30/09/2012
Não Poder ou Não Querer?
Muitas vezes se aponta a falta de lugares de estacionamento para justificar a total e perfeita anarquia que reina por Lisboa, da mesma forma que se aponta a inconveniência de muitas coisas na vida para justificar a negligência endémica na vida pública, i.e. como nos relacionamos com aquilo que é de todos mas é tratado como se de ninguém fosse.
Como então explicar que os clientes de um conhecido supermercado que, oferecendo-se-lhes um lugar garantido para estacionar num parque que está sempre disponível prefiram deixar os seus automóveis em segunda fila, obrigando a normal circulação a fazer-se em via contrária?
Ainda pensa que é a falta de estacionamentos legais a razão do "vale-tudo" dos automobilistas e os seus carros?
O que há de errado com esta fotografia? Várias coisas. |
Adivinhou bem: estacionamento em segunda fila e lugares vagos no estacionamento do supermercado. O compressor de ar-condicionado na fachada foi só para enganar! |
Um Poço na Madragoa
Vi há dias no OLX um andar para arrendar, na Rua do Machadinho, que, ao que parece, tem um antigo poço no exterior.
Penso, e espero não estar enganada, que este tipo de poços não abunda em Lisboa e, por isso, deveria ser protegido.
Em baixo está a imagem do dito poço feito, ao que parece, de pedra lioz, com o que resta de uma cruz de ferro.
O link do anúncio é: http://lisboacity.olx.pt/atelier-apartamento-na-madragoa-iid-81637660
Penso, e espero não estar enganada, que este tipo de poços não abunda em Lisboa e, por isso, deveria ser protegido.
Em baixo está a imagem do dito poço feito, ao que parece, de pedra lioz, com o que resta de uma cruz de ferro.
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Degradação do Património,
Madragoa
Passeios na Rua (Sem)Emenda
Na RUA DA EMENDA é assim todos os dias: Os peões nas faixas de
rodagem e os veículos automóveis nos passeios e passadeiras. Se não
conseguimos alterar esta anomalia então que se altere a toponímia do arruamento.
Que se assuma a nova «Rua Sem Emenda». A CML tenta justificar os elevados custos
na construção de parques de estacionamento subterrâneo com a ideia, muito civilizada, da
devolução do espaço público à superfície TODOS os cidadãos. Mas o que acontece em demasiados casos
é que, e logo após a inauguração de um novo parque, os passeios num raio de 50m são
tomados de assalto pelo estacionamento selvagem. A razão é simples como sabemos:
os portugueses estão habituados a estacionar as suas viaturas de transporte
privado, gratuitamente e em qualquer lado, desde pelo menos a década de 60. A entrada para
o parque no Largo de Camões fica a cerca de 20 metros deste arruamento.
29/09/2012
LISBOA: as esplanadas mais feias da Europa?
Largo do Conde Barão, em frente de um imóvel classificado Monumento Nacional. Porquê Sr. Vereador do Espaço Público? Para quando tolerância zero para este tipo de esplanadas nas zonas históricas da nossa cidade?
Onde Pára a Polícia - Continuação
Isto há coisas que davam livros! Se na maioria dos países, nossos congéneres europeus a polícia é temida porque implacavelmente aparece e repõe a legalidade, na nossa querida cidade desejamos (pelo menos alguns) que ela venha, que reponha a legalidade e de uma forma duradoura. Mas ela não vem.
Continuando com a lista de artérias onde a ilegalidade é celebrada numa base diária, fazendo do Código de Estradas uma peça legislativa de interpretação livre e seletiva, chamo a vossa atenção para a rua Pascoal de Melo.
Se os clientes da famosa Portugália - em que estado está o edifício! - estacionavam em cima do passeio enquanto deglutiam as suas refeições, e os peões circulavam pela via, nos últimos tempos a situação parece que se alterou. Mas o estacionamento em cima do passeio não cessou:
Mas como a base do argumento é o agradecimento às autoridades pela permissividade com que premeiam quem não quer ou "não pode" cumprir o Código de Estradas, deixo aqui umas fotografias interessantes.
