29/06/2015

Plataforma em Defesa das Árvores / Pedido de esclarecimento enviado à JF dos Olivais:


Alô, tuk-tuks:


(créditos: Ana Figueiras)

LARGO DA SÉ: a praga tuk-tuk continua...




26/06/2015

CARRIS: mais para turistas, menos para lisboetas



É cada vez mais frequente o uso por parte da CARRIS de material circulante dos electricos clássicos para fins meramente turisticos. 

Ontem, na Rua da Conceição, dia 25 JUNHO de 2015 pelas 15.30 passaram 4 electricos seguidos em serviço de «aluger».

Considerando que nós os utentes do electrico 28 estamos a perder qualidade no serviço devido à invasão insustentável por parte de turistas, é pois lamentável que a CARRIS continue a utilizar material circulante para uso exclusivo dos turistas em prejuízo dos moradores de Lisboa.

De igual forma é lamentável que a CARRIS esteja a utilizar parte dos carris do antigo electrico 24 também para mais um serviço destinado aos turistas.

Tanto interesse e investimento na direcção do "turista" e tão pouco investimento no serviço de transporte público. E assim se contribui irresponsavelmente para o conflito crescente entre turistas e residentes em Lisboa.

25/06/2015

A famosa máquina "arranca-cotos" em acção em Março de 2014:


Ainda se mantém como única maquina ao serviço da CML, leia-se, aluguer?
Ou a CML já comprou alguma ou alugou mais alguma a outra empresa que não a mesma?

Pergunta a JF Estrela à Plataforma se se deve abater este lódão? Chegados aqui, que remédio.


Agradecendo a atenção da JF da Estrela, acontece que depois do que lhe fizeram selvaticamente em 2009 (foto abaixo e descrição em http://cheirar.blogspot.pt/2009/12/assim-nao-da.html) pouco mais há a dizer e a fazer. Pobre lódão.

Hurra! Pelo menos já se conseguiu que pintassem Estação Fluvial Sul e Sueste!


Plataforma em Defesa das Árvores / Pedido de esclarecimento enviado à JF S. Domingos de Benfica:


23/06/2015

Plataforma em Defesa das Árvores / Pedido de esclarecimento enviado à JF da Estrela:


S.O.S. Jardim de Santos - Apelo à CML e JF Estrela


Exmos. Senhores
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Vereador dos Espaços Verdes
Presidente da Junta de Freguesia da Estrela


Como é do conhecimento de V. Exas., o Jardim Nun’ Álvares, vulgarmente conhecido como Jardim de Santos, é um excepcional representante dos pequenos jardins românticos da Lisboa de ‘900.

Estes jardins tinham, entre outros, o objectivo de se constituírem como alternativa aos Jardins Botânicos mais associados às Academias, tornando mais universal e acessível o conhecimento e a riqueza botânicas numa capital que, em virtude da sua privilegiada situação geográfica, permite que no seu solo se desenvolvam espécies que têm a sua área de origem a muitos quilómetros de Lisboa.

Poderemos dizer, sem exageros, que estes jardins românticos são uma verdadeira biblioteca da história e da diversidade botânica, marca insubstituível de Lisboa.

Assim, foram plantados um pouco por toda a parte, autênticos “gabinetes de curiosidades” botânicos que fazem de Lisboa uma referência incontornável no mapa dos jardins românticos da Europa.

O jardim de Santos não é excepção e nele podemos encontrar várias espécies exóticas que no seu conjunto deveriam ser suficientes para fazer desta área verde um exemplo de gestão e de classificação do património vegetal da cidade.

Aqui podemos encontrar uma galeria colossal de 8 (oito) tipuanas, felizmente classificadas, um numeroso e monumental grupo de belas-sombras e uma quantidade assinalável de grandes jacarandás, presentes no interior e nas franjas leste e norte do jardim. Para além deste notável grupo de árvores, poderíamos, ainda, acrescentar, uma estrelícia-gigante (strelitzia nicolai) e o grupo de olaias no qual uma se salienta pela sua dimensão e idade centenária.

Este jardim é a referência emblemática do bairro de Santos e os moradores têm nele um espaço de lazer e de contemplação.

Apesar desta invulgar riqueza botânica, o jardim mantém-se num estado de degradação e incúria alarmante e escandaloso, o que é incompatível com a imagem de Lisboa cidade-capital empenhada em promover-se nos mercados turísticos mundiais. E o seu estado de ruína entra em arrepiante contradição com o que se espera dos nossos órgãos autárquicos: instâncias modernas, democráticas e legítimas.

