27/02/2017
26/02/2017
Edifício CTT da Praça D. Luís ("8 Building") com acrescento novo - pedido de esclarecimentos à CML
Arq. Manuel Salgado
CC. PCML, AML, DGPC, JF, OA e media
Chamamos a atenção de V. Exa. e dos serviços que dirige para o facto de estar a ser construída uma cobertura/pála suplementar no topo do edifício dos antigos CTT da Praça Dom Luís I, outrora conhecido por “Palácio das Comunicações”, obra emblemática da autoria do Arq.Adelino Nunes, como é do conhecimento de V. Exa.
Com efeito, não só o edifício agora rebaptizado “8 Building” e requalificado em formato de condomínio e restaurantes, com projecto do Arq. Manuel Aires Mateus e aprovado em tempo oportuno por V. Exa., passou a apresentar uma linha de mansardas em toda a extensão de uma das fachadas, estar agora pintado de um “cinzento-choque”, vendo desaparecer, inclusivamente, o seu pináculo em ferro rematado por esfera-armilar - intervenções que a nosso ver desqualificaram desnecessariamente o edifício por fora; como ostenta desde há dias uma "pála" suplementar, de gosto duvidoso, que desvirtua ainda mais o edifício no que concerne ao seu núcleo principal.
Solicitamos a V. Exa. esclarecimentos sobre se este acrescento foi licenciado pela CML e, caso não tenha sido autorizado e, portanto, se revele espúrio, o que irá fazer a CML para o retirar do imóvel em apreço.
Melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Inês Beleza Barreiros, Gonçalo Cornélio da Silva, Miguel Atanázio Carvalho, Jorge Pinto, Maria do Rosário Reiche, Fátima Castanheira, Nuno Caiado, José Amador, Fátima Castanheira, Pedro Henrique Aparício
Pála agora construída
Imagens reais do projecto construído
Imagens virtuais antes do projecto construído
Foto (estúdios Novais, FCG) e Maquete do projecto original (Arq. Adelino Nunes)
24/02/2017
Plataforma em Defesa das Árvores - Visita guiada ao Jardim Botânico Colonial - Sábado - 10H30
A visita é gratuita, mas a entrada no jardim tem o custo de 2 EUR
23/02/2017
Et-voilà, a demolição vai começar. Adeus à Praça das Flores, em breve virão mais:
Foto de Pierre Primetens, in Facebook.
Apelo à CML - É preciso mais estacionamento para residentes
Dr. Fernando Medina,
Exmo. Sr. Vereador
Arq. Manuel Salgado
Cc. AML, EMEL, JF e media
Tendo em conta que numerosos bairros lisboetas se encontram já muito além do ponto de saturação no que respeita ao rácio nº dísticos de estacionamento atribuídos vs. nº de lugares disponíveis, serve o presente para propormos à Câmara Municipal de Lisboa que inicie quanto antes os procedimentos necessários:
1. Ao reforço da fiscalização por parte da EMEL e da Polícia Municipal.
2. À adopção pela EMEL e pela Polícia Municipal da aplicação https://towit.io (ou de uma aplicação própria semelhante, com geo-referenciação, fotografia e matrícula) como forma de aumentar a eficácia no controlo das situações mais graves de estacionamento reconhecidamente ilegal.
3. Ao aumento considerável das zonas de estacionamento reservado a moradores já existentes, umas, e a criar de raiz, outras, nomeadamente nos bairros e nos arruamentos claramente deficitários em termos de lugares de estacionamento, por força da presença de grandes-superfícies ou serviços com elevado número de funcionários e utentes que continuam a utilizar o automóvel individual em vez dos transportes públicos e a partilha de automóvel.
