31/03/2016
Baixa de Lisboa. Loja sim, loja sim, quais fecham em cada rua?
Por João Pedro Pincha
30/03/2016
NY TIMES: «tuk-tuks, uma praga como a dos pombos»
LISBON — Residents of this port city of faded beauty and ornately tiled facades have welcomed a surge of tourists in recent years who have helped turn around its economic slide.
29/03/2016
Proliferação de lojas de recordações de baixo custo na Baixa Pombalina de Lisboa
«Bom Dia,
Já constatei no vosso blog/site a preocupação com o evoluir do comércio na baixa. Existem vários problemas e focos de intervenção mas um que me preocupa particularmente neste momento são as lojas de recordações de baixo custo que proliferam a um ritmo assustador. Realizem uma pequena recolha e juntei um conjunto de reflexões que poderá ser do vosso interesse, nomeadamente inclui uma contagem do número de lojas mais actual.
Cumprimentos,
João Fernandes»
E repôs-se justiça. Bem-hajam os DGPC Nuno Vassalo e Silva e Paula Silva! ... mas é imprescindível a mesma postura em relação às ZEP.
O fim da Drogaria S. Pereira Leão
Por Inês Banha
24/03/2016
E se a SCML, em vez de obras discutíveis, investisse no Convento de Santos-o-Novo ?
Comércio tradicional da Baixa queixa-se da concorrência dos mercados de rua
Por Samuel Alemão
...
Basicamente, o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior não percebeu a missiva.
23/03/2016
Obras na 2.ª Circular aprovadas mas não vão começar em junho
21/03/2016
Casa da Pesca / Quinta do Marquês (Oeiras)/ SITUAÇÃO CALAMITOSA /Novo SOS ao Ministro da Agricultura
Dr. Luís Capoulas Santos
C.c. Gab.MC, Gab.PCMO, DGPC, WMF, AJH, INIAV
No seguimento do nosso alerta/S.O.S. de 23 de Dezembro (http://cidadanialx.blogspot.pt/2015/12/sos-casa-da-pesca-ac-ministerio-da.html), pelo qual demos conta a Vossa Excelência do estado calamitoso da Casa da Pesca da Quinta do Marquês, em Oeiras, Monumento Nacional, propriedade do Ministério da Agricultura e afecto ao Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), antiga Estação Agronómica Nacional, e da necessidade urgente em se estancar o colapso daquela importantíssima construção da autoria de Carlos Mardel e decorada por Giovanni Grossi;
Somos a reforçar esse apelo a Vossa Excelência, para que dê indicações claras aos Serviços que tutela, de modo a que estes realizem, sem demoras, o que aprontaram, prometeram e orçamentaram em 2012, altura em que se conseguiu envolver um conjunto de entidades oficiais e particulares – a então Secretaria de Estado da Cultura, a Câmara Municipal de Oeiras, a Direcção-Geral do Património Cultural, o World Monuments Fund e a Associação de Jardins Históricos - e várias individualidades locais e nacionais, as quais, de boa-fé, acreditaram ser possível salvar aquele importante tesouro, que é de todos.
Contudo, por motivos até hoje por explicar, o INIAV nunca avançou com a obra prometida nem procedeu à colocação de qualquer cobertura provisória, nem reforçou estruturalmente o edifício, muito menos procedeu à inventariação dos estuques, das pinturas e dos azulejos para restauro futuro.
Hoje, a cada dia que passa, a Casa da Pesca está em pior estado de conservação e ameaça colapsar, com a agravante de ter bastas vezes a porta aberta... ao saque e ao vandalismo.
A Casa da Pesca é propriedade do Estado Português e é uma vergonha esta situação. Nem se compreende a relutância do INIAV em "abrir mão" deste Monumento, pois não retira neste momento nenhum proveito ou dividendo dele. Inclusive, trata-se de uma situação de incúria, susceptível de acção legal.
Apelamos a Vossa Excelência, Senhor Ministro, para que, rapidamente, dê indicações,aos actuais responsáveis do INIAV para que seja recuperado o projecto de 2012 e lhes dêem bom seguimento, de modo a que, tão breve quanto possível, nos possamos orgulhar da Casa da Pesca e do restante conjunto monumental hoje ao abandono (aqueduto, tanques, casa da sêda e pombal), lhes seja dado uso compatível e passe a ser fruído pelo público!
Melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Ana Celeste Glória, Pedro de Souza, Alexandre Marques da Cruz, Paulo Lopes, Maria João Pinto, Jorge Santos Silva, Jorge Pinto, Luís Marques da Silva, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Maria do Rosário Reiche, Alexandra de Carvalho Antunes, João Leitão, Gustavo da Cunha, Irina Gomes
18/03/2016
Pedido de Esclarecimentos à CML sobre excesso de unidades hoteleiras em Lisboa
Dr. Fernando Medina
C.C. AML, Gab. Ver.Manuel Salgado, ICOMOS Portugal e Media
Na sequência da excessiva pressão turística que se faz sentir na cidade de Lisboa, de há poucos anos a esta parte, mormente no centro histórico, com reflexos nítidos no edificado da cidade e no dia-a-dia de quem nela mora, facto que se traduz na descaracterização da zona em várias vertentes (demográfica, comércio local, etc., por via de acções de despejo de moradores e comerciantes, e por alterações irreversíveis na tipologia das habitações e na estrutura dos edifícios, não poucas vezes antigos e referenciados na Carta Municipal do Património anexo ao PDM, solicitamos a V. Exa. que nos esclareça sobre:
- Quais os fundamentos que levam a CML a apostar nesta estratégia de tolerância/angariação deste tipo de desenvolvimento hoteleiro, a nosso ver insustentável a médio prazo?
