Escadinhas da Porta do Carro, junto do Hospital de S. Lázaro (Freguesia de Santa Maria Maior) - aqui existiu um antigo imóvel, de r/c e 1º andar apenas, do género do prédio amarelo ao lado. Era um imóvel municipal e foi vendido no âmbito do Programa "Reabilita Primeiro e Paga Depois". Mas o que se passou depois é bem emblemático da direcção que a CML está a dar à "reabilitação urbana". O imóvel foi totalmente demolido, e em seu lugar está a ser construída uma nova construção com 4 pisos. Calculamos que no final da obra, também esta vai ser classificada como "reabilitação" e assim contribuir para as estatísticas cor-de-rosa que nos tentam enfiar pela goela abaixo. Mas só os cidadãos ainda pouco informados engolem estas descaradas construções novas como reabilitação. Isto é simplesmente fazer batota, isto é andar para trás. Isto é Fraude na Cidade.
31/03/2015
FRAUDE na CIDADE Escadinhas da Porta do Carro
Casa achilles, Lisboa : O teatro da loja de ferragens
In Público (29.3.2015) Por ALEXANDRA PRADO COELHO (Texto) e MÓNICA CID (Ilustração)
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Bares e barulho impedem o descanso dos moradores
Votos de sucesso à Pastelaria Mexicana / Carcassonne
Permitam-nos que vos remetamos os nossos parabéns pela anunciada aquisição da Pastelaria Mexicana, ex-libris da Avenida de Roma/Praça de Londres.
Desejamo-vos o maior sucesso, certos de que o vosso sucesso será o sucesso daquela zona, que carece de uma revitalização urgente a nível do seu comércio, que precisa de um comércio de qualidade, atento, imaginativo, preparado e de uma Pastelaria Mexicana que contribua decisivamente para esse desiderato.
Aproveitamos para vos relembrar que a Pastelaria Mexicana é Monumento de Interesse Público desde 2014, conforme despacho publicado em Diário da República, II Série, nº 71, de 10 de Abril, e que, portanto, qualquer intervenção ou alteração física a esta “obra total” (inclui toda a decoração e todo o mobiliário de origem) deverá ser objecto de um projecto de arquitectura a submeter à aprovação prévia da CML e da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC).
Muito gostaríamos de incluir futuramente a Pastelaria Mexicana no Círculo das Lojas de Carácter e Tradição de Lisboa (http://circulolojas.org), iniciativa recentemente lançada pelo Fórum Cidadania Lx, mal observe os pressupostos previstos naquele.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel Atanázio Carvalho, António Araújo, Fernando Jorge, Jorge Santos Silva, Jorge Pinto, Rui Martins, Miguel de Sepúlveda Velloso, Pedro Formozinho Sanchez, Alexandra Maia Mendonça, Pedro Janarra, Paulo Lopes, José Filipe Soares, Luís Marques da Silva, Beatriz Empis, Pedro Henrique Aparício, Carlos Moura Carvalho, Maria do Rosário Reiche
C.c. CML, DGPC, AML, JF Areeiro, Media
Metro de Lisboa atira para o lixo 20 milhões
Por Nuno Miguel Ropio
Lisboa é das cidades europeias menos empenhadas na melhoria da qualidade do ar
Por Marisa Soares
30/03/2015
ALERTA sobre edifícios de Pardal Monteiro, em vésperas de "Lisbon Week"
Dr. António Costa
Exmo. Senhor Vereador do Urbanismo
Arq. Manuel Salgado
Cc. DGPC, AML, Lisbon Week, Atelier PMA e Media
Considerando a feliz coincidência da 3ª Edição da “Lisbon Week”, a ter início a 11 de Abril, se debruçar sobre o legado do Arq. Porfírio Pardal Monteiro na zona de Alvalade e a sua prodigiosa obra pública construída um pouco por toda a cidade, cremos ser oportuno chamar a atenção de Vossas Excelências para a necessidade de se salvaguardar e recuperar algum desse e de outro legado que o insigne arquitecto nos deixou e que consideramos estar desaproveitado, em perigo ou, pior, abandonado e maltratado, a saber:
1. Edifício particular da Rua António Enes, nº 13-15 (foto 1)
Edifício modernista, de 1936, devoluto, à venda, janelas com vidros partidos.
Incluído na Carta Municipal do Património, anexa ao PDM (item 50.79)
Solicitamos à CML que intime o proprietário a proceder à recuperação da fachada, à reparação das janelas e à reparação urgente da sua cobertura em terraço, uma das primeiras a existirem em Lisboa.
2. Edifício particular da Av. Marquês Sá da Bandeira, nº 18-20 (fotos 2 e 2a)
Moradia modernista, datada de 1933, devoluta e abandonada.
Incluído na Carta Municipal do Património, anexa ao PDM (item 50.22)
Solicitamos à CML que intime o proprietário a proceder à limpeza e à manutenção da fachada, bem como à limpeza do logradouro.
3. Edifício particular da Avenida da República, nº 49-49D (foto 3)
Prémio Valmor de 1923, maioritariamente ocupado, mas a denotar patologias várias, desde o roubo de materiais decorativos até alguns destacamentos de estuques e rachas nas paredes.
Solicitamos à CML que intime o proprietário a proceder à recuperação, pelo menos, do hall de entrada e das escadas e da fachada a tardoz.
4. Edifício particular da Avenida Cinco de Outubro, nº 207-215 (foto 4)
Moradia Déco, datada de 1929, conhecida como “Casa António Bravo”.
É Imóvel de Interesse Público desde 2008. Esta moradia única em Lisboa e que, a nosso ver, deveria ser uma casa-museu Déco (seria a nossa Villa Necchi Campiglio), está devoluta e à venda.
