(Foto: Mónica Alfredo)
29/10/2016
Campo das Cebolas - Paineira fabulosa - à atenção do Vereador Manuel Salgado
28/10/2016
Um roteiro cultural sai à rua à procura do Jardim do Caracol da Penha
Por Margarida David Cardoso
27/10/2016
HOJE às 17h em frente ao Mosteiro de S. Vicente de Fora:
(via Plataforma em Defesa das Árvores)
Descobertas arqueológicas IMPORTANTES nas obras do funicular da Graça e do elevador da Sé - Pedido de esclarecimentos à CML
Vereador Manuel Salgado
C.C. PCML, DGPC, AML e media
Tivemos conhecimento que foram efectuadas descobertas arqueológicas recentemente bastante importantes, pela equipa da ERA-Arqueologia, Lda., nas obras em execução para a construção do funicular na encosta do Miradouro Sophia de Mello Breyner Andresen (Igreja da Graça) e do elevador defronte à Sé de Lisboa, ambas inseridas no Plano de Acessibilidade Suave e Assistida à Colina do Castelo, o que, dada a importância da descoberta na Graça, terá levado já à emissão de parecer negativo pelos técnicos, para a prossecução da obra na encosta da Graça.
Solicitamos a V. Exa. que nos esclareça sobre quais as intenções da Câmara Municipal de Lisboa relativamente àquelas obras em curso, dada a importância das descobertas arqueológicas recentes.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Jorge Santos Silva, Miguel de Sepúlveda Velloso, José Maria Amador, Maria de Morais, Gonçalo Cornélio da Silva, Inês Beleza Barreiros, Jorge Pinto, António Araújo, Fátima Castanheira, Filipe Lopes e Miguel Jorge
Lisboa, 14 de Outubro de 2016
...
Resposta do Sr. Vereador Manuel Salgado, a 24 de Out.:
...
Resposta da DGPC:
«Exmos Srs.
Relativamente às questões levantadas vimos informar o seguinte:
«No decurso do normal procedimento de licenciamento junto da tutela do património cultural dos projetos inseridos no Plano de Acessibilidade Suave e Assistida à Colina do Castelo, promovidos pela Câmara Municipal de Lisboa, foram estabelecidas por esta Direção-Geral as correspondentes condicionantes arqueológicas.
No desenvolvimento das intervenções arqueológicas levadas a cabo no âmbito dos referidos projetos foram identificados vestígios patrimoniais cuja presença já era previsível, de acordo com a bibliografia especializada.
Assim, no âmbito das ações quotidianas de acompanhamento e fiscalização das intervenções arqueológicas, levada a cabo pela DGPC, nos trabalhos de diagnóstico relacionados com o projeto do funicular destinado a ligar a Mouraria (Rua dos Lagares) à Graça (Miradouro Sophia de Mello Breyner Andresen - Igreja da Graça), tomámos conhecimento da identificação do troço da Muralha Fernandina, ao qual está adoçado um expressivo alambor, cuja existência é inédita na cidade de Lisboa.
Perante a realidade identificada, acrescendo o facto de se tratar de um vestígio pertencente a um imóvel classificado como Monumento Nacional, encontra-se esta Direção-Geral a articular com a Câmara Municipal de Lisboa a salvaguarda do património arqueológico em presença face à acessibilidade projetada.
No que concerne aos trabalhos de diagnóstico em curso na Rua das Cruzes da Sé, igualmente enquadrados no âmbito de um projeto inserido no referido plano de acessibilidades, estão a ser identificados realidades arqueológicas relacionadas com a diacronia de ocupação da cidade antiga, em concreto, e nesta fase inicial da intervenção, os vestígios da necrópole da Sé patriarcal.»
Com os melhores cumprimentos,
Carlos Correia Martins
Assessoria Imprensa
Direção-Geral do Património Cultural / DGPC»
26/10/2016
ECOPORCOS de Lisboa: Largo do Contador Mor
Que sentido faz a instalação de um ecoponto no meio de um largo histórico como este, por onde passa mais de 1 milhão de turistas anualmente, quando esta zona da cidade (colina do Castelo) foi das primeiras a receber a recolha selectiva de resíduos? Porquê andar para trás em matéria de gestão dos resíduos sólidos?!
E pronto!
Ana Alves de Sousa
Marca de autor? Esqueceram-se dela? Retirem isso JÁ, por favor!
Fotos: Nuno Paiva
25/10/2016
Mais uma Souvenir shop... na entrada do futuro elevador municipal da Rua do Carmo!
Mais outra rua que vai ficar sem candeeiros de antanho
E os novos lindinhos (fotos de Nuno Caiado), claro, dignos do mais reles e miserável dos subúrbios deste rectângulo à beira-mar plantado. Bah!
S.O.S. Árvores de Lisboa
Enquanto isto, o que fazem os técnicos dos Espaços Verdes da CML? E o Senhor Vereador dos Espaços Verdes? Este último parece indiferente à selvajaria vigente de quem não sabe ou não quer saber da importância das árvores para a qualidade de vida e beleza da nossa cidade. Parece estar a leste da realidade. Em entrevista à revista Monocle, diz-se o defensor número um das bicicletas e de passeios largos, fala do arquitecto Ribeiro Telles como seu mentor e inspirador e do seu sonho de uma Lisboa cada vez mais verde. "Grass is Greener" é o nome do artigo.
Aqui vai o SOS: acorde Senhor Vereador, desça à terra e, com os seus técnicos, proteja as nossas árvores!
António Cardoso, Presidente da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, assinou o referido auto e recebeu das mãos do Presidente da CML a Chave da Cidade, entregue a cada um dos presidentes de Junta, partilhando assim algo que tem sido um direito exclusivo do município, a “chave desta nossa casa comum que é a cidade de Lisboa”.
