27/09/2020

O separador central da Av. Fontes Pereira de Melo

Entretanto, parte significativa do separador central da Av. Fontes Pereira de Melo está neste lindo serviço. A CML não multa a empresa de manutenção??

Alerta e fotos de João Rainho

23/09/2020

Rua Camilo Castelo Branco: A mão pesada da "reabilitação" em Lisboa

Em 2011 o FCLX chamou atenção para esta moradia Arte Nova da «Lisboa Entre Séculos»:
 
 
Hoje, em 2020, está como se vê nestas imagens. Em Portugal isto significa que está a ser "reabilitada":
Em 2011 estava assim
 
 

Enquanto isso e Risco avante...

Lá se vai o telhado do Convento do Beato 🙂
Não se preocupem, vem aí zinco com fartura 🙂.

22/09/2020

Loteamento Herdade da Fajã para a zona do Coleginho (Mouraria)Processo n 36/URB/2019/contributo para discussão pública

Não colocação de néons no letreiro do edificido do DN /pedido de esclarecimentos à firma Avenue

Exmo. Sr.
Director-Geral da Imobiliária Avenue
Eng. Aniceto Viegas


C.C. AML, DGPC, Vereador do Urbanismo

Chegou-nos a informação de que não serão instalados os neóns do letreiro cimeiro da fachada do antigo edifício-sede do Diário de Notícias, e por isso nos dirigimos a V. Exa. para que nos confirme, ou não, esta informação.

A ser verdade, é grave que não sejam instalados, porque os néons em causa fazem parte integrante do projecto original de Porfírio Pardal Monteiro, e tal era uma novidade tecnológica da altura muito usada nas cidades.

Escusado será lembrarmos que se trata de um Imóvel de Interesse Público (Decreto n.º 1/86, DR, I Série, n.º 2, de 3-01-1986), com todos os direitos, deveres e responsabilidades que tal acarreta para todos nós.

O facto de já se ver uma espécie de calha contínua montada na base das letras que compõem aquele célebre letreiro, faz-nos pensar que a mesma seja para iluminar com LEDs as letras no topo da fachada, o que reforça a nossa preocupação.

Como será do conhecimento de V. Exa. a fachada original projectada por Pardal Monteiro incluía também linhas de néons que sublinhavam as linhas de força da composição da fachada (existem fotos de arquivo e desenhos que ilustram isso, basta consultar o Arquivo Municipal de Lisboa). A fachada modernista da antiga sede do DN, iluminada com néons, é um verdadeiro ícone urbano da Avenida da Liberdade, da capital Lisboa. A remoção dos elementos em néon constituiria um empobrecimento injustificado no âmbito de um imóvel com valor patrimonial de interesse público.

Igualmente, perguntamos se o néon do alpendre da porta principal se irá manter (foto2)?

Congratulamo-nos por nas traseiras, no antigo edifício das oficinas, terem voltado a instalar o letreiro em néon do DN por cima da porta. E congratulamo-nos por ter sido reposta a loggia modernista do último piso, que terá sido fechada nos anos 60 e 70, faz toda a diferença!

Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Fernando Jorge, Júlio Amorim, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel Atanásio Carvalho, Virgílio Marques, Maria Teresa Goulão, Irina Gomes, António Araújo, Eurico de Barros, Pedro Jordão, Helena Espvall, Maria João Pinto, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Maria do Rosário Reiche, Jorge Pinto, Fátima Castanheira, Paulo Lopes, Maria Ramalho

21/09/2020

Antigo Convento de Santa Joana: a mão pesada da "reabilitação" em Lisboa

 

Painéis e letreiros publicitários - pedido de protecção em Regulamento Municipal

Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina,
Exma. Senhora Vereadora
Dra. Catarina Vaz Pinto,
Exmo. Senhor Vereador
Eng. Ricardo Veludo


C.C. AML e media

No seguimento do desaparecimento sucessivo de placards publicitários e letreiros de antanho, grande parte deles com neóns, que em muito embelezavam os edifícios onde se encontravam afixados, tornando assim mais pobres os nossos bairros e, por conseguinte, a nossa cidade; de que são exemplo recente os casos do belíssimo letreiro dos anos 50, pintado sobre vidro, da antiga mercearia Alzirita (Av. Óscar Monteiro Torres) e do emblemático painel do snack-bar Zé Carioca (Rua da Escola Politécnica);

Considerando que estes painéis publicitários apenas dispõem de uma protecção ténue no caso de as fachadas onde se encontram aplicados serem de edifícios elencados na Carta Municipal do Património ou edifícios de Interesse Público ou Concelhio, ou serem de lojas classificadas pelo programa Lojas com História;

Considerando que o desaparecimento destes painéis não ocorre só por roubo ou por actos de vandalismo, mas também por ignorância ou gula dos seus proprietários, que os vendem ao desbarato;

Apelamos à Câmara Municipal de Lisboa que, no contexto do Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação de Lisboa, proceda a uma alteração do seu articulado no sentido de garantir a preservação destes placards, in situ, seja no caso de haver projectos de alterações exteriores dos edifícios, seja no caso de mudança de ramo das lojas respectivas.