- Qual o número de novos projectos previstos para alterações de edifícios para fins de hotelaria?
- Qual o tipo de edificado pré-existente onde irão localizar-se?
- Se a CML tem quantificada a relação projectos entrados para unidades hoteleiras (incluindo alojamento local) vs. projectos dedicados à habitação nas zonas históricas, que não envolvam exclusivamente destinados a uma clientela gama-alta?
- Se está a ser feita a monitorização do uso dado aos imóveis municipais alienados em hasta pública (constatamos que em demasiadas zonas o que acontece é a transformação imediata em "alojamento local" em vez de regressarem ao mercado de arrendamento normal?
- Qual o número de alojamento privado destinado a turistas, via "airbnb"?
- Se existe algum plano da CML para aumentar/cooperar na fiscalização de "airbnb" não-declarados?
- Qual o número de casas compradas por estrangeiros ao abrigo dos regime de "vistos gold" e que de facto se encontram ocupados?
- E se está prevista alguma moratória para projectos hoteleiros na zona histórica da cidade?
- Considerando a falta de casas para arrendamento para jovens casais nos bairros históricos, porque é que a CML não repensa a alienação dos seus imóveis nesses bairros já que são, cada vez mais, a única hipótese de criação de oferta de fogos com rendas económicas?
- Por fim, considerando que a iniciativa privada está praticamente centrada em exclusivo no alojamento para turistas, como pensa a CML resolver esta assimetria cada vez mais grave nos bairros históricos já que é cada vez mais difícil para um habitante permanente da cidade encontrar fogos para arrendamento em regime normal?
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Maria do Rosário Reiche, Pedro Henrique Aparício, Fernando Jorge, Alexandre Marques da Cruz, Pedro Gomes, Miguel Atanásio Carvalho, Jorge Lima, Inês Líbano, Jorge Pinto, Inês Beleza Barreiros, Jorge Lopes, Isabel Sá da Bandeira, Júlio Amorim e Nuno Caiado
Fórum Cidadania Loures
17/03/2016
RUA AUGUSTA ou PAELLA ROAD?
Rua Augusta, um caso de estudo da "prostituição" da cidade histórica ao serviço do turismo de massas?
16/03/2016
Aqui esteve publicidade ilegal durante 10 anos
Mais boas notícias da DGPC:
O quê? Importa-se de repetir? É isto a homenagem da CML a Nuno Teotónio Pereira, que tanto se bateu pelas vilas operárias? Bah!
Por JOSÉ ANTÓNIO CEREJO
Rua Gomes Freire / mais 2 palacetes em risco de demolição / CML: que estratégia, que política?
Arq. Manuel Salgado
Cc. AML, JF Arroios, DGPC, Media
No seguimento das preocupações que nos motivaram a realizar já duas conferências “Lisboa Entre-Séculos” e uma conferência dedicada aos Palácios Históricos de Lisboa, para as quais contámos com a presença de representantes da Câmara Municipal de Lisboa (CML), e porque a situação de abandono e destruição compulsiva do edificado em apreço se mantém, salvo raríssimas excepções, serve o presente para alertarmos V. Exa. para mais 2 casos de abandono declarado e de previsível destruição, na circunstância dos dois palacetes sitos na Rua Gomes Freire, nº 77 e nº 91.
Ambos os palacetes estão devolutos. Ambos os palacetes têm interiores de peculiar importância e ambos têm logradouros. Ambos os palacetes são presas fáceis de projectos destrutivos e da pura especulação, dada a sua localização privilegiada. Um, o do nº 91, onde funcionava uma esquadra de polícias, é propriedade da CML!
Apelamos à CML para que não aprove para nenhum destes palacetes projectos de alterações que impliquem a sua destruição ou alteração substancial, antes promovam a sua recuperação e a sua reutilização condigna, pois trata-se dos últimos palacetes da área, uma vez que o terceiro que existia nas imediações (nº 142 da Rua Luciano Cordeiro) já foi demolido integralmente, sendo o seu extenso logradouro esventrado.
Solicitamos que nos esclareça, Senhor Vereador, qual a política que a CML defende e se encontra a implementar de modo a que os palacetes das zonas consolidadas de Lisboa não desapareçam na sua totalidade, e termine esta razia.
Aliás, consideramos que a não salvaguarda desta arquitectura contraria a candidatura do bem Lisboa Histórica, Cidade Global que se encontra em apreciação na UNESCO, uma vez que o valor de uma "Lisboa Histórica-Cidade Global" deverá compreender todas as épocas construtivas e todas as tipologias expressas em termos arquitectónicos mas também em termos urbanos. A demolição destes palacetes do século XIX contraria o despacho e a votação por unanimidade em reunião de CML.
Solicitamos, ainda, uma reunião com V. Exa. a fim de expormos de uma forma mais fundamentada estas nossas considerações.
Melhores cumprimentos
Lisboa, 23 de Fevereiro de 2016
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Alexandre Marques da Cruz, Miguel de Sepúlveda Velloso, Carlos Leite de Sousa, António Araújo, Ana Celeste Glória, Miguel Atanásio Carvalho, João Oliveira Leonardo, Pedro Janarra, Gonçalo Cornélio da Silva, Inês Beleza Barreiros, João Mineiro, Rui Martins, Beatriz Empis, Maria do Rosário Reiche, Rossella Ballabio, Miguel Oliveira Marques, Pedro Malheiros Fonseca, Maria Ramalho, Fernando Jorge, Pedro Ribeiro, Pedro Henrique Aparício, Irina Gomes
...
Resposta da CML (15.3.2016)