As Juntas de Freguesia de Lisboa ficam agora responsáveis pela gestão da limpeza das ruas, de vários espaços verdes, A transferência de competências da Câmara Municipal de Lisboa (CML) para as Juntas de Freguesia no que diz respeito à forma como são tratadas as árvores de Lisboa está a revelar-se desastrosa.
Ana Alves de Sousa
Vão abater esta árvore na igreja São Vicente de fora, ajudem!
24/10/2016
ALELUIA!
«Proposta n.º 580/2016 (Subscrita pela Sr.ª Vereadora Catarina Vaz Pinto) Aprovar a minuta de protocolo para apoio à conclusão dos trabalhos de restauro do órgão da Igreja de Santa Catarina, nos termos da proposta»
23/10/2016
A Bela-Sombra da R. do Limoeiro foi humilhada!
Este património classificado está sob a alçada de uma Junta de Freguesia com parcos recursos para tomar conta dela com a delicadeza e a sapiência que se impõem. Ora como é que neste país não há uma entidade que se ocupe destes exemplares classificados? Ou como é que a CML não chama a si, de novo, a sua manutenção?
Diz Rosa Casimiro que belas-sombras são “esculturas”: “o grande erro que se comete com as belas sombra é podar como se se tratasse de uma árvore comum. A bela sombra não é uma árvore é uma herbácea que pode atingir um porte arbóreo porque tem um tempo de vida muito longo". E diz mais: “Quando se gere uma bela sombra em espaço urbano a primeira pergunta que se deve fazer é: porque é que esta árvore é importante neste local? E só depois de ter resposta a essa pergunta se deve podar. A resposta é quase sempre a mesma, estas árvores são importantes pelas suas características ornamentais únicas". Para concluir, pergunta ainda a Rosa: “Agora digam-me que sentido faz podar uma bela sombra tirando-lhe toda a qualidade ornamental?”
O que se fez ontem à Bela-Sombra, apesar da prestabilidade da Engenheira da Junta de Freguesia de Sta. Maria Maior no local e da legalidade da operação, deixa muito a desejar. Atribuo aos “técnicos” da moto-serra (que, registe-se, pareciam ter um problema com o “género”, fingindo, por vezes, não ouvir a Engenheira responsável), à incúria da CML, à AML (onde o Regulamento Municipal do Arvoredo está bloqueado há quase um ano) e à falta de sensibilidade de muita gente.
Não é o primeiro caso em Lisboa: a Bela-Sombra de Campo de Ourique, exemplar também classificado, foi desclassificada por causa de uma poda desastrosa e a Bela-Sombra do Jardim de Santos foi, o ano passado, igualmente humilhada. Depois desta poda atroz é bem possível que este belo exemplar do Limoeiro venha a perder a sua classificação também.
Conclui-se, então, que nem tudo o que é legal, é moralmente aceitável!
O resultado para esta Phytolacca dioica está à vista como as fotografias comprovam: um antes e um depois dilacerante para quem dela é vizinho e a conhece há muito, muito, tempo.
De resto, esta Bela-Sombra foi podada porque estava a interferir com as catenárias dos eléctricos da Carris (e também porque sujava os carros dos Senhores Magistrados e aspirantes do CEJ). Eu pergunto se não há para aí um Engenheiro caridoso e consciencioso que possa apresentar uma solução técnica para esta situação tão delicada? É que no futuro teremos o mesmo problema.
Que país é este que prefere intervir em seres vivos com mais de 100 anos, violentando-os (e ao fazê-lo violentando todos quantos gostam de árvores e por elas se batem), em vez de desviar objectos inanimados, como postes e catenárias?
Peço desculpa, à Bela-Sombra e às pessoas que dela gostam, mas na madrugada de 22 de Outubro de 2016 eu, sozinha, não consegui impedir a barbárie...
C. 1910. Podemos constatar que nesta data já era um exemplar razoável, o que nos leva a crer que poderá ter, pelo menos, 150 anos (Arquivo Fotográfico Municipal) |
1941 (Arquivo Fotográfico Municipal) |
Antes da poda (2012) |
Depois da poda (ou da lobotomia como o Arq. Gonçalo C. da Silva lhe chamou) |
Lado Este |
Parte detrás |
Enorme ferida em consequência da poda, provavelmente provocada pela queda de tarolos. |
Idem |
Lado Oeste |
Turistas perplexos |
22/10/2016
138 milhões de incompetência pagos por si...!
"Câmara de Lisboa condenada a pagar 138 milhões à Bragaparques". Ainda não chegamos ao desfecho desta novela....mas uma é certa: o contribuinte de Lisboa vai continuar a pagar bem pelos serviços prestados por absolutos incompetentes.
"Autarquia não concorda com a sentença e anunciou que vai recorrer. Empresa pedia indemnização de 345 milhões de euros.
O Tribunal Arbitral condenou a Câmara Municipal de Lisboa a pagar 138 milhões ao grupo Bragaparques, no caso da venda e permuta dos terrenos do Parque Mayer e Entrecampos, atosque foram considerados nulos pelos tribunais."
Pode ler o resto aqui no DN de hoje
21/10/2016
Cordão pelas Árvores de Entrecampos - 2ª Feira - 08H00
S.O.S. Abate de árvores de grande porte junto à CML/ Campo Grande
(fotos: Rui Plácio e Mónica Alfredo)
NB: Situação denunciada por Isabel Raposo de Magalhaes, a quem se agradece a oportunidade e a coragem em se ter sentado junto a uma das árvores marcadas para a morte, para que as máquinas não a derrubassem logo ali. APLAUSO!