São exemplos evidentes deste mal-estar, locais como, por exemplo:
* Praça do Princípe Real (sugere-se a criação de estacionamento reservado a moradores, em volta da praça)
* Praça das Flores (idem e arruamentos limítrofes num raio de 100m);
* Praça João do Rio (em redor da mesma);
* Praça Afrânio Peixoto (idem);
* Impasses (logradouros) do Areeiro;
* Bairro do Arco do Cego (todo o bairro);
* em volta do Jardim Constantino;
* em volta do Jardim da Parada;
* em volta da Praça Paiva Couceiro;
* em volta da Praça do Alto de São João;
* nos passeios poente da Av. Ressano Garcia, R. Fialho de Almeida e R. Ramalho Ortigão;
* nas transversais da R. Rodrigo da Fonseca (Bairro do Liceu Maria Amália);
* em redor do Jardim das Amoreiras;
* em toda a extensão da Rua do Século;
* Largo da Academia das Ciências;
* Travessa da Pimenteira (Junqueira);
* Transversais ("T") da Rua Maria Amália Vaz de Carvalho;
* Calçada dos Mestres e Rua D. Carlos de Mascarenhas;
* Rua Silva e Albuquerque (troço paralelo ao estádio 1º de Maio);
* Rua e Travessa do Corpo Santo;
* Av. António José de Almeida (troço defronte à Casa da Moeda e impasses da Av. Defensores de Chaves e Rua D. Filipa de Vilhena)
Aproveitamos esta oportunidade para reclamar da CML a "pedonalização" da Rua Júlio Andrade e do Largo da Anunciada, medida que a nosso ver se justifica há muito e que uma vez realizada muito contribuirá para a valorização daquelas duas zonas nobres da cidade;
E para sugerir à CML que ponha termo ao licenciamento de garagens no R/C das habitações na zona histórica da cidade, designadamente em espaços que eram destinados ao comércio e, pior, que não tinham qualquer espaço aberto nas fachadas, como foram os casos recentes ocorridos na Estrela.
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rui Martins, Inês Beleza Barreiros, Miguel de Sepúlveda Velloso, José João Leiria, Ricardo Mendes Ferreira, Luís Mascarenhas Galvão, Fátima Mascarenhas, Pedro Janarra, Jorge D. Lopes, Nuno Franco, Gonçalo Cornélio da Silva, Júlio Amorim
22/02/2017
CML, muito OBRIGADO pelo regresso do Pavilhão mas lá dentro ficou armazém/hangar:
Não podiam ter mantido e recuperado os varandins, as bancadas, o palco, os bastidores? Porquê?
21/02/2017
Petição contra o desvirtuar irreparável da Praça das Flores
Salvar a Praça das Flores e a identidade de Lisboa
Para: Ex.mo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa; Ex.mos Deputados da Assembleia Municipal de Lisboa
Os assinantes desta petição vêm manifestar-se contra a demolição de um edifício histórico e a construção de um edifício dissonante na Praça das Flores n.ºs 10 a 14, licenciada no âmbito do Processo 384/EDI/2015, por Despacho de Sr. Vereador Manuel Salgado a 20 de Julho de 2016.
Em causa está, por um lado, a perda de identidade de Lisboa, ao permitir-se a demolição de um edifício que, embora anónimo, contribui para a harmonia de uma das praças mais emblemáticas da cidade e, por outro lado, a construção de um edifício dissonante, sem nenhuma relação com a cultura arquitectónica e urbanística do centro histórico onde se insere, e que prejudica fortemente a imagem da Praça das Flores.
De referir que, apesar de todas as informações técnicas desfavoráveis, este mesmo processo tem Alvará de Construção emitido a 06-12-2016, estando eminente a sua demolição, já se encontrando afixado no edifício a publicidade da empresa de construção que terá a obra a seu cargo.
Mais se informa que foram enviadas, por correio expresso, cartas para o Ministério Público, Provedoria da Justiça e Ordem dos Arquitectos a 10/02/2017, apresentando queixa/denúncia relativamente a este Processo, com base nos seguintes fundamentos:
1. A 20 de Julho de 2016, foi aprovada pela Câmara Municipal de Lisboa, a demolição do edifício sito no n.º10 da Praça das Flores e a construção de um novo edifício neste lote e no logradouro contíguo, conforme denunciado pelo Jornal Público a 21/02/2016.
2. O projecto licenciado, da autoria do Arquitecto Souto Moura, é em tudo idêntico a um outro seu, construído na Rua do Teatro, na Cidade do Porto o que desde logo atesta a falta de preocupação em realizar uma proposta que tenha qualquer referência com a Cidade de Lisboa, no geral, e com a Praça das Flores, em particular.
3. Na informação técnica, onde se propõe o indeferimento do processo, pode ler-se que o edifício a demolir “possui características arquitectónicas com relevância tais como a composição simétrica, a trapeira com grande presença, o beirado à portuguesa, os cunhais de pedra, os vãos de sacada com varanda, etc, que garantem uma integração equilibrada no conjunto homogéneo das edificações que definem urbanisticamente a Praça das Flores”. Já em relação ao projecto em apreciação, refere-se na mesma informação que “o desenho proposto para o alçado, o último piso recuado, as dimensões e características dos vãos e dos dispositivos de ensombramento, assim como as varandas reentrantes, não possuem qualquer relação com a linguagem arquitectónica dos edifícios confinantes, nem referências nas composições arquitectónicas dominantes no conjunto da Praça das Flores em termos morfológicos e tipológicos”.