Apelamos a que, à semelhança do fundo existente na CML de apoio financeiro a obras nas lojas abrangidas pelo programa Lojas com História, seja criado um mecanismo semelhante para o apoio aos proprietários que necessitem de tal para a manutenção periódica dos referidos painéis.

E que esta alteração ao texto do Regulamento seja devidamente complementada por acções de fiscalização da Polícia Municipal.

Por fim, sugerimos, que a CML promova acções de divulgação destes painéis, elencando-os em itinerários online e outros instrumentos de divulgação turística.

Desta forma a autarquia garantirá o não desaparecimento de uma componente essencial da História da Cidade, da vivência e da identidade dos nossos bairros, preservando uma riqueza patrimonial de Lisboa, que é sistematicamente negligenciada e esquecida.

Colocando-nos à disposição dos serviços da CML para ajudarmos à identificação e mapeação destes painéis, apresentamos os melhores cumprimentos.

Paulo Ferrero, Rui Pedro Martins, Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, Miguel de Sepúlveda Velloso, Júlio Amorim, Eurico de Barros, Helena Espvall, Irina Gomes, Pedro Formozinho Sanchez, Miguel Atanásio Carvalho, Virgílio Marques, Carlos Boavida, Paulo Lopes, Carlos Moura-Carvalho, Vítor Vieira, Jorge D. Lopes, Pedro Jordão, Guilherme Pereira, Maria do Rosário Reiche, Pedro Ribeiro, Sofia Casimiro

17/09/2020

Estado do antigo Hospital Miguel Bombarda - pedido de informações à CML, ao Governo e à DGPC

Exmo. Senhor Presidente da CML
Dr. Fernando Medina
Exmo. Senhor Ministro das Infraestruturas e da Habitação
Dr. Pedro Nuno Santos
Exmo. Senhor Director-Geral do Património Cultural
Eng. Bernardo Alabaça


CC: Gab Primeiro-Ministro, AML, JF Arroios e media

Decorrido mais de 1 ano sobre o anúncio feito por V.Exas., e que saudámos, relativo à futura transformação de parte do antigo Hospital Miguel Bombarda em complexo habitacional (https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/hospital-miguel-bombarda-vai-ser-habitacao-acessivelestado-nao-perdeu-dinheiro-11093616.html), e uma vez que não existem quaisquer informações acerca de projectos e planos relativos a esse desiderato;

Solicitamos a V. Exas. que sejam divulgados os edifícios do antigo complexo hospitalar que irão ser transformados em habitação e qual o destino previsto para cada um dos edifícios existentes: edifício principal (Em Vias de Classificação desde 2014 - DR nº 192/2014, de 6 de Outubro), enfermarias em “poste telefónico” e em “U”, antiga cozinha industrial e laboratório (todos inseridos em Zona Especial de Protecção).

E que os projectos sejam posteriormente consensualizados o mais possível junto da população e de todos quantos se têm dedicado a evitar que seja destruído este importante património da cidade de Lisboa e do país.

Chamamos a atenção de V. Exas para o péssimo estado de conservação do histórico balneário D. Maria II (classificado de Interesse Público em 2001), situação que se arrasta há mais de uma década, sem que se vislumbre qualquer recuperação, pese embora as várias promessas feitas nesse sentido ao longo dos anos – existe até um importante estudo de diagnóstico feito pela firma A2P, até agora inexplicavelmente ignorado pela tutela, em que se sugere a colocação de tirantes de sustentação das arcadas do balneário, como forma de garantir o seu não deslizamento.

Igualmente, é confrangedora a situação do Pavilhão de Segurança (o famoso “Panóptico”), também ele classificado de Interesse Público em 2001, que alberga parte do espólio do Museu de Arte Outsider. Com efeito, o edifício precisa de aprumo, limpeza e manutenção, e, tão importante quanto isso, o museu precisa de ser divulgado e acarinhado para ser do conhecimento e fruição de todos, o mais rápido possível.