A degradação, a incúria e o desleixo a que o jardim tem sido votado, encontram-se espelhados nos seguintes factos:

- A intervenção camarária de 2013 resultou num completo fracasso, uma vez que toda a zona é agora área de divertimento nocturno, sem qualquer tipo de controlo, perdendo-se assim verbas consideráveis do erário camarário, no que se configura nem acto de gestão irresponsável;
- O arvoredo mantém-se alvo de toda a espécie de vandalismo (
graffiti nas cascas, pernadas arrancadas, o coberto sub-arbóreo e as flores então plantadas foram eliminados pelo excesso de pisoteio). Não há um único canteiro ocupado;
- O interior do jardim é utilizado como parque de estacionamento nocturno;
- As caldeiras das árvores nunca são tratadas. A propagação de infestantes é norma. O solo nunca é arejado, a rega nunca é feita;
- As 4 (quatro) palmeiras centenárias foram eliminadas como resposta à praga do escaravelho-vermelho, em mais uma prova do total desinvestimento no combate a esta praga, que tem dizimado as palmeiras de Lisboa;
- A Junta de Freguesia protagonizou, recentemente, um dos casos mais infelizes ao permitir que se podasse selvaticamente a mais monumental bela-sombra do jardim.

Resumindo, TODO o jardim é utilizado como lixeira e casa de banho a céu aberto, com óbvias consequências para o seu pleno usufruto por parte dos moradores e para as condições edáficas, cuja qualidade é essencial para o vigor do coberto vegetal.

Assim, EXORTAMOS a Junta de Freguesia da Estrela e a Câmara Municipal de Lisboa para que em conjunto levem a cabo as seguintes sugestões.

1 - Elaboração de um plano de renaturalização do Jardim de Santos.
2 - Replantio urgente de todos canteiros.
3 - Trabalhos de manutenção e de enriquecimento do solo e das caldeiras.
4 - Levantamento exaustivo do estado fitossanitário de todas as árvores, recorrendo a métodos para lá do “método à vista”.
5 – Elaboração de um guia do Jardim de Santos para que o seu evidente valor botânico seja conhecido e salvaguardado.
6 - Replantação de palmeiras em substituição das já abatidas;
7 – Abertura de procedimento de classificação de Interesse Municipal dos seguintes conjuntos: a) belas-sombra; b) exemplar centenário de olaia; c) todos os jacarandás;
8 – Manutenção e (re)colocação do mobiliário urbano de época, que tão bem caracteriza/caracterizava este jardim (bebedouros, lanternas das colunas de iluminação, bancos).

É nossa firme convicção que só com uma acção robusta e célere poderemos, ainda, salvar o jardim de Santos.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Bernardo Ferreira de Carvalho, Maria do Rosário Reiche, Alexandre Marques da Cruz, Luís Serpa, Júlio Amorim, Virgílio Marques, António Branco Almeida, Rosa Casimiro, José Filipe Soares, Jorge Lima, Guilherme Pereira, Pedro Fonseca, Inês Beleza Barreiros, João Pinto Soares e Beatriz Empis.

(junto anexamos fotos de 1911, de Joshua Benoliel, do Arquivo Municipal de Lisboa, e fotos actuais)

22/06/2015

Veja a reportagem sobre o Eléctrico 24, no Jornal das 8 de 20 de Junho de 2015 na TVI!


http://www.tvi24.iol.pt/…/suspen…/5585b67b0cf2c03c8e81dfac/1

Pelo prometido regresso do 24, na versão Cais do Sodré - Campolide e para todos (com passe e sem passe), assine e divulgue a nossa petição: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT76734

Vereador lisboeta defende fecho da estação de Santa Apolónia para dar lugar a jardim


in Diário de Notícias/LUSA (20.6.2015)

«Manuel Salgado considera que é uma área com enorme potencial" para acolher um espaço verde.

O vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa, Manuel Salgado, defendeu hoje, "numa visão de futuro", o encerramento da estação de comboios de Santa Apolónia para dar lugar a um espaço verde com ligação ao rio Tejo.

"Pensando no longo prazo, é uma área com enorme potencial" para acolher um espaço verde, afirmou Manuel Salgado, relacionando-o com a possível concretização do porto de contentores do Barreiro, o que permitiria "desativar a área portuária em conjunto com uma reorganização da área ferroviária" na capital.

O autarca falava à agência Lusa à margem de uma convenção autárquica do PS Lisboa, que juntou esta tarde militantes e simpatizantes do partido no Pavilhão do Conhecimento (Parque das Nações) sob o tema "Um futuro virado ao rio".

Salgado acrescentou que esta seria também "uma oportunidade única para fazer a ligação dos vales de Santo António e de Chelas ao rio". Também na sua intervenção "A requalificação da frente ribeirinha -- do rio à cidade", o responsável disse que "se for viável e oportuno transferir" para o Barreiro a atividade portuária de Santa Apolónia, "isso iria libertar a área".

A seu ver, "não faz sentido" que a estação esteja no centro da cidade, já que grande parte dos passageiros que chegam a Lisboa saem na gare do Oriente. [...]»