Esta passadeira com semáforo na Rua Francisco Sanches, quase na esquina com a Avenida Morais Soares, está sempre neste estado:
Mas curiosamente, nessa mesma hora e minuto:
Passaram, sorriram e... foram combater o crime noutro lado.
Continuando com a lista de artérias onde a ilegalidade é celebrada numa base diária, fazendo do Código de Estradas uma peça legislativa de interpretação livre e seletiva, chamo a vossa atenção para a rua Pascoal de Melo.
Se os clientes da famosa Portugália - em que estado está o edifício! - estacionavam em cima do passeio enquanto deglutiam as suas refeições, e os peões circulavam pela via, nos últimos tempos a situação parece que se alterou. Mas o estacionamento em cima do passeio não cessou:
Enquanto tomam um pequeno-almoço agradável ou compram pão neste agora conhecido negócio, os clientes deixam as suas viaturas em cima do passeio. Situação constante. Verifique por si! |
Mas não são só os clientes. O passeio é um parque de estacionamento quase até ao final da rua. Pela hora em que foi tirada a fotografia, estamos a falar de moradores. |
Esta passadeira com semáforo na Rua Francisco Sanches, quase na esquina com a Avenida Morais Soares, está sempre neste estado:
Mas curiosamente, nessa mesma hora e minuto:
Passaram, sorriram e... foram combater o crime noutro lado.
Da saúde para o conhecimento, colina de Santana descobre nova vocação.
Muita Atenção e Vigilância para este Processo!!
"O debate agora é como utilizar estes espaços? Para isso constituímos uma equipa alargada de arquitectos para cada território, que será coordenada pela arquitecta Inês Lobo. Vamos propor a reutilização dos edifícios de valor patrimonial reconhecido, e a demolição de tudo o que não tem valor, aumentando o espaço público permeável e completando a malha. Trata-se da regeneração de um território obsoleto e o grande desafio que agora que se coloca é descobrir uma nova vocação para aquela que era a "colina da saúde"."
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Da saúde para o conhecimento, colina de Santana descobre nova vocação
Por nuno ferreira santos Carlos Filipe in Público
A construção do Centro Hospitalar Oriental, em Chelas, poderá levar à regeneração dos antigos hospitais da "colina da saúde", para onde a câmara quer atrair pólos culturais e do conhecimento
É ainda informal, mas já tem slogan: a colina da "saúde" deverá passar a ser conhecida como a colina do "conhecimento". Zona consolidada, central, uma das sete colinas de Lisboa, a de Santana, está encravada entre dois grandes vales, os da Avenida da Liberdade e Almirante Reis, mas é urbanisticamente considerada obsoleta, ocupada por vários hospitais com fim de ciclo anunciado assim que for construído o Centro Hospitalar Oriental de Lisboa, em Chelas. A ideia é ocupar alguns dos espaços libertos com equipamentos municipais ligados ao conhecimento, à cultura, à academia de Lisboa, às actividades criativas. Porque têm um impacte económico muito importante na economia do país, sintetizou, quinta-feira à noite, o vice-presidente da Câmara de Lisboa, Manuel Salgado.
Para uma assistência composta por estudantes de Arquitectura do Instituto Superior Técnico, e a finalizar um conjunto de conferências de reflexão sobre a cidade (e como deverão os arquitectos compreendê-la), o autarca, também arquitecto, dirigiu particular enfoque ao tema da regeneração da cidade, que a par da reutilização e da reabilitação das infra-estruturas e edificado são as peças-mestras do novo Plano Director Municipal. "A cidade é muito mais que a sua estrutura física, são as pessoas que a habitam e nela trabalham e as actividades que nela ocorrem", destacou Manuel Salgado, precisando que 82% do território de Lisboa está "consolidado, está fechado", afirmando que resta agora aplicar-lhe algum daqueles três "r".