Podem o Governo e a CML contar sempre com o nosso empenho em contribuir para a salvaguarda e boa fruição pública do antigo Hospital Miguel Bombarda.

Aproveitamos o ensejo para perguntar ao Senhor Director-Geral do Património Cultural quanto à razão de ainda não ter sido finalizada a classificação do edifício principal do Hospital Miguel Bombarda, aberta que foi em 2014!

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Beatriz Empis, Virgílio Marques, Carlos Boavida, Fátima Castanheira, Pedro Ribeiro, Júlio Amorim, Bruno Palma, Jorge Pinto, António Araújo, Maria do Rosário Reiche, João Oliveira Leonardo, Helena Espvall, Pedro Jordão, Fernando Jorge, Irina Gomes, Miguel de Sepúlveda Velloso, Sofia Casimiro

10/09/2020

A quem de direito... !

As árvores de alinhamento nos passeios da zona da Lapa são preteridas por sinais de trânsito, por sinal bem alinhados a perder de vista.

É impressionante a proliferação de sinalética que constitui já uma verdadeira poluição visual que, nomeadamente em bairros históricos, contribui para a sua descaracterização e dificulta, em muitos casos, a circulação dos peões, maioritariamente pessoas com uma idade avançada.
Tempos houve em que as antenas de televisão nos telhados dos prédios em lisboa, a desfeavam de uma maneira marcante, nomeadamente nos bairros históricos em que os prédios baixos, conferiam à cidade uma forma de poluição visual absolutamente inaceitável.
Hoje, desaparecida essa prática, vimo-nos confrontados com uma nova forma de poluição visual: a dos sinais de transito e demais sinalética que prolifera por toda a cidade parecendo não haver regras e tomando mesmo a forma aberrante em alguns casos.
É por demais notória a ausência de árvores nas ruas da Lapa (Freguesia da Estrela) em oposição com a proliferação da sinalética .Quanto a nós esta situação deveria ser alterada, dando às árvores o espaço que elas merecem, contribuindo para o bem estar físico e psicológico dos lisboetas.
Esperemos que algo possa ser feito para alterar esta presente situação.

Que falta de sentido de cidadania levou as entidades responsáveis a emoldurar uma vista maravilhosa do Tejo com dois horríveis sinais de trânsito?

Pinto Soares

03/09/2020

Plantas do Éden à venda na OLX - pedido de resgate à CML


Exmo. Senhor Presidente da CML
Dr. Fernando Medina,
Exma. Senhora Vereadora da Cultura
Dra. Catarina Vaz Pinto


C.C. AML, DGPC, Torre do Tombo e media

Serve o presente para manifestarmos a V. Exas. a nossa consternação e espanto por, neste preciso momento, as plantas originais do Cine-Teatro Éden, se encontrarem à venda na OLX, conforme anúncio disponível aqui: https://www.olx.pt/anuncio/planta-original-cinema-teatro-eden-restauradores-IDv4tTg.html?fbclid=IwAR1Ddf1xO9B8BfikR1VHI2EPnp_bY_7lzAVOOgahrgSsaB4NOZ1FzVajfMI.

Era nossa convicção que tais peças pertencessem, naturalmente, ao Arquivo Municipal de Lisboa, ou seja, fossem Património da cidade.
E é desconcertante, e de certa forma caricato, que, estando a CML e o Arquivo Municipal a assinalar, e bem, os 50 anos sobre a morte do arquitecto Cassiano Branco, estejam à venda na net estas peças por si desenhadas, para aquela que terá sido, porventura, a sua obra maior.

Solicitamos a V. Exas. todo o empenho no sentido de garantirem que estas plantas originais do Cine-Teatro Éden sejam resgatadas e que, juntamente com todo o espólio do arq. Cassiano Branco, fiquem à guarda da CML, para conhecimento e estudo de todo o público, e que, a CML notifique as autoridades com competência para matérias do foro criminal, se for caso disso.

Melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Virgílio Marques, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Miguel Atanásio Carvalho, Mariana Carvalho, Jorge Pinto, Vítor Vieira, Ana Celeste Glória, Pedro Henrique Aparício, Inês Beleza Barreiros, José Maria Amador, António Araújo, Maria Ramalho, Pedro Fonseca, Rui Pedro Martins, Carlos Moura-Carvalho, Eurico de Barros, Gustavo da Cunha, Pedro Janarra, Helena Espvall, Bruno Palma, Beatriz Empis, Miguel de Sepúlveda Velloso, Ana Alves de Sousa, Pedro Machado, Fernando Jorge, Maria do Rosário Reiche, Sofia Casimiro