Solicitamos à CML e à DGPC que garantam, em sede de caderno de encargos, quais as obras de alterações a permitir neste edifício.
5. Edifício-sede do Diário de Notícias, na Avenida da Liberdade.
É Imóvel de Interesse Público desde 1996 e Prémio Valmor de 1940.
Este edifício modernista, ex-libris de Lisboa, foi recentemente adquirido por um grupo empresarial ligado à construção civil e à hotelaria, desconhecendo-se o seu futuro a médio-prazo.
Solicitamos à CML e à DGPC que garantam, em sede de caderno de encargos, quais as obras de alterações a permitir neste edifício. E à CML para que inste o proprietário a proceder à recuperação da pintura de Almada na fachada norte e a dar um uso compatível à magnífica sala do piso térreo.
6. Por fim, apelamos à APL e à CML para que concebam um programa conjunto de exploração, viabilização e promoção turística e cultural das Gares Marítimas de Alcântara e da Rocha Conde d’Óbidos, ambas classificadas como Monumento de Interesse Público, de modo a que o grande público as conheça e usufrua enquanto espaços de excepção, que o são.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Gonçalo Cornélio da Silva, Cristiana Rodrigues, João Oliveira Leonardo, Miguel de Sepúlveda Velloso, Maria Maia, rui Martins, Fernando Jorge, Inês Beleza Barreiros, Jorge Pinto, Luís Marques da Silva, Maria Reiche, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Beatriz Empis
29/03/2015
Limpeza de praia dá mil quilos de lixo por quilómetro....
In DN, 2015-03-29, por Roberto Dores, Setúbal
28/03/2015
Travessa do Funil - urinol histórico em risco
Exmo. Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
Dr. Miguel Coelho
Chamamos a atenção de V. Exa. para o estado lastimável em que se encontra o urinol histórico em apreço (tendo já caído dois dos seus suportes), solicitando o seu restauro urgente!
Lembramos que se trata de um exemplar raro do mobiliário urbano de antanho da nossa cidade, que importa preservar e restaurar, até porque o seu restauro não será muito dispendioso.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Fernando Jorge e Bernardo Ferreira de Carvalho
Inacreditável desrespeito ao património
E assim continua a CML a licenciar projectos absolutamente medíocres em património arquitectónico. O que esta imagem mostra é absolutamente inacreditável e só mostra a podridão das nossas entidades competentes.
Fotografias: skyscrapercity.com
27/03/2015
Muda o promotor e Câmara autoriza o aumento de 7 para 17 pisos
26/03/2015
Terrenos da Antiga Feira Popular
«Olá,
Antes de mais parabéns pelo vosso projecto.
Chamo me Carlos Carneiro, sou Lisboeta a viver há muitos anos entre a nossa cidade e pelo mundo (Islândia, Canadá, Londres, Nicarágua, Colombia).
O meu contacto surge pois soube (com espanto) que a CML já colocou no seu site um anúncio vender os terrenos da Antiga Feira Popular. Pensei que toda a "guerra" à volta deste assunto fosse para "dar" o espaço aos Lisboetas, seu donos, em forma de Jardim.
Tenho a certeza que a grande maioria dos Lisboetas prefere um novo jardim naquela área tão vasta e central, que mais betão. Gostava de saber se conhecem algum movimento para isto para que possa apoiar? Não encontrei nada na internet.
Um abraço
Carlos Carneiro»
25/03/2015
Pólo criativo no antigo Hospital do Desterro só abre ao público em 2016
In O Corvo (25.3.2015)
Por Samuel Alemão
E o E-24?!
«Olá
O Presidente da Transportes de Lisboa (Metro/Carris/Transtejo), a propósito do eléctricos recuperados e forrados a cortiça, que hoje começam a circular refere que os eléctricos lisboetas têm pouco serviço público e servem essencialmente para turismo.
Confesso ter receio desta declaração pois avizinha-se que o normal lisboeta possa usar o seu passe para utilizar os eléctricos e estes estejam reservados apenas a quem pagar os preços turísticos.
É mais um passo na transformação de Lisboa num parque de diversões, onde os turistas vão ver outros turistas e nenhum lisboeta.
Se perdermos algum tempo a ler as publicações internacionais, um dos factores valorizados em lisboa, e especialmente nos eléctricos, é que se trata de algo utilizado pelos locais, pelo que é autêntico e não uma produção para "inglês ver".
Espero que os eléctricos se mantenham no sistema de transportes públicos e não sejam apenas um produto turístico.
Já agora, que se fala em recuperação de eléctricos, para quando a reintrodução do Eléctrico 24 que, já agora, circularia numa das zonas de maior crescimento turístico (cais do Sodré, Chiado, Principe Real?
Grato
Miguel Correia»
Travessa do Arco a Jesus: Mais uma garagem, Menos um jardim...
24/03/2015
Este chafariz já foi limpo. Agora está assim.
23/03/2015
21 DE MARÇO - DIA MUNDIAL DA ÁRVORE E DA FLORESTA
Passou quase ignorado, em Portugal, o dia Mundial da Árvore e da Floresta.
Quero, contudo, aqui lembrar, como forma de homenagem, o muito que a Humanidade deve àqueles seres vivos que, sem exigirem nada em troca, há milhares de anos connosco compartilham o mesmo espaço, tornando possível a vida na Terra, e lembrar também a forma vil como tantas vezes os tratamos.
Pinto soares
LIXEIRAS DE LISBOA: BAIRRO ALTO
22/03/2015
A diferença entre as recomendações e a prática. em Lisboa
As demolições em todo o centro histórico, são, infelizmente mais do que comuns. Tornaram-se uma prática na chamada "reabilitação da cidade". |
Rua Fernandes Tomás próximo de Santa Catarina |
Palácio da Quinta das Águias IIP numa rua toda ela classificada. |