Cabia-lhe falar do desenho urbano, mas o arquitecto orientou a sua exposição para a intervenção na cidade existente, e dissertou sobre as obras em curso, na Ribeira das Naus, ou a construção da nova sede da EDP, na Av. 24 de Julho, e sobre as implicações que aquela terá no tecido urbano local. Mas deteve-se particularmente na regeneração, descartando novas extensões de cidade - que não tem para onde crescer -, dando o exemplo da colina de Santana, um território de 183 hectares.
"É um território resiliente, sobreviveu ao terramoto de 1755, mantendo-se ali um conjunto de conventos e suas cercas que não foram apanhadas pelo nova malha pombalina nem pelo plano de Ressano Garcia, que desenhou para o planalto. É um território quase virgem, todo ocupado e estável. Só os conventos mudaram de uso, adaptados para hospitais - Miguel Bombarda, Capuchos, São José, Santa Marta, São Lázaro e Desterro."
Preservação e abate
O vice-presidente da câmara anunciou que está em curso a reinvenção de tais espaços, perspectiva viabilizada assim que construído o novo grande hospital em Chelas, que acolherá todos os serviços daquelas unidades históricas. "Há estruturas completamente abandonadas, outras ainda a funcionar, mas que mantêm património extraordinário herdado dos antigos conventos - há azulejos fabulosos -, mas têm um conjunto enorme de anexos sem qualquer qualidade que foram preenchendo todos os espaços vazios, única forma de permitir que os hospitais persistissem até hoje", precisou Salgado. E lançou uma interrogação: "O debate agora é como utilizar estes espaços? Para isso constituímos uma equipa alargada de arquitectos para cada território, que será coordenada pela arquitecta Inês Lobo. Vamos propor a reutilização dos edifícios de valor patrimonial reconhecido, e a demolição de tudo o que não tem valor, aumentando o espaço público permeável e completando a malha. Trata-se da regeneração de um território obsoleto e o grande desafio que agora que se coloca é descobrir uma nova vocação para aquela que era a "colina da saúde"."
Segundo o autarca, já existe debate com a Universidade Nova - a escola médica situa-se ali, o Instituto Câmara Pestana (projecto de Gonçalo Byrne, pronto para inaugurar) também, e há "já estudos prévios da intervenções para seis locais, que são de elevada qualidade, e que, quando realizados, serão um grande ganho para a cidade".
Mais elevadores
O arquitecto disse que haverá ali lugar para nova construção, mas serão necessárias novas ligações entre os vales, e que estas serão feitas com recurso a percursos pedonais assistidos, sendo vencidas as diferenças de cota com recurso a elevadores, a exemplo do que está a ser feito na Rua dos Fanqueiros, para o acesso ao Castelo de São Jorge.
O senão chama-se economia e a sua (falta de) aceleração: "Se estivéssemos em crescimento da economia, obviamente que haveria, no imediato, ocupações para o terreno que vai ficar livre." Mas, acrescenta "já existe slogan para a colina, que deve ser do conhecimento. Significa isto envolver a universidade, localizar ali equipamentos municipais ligados a esse conhecimento, sejam arquivo histórico, biblioteca e outros, e em articulação com a academia diversificar a economia do conhecimento e desenvolver ali actividades criativas. Pequenas actividades, para pequenos espaços, mas que mobilizam muita gente. A cultura tem um impacte no PIB [produto interno bruto] superior a 2%, e isto é algo de que as pessoas não têm a noção, mas é um investimento muito importante para a cidade e para o país."
Igespar irá reunir-se com a câmara três vezes por semana e já a partir de Outubro.
Verdadeiras e genuinas preocupações com o Património ou consolidação da "Via Verde" ?