ESTRADAS DE LISBOA: Rua do Recolhimento
















Um arruamento, 3 faixas de rodagem, ZERO canal pedonal! Num bairro histórico com muitos moradores idosos. Isto ainda é apenas uma estrada, ainda não é uma rua urbana em bairro histórico.

18/06/2015

Árvores de Santa Maria Maior

Praça Dom João da Camara (Teatro Nacional D. Maria)
Largo de São Domingos 14
árvore morta no Largo Rafael Bordalo Pinheiro
Caldeira cortada e vazia no Largo do Chiado...
Infestantes no Largo da Academia de Belas Artes

Por toda a Freguesia de Santa Maria Maior vemos tristes cenários como estes: caldeiras vazias, cepos por arrancar (de palmeiras mortas junto ao Teatro Nacional, mas também ao lado da Capela de Nossa Senhora da Saúde ao Martim Moniz), árvores mortas (Largo das Portas do Sol), podas mal feitas (tilias na Rua de Santa Justa) e várias árvores recentemente plantadas mas até hoje sem tutores, nem regas suficientes. Só na placa central do Martim Moniz há dezenas de caldeiras com cepos ou vazias há vários anos. Para esta junta de freguesia, parece que as árvores não são muito importantes.

A Graça ganhou um jardim e ficou mais perto da Mouraria


In Público Online (17.6.2015)
Por Inês Boaventura e Nuno Ferreira Santos (foto)

«O novo Jardim da Cerca da Graça, que, além de ser “o maior espaço verde de acesso público da zona histórica” de Lisboa, vai permitir a ligação entre os bairros da Graça e da Mouraria, abriu finalmente ao público. Depois de muitos prazos anunciados e não cumpridos, o jardim com uma área de 1,7 hectares foi inaugurado nesta quarta-feira ao fim da tarde.O novo Jardim da Cerca da Graça, que, além de ser “o maior espaço verde de acesso público da zona histórica” de Lisboa, vai permitir a ligação entre os bairros da Graça e da Mouraria, abriu finalmente ao público. Depois de muitos prazos anunciados e não cumpridos, o jardim com uma área de 1,7 hectares foi inaugurado nesta quarta-feira ao fim da tarde.

Segundo a Câmara de Lisboa, o projecto concretizado no local incluiu a plantação de cerca de 180 árvores e arbustos e a criação de um relvado central. No Jardim da Cerca da Graça há ainda três miradouros, um parque de merendas, um pomar, um parque infantil e um quiosque com esplanada. A abertura à cidade da cerca do antigo Convento da Graça era um anseio com muitos anos do actual vereador da Estrutura Verde e da Energia, José Sá Fernandes, que já na campanha para as eleições autárquicas de 2005 tinha defendido a construção de um jardim no local. »

Barracas de luxo em Belém


Chegado por e-mail:

«Preados Senhores,


A Câmara quer construir mais restaurantes de luxo e estacionamentos à Beira-Tejo, em Belém, no lugar de dois abarracamentos abandonados. Trata-se de um dos locais mais emblemáticos da cidade e da história da cultura portuguesa. Por favor mobilizem os seus sócios e contatos de modo que mais essa negociata não vá avante. É inacreditável e revoltante que isso ainda possa vir a acontecer em pleno século XXI.

Cumprimentos

Pedro de Souza
Lisboa»

Plataforma em Defesa das Árvores / Pedido de esclarecimento enviado à JF de São Vicente:


17/06/2015

Turismo Sustentável em Centros Históricos: 18 Junho 21H



















Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Proteção do Património] está a organizar uma nova tertúlia em Lisboa, fruto do excelente trabalho que o Grupo Lisboa da APRUPP tem vindo a desenvolver.

A tertúlia terá lugar já no próximo dia 18 de junhona Casa da Covilhã (Rua do Benformoso, 150, Mouraria, Lisboa) pelas 21h, sendo a entrada gratuita, mas sujeita a inscrição prévia através do email geral@aprupp.org.

O tema em debate será o turismo sustentável em Centros Históricos, tendo o caso da cidade de Lisboa como pano de fundo, mas podendo alargar-se a discussão a outros exemplos nacionais ou internacionais.

O painel de discussão conta com os seguintes oradores, a quem agradecemos uma vez mais a anuência ao nosso convite:

Rui Matos | Câmara Municipal de Lisboa
Filipa Bolotinha | Associação Renovar Mouraria
André Moura | Associação de Turismo de Lisboa
José Loureiro | Inn Possible Lisbon Hostel


Este evento conta com o apoio institucional da agência Maria, da Vida Imobiliária, da Casa da Covilhã, da Associação Renovar a Mouraria, do GECoRPA – Grémio do Património e do Inn Possible Lisbon Hotel.

Contamos com a vossa presença!


Foto1 e 2: Filas da bilheteira do Castelo de S. Jorge e no Elevador de Santa Justa, Maio 2015.

Grafiti: R. do Instituto Bacteriologico & Tr. do Adro