4. O parecer afirma ainda que a proposta contraria “o disposto no nº 1 do artº 42º do Plano Director Municipal” (PDM) que impõe que “as obras de construção, ampliação e alterações têm que se enquadrar nas características morfológicas e tipológicas dominantes no arruamento em que o edifício se localiza e contribuir para a respectiva valorização arquitectónica e urbanística”, bem como outras imposições legais, como os alinhamentos de pisos e vãos com os edifícios confinantes, a ocupação do logradouro e os requisitos da admissibilidade de demolições.
5. A referida informação (30575/INF/DPEDI/GESTURBE/2015) recebeu a concordância dos chefes de Divisão e do Departamento de Projectos Estruturantes da Câmara Municipal de Lisboa.
6. Não obstante a evidente perda de património em causa, o processo - que propõe um edifício de 5 pisos, com vidro a toda a largura da fachada, assente numa estrutura de betão armado revestida com perfis de ferro, lâminas de alumínio para ensombramento e telas de rolo - acabou por ser aceite pela Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) - chamada a pronunciar-se devido ao local se situar na Zona de Protecção Especial do Bairro Alto, classificado como Conjunto de Interesse Público.
7. Seguidamente, e contrariando a proposta de indeferimento dos serviços camarários, o projecto foi aprovado pela CML, tendo por base uma informação do Director Municipal Catarino Tavares onde este refere que “na arquitectura, como em qualquer outra arte, (…) podemos ter vários olhares e todos eles válidos” e um despacho de aprovação do Vereador Manuel Salgado, datado do mesmo dia e sem nada acrescentar.
8. É este o critério usado para justificar o injustificável e legalizar o ilegal.
9. A propósito de critérios, vale a pena referir que este mesmo local foi alvo dos Processos 20/EDI/2008 (entrada na CML em 04.01.2008); 1449/EDI/2008 (entrada na CML em 14.11.2008); e 633/EDI/2009 (entrada na CML em 08.05.2009), sendo que só este último foi deferido, após sanadas as questões que foram sendo levantadas nos processos anteriores e garantida a manutenção e boa integração da fachada do edifício existente no n.º10 aquando da sua ampliação.
10. Quanto ao deferimento do Processo n. 384/EDI/2015, refira-se que está em causa não apenas o impacto desta intervenção em concreto, mas também a abertura de um precedente que retira à CML qualquer legitimidade para reprovar intervenções semelhantes, na Praça das Flores ou noutras praças e ruas de igual cariz, com prejuízo para a imagem e património da Cidade de Lisboa.
11. Isto se, por acaso, o pretender.
12. Na verdade, apesar do Regulamento do PDM de Lisboa, no seu artigo 45º, deixar claro só ser possível a demolição de edifícios existentes em situações manifestamente excecionais (conforme se pode ver) são já muitos os edifícios de arquitectura tradicional e que garantem a harmonia do local onde se inserem, cuja demolição e posterior substituição se vê aprovada, sem que sejam compreensíveis os critérios. [...]
17. Finalmente vale a pena referir que é frequente a CML inviabilizar demolições totais ou parciais de edifícios cujo interesse, individual ou para o conjunto em que se inserem, é bem menos evidente, o que mais reforça a nossa surpresa quanto aos critérios utilizados na apreciação de processos.
Face ao exposto, solicita-se a intervenção de V. Exa., de modo a garantir que a Câmara Municipal de Lisboa, coloque o interesse público acima dos interesses privados, aja em conformidade com a lei, incluindo a administrativa e penal, sendo anulado o Processo licenciado para os n.ºs 10 a 15 da Praça das Flores. Solicita-se ainda que sejam investigados os processos relativos aos casos apresentados no ponto 14 supra e outros que, do mesmo modo, têm vindo a lesar o património e a identidade da Cidade de Lisboa.
Atentamente.
20/02/2017
turismo em Lisboa - Estação do Rossio
«Exmºs. Senhores
Penso que este assunto já aqui terá sido abordado.
É este o panorama que, diariamente, pela manhã, podemos observar na estação do Rossio, com filas intermináveis de turistas com destino a Sintra.
Seria assim tão difícil a CP disponibilizar mais bilheteiras nestas duas ou três horas de "ponta"?.
Cumprimentos
Rogério Marques»
17/02/2017
Demora mais que 10´mas é um belo inquérito. Respondam e passem palavra!