"Também, as graves, destruidoras e alienantes consequências para o património arquitectónico do trabalho desenvolvido por Manuel Salgado, na sua pseudo-reabilitação urbana, são visíveis na Baixa pombalina e nas avenidas. Mas o vereador do Urbanismo tem sido exímio na sistemática perseverança de como tem "minado" o terreno legislativo. Utilizando-se do argumento de uma indiscutível necessidade de reforma, desburocratização e aceleração dos processos de licenciamento, conseguiu uma sintonia e ponte permanentes, uma espécie de "via verde" para acordo dos "pareceres" na área do património, com equipa permanente à sua disposição dentro do próprio corpo institucional do património.
Isto, juntamente com uma sintonia perfeita com o nebuloso e indefinido projecto subjectivo e pessoal da nova Direcção-Geral do Património, representado por Elísio Summavielle, garante-lhe "carta branca" para a destruição sistemática do património arquitectónico lisboeta, na Baixa e nas avenidas."
"Também, as graves, destruidoras e alienantes consequências para o património arquitectónico do trabalho desenvolvido por Manuel Salgado, na sua pseudo-reabilitação urbana, são visíveis na Baixa pombalina e nas avenidas. Mas o vereador do Urbanismo tem sido exímio na sistemática perseverança de como tem "minado" o terreno legislativo. Utilizando-se do argumento de uma indiscutível necessidade de reforma, desburocratização e aceleração dos processos de licenciamento, conseguiu uma sintonia e ponte permanentes, uma espécie de "via verde" para acordo dos "pareceres" na área do património, com equipa permanente à sua disposição dentro do próprio corpo institucional do património.
Isto, juntamente com uma sintonia perfeita com o nebuloso e indefinido projecto subjectivo e pessoal da nova Direcção-Geral do Património, representado por Elísio Summavielle, garante-lhe "carta branca" para a destruição sistemática do património arquitectónico lisboeta, na Baixa e nas avenidas."
in "Corpo Presente Mente ausente", António Sérgio Rosa de Carvalho in Público
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Defesa do património
Igespar irá reunir-se com a câmara três vezes por semana e já a partir de Outubro
A tónica da reabilitação gerou nos estudantes preocupações quanto à preservação do património e a relação com o Igespar, a entidade com poderes para a regular. E, talvez por isso, Salgado anunciou outra novidade: a partir de Outubro, os técnicos do Igespar reunir-se-ão três vezes por semana com os do município, e na câmara, para darem a melhor atenção à regulamentação da área de reabilitação urbana. "Temos óptimas relações com o Igespar, e se percebo muitas das suas resistências, na maior parte dos casos dou-lhes razão", acentuou o autarca. Sublinhou a delicadeza do tema e as contradições envolvidas: "Hoje já não é possível demolir edifícios pombalinos para construir novos, mesmo que de qualidade, como já aconteceu. Há restrições ao betão, mas também já é possível dotar um edifício pombalino com elevador. Por mim, como arquitecto, tenho sérias resistências que seja aceite a demolição para dar lugar a novos, seja na Estrela, nas Avenidas Novas, ou na Almirante Reis. Na maior parte dos casos, os novos edifícios são piores que os existentes. O carácter e a memória da cidade têm de ser defendidos." C.F in Público.
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Defesa do património
Igespar irá reunir-se com a câmara três vezes por semana e já a partir de Outubro
A tónica da reabilitação gerou nos estudantes preocupações quanto à preservação do património e a relação com o Igespar, a entidade com poderes para a regular. E, talvez por isso, Salgado anunciou outra novidade: a partir de Outubro, os técnicos do Igespar reunir-se-ão três vezes por semana com os do município, e na câmara, para darem a melhor atenção à regulamentação da área de reabilitação urbana. "Temos óptimas relações com o Igespar, e se percebo muitas das suas resistências, na maior parte dos casos dou-lhes razão", acentuou o autarca. Sublinhou a delicadeza do tema e as contradições envolvidas: "Hoje já não é possível demolir edifícios pombalinos para construir novos, mesmo que de qualidade, como já aconteceu. Há restrições ao betão, mas também já é possível dotar um edifício pombalino com elevador. Por mim, como arquitecto, tenho sérias resistências que seja aceite a demolição para dar lugar a novos, seja na Estrela, nas Avenidas Novas, ou na Almirante Reis. Na maior parte dos casos, os novos edifícios são piores que os existentes. O carácter e a memória da cidade têm de ser defendidos." C.F in Público.
