórias ... mas também importante Património Arquitectónico, de singela e urbana erudição "Neo-Clássica", reconhecida, pois faz parte da Carta Municipal do Património ...
António Sérgio Rosa de Carvalho.
25/05/2012
Gonçalo Ribeiro Telles: 90 ANOS
O Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles completa hoje 90 anos de vida:
“Talvez os governantes queiram destruir o país”
“Talvez os governantes queiram destruir o país”
Av. Óscar M. Torres (2)
Esta esquina (da Av. de Roma com a Óscar Monteiro Torres) é muito procurada para o estacionamento em cima do passeio.
O facto de a passadeira não ter pilaretes (ao contrário do que sucede no outro lado), e o facto de as camionetas do talho «Boutique da Carne» estacionarem 6 dias por semana no passeio sem serem incomodadas, deve ter convencido o condutor do Smart que também ali podia deixar o carrinho...
Lixou-se pois, como se vê na foto de Agosto do ano passado, a Polícia Municipal rebocou-o!
Mais espantoso ainda talvez seja o facto de o condutor insistir na infracção, como se vê na foto tirada algum tempo depois!
Fotos e descritivo: Carlos Medina Ribeiro
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Av. Óscar Monteiro Torres (1)
Como habitualmente, os taxistas da praça existente junto ao talho «Boutique da Carne» (no n.º 66) desviam-se para a camioneta entrar...
A EMEL prefere multar carros (o da foto já tem 2 multas!) e até vespas...
As fotos foram tiradas no mesmo dia 2 de Janeiro, na Óscar Monteiro Torres e na Guerra Junqueiro.
(Pequena nota de humor: a boutique de moda existente ali ao lado escolheu um bom nome: «Kaos»)
O facto de tudo se passar a dois passos da Assembleia Municipal de Lisboa pode ser apenas um pormenor... mas diz tudo.
(Pequena nota de humor: a boutique de moda existente ali ao lado escolheu um bom nome: «Kaos»)
O facto de tudo se passar a dois passos da Assembleia Municipal de Lisboa pode ser apenas um pormenor... mas diz tudo.
Fotos e descritivo: Carlos Medina Ribeiro
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