Pastelaria Alcôa na Casa da Sorte (Chiado) - destruição do legado de Conceição Silva
D. Paula Alves
CC. PCML, VPCML, VCVP, AML, DGPC e media
Lamentamos profundamente que uma marca conceituada como a v/Alcôa tenha optado pela destruição deliberada do interior da antiga Casa da Sorte, ao Chiado, em vez de adaptar a comercialização de pastéis de nata ao espaço, como seria expectável, preservando e redignificando todo o interior daquela loja concebida como “obra total”, em 1962, pelo arq. Conceição Silva. Em vez disso optaram por destruí-lo irremediavelmente.
Apesar das v/declarações em contrário (https://www.publico.pt/2015/01/12/local/noticia/alcoa-vai-ocupar-antiga-casa-da-sorte-e-promete-preservar-patrimonio-1681930), de que tudo seria preservado e que o resultado final da obra de adaptação do espaço à v/actividade ficaria ainda mais genuíno do que no projecto de origem (!) de Conceição Silva, o que se verifica com a abertura da pastelaria é que apenas restam os painéis azulejares polícromos de mestre Querubim Lapa (talvez porque a sua eventual remoção ou mutilação fosse ainda mais escandalosa), tudo o mais é outra coisa que não o projecto de origem de Conceição Silva, como facilmente se comprova.
Recordamos, caso não saibam, que Conceição Silva foi, para além de insigne arquitecto, um dos maiores expoentes da concepção e decoração de espaços comerciais em Lisboa, designadamente na Baixa e Chiado, onde desenhou autênticas “obras totais”, como era o caso desta da Casa da Sorte, na Rua Garrett. Assim, aquele arquitecto concebeu tudo o que ali existia, menos os azulejos: mobiliário, revestimentos de paredes, balcões, iluminação, revestimentos de tectos, chão. Foi isso que existia antes desta obra, e que embora em mau estado, era facilmente restaurável e adaptável às funções da v/actividade. Foi isso que foi arrancado e partido como se fosse apenas lixo.
Igualmente lamentável é o facto das entidades com responsabilidades na preservação do património da cidade (CML e DGPC) tenham acordado já tarde para este problema, e que a loja apenas constasse do inconsequente inventário do Património Municipal anexo ao PDM e se tivesse aberto um procedimento de classificação da loja já com o seu interior destruído (!).
Compreendemos a oportunidade que daí decorreu mas não a aceitamos, mais a mais existindo na cidade bons e recentes exemplos de adaptação cuidada e conhecedora de espaços com história a negócios actuais, na sua esmagadora maioria envolvendo promotores jovens, algo que reconhecidamente não é apanágio desta nova pastelaria, cujo visual, estimável, é apenas contemporâneo.
Melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, Inês Beleza Barreiros, Miguel de Sepúlveda Velloso, Virgílio Marques, Miguel Atanázio Carvalho, Maria de Morais, Paulo Guilherme Figueiredo, Cristiana Rodrigues, Maria do Rosário Reiche, Júlio Amorim, Ana Alves de Sousa, Pedro Henrique Aparício, Jorge Pinto, Fátima Castanheira, João Oliveira Leonardo, Beatriz Empis e António Araújo
Fotos: Rita Gomes Ferrão
Fotos: Fernando Jorge
Visita ao antigo Hospital Militar Central (Jardim da Estrela) dia 18, às 10h45
Entrada Livre, com pré-inscrições (até dia 16) para amoutinho.borges@sapo.pt ou mmendessiva@sapo.pt
15/02/2017
Isto confirma-se?
«O restaurante e casa de fados Mesa de Frades localizado na Rua dos Remédios fechou. Estava instalado na antiga capela da Quinta da Dona Rosa totalmente forrada com azulejos do sec. XVIII. O edifício está a ser renovado para outra função. Mas o que não se compreende é a profunda alteração da capela. Foi totalmente destruída, as paredes picadas e a sua dimensão alterada. Neste momento é uma caixa em betão. Alguma pessoa deste forum estará informada da legalidade e do caminho que esta "recuperação" está a seguir? Obrigada
Ana Mafalda Valente Pinto»
Valha-nos que há quem "ame" o legado de Pardal Monteiro!
Um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade ...
Por João Pedro Pincha
14/02/2017
Estes aqui são bonitos mas os da placa central são debruados (?) a azul * e por isso são pimba!
Por João Pedro Pincha
...
Além de que há muros e murinhos a mais no jardim e o quiosque antigo foi-se e aterrou um novel bem gordo para comes e bebes mais calóricos. Para onde e para quem foi o antigo, podemos saber?