28/09/2012
Castelo de S. Jorge: um parque de estacionamento?
Algumas imagens do estacionamento para automóveis particulares, gratuito, existente no interior do Castelo de S. Jorge, Praça Nova (Monumento Nacional) equipamento cultural da CML e gerido pela EGEAC. As viaturas abandonadas que vemos nas imagens já foram entretanto removidas mas o simples facto de ter sido possível a sua permanência durante vários anos naquele espaço dá bem a medida da incompetência da CML em resolver este grave problema - um problema que óbviamnete não parece ser uma prioridade para o Presidente Dr. António Costa.
Sem dúvida alguma....
..o melhor que se fez em Benfica em décadas. E talvez seja este o modelo a seguir….a participação activa dos cidadãos !?
Os azulejos do Palácio Valada-Azambuja eram assim:
Vale a pena revisitá-los hoje, uma vez que já foram recolocados. Preparem-se para ver asneira da grande. Das duas uma; ou os partiram aquando da remoção ou os partiram para onde os levaram. Ele é remendo em massa por tudo quanto é sítio. Arre, chiça!
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Jardim 9 de Abril, o jardim da entrada do MNAA
Ainda a propósito da notícia do estacionamento selvagem juntpo do MNAA. Este é o estado em que se encontrava o Jardim 9 de Abril, fronteiro à entrada principal do MNAA, no início de 2012. Quem conhecer o jardim, por favor informe se estes problemas se mantêm ou se já foram resolvidos pela CML... ou se ainda está pior!
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Rua das Janelas Verdes, a rua do MNAA
A propósito da notícia do estacionamento selvagem junto da entrada do MNAA / Jardim 9 de Abril, aqui ficam algumas imagens dos passeios na Rua das Janelas Verdes. as imagesn são de 2010, mas continuam no essencial bem actuais.
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Onde Pára a Polícia?
Quem vive em Lisboa ou à cidade se desloca todos os dias para trabalhar deve reconhecer a tremenda sorte que tem na conveniente permissividade das autoridades responsáveis pela regulação do trânsito que decidiram não estar presentes numa série de artérias, nem quando alertadas por cidadãos (isolados, com certeza, da maioria) para os casos gritantes e constantes de estacionamento e paragem ilegal.
Assim, inspirado por esse fenómeno que é a demissão de funções por parte de quem tem atribuições constitucionais e legais, trago aqui alguns casos.
Começando em Arroios, na Rua Carlos Mardel, a presença de vários supermercados e de um mercado municipal deram a autorização tácita por inação das autoridades, a que se estacionasse em cima de passadeiras, passeios ou em segunda fila. Podem imaginar a sinfonia constante de buzinadelas de pessoas que querem sair mas estão bloqueadas.
Ao virar da esquina encontram-se duas ruas também muito curiosas. Na primeira, Rua Eduardo Brasão o estacionamento em segunda fila provoca grandes dificuldades de passagem do autocarro, que não poucas vezes fica bloqueado. A passadeira, no início, também não tem melhor historial.
Na rua Ferreira da Silva, este é o uso dado à passadeira:
Um dos clássicos de Lisboa, pelo atrevimento e bravura, é a situação que se passa em frente do cinema Londres e de uma conhecida marca de comida rápida, na Avenida de Roma. À revelia dos inúmeros sinais de proibição de parar e estacionar, os clientes dos referidos negócios ( e porventura dos dois bancos), não só estacionam as suas viaturas ilegalmente como as deixam em plena faixa de rodagem em segunda fila! E isto numa Avenida com a tipologia de trânsito como a Avenida de Roma. A polícia municipal passa várias vezes por lá, e nem um arrepio sente em memória das suas funções!
Descendo um pouco mais a rua, e já nem referindo a paragem e estacionamento ilegal pela Avenida João XXI, chegamos ao Campo Pequeno. Imaginem que estas viaturas estão estacionadas nos acessos ao estacionamento subterrâneo! E reparem como a seta pintada no chão nos leva a conhecer que ali é uma via, ainda por cima de mudança de direção. Este é de um requinte desconcertante...
Para terminar, por agora, vamos ver algumas situações nas imediações da Avenida da República, com destaque para a Avenida Defensores de Chaves e Duque de Ávila cujos arranjos recentes não demovem o estacionamento ilegal.
Estas situações revestem-se de bastante atualidade, numa altura em que se discute sobre a circulação e estacionamento nas Avenidas Novas, onde aparentemente vivem pessoas com poderes de desmaterialização de pessoas (aqui) e onde, nas palavras do presidente da associação que defende os interesses dos seus moradores, o problema não é o estacionamento, mas de obras.
Trarei mais casos em momento posterior de forma a fazer uma lista compreensiva onde estacionar ilegalmente, sem risco de consequência maior.
Como a cidade está coberta de casos semelhantes, deixe aqui mais algumas situações. Os automobilistas agradecerão!
Assim, inspirado por esse fenómeno que é a demissão de funções por parte de quem tem atribuições constitucionais e legais, trago aqui alguns casos.
Começando em Arroios, na Rua Carlos Mardel, a presença de vários supermercados e de um mercado municipal deram a autorização tácita por inação das autoridades, a que se estacionasse em cima de passadeiras, passeios ou em segunda fila. Podem imaginar a sinfonia constante de buzinadelas de pessoas que querem sair mas estão bloqueadas.
Repare-se que para circular é necessário passar o traço contínuo e entrar na faixa de sentido contrário destinada a transportes públicos |
Ao virar da esquina encontram-se duas ruas também muito curiosas. Na primeira, Rua Eduardo Brasão o estacionamento em segunda fila provoca grandes dificuldades de passagem do autocarro, que não poucas vezes fica bloqueado. A passadeira, no início, também não tem melhor historial.
Esta é a situação diária e constante nesta rua |
Na rua Ferreira da Silva, este é o uso dado à passadeira:
Os peões esperam em plena rua a mudança do semáforo! |
Um dos clássicos de Lisboa, pelo atrevimento e bravura, é a situação que se passa em frente do cinema Londres e de uma conhecida marca de comida rápida, na Avenida de Roma. À revelia dos inúmeros sinais de proibição de parar e estacionar, os clientes dos referidos negócios ( e porventura dos dois bancos), não só estacionam as suas viaturas ilegalmente como as deixam em plena faixa de rodagem em segunda fila! E isto numa Avenida com a tipologia de trânsito como a Avenida de Roma. A polícia municipal passa várias vezes por lá, e nem um arrepio sente em memória das suas funções!
Descendo um pouco mais a rua, e já nem referindo a paragem e estacionamento ilegal pela Avenida João XXI, chegamos ao Campo Pequeno. Imaginem que estas viaturas estão estacionadas nos acessos ao estacionamento subterrâneo! E reparem como a seta pintada no chão nos leva a conhecer que ali é uma via, ainda por cima de mudança de direção. Este é de um requinte desconcertante...
Estas situações revestem-se de bastante atualidade, numa altura em que se discute sobre a circulação e estacionamento nas Avenidas Novas, onde aparentemente vivem pessoas com poderes de desmaterialização de pessoas (aqui) e onde, nas palavras do presidente da associação que defende os interesses dos seus moradores, o problema não é o estacionamento, mas de obras.
Duque de Ávila |
Via lateral à Avenida da República |
Trarei mais casos em momento posterior de forma a fazer uma lista compreensiva onde estacionar ilegalmente, sem risco de consequência maior.
Como a cidade está coberta de casos semelhantes, deixe aqui mais algumas situações. Os automobilistas agradecerão!
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